943 resultados para memórias
Resumo:
Portugal, nas últimas décadas, como efeito da globalização, adjetivou-se de multicultural, fazendo verdadeiramente valer a sua função de país de acolhimento. É natural, portanto, a existência de uma certa heterogeneidade sociocultural e diversidade linguística nas escolas portuguesas. Ora, a Escola Básica de 2.º e 3.º Ciclos, onde implementámos o nosso estudo, não constituiu em si a exceção. Porém, constatámos que a diversidade nela existente, embora respeitada, não era devidamente valorizada. Perante tal situação, traçámos como finalidade do estudo o desenvolvimento de uma investigação que nos concedesse um instrumento, a ser trabalhado numa aula de Português, que incide sobre a partilha de memórias de infância caminhando para a valorização e tomada de consciência do Outro linguística e culturalmente diferente. Consequentemente, esperamos contribuir para a melhor integração dos alunos provenientes de outras culturas e para a não existência de eventuais mecanismos de discriminação. Os nossos dados foram, essencialmente, recolhidos através da análise das memórias escritas dos alunos e de uma entrevista a uma aluna cabo-verdiana, constituindo esta a sua biografia linguística. No tratamento da informação recorremos a uma metodologia qualitativa com análise de conteúdo em que foram determinadas as categorias a conhecer: Brincadeiras de infância, Locais preferidos, Encontros interculturais e Momento da infância mais saudoso. A Declaração de Princípios sobre a Tolerância (1995) afirma que a diversidade deve ser reconhecida como uma riqueza a aceitar e a desenvolver. “A tolerância (…) é a harmonia na diferença.” (Artigo 1.º, 1.1). Como tal, através dos resultados do nosso projeto, acreditamos que com o trabalho em torno das memórias de infância é possível fomentar uma educação intercultural que potencie a referida tolerância e forme alunos capazes de dar resposta aos novos desafios desta nossa sociedade mutável que se conjetura cada vez mais multicultural e multilingue.
Resumo:
O presente estudo aborda a transparência no acesso às informações sobre acontecimentos históricos que compõem as memórias individuais e coletivas, por meio da construção das memórias virtuais para o fortalecimento da democracia. Objetiva analisar a transparência nas informações contidas no site Brasil: Nunca Mais Digit@l sobre os processos judiciais que tramitaram na Justiça Militar em relação aos cidadãos que se manifestaram contra a ditadura militar no Brasil (1964-1985). Apresenta uma discussão teórica sobre a importância da transparência no acesso à informação e a recomposição das memórias coletivas, a partir de memórias virtuais. Estudo qualitativo realizado no primeiro semestre de 2015 que utiliza análise de conteúdo para analisar o site Brasil: Nunca Mais Digit@l, que disponibiliza um acervo dos processos judiciais movidos contras os cidadãos durante a ditadura militar. Conclui que o site é um espaço virtual facilitador na transparência do acesso às informações sobre os processos judiciais, o que auxilia no conhecimento dessas memórias coletivas, busca por cidadania e ampliação do processo democrático.
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O sentimento de medo que grande parcela da sociedade apresenta quanto ao uso da energia atômica é o ponto de partida deste artigo que busca analisar a construção do discurso informacional provocador desse medo. Por intermédio de matérias veiculadas na mídia de ampla circulação, e que constituem o corpus da análise aqui elaborada, observa-se como vem se construindo a informação discursiva sobre os grandes acidentes de causa científico-tecnológica. As décadas de 80/90 foram marcadas pelos acidentes de Chernobyl, no cenário mundial, e do Césio-137 em Goiânia, no Brasil. Este artigo busca refletir, à luz da Análise do Discurso de linha francesa, como se construíram na mídia os efeitos de sentido em torno desses dois acidentes e como tais efeitos repercutem no imaginário da sociedade contemporânea.
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O projeto "Minas e Memórias da Urgeiriça" focaliza-se nos contributos da arte enquanto vetor de sensibilização ambiental, entendida como um veículo privilegiado para promover comportamentos e atitudes mais sustentáveis, responsáveis e cívicas, apelando para a mudança ou para o reforço de boas práticas ambientais. O projeto foi implementado no Concelho de Nelas, distrito de Viseu, baseando-se na história socioambiental das Minas da Urgeiriça, localizadas na freguesia de Canas de Senhorim. Abarcou um conjunto de atividades de índoles pedagógico e artístico, que se interligaram coerentemente, iniciando-se com o seminário “Urgeiriça: Antes, Agora e Depois?”, seguindo-se a performance “Escuridão” complementada pelos cantares de hinos dos ex-trabalhadores das Minas da Urgeiriça, culminando na visita à instalação artística “Escavações”. Os resultados estão ancorados em duas premissas fundamentais: por um lado, os testemunhos reais dos ex-trabalhadores mineiros expressaram a influência da ação do homem sobre a natureza de forma descomedida e irresponsável, que continua a acarretar consequências nefastas para o ser humano, e por outro, demonstraram as intervenções a que o local se sujeitou (da exploração desenfreada de recursos até à progressiva requalificação). Para tal, conseguiu-se revitalizar e reforçar as memórias do espaço (físico e mental) e materializá-las através da arte como forma de sensibilizar a comunidade local acerca das ações resultantes da interação do homem versus ambiente, sendo encaradas como meio privilegiado de desenvolvimento comunitário, gerador de competências e de mudanças.
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El objetivo de este artículo es discutir las características de un conjunto de mensajes sobre la Revolución de 1930 e Getulio Vargas publicados en la Revista O Cruzeiro para el más poderoso conglomerado de comunicaciones del país de la época, los Diarios Associados. La revista Cruzeiro era el único periódico de circulación nacional y uno de los más importantes vehículos de los medios de comunicación brasileños. El 8 de noviembre de 1930, cinco días después de la posesión de Vargas en el gobierno, la revista publicó un extenso reportaje sobre los acontecimientos revolucionarios desde sus preparativos hasta la “victoria final”. Hubo también la impresión de un conjunto de imágenes de Getulio Vargas en la condición de organizador de la Revolución, conductor y líder victorioso tomando posesión de la presidencia. Se considera por lo tanto, esa edición como significativa, en un esfuerzo para atribuir los significados al conjunto de eventos, que abarca la gestación del proyecto revolucionario, su desarrollo marcado por la incertidumbre y en última instancia la victoria. En la realización del reportaje son bastante repetidos términos adicionales como: Nación y Región, Líder y Pueblo, presidente y jefe, que ayudaban a comprobar significados al discurso visual creado por la revista.
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Este livro é um pequeno alicerce na construção da identidade da comunidade micaelense. Uma identidade que é construída por fragmentos das vidas individual e coletiva de muitos(as) micaelenses que viveram nas mesmas casas e calcorrearam as mesmas ruas e largos em que os jovens de São Miguel hoje passeiam.
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Este livro, que nasce de uma feliz associação de vontades comuns de um número significativo de instituições de São Miguel de Machede, apresenta-se como um simples, mas sincero, contributo para a preservação da nossa memória, particularmente, nos mais jovens, que são aqueles que a terão que transportar para o futuro.
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Na década de sessenta, em São Miguel de Machede, funcionavam quatro escolas primárias. Nos últimos anos do século XX, apenas restava uma escola em funcionamento, No ano em que este livro é publicado, entraram apenas duas crianças para o primeiro ano de escolaridades. Simultaneamente a esta triste demografia escolar, verifica-se igual fenómeno na população, em geral. Na realidade, esta pequena vila e freguesia do concelho de Évora, é cada vez mais, um espaço do passado e, cada vez menos, de futuro. Daí que a memória seja um aspeto cada vez mais presente no quotidiano de todos os micaelenses. A memória dos momentos que se viveram e das pessoas que se conheceram. Recordar o passado poderá não ser, simplesmente, uma questão de saudade ou de nostalgia. A memória de uma comunidade, como são Miguel de Machede, poderá assumir-se como alicerce da construção de uma identidade e de um futuro. Recordar, para os adultos, ou conhecer, no caso dos jovens, momentos significativos e simbólicos da história da comunidade a que se pertencem, poderá construir uma estratégia adequada para a partilha de conhecimento e para o reforço da comunidade entre as diferentes gerações.
Memórias de São Miguel de Machede (II) – 25 anos de História da Associação Filarmónica “24 de Junho"
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Para os que vivemos estes tempos do presente, a memória do passado é tão importante quanto o sonho do futuro. Devemos saber de onde viemos, para termos a certeza de para onde queremos ir. Este livro, que nasce de uma feliz associação de vontades comuns de um número significativo de instituições de São Miguel de Machede, apresenta-se como um simples, mas sincero, contributo para a preservação da nossa memória, particularmente, nos mais jovens, que são aqueles que a terão que transportar para o futuro.
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014
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Dissertação de Mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2016
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Resgate da memória da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2016.
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Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA - Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica