792 resultados para Traumatismos da medula espinal
Resumo:
Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB
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Trabalho Final de Mestrado para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Informática e de Computadores
Resumo:
RESUMO As leishmanioses são doenças causadas por um protozoário intracelular pertencente à ordem Kinetoplastida, da família Trypanosomatidae, do género Leishmania. Os parasitas são transmitidos aos hospedeiros vertebrados por dípteros pertencentes à sub-família Phlebotominae. Devido à inexistência de vacinas a quimioterapêutica continua a representar o único mecanismo de prevenção e controlo. Os fármacos de primeira linha para o tratamento da leishmaniose visceral continuam a ser os antimoniais pentavalentes e a anfotericina B (AMB). A AMB lipossómica está a ser cada vez mais utilizada como 1ª linha. O conhecimento do(s) mecanismo(s) utilizados pelos parasitas, responsáveis pela resistência, é fundamental de modo a permitir o desenvolvimento de novos fármacos anti-Leishmania que possam substituir e/ou complementar os fármacos existentes, de uma forma eficaz assim como contribuir para o desenvolvimento de metodologias para avaliar e monitorizar a resistência. Espera-se do modelo animal a reprodução da infecção na Natureza. Os modelos canino e murino têm ajudado na compreensão dos mecanismos responsáveis pela patogénese e pela resposta imunitária à infecção por Leishmania. Sendo o cão o principal hospedeiro da infecção por L. infantum e o principal reservatório doméstico da leishmaniose visceral humana, procedeu-se à caracterização da evolução da infecção experimental em canídeos de raça Beagle através da análise clínica, hematológica, histopatológica, parasitária, assim com através da resposta imunitária desenvolvida. As alterações hematológicas observadas foram as associadas à leishmaniose visceral: anemia, leucopenia, trombocitopenia com aumento das proteínas totais e da fracção gama-globulina, e diminuição da albumina. Histologicamente observou-se nos órgãos viscerais uma reacção inflamatória crónica, acompanhada por vezes da formação de granulomas ricos em macrófagos. Apesar de todos os animais terem ficado infectados (confirmado pela presença do parasita nos vários tecidos e órgãos recolhidos na necrópsia), os únicos sinais clínicos observados transitoriamente foram adenopatia e alopécia. As técnicas moleculares foram significativamente mais eficazes na detecção do parasita do que os métodos parasitológicos convencionais. As amostras não invasivas (sangue periférico e conjuntiva) mostraram ser significativamente menos eficazes na detecção de leishmanias. No nosso modelo experimental não se observou a supressão da resposta celular ao antigénio parasitário e confirmou-se que, apesar de não protectora, a resposta humoral específica é pronunciada e precoce. A bipolarização da resposta imunitária Th1 ou Th2, amplamente descrita nas infecções experimentais por L. major no modelo murino, não foram observadas neste estudo. O facto dos animais não evidenciarem doença apesar do elevado parasitismo nos órgãos viscerais poderá estar relacionado com a expressão simultânea de citocinas de ambos os tipos Th1 e Treg, no baço, fígado, gânglio, medula óssea e sangue periférico. Neste estudo também se caracterizou o efeito da saliva do vector Phlebotomus perniciosus na infecção experimental de murganhos BALB/c com estirpes de L. infantum selvagem e tratada com AMB, inoculadas por via intradérmica. A visceralização da infecção ocorreu após a utilização da via de administração do inóculo que mais se assemelha ao que ocorre na Natureza. Apesar da disseminação dos parasitas nos animais co-inoculados com extracto de uma glândula salivar ter sido anterior à do grupo inoculado apenas com parasitas, não se detectaram diferenças significativas na carga parasitária, entre os três grupos, ao longo do período de observação pelo que, embora a saliva do vector esteja descrita como responsável pela exacerbação da infecção, tal não foi observado no nosso estudo. O aumento de expressão de citocinas esteve relacionado com o aumento do parasitismo mas, tal como no modelo canino, não se observou bipolarização da resposta imunitária. Os animais dos três grupos infectados parecem ter desenvolvido nos diferentes órgãos uma resposta mista dos tipos Th1 e Th2/Treg. Contudo, verificou-se a predominância da expressão Th1 (TNF-α), no fim do período de observação, o que pode estar relacionado com a resolução da infecção. Por outro lado, a presença de parasitas na pele dos animais inoculados com a estirpe L. infantum tratada com AMB permite colocar a hipótese da existência de parasitas resistentes na Natureza e destes poderem ser transmitidos. Após se ter verificado que a estirpe de L. infantum tratada com AMB tinha a capacidade de infectar e visceralizar no modelo murino, analisou-se o seu comportamento em dois dos principais vectores de L. infantum, Lutzomyia longipalpis e P. perniciosus. Os parasitas tratados com AMB apresentaram uma menor capacidade de permanecerem no interior do vector assim como um desenvolvimento mais lento apontando para uma menor capacidade de transmissão das estirpes resistentes a este fármaco, pelo que o tratamento com AMB poderá ser favorável à prevenção e controlo através da interrupção do ciclo de vida do parasita. De modo a determinar in vitro a susceptibilidade de Leishmania aos diferentes fármacos utilizados na terapêutica da leishmaniose humana e canina (Glucantime®, Fungizone®, miltefosine e alopurinol) comparou-se o sistema de promastigotas axénicos com o sistema amatigota-macrófago. Verificou-se que, para as estirpes estudadas, os resultados de ambos os sistemas não apresentavam diferenças significativas sendo a utilização do primeiro mais vantajosa ao ser menos moroso e de mais fácil execução. Seleccionaram-se estirpes quimio-resistentes in vitro, por exposição prolongada a doses crescentes de AMB, tendo-se verificado que os parasitas tratados, apresentaram uma menor susceptibilidade do que os não tratados à acção dos fármacos estudados, com excepção do alopurinol. A diminuição da susceptibilidade das estirpes aos fármacos utilizados poderá facilitar a dispersão de parasitas multiresistentes. Sendo a apoptose um dos mecanismos utilizados pelos parasitas para evitar a indução de uma resposta imune por acção de compostos anti- Leishmania, determinou-se o número de amastigotas apoptóticos assim como a produção de TNF-α e IL-10 pelos macrófagos tratados. Concluiu-se que os compostos conseguiram suprimir a produção de IL-10, inibidora da activação dos macrófagos, contudo nem a produção da citocina pro-inflamatória TNF- α nem a apoptose pareceram ser os principais mecanismos responsáveis à sobrevivência dos parasitas ao contacto com os fármacos.
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Introdução: Osíndrome de encefalopatia posterior reversível, ou PRES, é uma entidade clinico-radiológica associada a uma grande variedade de contextos clínicos, nomeadamente em idade pediátrica, com padrões imagiológicos mais típicos com envolvimento dos lobos parietais e occipitais mas também com outras formas imagiológicas, mais ou menos frequentes dependendo dos locais envolvidos (frontais e temporais, tronco cerebral, ganglios da base, cerebelo...). Objectivos: Apresentar formas de PRES em idade pediátrica com características imagiológicas infrequentes. Casos Clínicos: Apresentam-se os casos em duas jovens de sexo feminino, ambas com HTA grave e insuficiência renal, que se apresentaram com cefaleias intensas e uma delas com crises convulsivas, alteração do estado consciência e hemiparésia esquerda. Num dos casos a RM demonstrou um envolvimento extenso da medula e bulbo, apenas com uma pequena lesão parietal direita, com total reversão destas alterações em estudos de controle. No outro caso, a TC e a RM evidenciaram inúmeras lesões de edema com envolvimento multifocal de todos os lobos cerebrais e com múltiplas áreas hemorrágicas igualmente dispersas, desde micro-hemorragias a um hematoma mais volumoso, tendo-se constatado nos estudos de controle uma regressão parcial destas alterações. Conclusão: Apesar do envolvimento mais típico das regiões parietais e occipitais no PRES por lesões de edema vasogénico, padrões atípicos e infrequentes estão documentados e devem ser reconhecidos, incluindo-se nestes padrões o envolvimento predominantemente medular e a presença de múltiplas hemorragias.
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Objectivos: Em doentes com traumatismo crânio-encefálico (TCE), o aumento da duração do pré-internamento (internamento em cuidados agudos hospitalares de outras especialidades, antes da admissão em Medicina Física e de Reabilitação) e do internamento no Serviço de Medicina Física e de Reabilitação pode não justificar a sua inclusão ou manutenção na reabilitação em internamento, podendo esta não ser custo-efectiva comparativamente a modelos em ambulatório. O objectivo principal deste trabalho foi avaliar o impacto da duração do pré-internamento e do internamento em Medicina Física e de Reabilitação nos ganhos de funcionalidade obtidos por doentes com TCE. Material e Métodos: Doentes internados por TCE em Medicina Física e de Reabilitação (MFR) entre 1/1/1996 e 31/12/2010 (pré-amostra n = 79). Critérios de inclusão: TCE; pré-internamento <6 meses; internamento em MFR >7 dias. Critérios de exclusão: défices neurológicos e músculo-esqueléticos antes do TCE; intercorrências que condicionassem o programa de reabilitação. Amostra n = 64. O género, idade e os tempos de pré-internamento e de internamento em MFR são as variáveis independentes. Com base nos registos de entrada e alta em MFR, analisou-se a variação de vários parâmetros funcionais (variáveis dependentes). Aplicaram-se modelos estatísticos lineares generalizados: regressão logística, regressão linear múltipla e regressão ordinal logística, nas variáveis com escalas binária, intervalar ou ordinal, respectivamente. Para testar se houve melhoria após o internamento em MFR, aplicou-se o teste paramétrico t para amostras emparelhadas. Resultados: Género (feminino: 32.81%, masculino: 67.19%); média de idades (34.73±14.64 anos); duração média (pré-internamento: 68.03±36.71 dias, internamento em MFR: 46.55±:29.23 dias). O internamento em MFR conduziu a ganhos estatisticamente significativos (p < 6.54x10-2) em todas as variáveis dependentes. A duração de pré-internamento tem uma influência não linear estatisticamente significativa na duração de internamento em MFR (estimativa DPI: 1.18, estimativa DPI2: -5.92x10-3, p DPI: 9.17x10-3, p DPI2: 1.52x10-2). A redução da duração de pré-internamento está associada a uma evolução mais favorável em 20 variáveis, das quais 10 com influência estatisticamente significativa (p < 0.12). O aumento do tempo de internamento em MFR está significativamente associado a maiores ganhos nas escalas MIF e Barthel (p < 4.31x10-3). Conclusões: A duração de pré-internamento tem uma influência não linear na duração do internamento em MFR e constitui um parâmetro de prognóstico funcional em reabilitação. A sua redução é custo-efectiva na reabilitação do TCE e recomenda-se que seja um factor a considerar na selecção de doentes para a reabilitação em internamento. O programa de reabilitação em internamento gera ganhos significativos de funcionalidade, estando uma duração maior associada a ganhos mais favoráveis.
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RESUMO: Os glicoconjugados que decoram a superfície celular e os lípidos e proteínas secretados ocupam o ponto de encontro onde normalmente ocorrem interacções críticas homólogas (hospedeiro-hospedeiro) e heterólogas (hospedeiro-patogénio). Apesar de ser largamente aceite que os glicanos são parte integrante do processo de imunidade, continua a não ser claro qual o papel que os glicanos, em toda a sua diversidade, tomam no quadro geral da imunidade. Os glicanos, que são frequentemente terminados por resíduos de ácido siálico, podem ser alterados por factores externos, tais como patogénios, ou por acontecimentos fisiológicos celulares específicos. Normalmente em posição terminal, as glico-estruturas que contêm ácido siálico assumem um papel fundamental numa quantidade substancial de receptores imunes envolvidos na adesividade e tráfico celular, tal como as Selectinas e as Siglecs, das quais se sabe apresentarem uma relevante função imune. À altura do início desta tese, era sabido que os ácidos siálicos expressos à superfície das células poderiam modular mecanismos importantes nas respostas imunes adaptativas. Considerando a posição de charneira que as células dendríticas (DCs) ocupam na transição da resposta imune inata para a adaptativa, antecipámos que os ácidos siálicos poderiam também modular mecanismos relevantes nas DCs humanas. As DCs têm uma função muito relevante na verificação e captura antigénica, migração para os gânglios linfáticos e apresentação antigénica aos linfócitos, uma sequência de funções que conduz, em ultima instância, à indução da resposta inata adaptativa. Considerando estas premissas, a nossa hipótese principal foi que os ácidos siálicos podem influenciar funções relevantes das DCs, tais como captura de antigénios, maturação, migração para os gânglios linfáticos e apresentação antigénica às células Para testar esta hipótese, dividimos o trabalho em quatro partes: 1) Analisámos os glicanos sialilados de superfície, expressos durante a diferenciação de monócitos humanos em DCs (moDCs). Os nossos dados mostraram que a expressão dos glicanos com ligações em O (O-glicanos) e sialilados em α2,3, assim como glicanos com ligações em N (N-glicanos) sialilados em α2,6 e α2,3 aumentou durante o processo de diferenciação das moDCs. Contribuindo para esta nova configuração glicosídica, três sialiltransferases (STs) poderão estar envolvidas: a ST6Gal-1 correlaciona-se com a expressão aumentada de N-glicanos sialilados em α2,6; a ST3Gal-1 contribui para a sialilação em α2,3 de O-glicanos, em especial de antigénios T; e a ST3Gal-4 poderá ser responsável pelo aumento de N-glicanos sialilados em α2,3. Após estímulo e consequente maturação das moDCs, ambos os níveis de expressão génica de ST6Gal-1 e ST3Gal-4 são negativamente modificados sendo, também, que a expressão de ST3Gal-1 varia consoante o estímulo. 2) Estudámos posteriormente as consequências da modulação dos ácidos siálicos de superfície nas funções das DCs. Observámos que a remoção dos ácidos siálicos de superfície diminui significativamente a capacidade de macropinocitose e endocitose mediada por receptores nas moDCs. Em contrapartida, o tratamento com sialidase aumentou significativamente a capacidade das moDCs para fagocitar Escherichia coli. Determinou-se também que este mecanismo requer a existência de ácido siálico presente nas E. coli indicando um mecanismo de interacção hospedeiro-patogénio dependente de ácido siálico em ambas as partes envolvidas. As moDCs tratadas com sialidase também apresentam um nível superior de expressão de moléculas de MHC e moléculas co-estimulatórias, sugerindo um fenótipo celular mais maduro. Recorrendo ao modelo de ratinho, utilizaram-se DCs derivadas de células da medula (BMDCs) de ratinhos deficientes em ST3Gal-1 e ST6Gal-1. Estes ensaios revelaram que quer a endocitose quer a maturação são influenciadas por modificações 37 nos glicanos sialilados em α2,3 ou α2,6. A detecção e quantificação de proteínas Nglicosiladas e sialiladas em α2,6 apontou para um potencial envolvimento de integrinas β2 nestes mecanismos. 3) O efeito da sialilação em α2,6 na migração das DCs para os gânglios linfáticos foi também analisado. Observámos que BMDCs deficientes para ST6Gal-1 apresentam uma redução de cerca de 50% nos níveis de migração das DCs para os gânglios linfáticos, tal como aferido em ensaios de inflamação in situ e estudos de transferência adoptiva de células. Uma redução dos níveis deste tipo de migração foi também observada quando BMDCs nativas foram transferidas para ratinhos receptores deficientes em ST6Gal-1. São, contudo, necessários mais ensaios de forma a identificar as moléculas envolvidas neste processo. 4) Por último, analisámos o impacto da sialilação na estimulação antigénica das DCs às células T. Assim, concluiu-se que moDCs tratadas com sialidase apresentam um nível de expressão superior de IL-12, TNF-ɑ, IL-6 e IL-10, e activação do factor de transcrição nuclear kappa B (NF-κB). As DCs tratadas com sialidase induziram uma maior proliferação nas células T, com expressão correspondente de interferão-γ. Este dado sugere que a remoção de ácidos siálicos de superfície contribui para o desenvolvimento de uma resposta pro-inflamatória do tipo 1 por células T auxiliares (resposta Th1). Considerando estes dados no seu todo, concluímos que o ácido siálico tem um papel marcante nas funções imunes das DCs. Alterações à concentração de ácido siálico à superfície das células podem alterar a endocitose/fagocitose, maturação, migração para os tecidos e gânglios linfáticos e capacidade estimulatória para com as células T. Complementando estes dados, as ligações glicosídicas de ácidos siálicos criados por ST6Gal-1 e ST3Gal-1 são funcionalmente relevantes. A modulação programada da sialilação do glicocálice, mediada por sialidases individuais ou sialiltransferases é uma possibilidade aceitável para a melhoria da fagocitose por DCs e da sua potência imunológica. Este facto tem um significado particular para imunoterapias baseadas em DCs, podendo provar-se decisivo para a sua eficiência e aplicabilidade num futuro muito próximo.-------------------------------ABSTRACT: Glycans decorating cell surface and secreted proteins and lipids occupy the junction where critical host–host and host-pathogen interactions occur. In spite of the wide acceptance that glycans are centrally implicated in immunity, exactly how glycans and their variety and variability contribute to the overall immune response remains poorly defined. Glycans, frequently terminated by sialic acid residues, may be modified by external factors such as pathogens or upon specific physiological cellular events. The terminal, privileged positions of sialic acid-modified structures makes them key, fundamental determinants for a number of immune receptors with known involvement in cellular adhesiveness and cell trafficking, such as Selectins and Siglecs, with known relevant immune functions. At the time this thesis was initiated, it was established that sialic acids expressed at cell surface could modulate important mechanisms of the adaptive immune responses. Given the key role of dendritic cells (DCs) in the transition from innate to the adaptive immune responses, we anticipated that sialic acids could also modulate important mechanisms of human DCs. DCs have a relevant role in antigen screening and uptake, migration to lymph nodes and antigen presentation to lymphocytes, ultimately triggering the adaptive immune response. Therefore, our primary hypothesis was that sialic acids may modulate DC functions, such as antigen uptake, maturation, homing to lymph nodes and antigen presentation to T cells. To test this hypothesis, we divided our work in four parts. 1) Surface sialylated glycans expressed during differentiation from human monocytes to DCs (moDCs) were analyzed. Our data showed that α2,3-sialylated O-glycans and α2,6- and α2,3-sialylated N-glycans expression increased during moDC differentiation. Three main sialyltransferases (STs) are committed with this new glycan configuration: ST6Gal- 1 correlates with the increased expression of α2,6-sialylated N-glycans; ST3Gal-1 32 contributes for the α2,3-sialylation of O-glycans, especially T antigens; and ST3Gal-4 may contribute for the increased α2,3-sialylated N-glycans. Upon moDC maturation, ST6Gal-1 and ST3Gal-4 are downregulated and ST3Gal-1 is altered in a stimulus dependent manner. 2) We subsequently analyzed the consequences of the modulation of cell surface sialic acids in DC functions. We observed that removing surface sialic acid by sialidase significantly decreased the capacity of moDCs to micropinocytose and receptormediated endocytose. In contrast, treatment with a sialidase significantly improved the capacity of moDCs to phagocytose Escherichia coli. The improved phagocytosis mechanism required E. coli sialic acids, indicating a mechanism of host–pathogen interaction dependent on sialic acid moieties. Sialidase-treated moDCs have increased expression of MHC and co-stimulatory molecules, suggesting a more mature phenotype. Experiments using mouse bone marrow-derived DCs (BMDCs) from ST3Gal-1-/- and ST6Gal-1-/- strains indicated that endocytosis and maturation are influenced by changes in either α2,3 or α2,6-sialylated glycans. The analysis of α2,6-sialylated, N-glycosylated proteins, strongly suggested the potential involvement of β2 integrins, underlying these mechanisms. 3) The effect of α2,6-sialylation in DC homing to lymph nodes was also analyzed. We observed that BMDCs deficient for ST6Gal-1 have an almost 50% reduction in DC homing, as assayed by in situ inflammation and adoptive transfer studies. A reduction in DC homing was also observed when wild type BMDCs were transferred into ST6Gal-1-/- recipient mice. Further investigations are necessary to identify the molecules involved in this process. 4) Finally, we also analyzed the impact of sialylation on DCs ability to prime T cells. Sialidase-treated moDCs show increased gene expression of IL-12, TNF-α, IL-6 and IL- 10 cytokines, and activation of the transcription factor nuclear factor-κB. Sialidase33 treated DCs induced a higher proliferative response of T cells with concomitant higher expression of interferon-γ, suggesting that the clearance of cell surface sialic acids contributes to the development of a T helper type 1 proinflammatory response. Together, our data strongly support sialic acid’s relevance in DC immune functions. Alterations of cell surface sialic acid content can alter the endocytosis/phagocytosis, maturation, migration/homing and the ability for T cell priming in human DCs. Moreover, sialic acid linkages created by ST6Gal-1 and ST3Gal-1 are functionally relevant. The engineering of cell surface sialylation, mediated by individual sialidases or sialyltransferases is a likely possibility to fine tune DC phagocytosis and immunological potency, with particular significance to DC-based therapies.
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Contient : 1 « Lettre du roy [LOUIS XIII]... à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à Paris, le 14 febvrier 1635 » ; 2 « Lettre d'[ABEL] SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Paris, le 14 febvrier 1635 » ; 3 « Pouvoir de Mr le mareschal DE CHASTILLON pour commander l'armée que le roy faisoit assembler en Lorraine... Donné à Paris, le XVIIIe jour de febvrier, l'an de grace mil six cens trente cinq » ; 4 « Controolle des trouppes qui vont aux environs de St Dizier, et de leurs logemens, donné à M. le mareschal de Chastillon » ; 5 « Lettre de [FREDERIC-HENRI DE NASSAU], prince D'ORENGE, à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de La Haye, le 18e mars 1635 » ; 6 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à Chantilly, le XXXe jour de mars 1635 » ; 7 « Lettre d'[ABEL] SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte à Paris, le mesme jour XXXe mars 1635 » ; 8-9 Deux lettres « du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escrit à Escouan, le XXX mars 1635 » ; 10 « Lettre d'[ABEL] SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte à Paris, le dernier mars 1635 » ; 11 « Lettre de [GASPARD III DE COLIGNY], mareschal DE CHASTILLON, à Mr Servien, escripte du Pont à Mousson, le premier d'apvril 1635 » ; 12 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escrite à St Germain en Laye, le 3e jour d'avril 1635 » ; 13 « Lettre de [GASPARD III DE COLIGNY], mareschal DE CHASTILLON, au roy, escripte du Pont à Mousson, le cinquiesme avril 1635 » ; 14 « Lettre de [GASPARD III DE COLIGNY], mareschal DE CHASTILLON, à Mr Servien. Du mesme jour, 5 apvril 1635 » ; 15 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à St Germain en Laye, le cinquiesme avril 1635 » ; 16 « Lettre de [JACQUES NOMPAR DE CAUMONT, duc et] mareschal DE LA FORCE, à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Metz, le cinquiesme apvril 1635 » ; 17 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à St Germain en Laye, le 9 d'apvril 1635 » ; 18 « Ordre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Faict à St Germain en Laye, le IXe jour d'apvril M.VI.C.XXXV » ; 19 « Lettre d'[ABEL] SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Ruel, le 9 apvril 1635 » ; 20 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr le mareschal de Brezé, escripte du Pont à Mousson, le 9 avril 1635 » ; 21 « Estat de l'armée de Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé, envoyé par Mr Servien » ; 22 « Estat des trouppes dont sera composée l'armée que le roy faict assembler en Lorraine soubz le commandement du Sr Thibault, avecq les lieux de leur rendez vous. Envoyé par monseigneur Servien à monsieur le mareschal de La Force » ; 23 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte du Pont à Mousson, le 9 avril 1635 » ; 24 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à St Germain en Laye, le dixiesme jour d'avril mil six cens trente cinq » ; 25 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte à Ruel, le dixiesme apvril 1635 » ; 26 « Lettre de Mgr le cardinal duc DE RICHELIEU à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Ruel, le unziesme avril 1635 » ; 27 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte du Pont à Mousson, le 12 avril 1635 » ; 28 « Memoire envoyé à Mr Servien », concernant les « troupes qui ont servy en Allemaigne soubz Mr de Rohan, qui ont ordre de se rendre à Mezieres, le 22me de ce mois d'apvril... Faict au Pont à Mousson, le 12 avril 1635 » ; 29 « Commission à Mr de Miromenil pour la charge d'intendant de la justice, police et finances, en l'armée commandée par Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé,... Donné à St Germain en Laye, le quatorziesme jour d'avril, l'an de grace mil six cens trente cinq » ; 30 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé,... Escript à Paris, le XVIme jour d'avril 1635 » ; 31 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à Paris, le dix septiesme apvril 1635 » ; 32 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de La Force,... Escript à Paris, le 17me apvril 1635 » ; 33 « Commission à Mrs les mareschaux de Chastillon, de La Force et de Brezé pour procedder au jugement du Sr Des Chapelles, cy devant gouverneur de la ville et chasteau de Circk... Donné à Paris, le seiziesme jour d'apvril mil six cens trente cinq » ; 34 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé,... Escript à Paris, le 17 apvril 1635 » ; 35 Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à Paris, le dix septiesme jour d'apvril 1635 » ; 36 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte de Verdun, le 19 apvril 1635 » ; 37 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à Senlis, ce vingtiesme apvril 1635 » ; 38 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte du Bois le Vicomte, le dixiesme apvril 1635 » ; 39 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Paris, le 21 apvril 1635 » ; 40 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à Compiengne, le vingt deuxiesme jour d'apvril 1635 » ; 41 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Paris, le 22 apvril 1635 » ; 42 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte de Verdun, le vingt troisiesme avril 1635 » ; 43 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à Compiegne, le 23 apvril 1635 » ; 44 « Lettre de Mr PAW, ambassadeur extraordinaire de Mrs les Estats à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Paris, le 23 d'apvril 1635 » ; 45 « Instruction aux Srs de Chastillon et de Brezé, mareschaux de France et lieutenans generaulx pour le roy en son armée... Faict à Compiengne, le vingt troisiesme avril 1635 » ; 46 « Traitté d'alliance de ligue offensifve et deffencifve entre le roy et les Srs les Estats generaux des provinces unies du Païs Bas... Faict à Paris, le huictiesme de febvrier 1635 » ; 47 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à Compiengne, le 14 d'apvril 1635 » ; 48 « Lettre de Mr SERVIEN à Mrs les mareschaulx de Chastillon et de Brezé, escripte de Paris, le 14 apvril 1635 » ; 49 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON au roy, escripte de Verdun, le XXIIIIme apvril 1635 » ; 50 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte de Verdun, le 24 apvril 1635 » ; 51 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Compiengne, le vingt sixiesme apvril 1635 » ; 52 « Lettre de monseigneur le mareschal de Chastillon à monseigneur Servien, escripte de Verdun, le 26 apvril 1635 » ; 53 « Estat des troupes dont doibt estre composée l'armée des mareschaux de Chastillon et de Brezé. Envoyé à Mr Servien,... Faict à Verdun, le vingt sixiesme apvril mil six cens trente cinq » ; 54 « Lettre du roy à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à Compiengne, le 28e jour d'apvril 1635 » ; 55 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Compiengne, le 28 apvril 1635 » ; 56 « Instruction » de « LOUIS [XIII] aux Srs de Chastillon et de Brezé, du 28 apvril 1635 » ; 57 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Compiengne, le 29 avril 1635 » ; 58 « Responce du roy [LOUIS XIII] au memoire envoyé par le mareschal de Chastillon, adressée aux Srs mareschaux de Chastillon et de Brezé,... Faict à Compiegne, le 29 apvril 1635 » ; 59 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte de Mezieres, le 2 may 1635 « ; 60 « Lettre de Mr SERVIEN à Mrs les mareschaulx de Chastillon et de Brezé, escripte de Peronne, le quatriesme may mil six cens trente cinq » ; 61 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte du mesme lieu et en mesme datte que la preceddente » ; 62 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé,... Escript à Peronne, le 5 may 1635 » ; 63 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Peronne, le cinquiesme may 1635 » ; 64 « Lettre de Mrs les mareschaulx DE CHASTILLON et DE BREZE à Mr Servien, escripte de Mezieres, le 6 may 1635 » ; 65 « Lettre particuliere de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte de Mezieres, le 6 may 1635 » ; 66 « Lettre d'[HONORE D'ALBERT], duc DE CHAULNES, à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Peronne, le 6 may 1635 » ; 67 « Responce du roy [LOUIS XIII] à la despesche de Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé, du 6 may 1635... Faict à St Quentin, le septiesme may mil six cens trente cinq » ; 68 « Extraict » d'une lettre « du Sr BRASSET, dernier apvril » ; 69 Extrait d'une lettre du « Sr BRASSET, 26 apvril » ; 70-72 Trois lettres « de Mr SERVIEN à Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé. De Sainct Quentin, le 7e may 1635 » ; 73 « Lettre de Mrs les mareschaux DE CHASTILLON et DE BREZE à Mr Servien, escripte de Mezieres, le 9 may 1635 » ; 74 « Arrest du conseil de guerre de l'armée de Sa Majesté commandée par Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé, contre le sieur Des Chappelles, cy devant gouverneur de la ville et chasteau de Circk... Le 9me may 1635 » ; 75 « Lettre de Mr SERVIEN à [Mrs les] mareschaux de Chastillon et de Brezé, escripte de Sainct Quentin, le 9 may 1635 » ; 76 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Sainct Quentin, le 10 may 1635 » ; 77 « Estat des troupes qui composent l'armée du roy commandée par Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé » ; 78 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr le mareschal de Brezé, escripte du village de Geponsart, le XI may 1635 » ; 79 « Lettre de Mr OXENTERN, grand chancellier de la couronne de Suede, à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de La Haye, le 28 may 1635 ». En latin ; 80 « Lettre de Mgr GUILLAUME, landgrave DE HESSEN, à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Cassel, le premier de juin 1635 » ; 81 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé,... Escript à Chasteauthierry, le dernier jour de may 1635 » ; 82 « Lettre de Mgr le cardinal duc DE RICHELIEU à Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé, escripte de Condé, le XXX may 1635 » ; 83 « Lettre de Mr SERVIEN à Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé, escripte de Condé en Brie, le 1er juing 1635 » ; 84 « Lettre particuliere de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, de mesme datte que la precedente » ; 85 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON au roy, escripte du camp de Ejden, le 1 juin 1635 » ; 86 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mgr le cardinal duc de Richelieu, escripte du camp d'Eisden, le 1er juin 1635 » ; 87 « Estat des trouppes de l'armée de Mrs les Estatz et de la separation qui a esté faicte de leur cavalerie » ; 88 « Lettre d'ARNAULD D'ANDILLY à Mr le mareschal de Chastillon, escripte d'Espinal, le 5 juing 1635 » ; 89 « Lettre de Mgr le cardinal duc DE RICHELIEU à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Bois le Vicomte, le 8 juing 1635 » ; 90 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé,... Escript à Monceaux, le 9e jour de juing 1635 » ; 91 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Bois le Vicomte, le 9 juing 1635 » ; 92 « Lettre de [FERDINAND], electeur de Coloigne, à Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé,... Datae in civitate nostra Bonnensi, 9 junii anno 1635 ». En latin ; 93 « Lettre des consulz et senat de la cité de Cologne à Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé,... Datae 13 junii anno 1635 ». En latin ; 94 « Lettre de [LOUIS DE NOGARET], cardinal DE LA VALLETTE, à Mr le mareschal de Chastillon, escripte du camp devant Porentru, le XI juin 1635 » ; 95 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte du camp de Brasen, le XIIII juing 1635 » ; 96 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Paris, le 20 juing 1635 » ; 97 « Declaration du roy [LOUIS XIII]... Donné à Chasteauthierry, le sixiesme jour de juing, l'an de grace mil six cens trente cinq » ; 98 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte du camp devant Louvain, le 17 juin 1635 » ; 99 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Paris, le 30 juin 1635 » ; 100 « Lettre », avec chiffre, « du roy [LOUIS XIII] à Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé,... Escrit à Fontainebleau, le dernier de juing 1635 » ; 101 « Lettre à Mgr le cardinal duc de Richelieu, escripte du camp de Buggemon, le 14 juillet 1635 » ; 102 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte du camp de Buggemon, le 14 juillet 1635 » ; 103 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mgr le cardinal duc de Richelieu, escripte de Nimmeghen, le 3 d'aoust 1635 » ; 104 « Lettre », avec chiffre, « de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte de Nimmeghen, le 3e d'aoust 1635 » ; 105 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon,... Escript à Chantilly, le 1 jour d'aoust 1635 » ; 106 « Lettre de Mgr le cardinal duc DE RICHELIEU à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Ruel, le 31 juillet 1635 » ; 107 « Lettre de Mr SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Ruel, le 1er aoust 1635 » ; 108 « Extraict des logemens de l'armée de Sa Majesté commandée par Mrs les mareschaux de Chastillon et de Brezé » ; 109 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr le prince d'Orange, escripte de Paris, le cinquiesme octobre 1635 » ; 110 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr le lantgrave de Hessen, escripte de Paris, le 5 octobre 1635 » ; 111 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Oxenstern, chancellier de la couronne de Suede, escripte de Paris, le 5 octobre 1635 » ; 112 « Estat des troupes dont sera composée l'armée du roy en Picardie, commandée par Mrs les mareschaux de Chaulnes et de Chastillon. Donné par Mr Servien à Mr de Chastillon, s'en allant en Picardie » ; 113 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte du camp d'Outrebois, le 15 octobre 1635 » ; 114 « Lettre de Mrs les mareschaux DE CHAULNES et DE CHASTILLON au roy » ; 115 « Lettre du roy [LOUIS XIII] à Mr le mareschal de Chastillon. Escript à St Germain en Laye, le XXVIIe octobre 1635 » ; 116 « Lettre de monseigneur SERVIEN à Mr le mareschal de Chastillon, escripte de Ruel, le 17 octobre 1635 » ; 117 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr Servien, escripte d'Amiens, le 1er novembre 1635 » ; 118 « Lettre de Mr le mareschal DE CHASTILLON à Mr d'Aersens, seigneur de Sommersdik, escrite de Paris, le 21 novembre 1635 »
Resumo:
Contient : 1 Lettre de PHILIPPE LE BON, duc DE BOURGOGNE, à Charles VII, souscrite et signée : « Phelippe », contresignée : « Gros ». « Escript à Utrecht, le XXVe jour de septembre » 1456. Orig ; 2 Lettre du même au même, souscrite et signée : « Phelippe », contresignée : « Porte ». « Escript en ma ville de Grantmont, le XXVIIIe jour d'avril » 1452. Orig ; 3 Lettre du même au même, souscrite et signée : « Phelippe », contresignée : « Revrestuz ». Bruges, 1er février 1458 n. st. Orig ; 4 Lettre du même au même, souscrite et signée : « Phelippe », contresignée : « N. Steenberch ». « Escript en ma ville de Bruges, le XVIe jour de fevrier » 1447 n. st. Orig ; 5 Lettre du même au même, souscrite et signée : « Phelippe », contresignée : « Milet ». « Escript en ma ville de La Haye, en Hollande, le XXIXe jour de decembre » 1455. Orig ; 6 Lettre de JEAN SANS PEUR, duc de BOURGOGNE, à Louis II d'Anjou, roi de Sicile et de Jérusalem, non signée; contresignée : « Bordes ». « Escript à Paris, le premier jour d'aoust ». Entre 1409 et 1413. Orig ; 7 Lettre de PHILIPPE LE BON, duc de BOURGOGNE, à Charles VII, souscrite, mais non signée : « Phelippe », contresignée : « Milet ». « Escript en ma ville de Bruxelles, le XXIXe jour de janvier » 1460 n. st. Orig ; 8 Lettre du même à Louis XI, souscrite, mais non signée. Boulogne sur Mer, 24 août 1463. Orig ; 9 Lettre du même à Charles VII, souscrite et signée : « Phelippe ». « Escript en mon chastel de Geneppes, le XXIIe jour de juillet » 1459. Orig ; 10 Lettre du même aux « prelatz et autres gens du grant conseil » du roi de France, Charles VII, signée : « Phelippe », contresignée : « Gros ». Bruxelles, 5 février 1457 n. st. Orig ; 11 Lettre du même à Charles VII, souscrite et signée : « Phelippe », contresignée : « Porte ». « Escript en mon oost à Wilp, le XIXe jour de septembre M.IIIIC. LVI ». Orig ; 12 Lettre du même à Louis XI, souscrite, mais non signée. Lille, 3 mai 1464. Orig ; 13 Lettre du même à Charles VII, souscrite et signée : « Phelippe », contresignée : « Steenberch ». « Escript en ma ville de Bruxelles, le XIIIe jour du mois de avril » 1450. Orig ; 14 Lettre du même à Charles VII, souscrite et signée : « Phelippe », contresignée : « Gros ». Bruxelles, 23 octobre 1456. Orig ; 15 Lettre du même au même, souscrite et signée : « Phelippe », contresignée : « Gros ». Bruxelles, 5 février 1457 n. st. Orig ; 16 « Cedule » ou postscriptum à la lettre qui suit, du même, annonçant au roi la soumission de la ville de Gand ; 17 Lettre du même à Charles VII, souscrite et signée : « Phelippe », contresignée : « Milet ». « Escript en mon ost à Gavre, le XXVe jour de juillet... 1453 ». Orig ; 18 Lettre du même au duc d'Orléans, signée : « Phelippe », contresignée : « de Molesmes ». « Escript en ma ville de Dijon, le XXVIIIe jour de novembre » 1454. Orig., avec deux lignes autographes ; 19 Lettre du même à Charles VII, souscrite et signée : « Phelippe », contresignée : « Stoenhove ». « Escript en ma ville de Tenremonde, le XXIXe jour de juillet... 1451 ». Orig ; 20 Lettre du même au même. « Escript à Noseroy, le Xe jour d'avril... 1454 ». Copie ; 21 Lettre du même et des chevaliers de la Toison d'Or au même. La Haye, 21 juin 1456. Copie ; 22 Lettre de CHARLES VII à Philippe le Bon, duc de Bourgogne, postérieure au 19 mai 1454. Copie ; 23 Lettre de CHARLES LE TEMERAIRE à son « tres chier et tres amé onclc », Jean le Bon, duc de Bourbon. Bruges, 20 mai 1463. Copie ; 24 Lettre du même au doge de Venise, signée : « Charles », contresignée : « Coulon ». 13 juin 1473. En latin. Orig ; 25 Lettre du chancelier de Bourgogne au chancelier de France, signée : « Le tout vostre G. HUGONET, chancelier de monseigneur de Bourgogne ». « Escript à Gand, le IIIe jour d'aoust ... 1476 ». Orig. Avec 2 lignes autographes ; 26 Le même à Julien de La Rovère, cardinal prêtre du titre de Sx-Pierre ès Liens, signée : « G. Hugoneti,... illustrissimi domini ducis Burgundie cancellarius ». « Ex Lucemburgo, die XXV aprilis ... 1474 ». Autographe. En latin ; 27 Lettre de PHILIPPE LE BON, duc DE BOURGOGNE, à Charles de France, duc de Normandie. Bruxelles, 22 janvier 1466 n. st. Copie ; 28 Lettre des échevins de Gand aux ambassadeurs du roi de France, « estans presentement en la ville et cité de Tournay », signée : « Les capitaines eschevins des deux bancz et deux doyens de la ville de Gand... ». « Escript à Gand, le XXIe jour du mois de mars » 1453. Orig ; 29 Lettre de « W. HASTYNG » au « seigneur de Lannoy,... Fodringhay, le VIIe jour d'aoust » 1460. Copie ; 30 Lettre de « FERRY DE CLUGNY, PHELIPPE POT et... JEHAN GROS », ambassadeurs du duc de Bourgogne, à G. Hugonet, « seigneur de Saillant et d'Espoisse, chancelier de monseigneur le duc de Bourgogne,... Escript à Noyon, le VIe jour de may » 1470. Copie ; 31 Lettre de « GUILLAUME HUGONET, chevalier, seigneur de Saillant, chancelier » de Bourgogne, et de « FERRY DE CLUGNY, esleu confermé de l'eveschié de Tournay », au chancelier de France, signée : « G. Hugonet et F. de Clugny ». Saint Maximin lès Trèves, 30 novembre 1473. Orig ; 32 Lettre de « JEHAN DE LANNOY » à Louis XI. Lille, 3 mai 1464. Orig. signé ; 33 Lettre des « chievetaines, eschevins des deux bancx, deux doyens, conseil et toute la communaulté de la ville de Gand », à Charles VII. Gand, 24 mai 1452. Orig ; 34 Lettre de LOUIS XI à Louis d'Amboise, évêque « d'Albi ». Juillet 1478. Minute ; 35 Lettre des ambassadeurs de Jacques II, roi d'Écosse, à Charles VII. Signée : « WILLELMUS TETHCONUS, cancellarius Scotie, JO[HANNES RAULSTON], episcopus Dunkeldensis ». « Script. Brug., XV° aprilis » 1449. En latin. Orig ; 36 Lettre des capitaines, échevins, etc., de la ville de Gand aux ambassadeurs de Charles VII, « estans presentement en la ville et cité de Tournay ». Gand, 31 mars 1454. Orig ; 37 Lettre à Charles le Téméraire, signée : « J. JOARD, president de voz parlemens de Bourgoingne et les autres gens de vostre conseil et de voz comptes à Dijon, estans presentement à Mirebel ». Mirebeau sur Bèze, 26 septembre 1467. Orig ; 38 Lettre de CHARLES LE TEMERAIRE à René d'Anjou, roi de Sicile, signée : « Charles », contresignée : « Gros ». Hesdin, 11 décembre 1470. Orig ; 39 Lettre autographe, signée, de Charles le Téméraire à Louis XI, finissant par : «... Escript en haste de la mayn de vostre très humble et très obeissant subget Charles » ; 40 Lettre du même au chancelier de France, signée : « Charles », contresignée : « Gros ». Bruges, 21 novembre 1466. Orig ; 41 Lettre du même aux « sieurs de Montigny, de La Roiche, de Goux et de Middelbourg », signée : « Charles », contresignée : « Gros ». « Escript en nostre ost, au pont Saint Clou ». 14 juillet 1465. Orig ; 42 Lettre du même à Jean Balue, cardinal d'Angers, signée : « Charles », contresignée : « Gros ». « Escript en mon loigiz, ce vendredi au soir ». Orig ; 43 Lettre du même à Louis XI, signée : « Charles », contresignée : « Gros ». « Escript en mon logis, à Gheleine, pays de Liège ». 15 janvier 1466 n. st. Orig., et deux lignes autographes ; 44 Lettre du même « au sire de Habourdin », signée : « Charles ». Bruxelles, 3 avril. Orig ; 45 Lettre du même à Charlotte de Savoie, reine de France, signée : « Charles », contresignée : « Gros ». Bruges, 18 juin 1467. Au sujet de la mort de Philippe le Bon. Orig ; 46 Lettre du même à Louis XI, signée : « Charles », contresignée : « Gros ». Bruxelles, 29 septembre 1466. Orig ; 47 Lettre du même au même. « Escript à Namur, le XVIe jour d'aoust » 1466. Copie ; 48 Lettre du même aux « presidens et gens tenans le parlement de monseigneur le roy à Paris », signée : « Charles », contresignée : « Gros ». Hesdin, 6 décembre 1470. Orig ; 49 Lettre de LOUIS XI à M. de Chaumont. « Escript au Plesseys du Parc lez Tours, le ... jour de decembre » ; 50 Lettre de CHARLES LE TEMERAIRE, relative à la conspiration de « Jehan d'Arsson ». Hesdin, décembre 1470 ; 51 Réponse qui fut faite de la part de Charles VII à « Thoison d'Or », hérault d'armes de Bourgogne, « le XXVIIe jour de mars, l'an mil CCCCLIX, à Razille ». 1460. Copie ; 52 « Apointement de La Charité, baillé par Jehan d'Ame[n]cier, au conseil, à Mehun, le XVIe frevier 1454 » ; 53 Lettre adressée à Charles VII par ses ambassadeurs auprès du duc de Bourgogne, signée : « G. MENY PENY, GUILLAUME DE VIC, J. DE SAINT ROMAIN ». Lille, 17 février 1453. Orig ; 54 Pouvoir donné par Louis XI à Jean Tiercelin et à maître Jean de Paris, ses ambassadeurs auprès de Frédéric III, empereur d'Allemagne, pour conclure alliance contre Charles le Téméraire. Paris, 13 mars 1475 n. st. Minute ; 55 Lettre de CHARLES LE TEMERAIRE à Jean Wenlok, lieutenant du Sr de Duras, et aux maires de l'Estaple et de la ville de Calais. Hesdin, 12 octobre 1470. Copie ; 56 Mandement de Charles le Téméraire au bailli d'Auxois, et pièces accessoires, pour faire assembler, avant le 15 décembre 1470, les hommes de ce bailliage en état de porter les armes. 31 octobre, 18 et 25 novembre 1470. Copie ; 57 « Le traittié de Peronne, fait de la part du roy » LOUIS XI. 1468. Copie fragmentaire ; 58 Commission donnée par Louis XI à ses ambassadeurs pour traiter à Vieux Wendin avec Maximilien d'Autriche. 1478. Copie ; 59 Lettre de Louis XI aux baillis de Vermandois, de Sens, etc. Péronne, 14 octobre 1468. « Extraict des registres de la chambre de la justice des aydes », où cette lettre avait été enregistrée, le 4 mars 1469 ; 60 Lettre de Louis XI à Maximilien d'Autriche. Après le 27 août 1477. Copie inachevée ; 61 Lettre à « monseigneur de Pluvot », relative à Antoine, le grand bâtard de Bourgogne. Padoue, 26 juin 1475. Copie ou déchiffrement ; 62 Lettre de « ROBERT NEVILLE, secretaire, etc. », à « mon tres honnouré seigneur monseigneur le lieutenant... Escript à Lisle, le XVIIe jour de novembre » 1464. Copie ; 63 Lettre de « PERREVAL DE DREUX » à Louis XI. Châlons, 19 mars 1480. Or. signé ; 64 « Instruction especiale du roy » LOUIS XI, signée : « Loys », contresignée : « Tilhart », pour « Mr de Craon, Me Pierre d'Oriole et Me Olivier Le Roux », ses ambassadeurs près le duc de Bourgogne. Tours, 10 mars 1472 n. st. Or. s ; 65 Lettre de « G. COSINOT » au chancelier et aux gens du grand conseil du roi Louis XI. 12 août 1477. Orig. s ; 66 Lettre de « JO. DE NYNENHEIN » au roi Louis XI. « Escript à Triesves, le XXVIe jour de fevrier » 1462. Orig ; 67 Lettre des capitaines, échevins, etc. de Gand à Charles VII. 26 juillet 1452. Copie ; 68 Lettre de « L. DE BEAUMONT, G. BERNARD », etc. au roi Charles VII. « Terremonde », 22 juin 1452. Copie. (Fol. 82 et 84.) Postscriptum. Gand, 24 juin 1452. (Fol. 83) ; 69 Lettre de « JEHAN DE LANNOY » au roi Louis XI. Lille, 14 octobre 1464. Autographe ; 70 Minute d'une lettre « touchant le fait du chastel et ville de Espinal », adressée à Thibaud de « Neufchastel », Sr de Blamont, maréchal de Bourgogne. 1467-8 ; 71 Minute d'une lettre relative audit maréchal de Bourgogne. 1467-8 ; 72 « Somacion que fait monseigneur de Saveuse à monseigneur le duc de Bourgogne », signée : « PHELIPPE DE SAVEUSE ». Vers 1454. Orig ; 73 Minute d'une lettre de CHARLES DE FRANCE, frère de Louis XI, après que Louis XI lui eut ôté son apanage de Normandie. 1466 ; 74 Lettre d'appel, rédigée au nom de Charles le Téméraire, contre une sentence d'excommunication du pape Sixte IV. 8 février 1474 n. st. En latin. Copie ; 75 Lettre de CHARLES LE TEMERAIRE, comte de Charolais, aux « president et gens de la chambre de conseil en Flandres, residens en la ville de Gand ». Bruxelles, 12 mars 1475 n. st. Copie ; 76 Lettre de Charles le Téméraire aux gens du parlement de Paris. « Middelbourg en Zeellande », 25 mai 1470. Copie ; 77 Lettre du même aux gens du conseil du roi, à Rouen. « Middelbourg en Zeellande », 29 mai 1470. Copie ; 78 Lettre du même au connétable de Saint-Pol. « Middelbourg en Zeellande », 4 juin 1470. Copie ; 79 Lettre du même aux gens du parlement de Paris. « Chastel de L'Escluse », 5 mai 1470. Copie ; 80 Lettre du même à Louis XI. Même date que la précédente. Copie ; 81 Lettre du même au même. « Middelbourg en Zeellande », 29 mai 1470. Copie ; 82 Sauf-conduit accordé par Charles le Téméraire à « Guillaume de Lospital, marchant, demeurant à Reims ». Hesdin, 9 août 1470. Copie ; 83 Acte de LOUIS XI, daté de Plessis lez Tours, janvier 1478 n. st., en faveur du comte de Boulogne et d'Auvergne, Sr de La Tour. Copie ; 84 Lettre de Louis XI à Bertrand de Mons, maître des requêtes de l'hôtel. Plessis lez Tours, 9 janvier 1478 n. st. Copie ; 85 Réponse à des suppliques contre le duc de Bourgogne ; 86 Accord entre le roi de France et le roi d'Angleterre à Rouen, en décembre 1458. Copie du double adressé au duc de Bourgogne par Jean Venlock ; 87 « Appointement » de Philippe le Bon, duc de Bourgogne, avec la ville de Gand. « Donné en nostre host devant nostre ville de Gand », 30 juillet 1453. Copie ; 88 Lettre de « C. DE MELLUN » à Charles le Téméraire. Nantouillet, 14 avril 1467. Copie ; 89 Lettre du même au « grant bailly du roy ». Nantouillet, 14 avril 1467. Copie ; 90 Requêtes présentées à Charles VII de la part de Philippe le Bon par les ambassadeurs de ce dernier, à S.-Symphorien d'Auzon, le 27 novembre 1456. Copie ; 91 Acte de LOUIS XI ratifiant les articles accordés aux délégués des trois états du duché de Bourgogne, après la mort de Charles le Téméraire, par les officiers et commis du roi. Arras, 18 mars 1477 n. s. Copie ; 92 Trève entre Louis XI et Charles le Téméraire. Senlis, septembre 1475. Minute. Acte de Louis XI ; 93 Lettre de GUILLAUME « HUGONET », chancelier de Bourgogne, et autres commissaires du duc de Bourgogne, touchant la trève entre Louis XI et Charles le Téméraire. 22 mars 1473. Copie collationnée ; 94-96 Trois lettres de « MARIE » DE BOURGOGNE, adressées, la première aux « president gouverneur de la chancellerie et gens des comptes » de Bourgogne, et datée de Gand, le 23 janvier 1477 ; la seconde à « Jehan de Chaluzeule », sans date ; la troisième au « sire de Jallanges », en janvier 1477 n. st. Copie collationnée sur les originaux et contresignée par « les ambassadeurs des estatz des pays de mademoiselle de Bourgongne, aujourd'huy, le XIe jour de mars » 1477 n. st. Signée : « Philippus, abbas Sancti Petri juxta Gandavum », etc ; 97 Pièce, en latin, relative au différend entre Philippe le Bon et la ville de Gand. 17 juillet 1452. Copie ; 98 Lettre de LOUIS DE LUXEMBOURG, connétable DE SAINT-POL, L. DE BEAUMONT, sénéchal de Poitou, GUY BERNARD, archidiacre de Tours, et du procureur général du roi, JEAN DAUVET, aux échevins, etc. de Gand. Tenremonde, 9 juillet 1452. Copie ; 99 Lettre des mêmes aux mêmes. Lille, 31 août 1452. Copie ; 100 Lettre des échevins de Gand, au nom de la communauté, à Charles VII. Gand, 21 septembre 1452. Copie ; 101 Lettre de « JEHAN DE CHASSA », par laquelle il se justifie d'avoir abandonné le service de « Charles, soy disant duc de Bourgogne ». 1470. Minute ; 102 Minute du pouvoir donné par LOUIS XI à ses ambassadeurs, pour se réunir à ceux de Maximilien d'Autriche, à Lens en Artois. Septembre 1477 ; 103 Lettre de « BAUDOUYN, bastart DE BOURGOIGNE », dans laquelle il déclare se séparer de Charles, duc de Bourgogne, et faire acte de soumission à Louis XI. Après le 13 décembre 1470. Minute ; 104 Lettre de JEAN II, duc D'ALENÇON, relative à l'alliance conclue par lui avec le duc de Bourgogne contre Louis XI, signée : « Jehan ». Pouencé, 1er octobre 1467. Orig. sur parchemin ; 105 Lettres patentes de CHARLES LE TEMERAIRE, concernant la trève conclue entre le roi Louis XI et lui. « Donné en nostre camp lez Amiens ». 10 avril 1471 n. st. Orig. sur parchemin ; 106 Autres lettres patentes du même, concernant une trève de six mois, à partir du Ier novembre 1467, entre le roi Louis XI et lui. « Donné en nostre ost, en l'abbaye Saint-Laurens, ès faubourgs de la cité de Liège ». 17 novembre 1467. Orig. sur son parchemin mutilé ; 107 Lettres patentes de LOUIS XI, donnant pouvoir à Pierre d'Oriole, chancelier de France, et autres, ses députés, chargés de négocier à Lens en Artois ouverture de paix, précédée d'une trève entre Maximilien d'Autriche, Marie de Bourgogne et lui. Armentières, 4 septembre 1477. Orig. sur parchemin ; 108 Vidimus sur parchemin d'une charte en latin de MARTIN II, abbé de Saint-Waast d'Arras, datée d'octobre 1245 et relative à un différend entre ledit abbé et Gille, châtelain de Bapaume. Ce vidimus est du 23 novembre 1387 ; 109 Vidimus sur parchemin d'un acte de LOUIS XI, daté d'Arras, 4 mai 1477, par lequel le roi pardonne aux habitants d'Arras leur dernière rébellion. Le vidimus est du 1er avril 1478 ; 110 Vidimus sur parchemin d'un autre acte de Louis XI, daté d'Arras, « mars 1476 », lequel règle pour l'avenir l'administration de l'Artois et de la ville d'Arras. Le vidimus est daté du 1er avril 1478 ; 111 Lettres patentes de CHARLES LE TEMERAIRE, concernant une trève entre le roi Louis XI et lui, Bruges, 26 mai 1468. Orig. sur parchemin, mutilé
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Tesis (Especialidad en Traumatología y Ortopedia) UANL
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Tesis (Doctorado en Medicina) UANL
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L'esclerosi múltiple és una malaltia del sistema nerviós central que afecta el cervell i la medul·la espinal. Tot i els esforços que fa la medicina, encara es desconeix l'origen de la malaltia. Una part de la recerca s'encamina en la direcció de proporcionar eines que facilitin la vida del malalt. El TRIEM és un projecte de la UdG que va en aquest sentit. Es tracta d'una aplicació de telerehabilitació que permetrà als malalts estalviar-se visites al centre de dia i, sobretot, complicats i costosos desplaçaments
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Resumen basado en la publicación
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Seleccionado en la convocatoria: Ayudas a la innovación e investigación educativa en centros docentes de niveles no universitarios, Gobierno de Aragón 2009-10
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Seleccionado en la convocatoria: Ayudas a la innovación e investigación educativa en centros docentes de niveles no universitarios, Gobierno de Aragón 2009-10