993 resultados para Platt, Orville Hitchcock, 1827-1905.


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Pós-graduação em História - FCHS

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este trabalho foi realizado de fevereiro a dezembro de 1995, na Estação Científica Ferreira Penna, localizada no interior da Floresta Nacional de Caxiuanã, município de Melgaço, estado do Pará, com o objetivo de estudar as atividades sazonal e diária na floresta e no ambiente humano, e a estratificação arbórea das várias espécies de culicídeos. As coletas foram realizadas com a utilização de isca humana e armadilha luminosa do tipo CDC - isca ave, na floresta, no solo e copa das árvores e isca humana no peridomicílio. Um total de 1919 mosquitos foram coletados, distribuídos nos gêneros Aedes Meigen, 1818, Anopholes Meigen, 1818, Haemagogus Williston, 1896, Psorophora Robineau-Desvoidy, 1827, Culex Linnaeus, 1758, Coquillettidia Dyar, 1905, Mansonia Blanchard, 1904, uranotaenia Lynch-Arribalzaga, 1891, Limatus Theobald, 1901, Phoniomya Theobald, 1903, Ruchomya Theobald, 1903, Sabethes Robineau-Desvoidy, 1827, Trichoprosopon Theobald, 1901 e Wyeomyia Theobald, 1901. As espécies predominantes foram Culex (Melanoconion) portesi Senevet & Abonnec, 1941 (50,65%), Coquillettidia (Rhynchotaenia) venezuelensis (Theobald, 1912) (9,17%) e Haemagogus (Haemagogus) janthinomys dyar, 1921 (6,51%). As atividades horária e sazonal foram relacionadas com a temperatura, umidade e precipitação pluviométrica, e através do teste de correlação de Spearman, comprovou-se a interferência desses fatores sobre a atividade de algumas espécies. A hipótese de haver diferença significativa entre o número de espécies e exemplares, no solo e copa, foi verificada com utilização do teste do X² (qui-quadrado), que comprovou a diferença significativa somente entre o número de exemplares coletados no solo e copa, em isca humana na floresta.

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Foi analisado um total de 249 espécimes das subespécies de Liophis reginae que ocorrem no Brasil (Liophis reginae macrosomus e Liophis reginae semilineatus), com o objetivo de caracterizar morfologicamente os dois táxons e verificar a validade de Liophis oligolepis, táxon considerado sinônimo de Liophis reginae semilineatus. Foram considerados 22 dados merísticos e 18 morfométricos. Os complexos osteológicos e cefálicos, assim como os hemipênis foram analisados comparativamente entre os táxons. Foram identificadas, utilizando MANOVA, diferenças sexuais significativas em variáveis mensuradas da cabeça e do corpo. Uma análise da função discriminante (AFD) foi utilizada em sexos separados para maximizar a separação, num espaço rnultivariado, dos três táxons definidos a priori: Liophis regime semilineatus, Liophis reginae macrosomus e Liophis oligolepis. Os escores dos espécimes machos separaram claramente Liophis reginae semilineatus de Liophis oligolepis no eixo da primeira função discriminante e Liophis reginae semilineatus de Liophis reginae macrosomus na segunda função. Em fêmeas, a primeira função discriminante separou Liophis oligolepis de Liophis reginae semilineatus e Liophis reginae macrosomus. Na AFD de Liophis oligolepis e Liophis reginae semilineatus, considerando os dois sexos juntos, houve uma diferenciação entre os dois táxons na primeira função discriminante. A mesma análise foi feita para Liophis reginae semilineatus e Liophis reginae rnacrosomus, sendo observado uma separação destes táxons na primeira função discriminante. Verificou-se alguns exemplares de Liophis reginae semilineatus e Liophis reginae macrosomus além das áreas de distribuição registradas para essas subespécies. Para verificar se estes e os outros exemplares, ocorrentes nas áreas de distribuição citadas em bibliografia, formavam o mesmo grupo, foi feita uma análise da função discriminante. Os resultados indicam que as novas ocorrências pertencem ao mesmo grupo de espécimes previamente estabelecidos. A morfologia hemipeniana não diferiu entre Liophis reginae semilineatus, Liophis oligolepis e Liophis reginae macrosomus. Os três táxons apresentam crânios semelhantes no aspecto geral, porém existem diferenças, no osso parietal de Liophis reginae semilineatus e Liophis oligolepis. O status taxonômico de Liophis oligolepis foi definido na categoria específica com base nos caracteres meristicos, morfométricos e morfológicos. As subespécies Liophis reginae semilineatus e Liophis reginae macrosomus deverão ser reavaliadas no futuro, para a verificação de seus status. Com a análise de mais exemplares e a inclusão de Liophis reginae regime e Liophis reginae zweiftli nas análises.

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Estudar futebol nos proporciona compreender os embates e as construções culturais entre os diferentes sujeitos na sociedade. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo analisar esse mundo no seu processo de passagem de um esporte mais aristocrático para a sua popularização através dos festivais futebolísticos na cidade de Belém do Pará durante os anos de 1905 a 1950. Festivais que foram muito mais do que diversão, pois, englobam uma série de segmentos sociais com sentimentos, paixões, lutas políticas que através dos seus interesses entram em conflitos que muitas vezes podem ser percebidos nos jogos suburbanos, nas suas respectivas festas e nos jogos entre Remo e Paysandú.

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A tela A Conquista do Amazonas de Antônio Parreiras procura representar o domínio lusitano sobre os povos amazônicos, demonstrando a soberania do branco, fato este essencial para o início da república brasileira. Neste caso, o quadro é uma tentativa de reviver as grandes conquistas lusitanas, utilizando-se de uma analogia, como se a implantação Republicana ganhasse uma dimensão grandiosa, característica das conquistas europeias do período colonial. Portanto, ter um fato passado, capaz de gerar uma unidade, era considerado essencial à formação de uma nação. Sendo caracterizada como um princípio espiritual; considerada sagrada e baseada em um passado heroico. Neste caso, a nação era uma solidariedade em larga escala, constituída da percepção dos sacrifícios feitos no passado. O artista desempenhou um papel fundamental, buscando as origens da existência da nação, imaginando-a, de modo a apresentá-la aos cidadãos, confrontando-os, mesmo nos locais mais distantes da nação.

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A difícil relação de Dom Pedro I com o Legislativo durante o seu reinado (1822 - 1831) é explicada frequentemente pelos historiadores como consequência do absolutismo do imperador e de seu desprezo a conceitos da então nascente ideologia liberal, como Constituição e divisão de poderes. No entanto, um fato político pouco destacado em estudos recentes sobre o período coloca essa imagem em cheque - a reforma ministerial de 1827, realizada pelo imperador, que resultou na nomeação de três integrantes da Câmara dos Deputados para postos-chave do poder Executivo. O fato foi visto como referência às políticas creditadas ao modelo em voga na Inglaterra, nação que para muitos havia alcançado um relacionamento harmonioso entre Executivo e Legislativo, por conta da alocação de deputados nas cadeiras dos ministérios. Com as nomeações, Dom Pedro I objetivava diminuir os conflitos políticos com a Câmara. Ao mesmo tempo, procurava fazer frente a deputados da oposição que atacavam as políticas de governo no Parlamento, o que sustenta a hipótese de que a habilidade retórica dos deputados nomeados teria sido uma causa importante para sua integração ao Executivo. Esta tese, defendida pelos primeiros historiadores, é retomada aqui, por meio da análise de dois conceitos - king-in-parliament e retórica -, desenvolvidos pelo político franco-suíço Benjamim Constant. O autor demonstra como foi criada a fórmula king-in-parliament na Inglaterra do século 18 e de que maneira a perceberam os políticos brasileiros durante o Primeiro Reinado. Por meio de fontes primárias, ele levanta os temas que fomentavam os debates na Câmara dos Deputados e mostra como se deu a participação dos parlamentares nomeados ao Ministério em defesa do governo imperial naquelas discussões. Para o autor, o estudo sobre o Gabinete de 20 de novembro de 1827 permite refutar a caracterização 'absolutista' que, em vários momentos, é impingida ao ..

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Considerado una verdadera lección de cine, ya que es una película que se refiere al propio arte cinematográfica, La ventana indiscreta (Rear Window), dirigida por Alfred Hitchcock en 1954, tuvo como base para el guión de John Michael Hayes el cuento “Tenía que ser un asesinato” (“It had to be murder”, 1942), de Cornell Woolrich. Reconocido como uno de los mayores escritores del género policial noir, Woolrich profesaba la “poética del fracaso, [...] conduciendo gradualmente la angustia de la víctima al centro del cuadro, en contraste con la indiferencia mecánica de una sociedad que no se molestaba con su suerte”. (OLIVA, 2003, p.116- 7). La película tuvo un gran éxito de público y crítica, pero esto no había ocurrido con el cuento, que solo se hizo conocido después de su adaptación para el cine. El propósito de este trabajo es realizar un análisis comparativo entre los dos textos, subrayando los siguientes aspectos: 1) la caracterización del género noir (cuando la investigación ya no es un juego para mentes refinadas, como había sido en la narrativa policial clásica) y del suspense (narrativa de tensión que se caracteriza por el aplazamiento de la resolución del enigma), tanto en la narración literaria como en la película; 2) la autorreferencialidad en la película y en el cuento mediante el uso de la metaficción; 3) el problema de la transposición del foco en primera persona de la narrativa para el cine; 4) los diferentes desenlaces, señalando en qué medida indican visiones del mundo también divergentes.

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