783 resultados para Solidarity and identities.
Resumo:
Neste início de século percebemos que as implicações da ideologia neoliberal têm influenciado os mais variados setores da sociedade no mundo: social, econômico, cultural, político e também religioso, proporcionando aos mais ricos, sejam países ou pessoas, acúmulo de riquezas e privilégios e desprezo aos mais pobres e desfavorecidos, promovendo assim uma distância cada vez maior entre as classes e grupos sociais e formando uma mentalidade cada vez mais insensível e individualista nos cidadãos. Este trabalho efetuará uma pesquisa sobre a concepção de José Comblin em diálogo com alguns outros autores a respeito da fé cristã, que deve se expressar em uma efetiva práxis religiosa, também no âmbito público, o que significa que a fé cristã tem uma dimensão pública e que deve contribuir criticamente na transformação da nossa sociedade. Essa pesquisa se propõe a contribuir para uma maior compreensão e envolvimento da Igreja Cristã brasileira em comprometer-se junto a questões sociais mais abrangentes, como demonstração de seu entendimento sobre a fé por ela defendida e ensinada.(AU)
Resumo:
Neste início de século percebemos que as implicações da ideologia neoliberal têm influenciado os mais variados setores da sociedade no mundo: social, econômico, cultural, político e também religioso, proporcionando aos mais ricos, sejam países ou pessoas, acúmulo de riquezas e privilégios e desprezo aos mais pobres e desfavorecidos, promovendo assim uma distância cada vez maior entre as classes e grupos sociais e formando uma mentalidade cada vez mais insensível e individualista nos cidadãos. Este trabalho efetuará uma pesquisa sobre a concepção de José Comblin em diálogo com alguns outros autores a respeito da fé cristã, que deve se expressar em uma efetiva práxis religiosa, também no âmbito público, o que significa que a fé cristã tem uma dimensão pública e que deve contribuir criticamente na transformação da nossa sociedade. Essa pesquisa se propõe a contribuir para uma maior compreensão e envolvimento da Igreja Cristã brasileira em comprometer-se junto a questões sociais mais abrangentes, como demonstração de seu entendimento sobre a fé por ela defendida e ensinada.(AU)
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi o de demonstrar a importância e pertinência do diálogo entre literatura e religião, concentrando o âmbito de sua pesquisa a partir das relações entre a escritura de Clarice Lispector e as ressonâncias de uma tradição (judaísmo), que embora não tenha sido assumida pela autora, persiste, encalacrada em toda a sua obra. Tendo, como objeto de pesquisa o romance A Hora da Estrela, esta dissertação procurou entender como o drama da narrativa, em seu jogo de tensões e identidades, em sua pluralidade de títulos e referências, sinaliza também um profundo problema com a religião. Focando, de forma especial a personagem Macabéa, este estudo procurou compreender como as referencias da personagem, sua dificuldade com as palavras, seus desencontros do outro (tu) e sua rejeição social, revelam um grave problema de ordem teológica, demonstrando os equívocos de uma sociedade, que fundada sobre o prisma da religião, massacra os mais fracos. O desfecho do livro sinaliza uma possível epifania, mas, desvela-se num fracasso da religião e de seu poder salvífico. O trabalho procurou a partir dos principais temas do romance, perceber suas correspondências com o tema da religião. Pode com isso, a partir das contribuições de Scholem, ver como dilema existencial e subjetivo da personagem possui proximidade com o drama místico cabalístico, além disso, perceber as correlações entre a obra clariceana e textos da tradição judaíca, quer na sua referência explícita (nome da personagem), como também, em seu aspecto de busca, em sua forma de midrash e nas inúmeras exegeses e comentários que propicia. Finaliza seu esforço, levantando uma discussão ética sobre os valores teológicos da sociedade e seus profundos equívocos, ante a vida e morte da pobre Macabéa, uma mulher que viveu a religião nos limites da própria existência.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi o de demonstrar a importância e pertinência do diálogo entre literatura e religião, concentrando o âmbito de sua pesquisa a partir das relações entre a escritura de Clarice Lispector e as ressonâncias de uma tradição (judaísmo), que embora não tenha sido assumida pela autora, persiste, encalacrada em toda a sua obra. Tendo, como objeto de pesquisa o romance A Hora da Estrela, esta dissertação procurou entender como o drama da narrativa, em seu jogo de tensões e identidades, em sua pluralidade de títulos e referências, sinaliza também um profundo problema com a religião. Focando, de forma especial a personagem Macabéa, este estudo procurou compreender como as referencias da personagem, sua dificuldade com as palavras, seus desencontros do outro (tu) e sua rejeição social, revelam um grave problema de ordem teológica, demonstrando os equívocos de uma sociedade, que fundada sobre o prisma da religião, massacra os mais fracos. O desfecho do livro sinaliza uma possível epifania, mas, desvela-se num fracasso da religião e de seu poder salvífico. O trabalho procurou a partir dos principais temas do romance, perceber suas correspondências com o tema da religião. Pode com isso, a partir das contribuições de Scholem, ver como dilema existencial e subjetivo da personagem possui proximidade com o drama místico cabalístico, além disso, perceber as correlações entre a obra clariceana e textos da tradição judaíca, quer na sua referência explícita (nome da personagem), como também, em seu aspecto de busca, em sua forma de midrash e nas inúmeras exegeses e comentários que propicia. Finaliza seu esforço, levantando uma discussão ética sobre os valores teológicos da sociedade e seus profundos equívocos, ante a vida e morte da pobre Macabéa, uma mulher que viveu a religião nos limites da própria existência.
Resumo:
O objetivo dessa tese é aprofundar, a partir do discurso pós-colonial, uma crise na perspectiva teológica da libertação. Esta promoveu, na década de 1970, uma reviravolta nos estudos teológicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel García Márquez chamado “El ahogado más hermosodel mundo” (1968) analizando e avaliando as estratégias políticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliação é preciso ampliar o escopo de uma visão que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/práticas religiosas e não religiosas, para dar passo a uma visão unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que é catalogado como ‘religioso’ quanto do que se pretende ‘não religioso’. A teologia/ciências da religião, como discurso científico sobre a economia das trocas que lidam com visões, compreensões e práticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistério que lhes é inerente, possuem um papel fundamental na compreensão, explicitação, articulação e disponibilização de tais forças culturais. A percepção de existirem elementos no conto que se relacionam com os símbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de análise; entretanto, não nos deixamos limitar pelos grilhões disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vínculo, compreendido desde a relação imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a análise, não poderia ficar intocado. Partimos para a construção de uma estrutura teórica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristológicos e não-cristológicos, contribuindo assim para uma desestabilização dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as ciências da religião, a obra de García Márquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territórios como “América Latina”. Abrimos, assim, um espaço de significação que lê o conto como uma “não-cristologia”, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatório dos elementos envolvidos na análise. O discurso crítico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se à prática teórica de teólogas críticas feministas da Ásia, da África e da América Latina para formular o cenário político emancipatório que denominaremos teologia crítica secular.
Resumo:
Ao longo dos últimos trinta anos, entre meados das décadas de 1980 e 2010, os sistemas de saúde da Alemanha, França e Reino Unido foram reformados, gerando uma crescente mercantilização no financiamento e na prestação de serviços. O trabalho analisa as raízes dessas mudanças, assim como identifica que a mercantilização não ocorreu nem mediante os mesmos mecanismos e nem com a mesma profundidade, havendo importante inércia institucional. As diferenças observadas atestam as especificidades de cada país, em termos de seu contexto econômico, de seus arranjos políticos, das características institucionais de cada sistema e das formas que assumiram os conflitos sociais (extra e intra sistema de saúde). Os sistemas de saúde alemão, francês e britânico, enquanto sistemas públicos de ampla cobertura e integralidade, são frutos do período após a Segunda Guerra Mundial. Um conjunto de fatores contribuiu para aquele momento histórico: os próprios impactos do conflito, que forjaram a ampliação na solidariedade nacional e a maior pressão por parte dos trabalhadores; a ascensão socialista na União Soviética; o maior apoio à ação e ao planejamento estatal; o forte crescimento econômico, fruto da emersão de um regime de acumulação fordista, pautado na expansão da produtividade. A acomodação do conflito capital-trabalho, neste contexto, ocorreu mediante a expansão dos salários reais e ao desenvolvimento do Estado de bem-estar social, ou seja, de políticas públicas voltadas à criação e/ou ampliação de uma rede de proteção social. No entanto, a crise econômica da década de 1970 corroeu a base de financiamento e gerou questionamentos sobre sua eficiência, em meio à transformação do regime de acumulação de fordista para financeirizado, levando à adoção de reformas constantes ao longo das décadas seguintes. Além disso, as transformações específicas do setor saúde complexificaram a situação, tendo em vista o crescente envelhecimento populacional, a demanda por cuidados mais amplos e complexos e, principalmente, os custos derivados da incorporação tecnológica. Este cenário impulsionou a implementação de uma série de alterações nesses sistemas de saúde, com destaque para a incorporação de mecanismos de mercado (como a precificação dos serviços prestados, a indução à concorrência entre prestadores de serviços), o crescimento da responsabilidade dos usuários pelo financiamento do sistema (como o aumento nos co-pagamentos e a redução na cobertura pública) e a ampliação da participação direta do setor privado na prestação dos serviços de saúde (realizando os serviços auxiliares, a gestão de hospitais públicos, comprando instituições estatais). No entanto, de forma simultânea, as reformas ampliaram o acesso e a regulamentação estatal, além da modificação na base de financiamento, principalmente na França. Isto significa que a mercantilização não foi o único direcionamento das reformas, em decorrência de dois fatores principais: a própria crise econômica expulsou parcela da população dos mecanismos pós-guerra de proteção à saúde, demandando reação estatal, e diferentes agentes sociais influenciaram nas mudanças, bloqueando ou ao menos limitando um direcionamento mercantil único.
Resumo:
The aim of this study was to examine the extent to which teachers use inclusive practices to respond to students’ special needs in their classrooms and to determine whether grade level taught, training, and availability of resources and support affect the implementation of these practices. A research survey was designed for this purpose with the participation of a representative sample of 336 general education teachers (68 kindergarten, 133 elementary, and 135 secondary education teachers) in the province of Alicante, Spain. Findings reflected a moderate use of inclusive practices, with teachers more frequently implementing general adaptations rather than substantial ones. Statistically significant differences in use of inclusive practices were found as a function of the grade level taught, training received, and availability of material resources. Results are discussed in terms of their implication for teacher education reform and training programs.
Resumo:
This article considers an empirical approach to the relationships among three well known concepts: “Benevolence” (Schwartz), Solidarity and Resilience ("Subjective wellbeing scale" - SWB). The first concept refers to cultural values, the second one to social networks and the third to the ability to recover from crisis. The measurement of solidarity has been done from the point of view of supportive ties. The baseline hypothesis considers that the presence of a high value in Benevolence contributes to the involvements in solidarity networks. Participation in supportive relationships facilitates recovery from personal crisis. Using data from the European Social Survey (ESS6), we conclude from this structural analysis that the resilience reflected in a society is partly a consequence of the supportive networks shaped by the presence of benevolence values.
Resumo:
Ce mémoire vise à analyser le processus de construction de l'identité collective du mouvement queer à Montréal dans un contexte francophone. Bien que plusieurs travaux portent en partie sur les groupes militants queers québécois, aucune recherche ne s'est employée à comprendre comment les militant.es queers à Montréal se constituent comme un collectif qui développe une identité. Pour analyser le processus de construction de l'identité collective du mouvement queer montréalais, je m'appuie sur la théorie de Melucci (1985; 1996), qui définit l'identité collective d'un mouvement selon plusieurs axes : les champs d'action, les moyens employés et les fins visées, ainsi que le mode d'organisation. Afin de répondre à cette question de recherche, j'ai effectué une recherche documentaire ainsi que sept entrevues avec des militant.es queers montréalais.es francophones. L'analyse des données a été faite grâce à divers travaux qui portent sur les champs d'action, les valeurs, les fins et moyens, le mode d'organisation de mouvements contemporains anti-autoritaires et anti-oppressifs, ainsi qu'en fonction de trois dimensions élaborées par Melucci (1985) : le conflit, la solidarité et les limites du système. Je conclus que l'identité collective comme processus s'articule autour de plusieurs enjeux : premièrement, la diversité des champs d'action, les valeurs anti-oppressives, les relations d'affinités, le mode de vie alternatif et le mode d'organisation anti-oppressif des militant.es queers permettent au mouvement de créer une solidarité interne, d'affirmer une position anti-autoritaire qui brise les limites du système dominant et de se différencier du mouvement LGBT mainstream. Par ailleurs, les actions militantes concrètes qui réalisent le changement dans l'ici et maintenant participent à créer une solidarité et une reconnaissance entre militant.es, ainsi qu'à mettre en lumière un conflit avec le système dominant oppressif. Enfin, les perspectives francophones sur le mouvement queer ne semblent pas donner au bilinguisme du mouvement un rôle fondamental dans la construction de son identité collective. Cependant, l'intérêt marqué des militant.es francophones comparativement aux militant.es anglophones pour la politique institutionnelle fait émerger de nouvelles interrogations sur l'impact que pourrait avoir le mélange des cultures francophone et anglophone à Montréal sur la culture politique et l'identité du mouvement.
Resumo:
By elevating “Energy Union” to the status of a Commission mission statement, Commission President Jean-Claude Juncker succeeded in forging a new EU consensus on energy and climate change at the October European Council meeting. In a move that was made possible by linking the internal energy market and climate change agendas to security of supply, solidarity and infrastructure, the initiative notably meets the interests of Central and Eastern Europe as well as the peripheral member states. This commentary by a team of energy specialists at CEPS applauds this new development, but cautions that the European Commission will soon need to give it real meaning and substance before Energy Union can become reality. With this objective in mind, the authors outline six priorities to which Commission Vice President Maroš Šefčovič should give immediate attention.
Strategic Insurance: The Future of the Belgian Armed Forces. IES Policy Brief Issue 2014/04/May 2014
Resumo:
Summary. Belgium is on the cusp of its next defence reform. While the security landscape throughout Europe’s neighbourhood and beyond deteriorates, the armed forces face numerous challenges. Most importantly, the next defence plan needs to recalibrate the force structure in function of political ambitions and budgetary realities. This Policy Brief argues that Belgium must embrace a nimble but broad-spectrum force. Any future structure must encompass agile land forces as well as a modern combat air force, without neglecting the need to safeguard a sizeable navy and invest in cyber capabilities. European cooperation should be pursued wherever possible while recognising that this necessitates budgetary convergence. For Belgium this means the investment budget needs to grow significantly in order to acquire interoperable but self-owned assets. Such a choice can be justified on the recognition that defence is not just about expeditionary operations, but also economic stimulus, intergenerational solidarity and strategic insurance: maintaining the ability to respond to whatever the future may bring.
Resumo:
The Schengen Area of free movement is considered to be one of the most substantial and, in the eyes of many, most successful achievements of European integration. In 2014, the ‘Schengen Governance Package’, which alters the rules of the Schengen co-operation, came into force. It is a response to conflict among Member States in maintaining the common zone of freedom of movement. This Policy Brief aims to analyse how this package was developed and to assess whether it represents a suitable response to the conflict and difficulties within the Schengen agreement. The Brief argues that the Governance Package only touches on one part of the problem, namely border controls, whereas it does not deal with solidarity and burden-sharing and hence represents another missed opportunity to improve cooperation in the Schengen Area.
Resumo:
The Schengen Area of free movement is considered to be one of the most substantial and, in the eyes of many, most successful achievements of European integration. In 2014, the ‘Schengen Governance Package’, which alters the rules of the Schengen co-operation, came into force. It is a response to conflict among Member States in maintaining the common zone of freedom of movement. This Policy Brief aims to analyse how this package was developed and to assess whether it represents a suitable response to the conflict and difficulties within the Schengen agreement. The Brief argues that the Governance Package only touches on one part of the problem, namely border controls, whereas it does not deal with solidarity and burden-sharing and hence represents another missed opportunity to improve cooperation in the Schengen Area.
Resumo:
The March 2016 EU Summit was yet another attempt to make progress on managing the EU’s migration/refugee crisis. In this post-summit analysis, Janis A. Emmanouilidis argues that the EU-Turkey deal, which foresees a return of migrants from Greece to Turkey and a direct resettlement of Syrians from Turkey to the EU on the grounds of a ‘1-for-1’ scheme, is a key and necessary element in a very complex puzzle trying to stop ‘irregular routes’ of migration. The ultimate success of this agreement is by no means certain, but it has the chance to reduce the number of people arriving at the shores of Europe. However, this would neither settle the crisis nor will it provide an adequate response to those in need of international protection. The ‘humanitarian imperative’ requires that the EU-Turkey deal is complemented by a much more ambitious direct resettlement scheme and other long-term measures as part of a comprehensive plan aiming to balance ‘solidarity and security’ in an effort to sustainably overcome the crisis.
Resumo:
Confronted by the current refugee crisis, most Member States are turning inwards. But migration will continue to rise in the future. Given that migration is an unstoppable trend, the EU has everything to win from turning this crisis into an opportunity for its own citizens and economy, for the refugees and migrants it hosts and for their countries of origin. The manner in which the EU addresses this challenge will truly prove if it can live up to its founding principles of human dignity, solidarity, freedom, democracy and equality. This policy brief summarises European measures taken in the last few months and proposes four key actions to create a well-framed European migration policy: effectively implementing the principle of solidarity and fair-sharing of responsibility between Member States; creating more legal entry and integration channels; addressing the root causes of migration; and broadcasting a constructive and positive narrative on migration.