253 resultados para Sanctuary
Resumo:
A dissertação tem como proposta um intercâmbio entre a Nova História Cultural e a Pesquisa pelo Jesus Histórico. Os problemas colocados à historiografia atual pela pósmodernidade, a questão da subjetividade nos processos epistemológicos de construção histórica e a necessidade de reconhecimento da complexidade das ações sociais, pedem por uma metodologia que encontre uma saída à contraposição entre racionalismo e irracionalismo, entre o positivismo e a recusa em interpretar os objetos históricos. O projeto propõe a Micro- história italiana como tentativa de superar estas quimeras. A busca pelo Jesus de Nazaré funcionará assim não a partir de esquemas teóricos ge rais as estruturas permanentes do Mediterrâneo, o common judaism , ou o ethos da Baixa Galiléia mas pelo estudo fino, detalhado de um microfenômeno bastante representativo de Jesus, a sua demonstração simbólica no Templo narrada em Mc 11:15-19 e paralelos. A microanálise tratará de controlar a multiplicação da grande teia de relações causais da ação simbólica em Jerusalém e inferirá a partir delas que tipo de religioso foi Jesus e como se relacionou ao grande centro religioso do Santuário de Herodes. A variação entre as escalas microscópicas e macroscópicas de observação será também fundamental na construção das imagens plausíveis de Jesus. Inferências sobre o contexto cultural e religioso da Galiléia também serão experimentadas a partir da microação analisada o corolário de que os indivíduos são, de uma forma ou de outra, representativos de períodos históricos e de estratos culturais será levado bastante a sério. A hipótese do presente trabalho é a de que a demonstração de Jesus no Templo, longe de uma tentativa de purificação, fora a atualização de um estrutura mítica centrada em Jeremias 7 (uma mitopráxis) orientada pelo imaginário plurissecular do céu-templo, abundante nas imagens literárias da apocalíptica e no misticismo incipiente que culminará na literatura Hekhalot. Como experimento final, propor-se-á uma conexão entre supostas experiências visionárias de ascensão aos céus de Jesus de Nazaré e o seu imaginário do céu-templo.
Resumo:
Esta dissertação tem por objeto analisar os textos do livro do Apocalipse capítulos 4 e 5. As fontes de pesquisa pertencem às tradições do Misticismo Judaico. Esta linha, hoje ecoa em estudos do misticismo apocalíptico e do êxtase visionário relativo ao contexto do judaísmo e cristianismo primitivos, em autores tais como: Christopher Rowland, Alan Segal, C. R. A. Morray-Jones e John Ashton, John Collins, Adella Collins, Jonas Machado, Paulo A. S. Nogueira, Carol Newsom, David E. Aune, Philip Alexander, Crispin H.T. Fletcher-Louis, Florentino García Martínez dentre outros; sendo que, estes autores se alinham aos resultados das pesquisas iniciais de Gershom Scholem sobre o Misticismo Judaico, e aos desenvolvimentos mais recentes neste âmbito. Nogueira1 menciona que foi Scholem quem realmente usou este misticismo para produzir a chave das histórias de ascensão celestial presentes nos apocalipses dos últimos dois séculos a.C. e dos primeiros dois séculos d.C. Foi Scholem, na verdade, quem iniciou a discussão acadêmica dos místicos judaicos em seu livro Major Trends in Jewish Myticism - Principais Tendências no Misticismo Judaico em 1941. Corroborando com a tradição destes estudos se encontram as descobertas dos manuscritos de Qumran, como a dos Cânticos do Sacrifício Sabático, uma composição de treze cânticos, também chamada de liturgia angélica, e que tem contribuído para o desenvolvimento das pesquisas, bem como sustentado os argumentos de Scholem. Dentre os manuscritos de Qumran há um fragmento de hinos denominado 4Q405, que trouxe ao conhecimento a terminologia Merkaváh, em que anjos louvam a imagem do Trono da Carruagem citado no primeiro capítulo do livro de Ezequiel. Identificou-se nestes o sincretismo da comunidade de Qumran acerca do canto dos anjos com outras ideias sobre os deveres dos mesmos, sendo uma característica comum às tradições da Ma asseh Merkaváh - (Trabalhos do Divino Trono/Carruagem). 1 NOGUEIRA, Sebastiana M. Silva. 2 Coríntios 12 e o Misticismo Judaico (Os Quatro que Entraram no Pardes). Oracula, 2012 p.04. Assim, a pesquisa segue os pressupostos de Rowland2, de que os textos do Apocalipse 4 e 5 possuem em sua narrativa uma semelhança básica com a liturgia descrita nas tradições do misticismo apocalíptico do judaísmo no I século, bem como em textos de Qumran, principalmente no fragmento 4Q405. Conforme Nogueira3 Ezequiel capítulo 1 é considerado chave desta tradição mística do judaísmo, sendo, também um elemento central do Apocalipse de João, o principal visionário do cristianismo. Assim, a pesquisa inclui a aproximação dos textos considerados fundantes, sendo: (Isaías 6; Ezequiel 1; Daniel 7; I Enoque 14), junto aos textos de Qumran, como o complexo dos 13 Cânticos Sábaticos relacionados ao culto no santuário celestial. A apocalíptica pode ser assim compreendida como um tipo de literatura mística, cujas imagens se conjecturam nos escritos que, por meio da ascensão do visionário aos céus e a contemplação do trono de Deus, descortinam uma determinada tradição do judaísmo antigo. Desta forma podemos também interpretar os capítulos 4 e 5 do Apocalipse como texto místico, de conteúdos similares aos dos textos apocalípticos judaicos, e talvez até com um tipo de experiência religiosa análoga.
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Esta dissertação tem por objeto analisar os textos do livro do Apocalipse capítulos 4 e 5. As fontes de pesquisa pertencem às tradições do Misticismo Judaico. Esta linha, hoje ecoa em estudos do misticismo apocalíptico e do êxtase visionário relativo ao contexto do judaísmo e cristianismo primitivos, em autores tais como: Christopher Rowland, Alan Segal, C. R. A. Morray-Jones e John Ashton, John Collins, Adella Collins, Jonas Machado, Paulo A. S. Nogueira, Carol Newsom, David E. Aune, Philip Alexander, Crispin H.T. Fletcher-Louis, Florentino García Martínez dentre outros; sendo que, estes autores se alinham aos resultados das pesquisas iniciais de Gershom Scholem sobre o Misticismo Judaico, e aos desenvolvimentos mais recentes neste âmbito. Nogueira1 menciona que foi Scholem quem realmente usou este misticismo para produzir a chave das histórias de ascensão celestial presentes nos apocalipses dos últimos dois séculos a.C. e dos primeiros dois séculos d.C. Foi Scholem, na verdade, quem iniciou a discussão acadêmica dos místicos judaicos em seu livro Major Trends in Jewish Myticism - Principais Tendências no Misticismo Judaico em 1941. Corroborando com a tradição destes estudos se encontram as descobertas dos manuscritos de Qumran, como a dos Cânticos do Sacrifício Sabático, uma composição de treze cânticos, também chamada de liturgia angélica, e que tem contribuído para o desenvolvimento das pesquisas, bem como sustentado os argumentos de Scholem. Dentre os manuscritos de Qumran há um fragmento de hinos denominado 4Q405, que trouxe ao conhecimento a terminologia Merkaváh, em que anjos louvam a imagem do Trono da Carruagem citado no primeiro capítulo do livro de Ezequiel. Identificou-se nestes o sincretismo da comunidade de Qumran acerca do canto dos anjos com outras ideias sobre os deveres dos mesmos, sendo uma característica comum às tradições da Maasseh Merkaváh Trabalhos do Divino Trono/CarruagemAssim, a pesquisa segue os pressupostos de Rowland2, de que os textos do Apocalipse 4 e 5 possuem em sua narrativa uma semelhança básica com a liturgia descrita nas tradições do misticismo apocalíptico do judaísmo no I século, bem como em textos de Qumran, principalmente no fragmento 4Q405. Conforme Nogueira3 Ezequiel capítulo 1 é considerado chave desta tradição mística do judaísmo, sendo, também um elemento central do Apocalipse de João, o principal visionário do cristianismo. Assim, a pesquisa inclui a aproximação dos textos considerados fundantes, sendo: (Isaías 6; Ezequiel 1; Daniel 7; I Enoque 14), junto aos textos de Qumran, como o complexo dos 13 Cânticos Sábaticos relacionados ao culto no santuário celestial. A apocalíptica pode ser assim compreendida como um tipo de literatura mística, cujas imagens se conjecturam nos escritos que, por meio da ascensão do visionário aos céus e a contemplação do trono de Deus, descortinam uma determinada tradição do judaísmo antigo. Desta forma podemos também interpretar os capítulos 4 e 5 do Apocalipse como texto místico, de conteúdos similares aos dos textos apocalípticos judaicos, e talvez até com um tipo de experiência religiosa análoga.
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O espaço social subjacente à unidade literária de Êxodo 20,22-23,19 pressupõe uma sociedade agrária. Aparentemente é monótona, marcada por inúmeros conflitos sociais. O contexto social é de empobrecimento das famílias clânico-tribais israelitas. A nova economia se organiza em torno do santuário. Na pesquisa, há bastante consenso quanto à origem desta unidade literária conhecida como Livro da Aliança. É literatura jurídica de caráter religioso. Uma prescrição jurídica não precede as condições da realidade a que vai se referir, mas prescreve sobre as condições e situações já existentes. Na pesquisa clássica atual, encontram-se duas grandes correntes sobre a origem e a época desta literatura. Uma defende que o Livro da Aliança remonta à época pré-estatal, passagem do tribalismo para a monarquia; a outra argumenta que o Livro da Aliança, enquanto corpus codificado de leis, é um produto tardio , possivelmente surgido no final do século VIII ou início do século VII a.C. O Livro da Aliança é a base literária da presente pesquisa. Quanto à origem e à época do Livro da Aliança, sigo a corrente que defende ser o texto da época final do período tribal, anterior à monarquia. Esta época foi marcada por grandes mudanças econômicas: passagem de uma economia solidária de subsistência para uma economia de concentração do produto. A tese consiste em analisar a violência contra as mulheres, estruturada no discurso jurídico do Livro da Aliança. Busca-se desvendar os mecanismos que justificam e naturalizam as práticas de violência. O destaque é a violência contra as mulheres escravas, contra as filhas e, de modo especial, enfatizo as violências contra as mulheres feiticeiras. Evidencio três categorias de escravas prescritas no texto: as escravas domésticas, que sofrem violências físicas, podendo chegar até à morte debaixo do castigo da vara; as escravas temporárias, que têm seus olhos destruídos e os seus dentes quebrados; e as filhas que são vendidas como escravas. Sua sexualidade é transformada em mercadoria. Há filhas que são seduzidas, violadas e submetidas como mulher ao seu estuprador. O único grupo social descrito a partir da sua função pública são as feiticeiras. As violências são institucionais e sexistas. O patriarcado é o princípio organizador da sociedade. A característica do Livro da Aliança é marcadamente androcêntrica.(AU)
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Nos textos de Provérbios 1,20-23; 8 e 9, encontra-se o instigante símbolo da sabedoria mulher, que possui uma longa e controvertida história de interpretação. Ao analisar as ligações textuais entre estes textos e o poema de Pr 31, descobrimos que o símbolo da sabedoria mulher inspira-se na mulher da vida real, que participa corajosamente na reconstrução da história e das relações do povo de Judá, no período pós-exílico. Estas ligações desvelam uma grande valorização da mulher e sua proximidade com Deus ao apresentá- la com o poder de oferecer vida (Pr 8,35; 9,6) e de cuidá-la (Pr 31), vivenciando e transmitindo valores éticos fundamentais para as relações cotidianas da casa (Pr 1,8; 6,20; 31,2-9.26). Este símbolo carrega ainda a memória de antigos cultos realizados na casa para celebrar e garantir a vida. Embora estes rituais contivessem a memória de Deusas, eles não eram opostos ao culto de Javé, pois, dentro da dinâmica da casa, estavam inteiramente integrados na religião de Israel pela priorização da vida e pela prática da jus tiça. Esses textos de Provérbios atestam uma grande mudança na visão da mulher. A origem desta nova visão encontra-se na época do cativeiro, quando já não havia templo e nem um governo que canalizasse a organização do povo e sua luta pela libertação. A casa passa a ter funções de prover a subsistência e de transmitir as tradições religiosas do povo bíblico com a finalidade de obter a inspiração e a força necessárias para garantir o futuro. Na casa interiorana, a mulher tem autoridade e liderança, apesar dos preconceitos da sociedade patriarcal. É no pequeno espaço da casa judaíta que o movimento da sabedoria mulher situa-se, gerando relações de inclusão e de solidariedade, na época da dominação do 2º templo, com suas normas sobre a impureza.(AU)
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Na América Latina temos pouca bibliografia sobre o Salmo 23. No entanto, contamos com alguns pesquisadores que podem dialogar academicamente com cientistas europeus sobre nosso objeto de estudo. Apesar do grande atrativo deste texto no mundo pastoral de nosso continente, o aporte exegético deste Salmo estava em dívida, o que se tem convertido numa de nossa justificação científica para o estudo do Salmo 23. O Salmo 23 se incrusta dentro do saltério. É poesia hebraica, a que se caracteriza pela repetição do sentido de suas frases. Seu conteúdo está nas entrelinhas pelo uso freqüente de imagens, símbolos e figuras. Por estas e outras razões é difícil assinalar sua data de origem, mas deve ser pré-exílico. Nosso texto revela, como lugar vital, uma comunidade litúrgica. Essa comunidade está localizada no templo de Jerusalém. Ali se encontram, por sua vez, sacerdotes, levitas, intelectuais orgânicos; enfim, pessoas que têm testemunhado de perto a controvérsia de uma pessoa refugiada no templo, a que tem achado no santuário um lugar de amparo. Desde aqui deduzimos que o Salmo 23 foi escrito por alguém de sensibilidade poética, inspirado na vida do asilado. O salmista tem experimentado os cuidados de Javé. Ali, no templo, na área do reino de Javé, seus ameaçadores não podem capturá-lo. Os motivos de perseguição podem sugerir assuntos de dívidas e, ao mesmo tempo, assuntos de justiça. Uma vez no santuário, não carece de nada, porque seu pastor/rei lhe fornece o que precisa, isto é, comida, bebida, proteção, segurança, dignidade e fraternidade. Os agressores são testemunhas do estado de felicidade de seu inimigo, mas não podem fazer-lhe nada. Por isso o salmista, não teme e, na presença de Javé, encontra seu consolo. Javé, como pastor/rei, hospeda a seu protegido. Pela inocência reconhecida do refugiado, nasce o ambiente de festa, porque a comunidade litúrgica celebra a salvação alcançada. As graças recebidas têm para o salmista uma repercussão comunitária, o bem e a solidariedade que experimentou voltarão aos que o circundam, não por obrigação e sim por gratidão. Por assuntos de segurança e agradecimento o salmista deseja permanecer na casa de Javé.(AU)
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Purpose – In the UK, while fashion apparel purchasing is available to the majority of consumers, the main supermarkets seem – rather against the odds and market conventions – to have created a new, socially-acceptable and legitimate, apparel market offer for young children. This study aims to explore parental purchasing decisions on apparel for young children (below ten years old) focusing on supermarket diversification into apparel and consumer resistance against other traditional brands. Design/methodology/approach – Data collection adopted a qualitative research mode: using semi-structured interviews in two locations (Cornwall Please correct and check againand Glasgow), each with a Tesco and ASDA located outside towns. A total of 59 parents participated in the study. Interviews took place in the stores, with parents seen buying children fashion apparel. Findings – The findings suggest that decisions are based not only on functionality (e.g. convenience, value for money, refund policy), but also on intuitive factors (e.g. style, image, quality) as well as broader processes of consumption from parental boundary setting (e.g. curbing premature adultness). Positive consumer resistance is leading to a re-drawing of the cultural boundaries of fashion. In some cases, concerns are expressed regarding items that seem too adult-like or otherwise not as children's apparel should be. Practical implications – The paper highlights the increasing importance of browsing as a modern choice practice (e.g. planned impulse buying, sanctuary of social activity). Particular attention is given to explaining why consumers positively resist buying from traditional label providers and voluntarily choose supermarket clothing ranges without any concerns over their children wearing such garments. Originality/value – The paper shows that supermarket shopping for children's apparel is now firmly part of UK consumption habits and choice. The findings provide theoretical insights into the significance of challenging market conventions, parental cultural boundary setting and positive resistance behaviour.
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The major objective of this study was to determine the relative importance of landscape factors, local abiotic factors, and biotic interactions in influencing tadpole community structure in temporary wetlands. I also examined the influence of agricultural activities in South-central Florida by comparing tadpole communities in native prairie wetlands (a relatively unmodified habitat) at the Kissimmee Prairie Sanctuary (KPS) to tadpole communities in three agriculturally modified habitats found at MacArthur Agro-Ecology Research Center (MAERC). Environmental characteristics were measured in 24 isolated wetlands, and tadpoles were sampled using throw-traps and dipnets during the 1999 wet season (June–October). Landscape characteristics were expected to predominately influence all aspects of community structure because anurans associated with temporary wetland systems are likely to exist as metapopulations. Both landscape characteristics (wetland proximity to nearest woodland and the amount of woodland surrounding the wetland) and biotic interactions (fish predation) had the largest influence on tadpole community structure. Predatory fish influenced tadpole communities more than expected due to the ubiquity of wetlands, lack of topographic relief, and dispersal abilities of several fish species. Differences in tadpole community structure among habitat types were attributed to differences in woodland attributes and susceptibility to fish colonization. Furthermore, agricultural modification of prairie habitats in South-central Florida may benefit amphibian communities, particularly woodland-dwelling species that are unable to coexist with predatory fish. From a conservation standpoint, temporary wetlands proximal to woodland areas and isolated from permanent water sources appear to be most important to amphibians. In addition, the high tadpole densities attained in these wetlands suggest that these wetlands serve as biological hotspots within the landscape, and their benefits extend into the adjacent terrestrial matrix. Further research efforts are needed to quantify the biological productivity of these systems and determine spatial dynamics of anurans in surrounding terrestrial habitats. ^
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Our main goal was to determine if fish distribution and adundance in temporary wetlands were shaped primarily by large-scale (landscape) or small-scale (local) characteristics and to investigate the influence of cattle ranching on fish assemblages. A total of 24 temporary ponds were selected at the Kissimmee Prairie Sanctuary and the Mac- Arthur Agro-Ecology Research Center. Each wetland was sampled for fish using throw traps and dip nets during 1999. Landscape processes (connectivity to permanent water bodies) predominately influenced fish assemblages, although local processes (depth–hydroperiod) were also important. Furthermore, no colonizing species went locally extinct before wetlands began to dry. Our findings suggest that large-scale processes that influence colonization dynamics are of more importance than small-scale processes that influence extinction dynamics. Finally, hydrological changes (ditching) associated with agriculture (cattle ranching) have adversely affected temporary wetland fish assemblages by reducing wetland hydroperiods and connectivity.
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The abundance of calcareous green algae was recorded quarterly at 28 sites within the Florida Keys National Marine Sanctuary (FKNMS) for a period of 7 years as part of a sea grass monitoring program. To evaluate the validity of using the functional-form group approach, we designed a sampling method that included the functional-form group and the component genera. This strategy enabled us to analyze the spatiotemporal patterns in the abundance of calcareous green algae as a group and to describe synchronous behavior among its genera through the application of a nonlinear regression model to both categories of data. Spatial analyses revealed that, in general, all genera displayed long-term trends of increasing abundance at most sites; however, at some sites the long-term trends for genera opposed one another. Strong synchrony in the timing of seasonal changes was found among all genera, possibly reflecting similar reproductive and seasonal growth pattern, but the variability in the magnitude of seasonal changes was very high among genera and sites. No spatial patterns were found in long-term or seasonal changes; the only significant relation detected was for slope, with sites closer to land showing higher values, suggesting that some factors associated with land proximity are affecting this increase. We conclude that the abundances of genera behaved differently from the functional-form group, indicating that the use of the functionalform group approach may be unsuitable to detect changes in sea grass community structure in the FKNMS at the existing temporal and spatial scale of the monitoring program.
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Tropical coastal marine ecosystems including mangroves, seagrass beds and coral reef communities are undergoing intense degradation in response to natural and human disturbances, therefore, understanding the causes and mechanisms present challenges for scientist and managers. In order to protect our marine resources, determining the effects of nutrient loads on these coastal systems has become a key management goal. Data from monitoring programs were used to detect trends of macroalgae abundances and develop correlations with nutrient availability, as well as forecast potential responses of the communities monitored. Using eight years of data (1996–2003) from complementary but independent monitoring programs in seagrass beds and water quality of the Florida Keys National Marine Sanctuary (FKNMS), we: (1) described the distribution and abundance of macroalgae groups; (2) analyzed the status and spatiotemporal trends of macroalgae groups; and (3) explored the connection between water quality and the macroalgae distribution in the FKNMS. In the seagrass beds of the FKNMS calcareous green algae were the dominant macroalgae group followed by the red group; brown and calcareous red algae were present but in lower abundance. Spatiotemporal patterns of the macroalgae groups were analyzed with a non-linear regression model of the abundance data. For the period of record, all macroalgae groups increased in abundance (Abi) at most sites, with calcareous green algae increasing the most. Calcareous green algae and red algae exhibited seasonal pattern with peak abundances (Φi) mainly in summer for calcareous green and mainly in winter for red. Macroalgae Abi and long-term trend (mi) were correlated in a distinctive way with water quality parameters. Both the Abi and mi of calcareous green algae had positive correlations with NO3−, NO2−, total nitrogen (TN) and total organic carbon (TOC). Red algae Abi had a positive correlation with NO2−, TN, total phosphorus and TOC, and the mi in red algae was positively correlated with N:P. In contrast brown and calcareous red algae Abi had negative correlations with N:P. These results suggest that calcareous green algae and red algae are responding mainly to increases in N availability, a process that is happening in inshore sites. A combination of spatially variable factors such as local current patterns, nutrient sources, and habitat characteristics result in a complex array of the macroalgae community in the seagrass beds of the FKNMS.
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Coral reefs are among the most productive ecosystems in the world. Yet, with their recent declines due to disease, climate change, and overfishing, restoration of these habitats is one of the main concerns for ecologists, resource managers, and government organizations. Coral reef restoration aims to promote key ecosystem processes to shift these habitats to their historical state of high coral cover, but few studies have focused on effective ways to promote resilience. In addition, little is known about the impact of restoration on the fish communities. The aim of this study is to understand how the community of herbivorous fishes is affected by the density of coral outplants inside a special protection area located in the Florida Keys National Marine Sanctuary. Grazing rates, number of visits and time spent foraging were compared using video footage of sites previously devoid of corals, and six months after coral restorations had occurred. Coral transplantations did not appear to attract herbivores nor increase grazing rates of fishes. Instead Sparisoma and Acanthurus fishes appear to respond to changes in the environment by modifying their grazing behavior. However, there was an observed increase in visits by Acanthurus species after transplantation for all the sites sampled within the reef. These fishes seemed to prefer low coral cover sites for grazing. This study highlights the importance of examining coral restorations impacts at the community level. Understanding how restoration influences herbivores and other guilds of reef fishes will allow individuals to not only determine if these habitats are returning to their “original” state, but provide more information on the ways these systems cope with changes in the environment.
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The major objective of this study was to determine the relative importance of landscape factors, local abiotic factors, and biotic interactions in influencing tadpole community structure in temporary wetlands. I also examined the influence of agricultural activities in South-central Florida by comparing tadpole communities in native prairie wetlands (a relatively unmodified habitat) at the Kissimmee Prairie Sanctuary (KPS) to tadpole communities in three agriculturally modified habitats found at MacArthur Agro- Ecology Research Center (MAERC). Environmental characteristics were measured in 24 isolated wetlands, and tadpoles were sampled using throw-traps and dipnets during the 1999 wet season (June - October). Landscape characteristics were expected to predominately influence all aspects of community structure because anurans associated with temporary wetland systems are likely to exist as metapopulations. Both landscape characteristics (wetland proximity to nearest woodland and the amount of woodland surrounding the wetland) and biotic interactions (fish predation) had the largest influence on tadpole community structure. Predatory fish influenced tadpole communities more than expected due to the ubiquity of wetlands, lack of topographic relief, and dispersal abilities of several fish species. Differences in tadpole community structure among habitat types were attributed to differences in woodland attributes and susceptibility to fish colonization. Furthermore, agricultural modification of prairie habitats in South-central Florida may benefit amphibian communities, particularly woodland-dwelling species that are unable to coexist with predatory fish. From a conservation standpoint, temporary wetlands proximal to woodland areas and isolated from permanent water sources appear to be most important to amphibians. In addition, the high tadpole densities attained in these wetlands suggest that these wetlands serve as biological hotspots within the landscape, and their benefits extend into the adjacent terrestrial matrix. Further research efforts are needed to quantify the biological productivity of these systems and determine spatial dynamics of anurans in surrounding terrestrial habitats.
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Predators exert strong direct and indirect effects on ecological communities by intimidating their prey. Non-consumptive effects (NCEs) of predators are important features of many ecosystems and have changed the way we understand predator-prey interactions, but are not well understood in some systems. For my dissertation research I combined a variety of approaches to examine the effect of predation risk on herbivore foraging and reproductive behaviors in a coral reef ecosystem. In the first part of my dissertation, I investigated how diet and territoriality of herbivorous fish varied across multiple reefs with different levels of predator biomass in the Florida Keys National Marine Sanctuary. I show that both predator and damselfish abundance impacted diet diversity within populations for two herbivores in different ways. Additionally, reef protection and the associated recovery of large predators appeared to shape the trade-off reef herbivores made between territory size and quality. In the second part of my dissertation, I investigated context-dependent causal linkages between predation risk, herbivore foraging behavior and resource consumption in multiple field experiments. I found that reef complexity, predator hunting mode, light availability and prey hunger influenced prey perception of threat and their willingness to feed. This research argues for more emphasis on the role of predation risk in affecting individual herbivore foraging behavior in order to understand the implications of human-mediated predator removal and recovery in coral reef ecosystems.^
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Profound changes have marked Greek society from the fourth century B.C.. Conquests, wars and epidemics altered drastically the Greek’s posture regarding his public life, his conception of gods and hence the construction of their spaces, whether sacred or profane. Through the fonts, we perceived that the cult of god Asklepeios turned very popular, in this context, for the peculiar way that the god relates to his devotees, through the dreams. We know that the dream was held, for the Greeks, as a space of real existence, it was sacred, and could be accessed in the healing rituals of Asklepios. Our work intends, thereby, to understand the curious and peculiar oniric space, mainly through the inscriptions, architectural structures of the sanctuary and the ancient texts that refer to the context of the period, because we understand that this space was the essential condition for the popularization of the cult, it placed the individual in direct contact with the divinity, a rare closeness between men and gods accepted by the greek imagery until then.