929 resultados para Socioeconomic factors.


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Low socioeconomic factors may influence the development of stress urinary incontinence (SUI). Thus far, there is little research available on SUI in developing countries. We aimed to determine whether the prevalence of SUI in a northeastern Brazilian municipality was higher or lower than in the general female population. Cross-sectional household cluster study of 1,180 climacteric women in the So Luis municipality (Maranho state, Brazil) was conducted using a standardized questionnaire that was previously tested in a pilot study and administered by interviewers to obtain socioeconomic and cultural information, climacteric aspects, and life habits related to SUI. From this population, 15.34% (n = 181) had SUI; this prevalence did not change with age. More than half (57.92%) of the patients replied that they had not consulted a physician for their SUI. The presence of SUI was not associated with any socioeconomic or gynecological variables after multivariate analysis. The prevalence of SUI in So Luis was similar to the rates observed in the general global female population. Socioeconomic and gynecological variables were not associated with SUI.

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The objective of this study was to learn about the everyday eating behaviors and the social status of the families of malnourished children. This qualitative study involved eight families. Data were collected by participant observation and semi-structured interviews. Thematic analysis revealed the following themes: family eating; the family's social status and eating during childhood; and the presence of social programs and equipment. The family did not gather for meals and their food consisted basically of different sources of carbohydrates. Fruits and vegetables were very limited and considered to be food choices that did not provide sustenance. Differences were observed between the family's' and the children's' eating habits. Social programs and equipment provided important support, especially regarding the positive attachment with institutions and professionals and following the children's health. The family's social status does not allow the offering of appropriate quantities and quality of food throughout the month, thus compromising the nutritional status of the children, who are deprived of appropriate foods of adequate nutritional value.

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The objective of this work was to assess the spatial and temporal variability of sugarcane yield efficiency and yield gap in the state of Sao Paulo, Brazil, throughout 16 growing seasons, considering climate and soil as main effects, and socioeconomic factors as complementary. An empirical model was used to assess potential and attainable yields, using climate data series from 37 weather stations. Soil effects were analyzed using the concept of production environments associated with a soil aptitude map for sugarcane. Crop yield efficiency increased from 0.42 to 0.58 in the analyzed period (1990/1991 to 2005/2006 crop seasons), and yield gap consequently decreased from 58 to 42%. Climatic factors explained 43% of the variability of sugarcane yield efficiency, in the following order of importance: solar radiation, water deficit, maximum air temperature, precipitation, and minimum air temperature. Soil explained 15% of the variability, considering the average of all seasons. There was a change in the correlation pattern of climate and soil with yield efficiency after the 2001/2002 season, probably due to the crop expansion to the west of the state during the subsequent period. Socioeconomic, biotic and crop management factors together explain 42% of sugarcane yield efficiency in the state of Sao Paulo.

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Purpose: To test the association between income inequality and elderly self-rated health and to propose a pathway to explain the relationship. Methods: We analyzed a sample of 2143 older individuals (60 years of age and over) from 49 distritos of the Municipality of Sao Paulo, Brazil. Bayesian multilevel logistic models were performed with poor self-rated health as the outcome variable. Results: Income inequality (measured by the Gini coefficient) was found to be associated with poor self-rated health after controlling for age, sex, income and education (odds ratio, 1.19; 95% credible interval, 1.01-1.38). When the practice of physical exercise and homicide rate were added to the model, the Gini coefficient lost its statistical significance (P>.05). We fitted a structural equation model in which income inequality affects elderly health by a pathway mediated by violence and practice of physical exercise. Conclusions: The health of older individuals may be highly susceptible to the socioeconomic environment of residence, specifically to the local distribution of income. We propose that this association may be mediated by fear of violence and lack of physical activity. (C) 2012 Elsevier Inc. All rights reserved.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência do uso de serviços odontológicos por pré- escolares e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal com 1.129 crianças de cinco anos de idade da Coorte de Nascimentos de Pelotas 2004, RS, de setembro de 2009 a janeiro de 2010. Registrou-se o uso de serviço odontológico pelo menos uma vez na vida e o motivo para a primeira consulta odontológica da criança. As categorias do desfecho foram: ter feito a primeira consulta por rotina, para resolver um problema ou nunca ter ido ao dentista. Os exames bucais e as entrevistas foram realizados nos domicílios. Aspectos socioeconômicos e variáveis independentes ligadas à mãe e à criança foram analisados por meio de regressão logística multinomial. RESULTADOS: A prevalência de uso por qualquer motivo foi 37,0%. Os principais preditores para consulta de rotina foram nível econômico mais elevado, mãe com maior escolaridade e ter recebido orientação sobre prevenção. Principais preditores para consulta por problema foram ter sentido dor nos últimos seis meses, mãe com maior escolaridade e ter recebido orientação sobre prevenção. Cerca de 45,0% das mães receberam orientação de como prevenir cárie, principalmente fornecida por dentistas. Filhos de mães com história de maior aderência a programas de saúde tiveram maior probabilidade de ter feito uma consulta odontológica de rotina. CONCLUSÕES: A taxa de utilização dos serviços odontológicos por pré- escolares foi inferior às de consultas médicas (puericultura). Além da renda e da escolaridade, comportamentos maternos têm papel importante no uso por rotina. Relato de dor nos últimos seis meses e número elevado de dentes afetados por cárie, independentemente dos demais fatores, estiveram associados ao uso para resolver problema. É necessária a integração de ações de saúde bucal nos programas materno-infantis.

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Parents may feel guilty about their children's oral problems, which can affect their quality of life. The aim of this study was to assess the presence of parental guilt and its association with early childhood caries (EGG), traumatic dental injuries (TDI) and malocclusion (AMT) in preschool children. All 2 to 5 year-old children (N = 305), and their parents, seeking dental care at the University of Sao Paulo Dental School one-week Screening Programme, were asked to participate in the study, and 260 agreed. Children were examined by two calibrated dentists, and their parents answered a socioeconomic and ECOHIS questionnaire; the question on guilt was used as the dependent variable. Regression analyses examined the association between parental guilt and EGG, TDI, AMT and socioeconomic factors. A total of 35.8% of parents felt guilty. This was only associated with caries severity. No association was found between guilt and TDI, AMT or socioeconomic factors. EGG was present in 63.8% of the children; the mean (+/-sd) dmf-t score was 7.29 (+/-2.78). Thus, the number of parents feeling guilty increases with the increase of their children's dental caries severity. Parental guilt is related to caries but is not associated with TDI or AMT.

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OBJETIVO: Identificar e quantificar a influência dos fatores socioeconômicos sobre os padrões alimentares. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra de 1.136 crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de idade, de ambos os sexos, matriculados na rede pública de Salvador (BA), Brasil. O consumo alimentar foi medido por meio do questionário qualitativo de frequência alimentar. Os padrões de consumo foram identificados por meio de análise de componentes principais. Para o estudo da influência dos indicadores socioeconômicos na conformação dos padrões alimentares, foram utilizados modelos de regressão quantílica. RESULTADOS: Os padrões alimentares extraídos foram classificados em padrão obesogênico e padrão tradicional. Nos modelos de regressão quantílica, ajustados por faixa etária e por sexo, o menor grau de instrução materna esteve associado negativamente, em níveis significantes, na maioria dos percentis, ao consumo de alimentos que integram o padrão obesogênico. A baixa renda associou-se negativamente aos maiores percentis (p>95). Os dados indicam não haver influência dos indicadores socioeconômicos sobre o consumo de alimentos que integram o padrão tradicional. CONCLUSÃO: Conclui-se que há influência dos fatores socioeconômicos na adesão ao padrão obesogênico de consumo. Esse conjunto de resultados requer a atenção dos gestores públicos para a identificação de um padrão de consumo ocidental, visualizado amplamente nos estudos em que se avaliam padrões de consumo adotados na atualidade pela população brasileira - sobretudo por crianças e adolescentes -, caracterizados por englobar componentes alimentares de risco para as doenças crônicas não transmissíveis.

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Abstract Background Pregnancy in adolescence tends to repeat over generations. This event has been little studied in middle and low-income societies undergoing a rapid epidemiological transition. To assess this association it is important to adjust for socioeconomic conditions at different points in lifetime. Therefore, the aim of this study is to analyze the independent effect of adolescent childbearing in a generation on its recurrence in the subsequent generation, after adjusting for socioeconomic status at different points in life. Methods The study was conducted on a prospective cohort of singleton liveborn females from the city of Ribeirão Preto, Brazil, evaluated in 1978/79, and their daughters assessed in 2002/04. A total of 1059 mother-daughter pairs were evaluated. The women who had their first childbirth before 20 years of age were considered to be adolescent mothers. The risk of childbearing in adolescence for the daughter was modeled as a function of the occurrence of teenage childbearing in her mother, after adjustment for socio-demographic variables in a Poisson regression model. Results The rate of childbearing during adolescence was 31.4% in 1978/79 and 17.1% in 2002/04. Among the daughters of the 1st generation adolescent mothers, this rate was 26.7%, as opposed to 12.7% among the daughters of non adolescent mothers. After adjustments the risk of adolescent childbearing for the 2nd generation was 35% higher for women whose mothers had been pregnant during adolescence – RR = 1.35 (95% CI 1.04-1.74). Conclusion Adolescent childbearing in the 1st generation was a predictor of adolescent childbearing in the 2nd, regardless of socioeconomic factors determined at different points in lifetime.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência de bronquite aguda, rinite e sinusite em crianças e adolescentes e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional. Foi realizado inquérito domiciliar com 1.185 crianças e adolescentes de São Paulo, SP, de 2008 a 2009. Os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilística, estratificada por sexo e idade e por conglomerados em dois estágios. Para análise ajustada foi realizada regressão múltipla de Poisson. RESULTADOS: Dos entrevistados, 7,3% referiram bronquite aguda, 22,6% rinite e 15,3% sinusite. Após análise ajustada, associaram-se à bronquite aguda auto-referida: idade de zero a quatro anos (RP = 17,86; IC95%: 3,65;90,91), cinco a nove anos (RP = 37,04; IC95%: 8,13;166,67), dez a 14 anos (RP = 20,83; IC95%: 4,93;90,91), referir ter alergia (RP = 3,12; IC95%: 1,70;5,73), cor da pele preta/parda (RP = 2,29; IC95%: 1,21;4,35) e morar em domicílio com um a três cômodos (RP = 1,85; IC95%: 1,17;2,94); à rinite auto-referida: idade dez a 14 anos (RP = 2,77; IC95%: 1,60;4,78), 15 a 19 anos (RP = 2,58; IC95%: 1,52;4,39), referir ter alergia (RP = 4,32; IC95%: 2,79;6,70), referir ter asma (RP = 2,30; IC95%: 1,30;4,10) e morar em apartamento (RP = 1,70; IC95%: 1,06;2,73); à sinusite auto-referida: idade cinco a nove anos (RP = 2,44; IC95%: 1,09;5,43), dez a 14 anos (RP = 2,99; IC95%: 1,36;6,58), 15 a 19 anos (RP = 3,62; IC95%: 1,68;7,81), referir ter alergia (RP = 2,23; IC95%: 1,41;3,52) e apresentar obesidade (RP = 4,42; IC95%: 1,56;12,50). CONCLUSÕES: As doenças respiratórias foram mais prevalentes em grupos populacionais com características definidas, como grupo etário, doenças auto-referidas, tipo de moradia e obesidade.

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OBJETIVO: Analisar fatores epidemiológicos e sociodemográficos associados à saúde de idosos com ou sem plano de saúde. MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas com 2.143 pessoas de 60 anos e mais, no município de São Paulo, em 2000 e 2006. A variável dependente, dicotômica, foi ter ou não plano de saúde. As variáveis independentes abrangeram características sociodemográficas e de condição de saúde. Foram descritas as proporções encontradas para as variáveis analisadas e desenvolvido modelo de regressão logística que considerou significantes as variáveis com p < 0,05. RESULTADOS: Houve diferenças, favoráveis aos titulares de planos, para renda e escolaridade. O grupo sem planos privados realizou menos prevenção contra neoplasias e mais contra doenças respiratórias; esperou mais para ter acesso a consultas de saúde; realizou menos exames pós-consulta; referiu menor número de doenças; teve maior proporção de avaliação negativa da própria saúde e relatou mais episódios de queda. Os titulares de planos relataram menor adesão à vacinação e, dentre os que foram internados, 11,1% em 2000 e 17,9% em 2006 tiveram esse procedimento custeado pelo Sistema Único de Saúde. A única doença associada à condição de titular de plano privado foi a osteoporose. CONCLUSÕES: Há diferenças representadas pela renda e pela escolaridade favoráveis aos titulares de planos e seguros privados, as quais estão relacionadas com o uso de serviços e com os determinantes sociais de saúde.

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Objetivou-se apreender o cotidiano das práticas alimentares e a situação social das famílias de crianças desnutridas. Estudo de natureza qualitativa envolvendo oito famílias. Os dados foram colhidos por observação participante e entrevistas semiestruturadas. A partir de análise temática, emergiram os temas: alimentação da família; situação social da família e alimentação na infância; e presença de programas e equipamentos sociais. A família não se reunia para as refeições e tinha alimentação baseada em alimentos fonte de carboidrato. Frutas e hortaliças eram escassas e consideradas alimentos que não sustentam. Existia diferença entre alimentação da família e das crianças. Programas e equipamentos sociais constituíam suporte social importante, com destaque para vínculo positivo com instituições e profissionais e acompanhamento da saúde da criança. A situação social não possibilita dispor da quantidade e qualidade adequada dos alimentos durante todo o mês, o que compromete o estado nutricional das crianças, que são privadas de uma alimentação adequada.

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The objective of this work was to assess the spatial and temporal variability of sugarcane yield efficiency and yield gap in the state of São Paulo, Brazil, throughout 16 growing seasons, considering climate and soil as main effects, and socioeconomic factors as complementary. An empirical model was used to assess potential and attainable yields, using climate data series from 37 weather stations. Soil effects were analyzed using the concept of production environments associated with a soil aptitude map for sugarcane. Crop yield efficiency increased from 0.42 to 0.58 in the analyzed period (1990/1991 to 2005/2006 crop seasons), and yield gap consequently decreased from 58 to 42%. Climatic factors explained 43% of the variability of sugarcane yield efficiency, in the following order of importance: solar radiation, water deficit, maximum air temperature, precipitation, and minimum air temperature. Soil explained 15% of the variability, considering the average of all seasons. There was a change in the correlation pattern of climate and soil with yield efficiency after the 2001/2002 season, probably due to the crop expansion to the west of the state during the subsequent period. Socioeconomic, biotic and crop management factors together explain 42% of sugarcane yield efficiency in the state of São Paulo.

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A case-control study (2008-2009) analyzed risk factors for preterm birth in the city of Campina Grande, Paraíba State, Brazil. A total of 341 preterm births and 424 controls were included. A multiple logistic regression model was used. Risk factors for preterm birth were: previous history of preterm birth (OR = 2.32; 95%CI: 1.25-4.29), maternal age (OR = 2.00; 95%CI: 1.00-4.03), inadequate prenatal care (OR = 2.15; 95%CI: 1.40-3.27), inadequate maternal weight gain (OR = 2.33; 95%CI: 1.45-3.75), maternal physical injury (OR = 2.10; 95%CI: 1.22-3.60), hypertension with eclampsia (OR = 17.08; 95%CI: 3.67-79.43) and without eclampsia (OR = 6.42; 95%CI: 3.50-11.76), hospitalization (OR = 5.64; 95%CI: 3.47-9.15), altered amniotic fluid volume (OR = 2.28; 95%CI: 1.32-3.95), vaginal bleeding (OR = 1.54; 95%CI: 1.01-2.34), and multiple gestation (OR = 22.65; 95%CI: 6.22-82.46). High and homogeneous prevalence of poverty and low maternal schooling among both cases and controls may have contributed to the fact that socioeconomic variables did not remain significantly associated with preterm birth.

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INTRODUCTION: Focal segmental glomerulosclerosis (FSGS) is the most frequent primary glomerulopathy in Brazil and its incidence is increasing worldwide. Pathogenesis is related to podocyte injury, which may be due to several factors including viruses, drugs, genetics and immunological factors. In 2004, the Columbia classification of FSGS identified five histological variants of the disease: collapsing (COL), usual (NOS), tip lesion (TIP), perihilar (PHI) and cellular variant (CEL). The objective of this study was to classify the FSGS biopsies in these morphological variants. METHODS: One hundred thirty-one cases of renal biopsies with primary FSGS diagnosis, which had been performed at a Brazilian reference center from 1996 to 2006, were classified according to the Columbia criteria. RESULTS: FSGS cases were distributed as follows: 38.2% NOS variant, 36.6% COL, 14.5% TIP, 6.9% PHI and 3.8% CEL. CONCLUSION: COL variant of FSGS seems to be more prevalent in Brazil in comparison with other centers worldwide, which may be related to environmental and socioeconomic factors.

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A segurança alimentar nos domicílios chefiados por idosos tem uma dimensão especial no que se refere às condições de saúde e bem-estar, uma vez que parece evidente a importância de garantir a este contingente populacional a possibilidade de continuar a contribuir na sociedade de forma ativa e produtiva. OBJETIVO: Determinar a prevalência de insegurança alimentar em domicílios cujos chefes são idosos, segundo características sociodemográficas. MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo com domicílios cujos chefes têm 60 anos ou mais de idade declarada, selecionados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - PNAD 2004. Empregou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, classificando-se os domicílios em segurança alimentar e insegurança alimentar leve, moderada e grave. A análise descritiva dos dados incluiu a distribuição de frequência dos domicílios de acordo com os níveis de insegurança alimentar nos estratos das variáveis sociodemográficas, levando-se em consideração o efeito do desenho. RESULTADOS: O estudo mostrou que 29,8% dos domicílios se encontravam na condição de insegurança alimentar e que tal condição estava significativamente associada com regiões menos abastadas (Norte/Nordeste, rural), com os segmentos populacionais mais desfavorecidos (mais pobres e menos escolarizados) e, ainda com características de gênero (mulheres) e raciais (indígenas, pardos e pretos) as quais sabidamente ocupam os níveis inferiores da hierarquia social. CONCLUSÃO: A distribuição da insegurança alimentar em domicílios chefiados por idosos segue tendência similar dos domicílios brasileiros, ratificando a maior prevalência desta condição nos estratos socioeconômicos mais desfavorecidos da população ou entre características associadas à pobreza.