330 resultados para Temples, Buddhist
Resumo:
A inserção das novas religiões japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, está diretamente ligada à imigração japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovisões e práticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japão, o surgimento dessas novas religiões se deu, principalmente, em decorrência da Restauração Meiji (1868-1912), um período de modernização daquele país. Nessa época apareceram a Oomoto, Tenrikyô, Soka Gakkai, Igreja Messiânica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosófico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinária está fundamentada nas tradições budistas e xintoístas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religião são as revelações que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintoísta. Foi, no entanto, a divulgação de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu início à sua expansão no Japão e depois em várias partes do mundo. Taniguchi foi um líder profético e carismático, que instaurou um sistema de dominação simbólica peculiar, mas passível de ser analisada à luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalização tomou a família Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominação misto de patriarcal, carismático e burocrático. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradição imperial japonesa, em que o papel feminino está subordinado à ordem androcêntrica. Esse fator privilegiou a sucessão do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascensão do primogênito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, já no início dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graças ao recebimento do mensário editado no Japão por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionário dos irmãos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu às fronteiras étnicas e culturais da colônia japonesa, porém, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinárias. Busca-se neste estudo descrever a organização assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinária e administrativa, apresentando-as como uma reprodução da Sede Internacional situada no Japão. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televisão. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reprodução desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
Resumo:
A inserção das novas religiões japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, está diretamente ligada à imigração japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovisões e práticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japão, o surgimento dessas novas religiões se deu, principalmente, em decorrência da Restauração Meiji (1868-1912), um período de modernização daquele país. Nessa época apareceram a Oomoto, Tenrikyô, Soka Gakkai, Igreja Messiânica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosófico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinária está fundamentada nas tradições budistas e xintoístas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religião são as revelações que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintoísta. Foi, no entanto, a divulgação de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu início à sua expansão no Japão e depois em várias partes do mundo. Taniguchi foi um líder profético e carismático, que instaurou um sistema de dominação simbólica peculiar, mas passível de ser analisada à luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalização tomou a família Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominação misto de patriarcal, carismático e burocrático. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradição imperial japonesa, em que o papel feminino está subordinado à ordem androcêntrica. Esse fator privilegiou a sucessão do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascensão do primogênito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, já no início dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graças ao recebimento do mensário editado no Japão por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionário dos irmãos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu às fronteiras étnicas e culturais da colônia japonesa, porém, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinárias. Busca-se neste estudo descrever a organização assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinária e administrativa, apresentando-as como uma reprodução da Sede Internacional situada no Japão. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televisão. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reprodução desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
Resumo:
Esta pesquisa fundamenta-se na análise da integração religiosa e cultural da Igreja Messiânica Mundial (IMM) no Brasil e suas recomposições identitárias. A exploração do seu universo simbólico é tida como uma das chaves para a compreensão da identidade messiânica. O emblema da igreja é símbolo da cultura cruzada e harmonia entre diferentes. No Brasil, em especial, o Solo Sagrado de Guarapiranga é expressão do Paraíso Terrestre, próposito maior da mensagem messiânica da IMM. Devido à sua peculiaridade como religião de origem japonesa pouco familiar ao público brasileiro, são apresentadas algumas tendências constituintes (autóctones, xamânicas, de crenças populares, xintoístas, confucionistas e hindu-budistas) e conceitos messiânicos tendo em vista sua relevância no processo de construção da identidade messiânica brasileira. Conforme a natureza dos conceitos, optou-se por uma visão comparada entre a Igreja Messiânica e outras novas religiões japonesas (NRJ) como a Mahikari, Perfeita Liberdade, Seicho-no-Ie e Tenrikyo. No concernente à reencarnação, em especial, a visão comparada com o Espiritismo possibilitou aproximações com a religiosidade brasileira. A partir da contextualização histórica e compreensão da adoção da nomenclatura messiânica , foram abordadas as concepções de espírito da palavra , ultra-religião , purificação e doença , benefícios materiais , autocultivo bem como as várias dimensões da experiência religiosa brasileira: ecológica, inter-religiosa, artística e messiânica no sentido estrito do termo. A concepção de ultra-religião de Meishu-Sama (nome religioso de Mokiti Okada, 1882-1955), sobretudo, necessita ser compreendida à luz da trajetória de consolidação da religião em um contexto peculiar do Japão do início do século XX. Antes de fundar a religião messiânica, Okada transitou no mundo das artes, dos negócios, editorial, e por fim ideológico-religioso em seu contato com a religião Oomoto e outras expressões religiosas que pululavam no Japão no período de entre-guerras. O processo dinâmico de interação de tendências diversas, característico das NRJ, em contato com a religiosidade brasileira impulsiona uma série de ressignificações sincréticas nipo-brasileira marcada por processos criativos singulares. A ênfase na figura do Messias Meishu-Sama, a prática do sonen e a criação da teologia messiânica são alguns dos elementos fundamentais da mais recente recomposição identitária da religião no país. Diante das sucessivas transformações das abordagens institucionais e da introdução de múltiplas dimensões da vivência messiânica, a construção identitária da IMM, que abrange aspectos religiosos e ultra-religiosos , torna-se cada vez mais complexa e multifacetada.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa fundamenta-se na análise da integração religiosa e cultural da Igreja Messiânica Mundial (IMM) no Brasil e suas recomposições identitárias. A exploração do seu universo simbólico é tida como uma das chaves para a compreensão da identidade messiânica. O emblema da igreja é símbolo da cultura cruzada e harmonia entre diferentes. No Brasil, em especial, o Solo Sagrado de Guarapiranga é expressão do Paraíso Terrestre, próposito maior da mensagem messiânica da IMM. Devido à sua peculiaridade como religião de origem japonesa pouco familiar ao público brasileiro, são apresentadas algumas tendências constituintes (autóctones, xamânicas, de crenças populares, xintoístas, confucionistas e hindu-budistas) e conceitos messiânicos tendo em vista sua relevância no processo de construção da identidade messiânica brasileira. Conforme a natureza dos conceitos, optou-se por uma visão comparada entre a Igreja Messiânica e outras novas religiões japonesas (NRJ) como a Mahikari, Perfeita Liberdade, Seicho-no-Ie e Tenrikyo. No concernente à reencarnação, em especial, a visão comparada com o Espiritismo possibilitou aproximações com a religiosidade brasileira. A partir da contextualização histórica e compreensão da adoção da nomenclatura messiânica , foram abordadas as concepções de espírito da palavra , ultra-religião , purificação e doença , benefícios materiais , autocultivo bem como as várias dimensões da experiência religiosa brasileira: ecológica, inter-religiosa, artística e messiânica no sentido estrito do termo. A concepção de ultra-religião de Meishu-Sama (nome religioso de Mokiti Okada, 1882-1955), sobretudo, necessita ser compreendida à luz da trajetória de consolidação da religião em um contexto peculiar do Japão do início do século XX. Antes de fundar a religião messiânica, Okada transitou no mundo das artes, dos negócios, editorial, e por fim ideológico-religioso em seu contato com a religião Oomoto e outras expressões religiosas que pululavam no Japão no período de entre-guerras. O processo dinâmico de interação de tendências diversas, característico das NRJ, em contato com a religiosidade brasileira impulsiona uma série de ressignificações sincréticas nipo-brasileira marcada por processos criativos singulares. A ênfase na figura do Messias Meishu-Sama, a prática do sonen e a criação da teologia messiânica são alguns dos elementos fundamentais da mais recente recomposição identitária da religião no país. Diante das sucessivas transformações das abordagens institucionais e da introdução de múltiplas dimensões da vivência messiânica, a construção identitária da IMM, que abrange aspectos religiosos e ultra-religiosos , torna-se cada vez mais complexa e multifacetada.(AU)
Resumo:
A presente pesquisa, situada no âmbito teórico das Ciências Sociais e Religião, linha de pesquisa em Instituições e Movimentos Religiosos, analisa os conflitos geracionais na Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA), em regiões periféricas de Goiânia. O objeto da pesquisa é o jovem e sua possível influência nos processos internos de conflitos geracionais dentro desta instituição. A IPDA é um importante ramo do pentecostalismo clássico, com ampla atuação em diferentes capitais e cidades brasileiras, e com significativo exercício em regiões periféricas de grandes centros urbanos. Além da inserção em território nacional, a Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA), tem presença notória em diferentes países da América Latina e representantes em todos os continentes. Considerando sua existência além do território brasileiro, estima-se que a Igreja Pentecostal Deus é Amor, atinja ao número de 136 países, totalizando 11 mil templos. O método utilizado na investigação cientifica é a Análise Sociológica, para isso privilegia metodologias de entrevistas semi estruturadas e pesquisa bibliográfica. A relevância da pesquisa esta na sua intencionalidade de apontar fatores novos na compreensão do complexo fenômeno religioso bem como suas implicações no cenário religioso da sociedade brasileira. Também é contribuir para o debate acadêmico de estudiosos da área da sociologia da religião com o interesse em realizar estudos comparativos de conflitos geracionais existentes no segmento pentecostal e outras instituições religiosas, bem como do tema pentecostalismo e periferia.(AU)
Resumo:
A presente pesquisa, situada no âmbito teórico das Ciências Sociais e Religião, linha de pesquisa em Instituições e Movimentos Religiosos, analisa os conflitos geracionais na Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA), em regiões periféricas de Goiânia. O objeto da pesquisa é o jovem e sua possível influência nos processos internos de conflitos geracionais dentro desta instituição. A IPDA é um importante ramo do pentecostalismo clássico, com ampla atuação em diferentes capitais e cidades brasileiras, e com significativo exercício em regiões periféricas de grandes centros urbanos. Além da inserção em território nacional, a Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA), tem presença notória em diferentes países da América Latina e representantes em todos os continentes. Considerando sua existência além do território brasileiro, estima-se que a Igreja Pentecostal Deus é Amor, atinja ao número de 136 países, totalizando 11 mil templos. O método utilizado na investigação cientifica é a Análise Sociológica, para isso privilegia metodologias de entrevistas semi estruturadas e pesquisa bibliográfica. A relevância da pesquisa esta na sua intencionalidade de apontar fatores novos na compreensão do complexo fenômeno religioso bem como suas implicações no cenário religioso da sociedade brasileira. Também é contribuir para o debate acadêmico de estudiosos da área da sociologia da religião com o interesse em realizar estudos comparativos de conflitos geracionais existentes no segmento pentecostal e outras instituições religiosas, bem como do tema pentecostalismo e periferia.(AU)
Resumo:
Given the historical rates of combat post-traumatic stress disorder (PTSD), one can expect 30% of soldiers returning from current military conflicts to suffer from PTSD. For these individuals, various cognitive behavioral therapies (CBT) are the most commonly employed treatments. Unfortunately, however, symptom relapse can be expected with the various CBT approaches, as traumatic memories remain. Soldiers are imbued with a militarized identity, and the identity loss experienced by those soldiers who suffer from PTSD is particularly painful for this population, as the militarized identity effectively disavows personal suffering. For this reason, many combat veterans diagnosed with post-traumatic stress disorder experience undue, prolonged suffering as they struggle to make sense of the different person they fear they have become. This paper contrasts certain versions of Western philosophy, which view the self as a fixed and reified entity with certain versions of Eastern philosophy, which view the self as more contextual and fluid, in order to illuminate the value of employing third wave behavioral treatments, specifically Acceptance and Commitment Therapy (ACT), to treat the identity loss experienced by military veterans with PTSD. ACT echoes the Buddhist principle that attachment to verbally-constructed conceptual notions of self contribute to undue suffering, and that more vital living can be achieved by assuming a more contextual and experiential perspective on identity. Research and anecdotal accounts are cited to illustrate why treatment for identity loss associated with combat PTSD should be less focused on reconstructing a historically substance-oriented self and more focused on an epistemological reorientation to a deconstructed, contextual self.
Resumo:
Una década antes de que fuera construido el Muro Atlántico fue ejecutado un sistema de defensas a lo largo de la costa del Mediterráneo español (1936-39). La recuperación de estas construcciones (de sus documentos gráficos) y su puesta en valor pueden ayudar a consolidar una memoria propia del siglo XX. Este trabajo consiste en inventariar, medir y dibujar los planos de estas arquitecturas a fin de fijar la memoria que se diluye por la erosión del tiempo. Estas defensas militares se sitúan en muchas fronteras: ¿son propiamente arquitectura o piezas industriales? ¿Son arquitectura moderna? Estas transitan entre dos mundos: uno que proyecta arquitecturas ligeras, flexibles y con caducidad frente a otro que construye obras compactas, rígidas y eternas. También se mueven por dos épocas: una que perpetúa las hazañas épicas frente a otras que muestra los desastres. Espacio, tiempo y materia. Son las ruinas de hormigón más modernas de nuestra historia que se encuentran camufladas en la topografía: templos y tumbas a la vez. En esta reconstrucción de la memoria, resulta crucial la restitución gráfica que es donde comienza el conocimiento.
Resumo:
Una década antes de que fuera construido el Muro Atlántico, fue ejecutado un sistema de defensas a lo largo de la costa del Mediterráneo español (1936-39). La recuperación de estas construcciones (de sus documentos gráficos y de las obras que existen) y su puesta en valor puede ayudar a consolidar una memoria propia del siglo XX. Las piezas militares se sitúan en muchas fronteras: ¿son estas defensas arquitectura o piezas industriales? ¿Son arquitectura moderna? Estas transitan entre dos mundos: uno que proyecta arquitecturas ligeras, flexibles y con caducidad frente a otro que construye obras compactas, rígidas y eternas. Espacio, tiempo y materia. Son las ruinas de hormigón más modernas de nuestra historia camufladas en la topografía: templos y tumbas a la vez.
Resumo:
El objetivo es determinar las características constructivas, geométricas y materiales en la construcción de cúpulas originales de ladrillo en templos de la provincia de Alicante desde finales del siglo XVII hasta principios del siglo XIX. Se estudian 38 cruceros de iglesias y catedrales en 35 localidades alicantinas mediante recopilación de dibujos originales, levantamiento de planos, construcción en 3D, termografías y toma de muestras, todo ello seguido de un análisis comparativo de variables. Constructivamente, el 88,57 % de las cúpulas simples analizadas son de una hoja de ladrillo macizo (colocado a rosca). Geométricamente, el 97,37 % presentan planta circular y el 92,1 % peralte. El acabado azul vidriado en cubierta es el característico de la provincia (68,42 %), adornado con limatesas en color blanco. Un estudio imprescindible para establecer criterios de uso y conservación, facilitando futuras intervenciones de rehabilitación en este tipo de construcciones religiosas.
Resumo:
From the late seventeenth to early nineteenth centuries, many religious temples have been built in the province of Alicante (south east of Spain) with brick domes as their main characteristic feature. Often, the limited data available about these remarkable constructions make rehabilitation interventions become into real research projects, with a high value for their historic conservation over time. The aim of this paper is to show a detailed refurbishment analysis of a religious temple built in 1778, showing the need of preservation of historic buildings as a part of the architectural heritage by establishing a common pattern of materials, geometry and constructive systems, specifically in their domes. In most cases, there was not an architectural project for the construction, that is why the analysis of any documentary and archival sources available is essential to find different ways to proceed on the use and maintenance of these religious buildings.
Resumo:
El uso específico de la termografía infrarroja como técnica no destructiva permite el estudio de sistemas constructivos en edificios históricos (caracterización de materiales, disposición constructiva o identificación de elementos originales). Así, se muestra una aplicación práctica en templos en la provincia de Alicante construidos entre finales del siglo XVII y principios del xix, donde se analiza la complementariedad de las imágenes termográficas de 140 cúpulas (junto con datos recopilados in situ, dibujos originales y levantamiento de planos) como herramienta de estudio en fases de análisis previas a una restauración. En conclusión, la investigación detalla una aplicación termográfica al estudio de distintos aspectos como el reconocimiento de materiales empleados (90,71 % ladrillo macizo, 6,43 % ladrillo hueco y 2,86 % piedra), variaciones de espesor interior y exterior (75,71 % perfil apuntado, 17,86 % perfil semiesférico y 6,43 % perfil rebajado), caracterización de grietas/fisuras (estado de conservación) e identificación de cúpulas originales (96,43 %) o restauradas (3,57 %).
Resumo:
This layer is a georeferenced raster image of the historic paper map entitled: Geographical sketch of the Burmese Empire, drawn by H. Hamilton ; compiled at the office of the Surveyor General of India. It was published by Published at the Asiatic Lithographic Press in 1825. Scale [ca. 1:1,010,000]. This layer is image 1 of 4 total images of the four sheet source map, representing the north portion of the map. Covers Burma and bordering portions of India, Bangladesh, Thailand, and China.The image inside the map neatline is georeferenced to the surface of the earth and fit to the Asia North Lambert Conformal Conic coordinate system. All map collar and inset information is also available as part of the raster image, including any inset maps, profiles, statistical tables, directories, text, illustrations, index maps, legends, or other information associated with the principal map. This map shows features such as drainage, roads, cities and other human settlements, fortifications, territorial boundaries, shoreline features, ground cover, temples, and more. Relief shown by hachures. Includes also glossary and notes on the construction of the sketch and table of estimated road distances.This layer is part of a selection of digitally scanned and georeferenced historic maps from the Harvard Map Collection. These maps typically portray both natural and manmade features. The selection represents a range of originators, ground condition dates, scales, and map purposes.
Resumo:
This layer is a georeferenced raster image of the historic paper map entitled: Geographical sketch of the Burmese Empire, drawn by H. Hamilton ; compiled at the office of the Surveyor General of India. It was published by Published at the Asiatic Lithographic Press in 1825. Scale [ca. 1:1,010,000]. This layer is image 2 of 4 total images of the four sheet source map, representing the central north portion of the map. Covers Burma and bordering portions of India, Bangladesh, Thailand, and China.The image inside the map neatline is georeferenced to the surface of the earth and fit to the Asia North Lambert Conformal Conic coordinate system. All map collar and inset information is also available as part of the raster image, including any inset maps, profiles, statistical tables, directories, text, illustrations, index maps, legends, or other information associated with the principal map. This map shows features such as drainage, roads, cities and other human settlements, fortifications, territorial boundaries, shoreline features, ground cover, temples, and more. Relief shown by hachures. Includes also glossary and notes on the construction of the sketch and table of estimated road distances.This layer is part of a selection of digitally scanned and georeferenced historic maps from the Harvard Map Collection. These maps typically portray both natural and manmade features. The selection represents a range of originators, ground condition dates, scales, and map purposes.
Resumo:
This layer is a georeferenced raster image of the historic paper map entitled: Geographical sketch of the Burmese Empire, drawn by H. Hamilton ; compiled at the office of the Surveyor General of India. It was published by Published at the Asiatic Lithographic Press in 1825. Scale [ca. 1:1,010,000]. This layer is image 3 of 4 total images of the four sheet source map, representing the central south portion of the map. Covers Burma and bordering portions of India, Bangladesh, Thailand, and China.The image inside the map neatline is georeferenced to the surface of the earth and fit to the Asia North Lambert Conformal Conic coordinate system. All map collar and inset information is also available as part of the raster image, including any inset maps, profiles, statistical tables, directories, text, illustrations, index maps, legends, or other information associated with the principal map. This map shows features such as drainage, roads, cities and other human settlements, fortifications, territorial boundaries, shoreline features, ground cover, temples, and more. Relief shown by hachures. Includes also glossary and notes on the construction of the sketch and table of estimated road distances.This layer is part of a selection of digitally scanned and georeferenced historic maps from the Harvard Map Collection. These maps typically portray both natural and manmade features. The selection represents a range of originators, ground condition dates, scales, and map purposes.