Janelas mais que indiscretas: Hitchcock e Woolrich em confronto


Autoria(s): Carlos, Ana Maria
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

21/08/2015

21/08/2015

2011

Resumo

Considerado una verdadera lección de cine, ya que es una película que se refiere al propio arte cinematográfica, La ventana indiscreta (Rear Window), dirigida por Alfred Hitchcock en 1954, tuvo como base para el guión de John Michael Hayes el cuento “Tenía que ser un asesinato” (“It had to be murder”, 1942), de Cornell Woolrich. Reconocido como uno de los mayores escritores del género policial noir, Woolrich profesaba la “poética del fracaso, [...] conduciendo gradualmente la angustia de la víctima al centro del cuadro, en contraste con la indiferencia mecánica de una sociedad que no se molestaba con su suerte”. (OLIVA, 2003, p.116- 7). La película tuvo un gran éxito de público y crítica, pero esto no había ocurrido con el cuento, que solo se hizo conocido después de su adaptación para el cine. El propósito de este trabajo es realizar un análisis comparativo entre los dos textos, subrayando los siguientes aspectos: 1) la caracterización del género noir (cuando la investigación ya no es un juego para mentes refinadas, como había sido en la narrativa policial clásica) y del suspense (narrativa de tensión que se caracteriza por el aplazamiento de la resolución del enigma), tanto en la narración literaria como en la película; 2) la autorreferencialidad en la película y en el cuento mediante el uso de la metaficción; 3) el problema de la transposición del foco en primera persona de la narrativa para el cine; 4) los diferentes desenlaces, señalando en qué medida indican visiones del mundo también divergentes.

Considerado uma verdadeira aula de cinema, já que é um filme que remete à própria arte cinematográfica, Janela indiscreta (Rear window), dirigido por Alfred Hitchcock em 1954, teve como base para o roteiro de John Michael Hayes o conto “Tinha que ser assassinato” (“It had to be murder”, 1942), de Cornell Woolrich. Reconhecido como um dos maiores escritores do gênero policial noir, Woolrich professava a “poética da falência, [...] levando progressivamente ao centro do quadro a angústia da vítima, contrapondo-a à mecânica indiferença de uma sociedade que não se incomodava com sua sorte. “ (OLIVA, 2003, p.116-7). O filme obteve um grande sucesso de público e crítica, mas o mesmo não aconteceu com o conto, que se tornou conhecido somente após sua adaptação para o cinema. A proposta deste trabalho é fazer uma análise comparativa entre os dois textos, procurando destacar os seguintes aspectos: 1) a caracterização dos gêneros noir (quando a investigação não é mais um jogo para mentes refinadas, como era na narrativa policial clássica) e do suspense (narrativa tensional que se caracteriza pelo adiamento da resolução do enigma), tanto na narrativa literária como naquela cinematográfica; 2) a questão da autorreferencialidade, presente no filme e no conto através da metaficção; 3) o problema da transposição do ponto de vista em primeira pessoa do conto para a narrativa cinematográfica; 4) os diferentes desfechos, procurado ressaltar em que medida indicam visões de mundo também divergentes.

Formato

307-320

Identificador

http://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/5901

Revista de Literatura, História e Memória, v. 7, n. 10, p. 307-320, 2011.

1983-1498

http://hdl.handle.net/11449/127199

ISSN1983-1498-2011-07-10-307-320.pdf

6913384206551076

Idioma(s)

por

Relação

Revista de Literatura, História e Memória

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #La ventana indiscreta #Cornell Woolrich #Alfred Hitchcok #Literatura y cine #Cultura visual #Janela indiscreta #Cornell Woolrich #Alfred Hitchcock #literatura e cinema #Cultura visual
Tipo

info:eu-repo/semantics/article