822 resultados para Methodological flexibility


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A reorganização curricular do Ensino Básico de 2001 representou uma mudança de paradigma: uma aposta na flexibilidade, na integração e na autonomia. Uma das principais inovações desta reforma foi a criação de áreas curriculares não disciplinares, entre elas a Formação Cívica. Uma década volvida qual o impacto desta decisão? Estudos anteriores revelaram o uso administrativo e burocrático da Formação Cívica, ao serviço do Diretor de Turma e das suas responsabilidades de gestão da turma e resolução de conflitos. Num cenário de defraudamento das expetativas iniciais depositadas neste domínio não disciplinar e convencidos que estávamos da importância de potenciar espaços reais de promoção da Cidadania nas escolas desencadeámos um estudo de modelização dupla investigação-formação que nos permitisse compreender qual o papel da formação de professores neste domínio e os respetivos limites e potencialidades da Formação Cívica. Com base no pressuposto de que a ação de qualquer professor em contexto de sala de aula depende do conhecimento profissional que possui acerca de um determinado domínio curricular e reconhecendo a ausência de mecanismos de formação específica para a concretização dos tempos letivos de Formação Cívica, estruturámos o nosso trabalho com o intuito de contribuir para a construção de conhecimento sobre a natureza da formação de professores em Formação Cívica. Realizado no contexto da formação contínua de professores, o presente estudo desenvolveu-se em duas etapas fundamentais que se foram interligando entre momentos de investigação, reflexão, formação, recolha e análise de dados. A abordagem metodológica que se delineou para todas as fases assumiu um cariz qualitativo e crítico-interpretativo. Numa primeira fase, realizámos um estudo exploratório que nos permitiu identificar conceções, práticas e contextos no domínio da Formação Cívica. Selecionámos uma escola no distrito de Aveiro e entrevistámos 10 professores do 3.º CEB, coordenação e direção da escola, analisámos documentos oficiais e observámos aulas. Concluímos que a operacionalização da Formação Cívica está refém de um conjunto de condicionalismos, entre eles: a ausência de orientações curriculares; a sobreposição de funções do Diretor de Turma; o não reconhecimento das funções pedagógicas de uma área não disciplinar; a ausência de preparação científica e pedagógica dos professores responsáveis por este tempo letivo. A segunda fase do estudo contemplou a conceção, desenvolvimento, implementação e avaliação de um percurso formativo projetado com base nos resultados do estudo exploratório e da revisão da literatura realizada para o efeito. O percurso formativo, desenvolvido na modalidade de Oficina de Formação (OF), envolveu e alicerçou-se no potencial das tecnologias (participação numa comunidade online; criação de blogues; desenvolvimento de recursos digitais) e envolveu sete professores. Dos professores participantes na OF, foram analisados em detalhe o percurso formativo de três professoras de diferentes escolas do ensino básico e com diferentes níveis de experiência letiva em Formação Cívica. A realização deste percurso formativo permitiu-nos: i) identificar processos de reconstrução do conceito de cidadania e do lugar da Formação Cívica; ii) identificar uma visão mais alargada e transformadora da Formação Cívica ao invés de abordagens restritas de cariz administrativo; ii) analisar a importância da partilha de experiências, do feedback, do suporte e da reflexão no processo formativo para o desenvolvimento das práticas pedagógico-didáticas; iv) conceptualizar o conhecimento profissional docente associado à Formação Cívica. Consideramos que este estudo contribui para a necessária reflexão sobre o espaço e o papel da Educação para a Cidadania no sistema educativo Português, assim como para o debate da afirmação da Formação Cívica (com esta ou outra designação mas necessariamente com novos contornos), em particular no currículo do ensino básico. Sustentamos ainda a importância fundamental da formação contínua (de carácter ativo e reflexivo) e da construção partilhada do conhecimento para o desenvolvimento profissional dos professores de Formação Cívica, necessário para dar resposta aos desafios da Educação para a Cidadania.

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O presente estudo inscreve-se na área científica da Formação de Professores, incidindo, particularmente, na compreensão do processo de desenvolvimento das competências reflexivas percebidas como factor de promoção do seu próprio desenvolvimento profissional e pessoal, do desenvolvimento da capacidade de pensar dos seus alunos, da revalorização dos processos curriculares de ensino-aprendizagem e de inovação dos contextos educacionais. Num contexto de complexidade, incerteza e mudança, importa repensar estratégias de formação de professores e de alunos para que possam constituir-se como fatores potenciadores do desenvolvimento da competência reflexiva. Estratégias que convocam, quer o professor, quer o aluno, para um tipo de questionamento de maior exigência reflexiva e consideradas potenciadoras do pensamento crítico, criativo e de cuidado com o outro, numa perspetiva educativa centrada no cuidar, que valoriza a dimensão humana, a atuação responsável, ética e solidária, em todos os planos da vida. Neste estudo propomo-nos retomar algumas das estratégias de formação já configuradas no movimento Filosofia para Crianças e que se constituíram como um programa de formação em contexto, no qual se procurou aprofundar e compreender as múltiplas dimensões e modos como interatuam os diferentes participantes da relação educativa em práticas curriculares reconfiguradas à luz dos pressupostos que sustentam este estudo. Do ponto de vista metodológico, a investigação inscreve-se num paradigma de natureza qualitativa e interpretativa, de matriz hermenêutica e ecológica, configurando uma abordagem de tipo complexo, e com características de estudo de caso, que considera indispensável a participação ativa do sujeito na construção do conhecimento próprio, bem como o carácter de imprevisibilidade e de recursividade das condições e subsistemas em que tal ocorre. No sentido de construir uma visão integrada do objeto em estudo, foram desenvolvidos procedimentos específicos (mixed-methods), nomeadamente análise documental, entrevista semiestruturada, observação participante e inquirição por questionário. O estudo, que decorreu na região centro do país, envolveu 5 professoras do 1.º Ciclo do Ensino Básico, 100 alunos do mesmo nível de ensino e os seus pais/encarregados de educação, inquiridos através de questionário e desenvolveu-se em duas fases. A primeira destinou-se à formação teórico-prática das professoras e, na segunda, foram desenvolvidas sessões práticas de Filosofia para Crianças com os alunos. Os portfolios reflexivos construídos pelos participantes e pela investigadora principal constituíram outra fonte da informação recolhida no estudo empírico. Os resultados do estudo situam-se a quatro níveis: no que respeita aos saberes básicos, ao perfil de competência dos professores, à sua formação e às estratégias e recursos considerados como potenciadores de um pensar de mais elevada qualidade. Quanto ao primeiro nível, o presente estudo releva o carácter estruturante e epistémico de aprender a pensar (bem), salientando que este se processa numa maior amplitude e profundidade dos conteúdos da própria reflexão, às quais subjaz uma visão ampla de cidadania planetária e socialmente comprometida, evidenciando uma ampliação do quadro referencial dos saberes básicos e considerados imprescindíveis para a educação dos cidadãos. A um segundo nível, salienta-se a exigência de um perfil de competência profissional que permita aos professores desenvolver nos seus alunos um pensar de qualidade e, simultaneamente, melhorar a sua própria competência reflexiva. Neste sentido, o estudo aponta para a continuidade das respostas que têm vindo a ser equacionadas por vários autores nacionais e internacionais que, ao abordarem a problemática da formação, do conhecimento profissional e do desenvolvimento identitário dos professores, têm acentuado a importância dos modelos crítico-reflexivos da formação e de uma supervisão ecológica, integradora, não standard e humanizada, no desenvolvimento das sociedades contemporâneas. Conforme os dados sugerem, admite-se que a formação integral dos cidadãos passa pela inclusão e interligação de diferentes áreas do conhecimento que, concertada e complementarmente, possam contribuir para o desenvolvimento da sensibilidade, do pensamento crítico e criativo, de uma cultura da responsabilidade e de uma atitude ética mais ativa e interventiva. Neste sentido, reafirma-se a importância de um trajeto formativo que promova a efetiva articulação entre teoria e a prática, o diálogo crítico-reflexivo entre saberes científicos e experiência, que focalize o profissional na sua praxis e saliente a sua conexão com o saber situado em contexto vivencial e didático- -pedagógico. Realça-se a pertinência de dinâmicas formativas que, a exemplo de “comunidades de investigação/aprendizagem”, na sua aceção de redes de formação que, na prossecução de projetos e propósitos comuns, incentivam a construção de itinerários próprios e de aprendizagens individuais, mobilizando processos investigativos pessoais e grupais. Evidencia-se a valorização de práticas promotoras da reflexão, do questionamento, da flexibilidade cognitiva como eixos estruturadores do pensamento e da ação profissional e como suporte do desenvolvimento profissional e pessoal, corroborando a importância dos processos transformadores decorrentes da experiência, da ação e da reflexão sobre ela. Finalmente, no que respeita às estratégias e recursos, os dados permitem corroborar a riqueza e o potencial do uso de portfolios reflexivos no desenvolvimento de competências linguísticas, comunicacionais, reflexivas e meta-reflexivas e o entendimento de que o processo de construção da identidade profissional ocorre e desenha-se numa dinâmica reflexiva- -prospetiva (re)confirmadora ou (re)configuradora de ideias, convicções, saberes e práticas, ou seja, identitária. De igual modo, a investigação releva a importância da construção de portfolios, por parte dos alunos, para o desenvolvimento da qualidade do seu pensamento, sublinhando-se o seu carácter inovador nesta área. Evidencia-se, ainda, a diversidade de estratégias que respeitem os interesses, necessidades e expectativas dos alunos e o seu contexto de vida, tal como o recurso a materiais diversificados que, atentos ao conteúdo da mensagem, possibilitem a autonomia do pensamento, o exercício efetivo da reflexão crítica e do questionamento, na sua articulação com as grandes questões que sempre despertaram a curiosidade humana e cuja atualidade permanece. Materiais e recursos que estabeleçam o diálogo entre razão e imaginação, entre saber e sensibilidade, que estimulem o envolvimento dos alunos na resolução de problemas e na procura conjunta de soluções e na construção de projetos individuais na malha dos projetos comuns. Reafirma-se, pois, a importância da humanização do saber, a educação pensada como vivência solidária de direitos e deveres. Uma perspetiva educacional humanista que assenta nas trajetórias de vida, na recuperação de experiências pessoais e singulares, que procura compreender a identidade como um processo em (re)elaboração permanente. O presente estudo integra-se na rede de cooperação científica Novos saberes básicos dos alunos no século XXI, novos desafios à formação de professores sendo que, e na linha das investigações produzidas neste âmbito, destaca que o alargamento das funções do professor do 1.º Ciclo do Ensino Básico, que colocando a tónica da ação pedagógica no como se aprende e para quê e na possibilidade de aprender e incorporar o imprevisível, incide no desenvolvimento de um conjunto de capacidades que vão para além das tradicionalmente associadas ao ensinar a ler, escrever e contar. Releva-se, pois, a pertinência da criação de ambientes educativos nos quais professores e alunos entreteçam, conjunta e coerentemente, conhecer, compreender, fazer, sentir, dizer, ver, ouvir e (con)viver em prol de uma reflexão que nos encaminhe no sentido de ser(mos) consciência.

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As comunidades de prática (CoP), bem como a investigação-ação, têm vindo a ser apontadas na literatura como formas de promover o desenvolvimento profissional de professores, potenciando a melhoria das suas práticas letivas. Contudo, as evidências empíricas relativas às práticas letivas desenvolvidas por professores no âmbito dessas configurações sociais são escassas. Neste estudo procura-se contribuir para colmatar essa lacuna ao analisar uma CoP online, que envolveu professores de ciências e investigadores em Educação em Ciência (EC) e se constituiu no âmbito do projeto “Investigação e práticas lectivas em Educação em Ciência: Dinâmicas de interacção” (IPEC), com enfoques distintos, a que se alude abaixo. A investigação realizada envolveu uma metodologia de natureza predominantemente qualitativa, descritiva, exploratória e do tipo estudo de caso único, sendo o caso as práticas letivas desenvolvidas pelos membros da CoP referida e as dinâmicas de interação entre os mesmos. Como técnicas de recolha de dados, recorreu-se principalmente à observação mediada pela plataforma online de apoio ao desenvolvimento do projeto (dados estatísticos e as mensagens registadas automaticamente) e recolha de documentos. Quanto às técnicas de análise de dados, optou-se principalmente pela análise de conteúdo e análise documental interna, tendo-se triangulado dados de diferentes fontes. Com base no Interconnected Model of Teacher Professional Growth, que Clarke e Hollingsworth propuseram em 2002, e em instrumentos de análise resultantes da revisão de literatura, adaptados aos enfoques definidos, a análise da CoP selecionada incidiu sobre: a) os domínios externo e das práticas de desenvolvimento curricular (DC), ou seja, as suas dinâmicas de interação durante dois anos letivos; b) o domínio das consequências nas práticas letivas, no que concerne às estratégias de ensino de ciências desenvolvidas; c) a evidências do seu carater inovador; e d) aos princípios de DC operacionalizados através do módulo curricular desenhado, implementado, avaliado e disseminado pelos membros da CoP. Os resultados indicam que a) a participação dos membros variou ao longo do período de interação e que a sua dinâmica se enquadra numa adaptação das fases de desenvolvimento de CoP proposta por Wenger e colegas em 2002, com dois ciclos de investigação-ação; b) a CoP desenvolveu estratégias de ensino diversificadas, pouco exploradas por professores e coerentes com diversas recomendações da literatura, de forma consistente; c) as práticas letivas são inovadoras, do tipo challenging, tendo incluído o envolvimento de professores que lecionavam nas escolas dos professores membros da CoP; e d) a CoP operacionalizou vários princípios de DC recomendados na literatura, nomeadamente a flexibilidade e diferenciação. Os resultados empíricos permitiram ainda validar as dimensões do modelo de Clarke e Hollingsworth, assim como adaptar à especificidade do caso analisado.Pelo acima referido, embora reconhecendo as limitações do estudo, nomeadamente relativas às opções metodológicas efetuadas, foi possível inferir que o trabalho realizado no seio desta CoP online de professores e investigadores contribuiu para a inovação e melhoria de práticas letivas de EC. Do estudo resultam ainda instrumentos de análise que se consideram relevantes, dado poderem vir a ser usados em investigações futuras, assim como poderem vir a orientar professores de ciências que desejem alinhar as suas práticas de ensino com recomendações da investigação em EC. Por fim, são apresentadas recomendações relativamente ao envolvimento de professores e investigadores em CoP online, no âmbito da EC, assim como relativamente a possibilidades ao nível de investigações futuras, nomeadamente a validação dos instrumentos e das recomendações apresentadas em contextos mais abrangentes e transversais.

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Innovation in virtual reality and motion sensing devices is pushing the development of virtual communication platforms towards completely immersive scenarios, which require full user interaction and create complex sensory experiences. This evolution influences user experiences and creates new paradigms for interaction, leading to an increased importance of user evaluation and assessment on new systems interfaces and usability, to validate platform design and development from the users’ point of view. The REVERIE research project aims to develop a virtual environment service for realistic inter-personal interaction. This paper describes the design challenges faced during the development process of user interfaces and the adopted methodological approach to user evaluation and assessment.

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For better management of estuarine ecosystems their contamination assessment should be easily communicated to local managers and decision makers. The problem is the lack of available data and the search of methodologies to enable that assessment using only few data. The Sado estuary in Portugal is as good example of a site where human pressures and ecological values collide with each other and where the degree of metal and organic contamination has not been subject to an overall assessment, either in terms of spatial or temporal variability, in a way that managers can understand.

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The Portuguese National Statistical Institute intends to produce estimations for the mean price of the habitation transation.

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In this work we develop a methodology for the economic evaluation of soil tillage technologies, in a risky environment, and to capture the influence of farmer behaviour on his technology choice. The model has short-term activities, that change with the type of year, and long-term activities, in which sets of traction investment activities are included. Although these activities do not change with the type of year, they lead to different availability of resources for each type of year, since the same tractor has different available fieldwork days under different weather conditions. We prove that the model is sensitive to the greater income variability resulting from the use of alternative technologies and to the balance between income and risk, accounting for the probability of occurrence of each state of nature and giving an investment solution that considers the best production plan for each type of year. (c) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.

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VITAE was a four-year research project designed to explore the work and lives of a purposive sample of 300 Key Stage 1, 2 and 3 (English and maths) teachers at different phases of their careers in 100 primary and secondary schools in different socioeconomic contexts, drawn from seven local authorities in England. Its focus was upon identifying variations in different aspects of teachers' lives and work and examining possible connections between these and their effects on pupils as perceived by the teachers themselves and as measured by value-added national test scores. An integrated mixed-method approach was developed in addressing the research questions. The results showed that there were associations between teachers' work, lives and identities, that teachers' perceived and relative (valueadded) effectiveness varied within each of six professional life phases, and that this variation depended upon their capacity to manage a number of moderating and mediating factors. Statistically significant relationships were found between teacher commitment, resilience and the value-added pupil test scores. The findings from the study shed new light upon the meanings and measurement of teacher effectiveness and the complex nature and trajectories of teachers' work, lives and effectiveness in different school contexts.

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Tese de doutoramento, Biologia (Biologia Marinha e Aquacultura), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2015

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We study the effects of product differentiation in a Stackelberg model with demand uncertainty for the first mover. We do an ex-ante and ex-post analysis of the profits of the leader and of the follower firms in terms of product differentiation and of the demand uncertainty. We show that even with small uncertainty about the demand, the follower firm can achieve greater profits than the leader, if their products are sufficiently differentiated. We also compute the probability of the second firm having higher profit than the leading firm, subsequently showing the advantages and disadvantages of being either the leader or the follower firm.

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A new method, based on linear correlation and phase diagrams was successfully developed for processes like the sedimentary process, where the deposition phase can have different time duration - represented by repeated values in a series - and where the erosion can play an important rule deleting values of a series. The sampling process itself can be the cause of repeated values - large strata twice sampled - or deleted values: tiny strata fitted between two consecutive samples. What we developed was a mathematical procedure which, based upon the depth chemical composition evolution, allows the establishment of frontiers as well as the periodicity of different sedimentary environments. The basic tool isn't more than a linear correlation analysis which allow us to detect the existence of eventual evolution rules, connected with cyclical phenomena within time series (considering the space assimilated to time), with the final objective of prevision. A very interesting discovery was the phenomenon of repeated sliding windows that represent quasi-cycles of a series of quasi-periods. An accurate forecast can be obtained if we are inside a quasi-cycle (it is possible to predict the other elements of the cycle with the probability related with the number of repeated and deleted points). We deal with an innovator methodology, reason why it's efficiency is being tested in some case studies, with remarkable results that shows it's efficacy. Keywords: sedimentary environments, sequence stratigraphy, data analysis, time-series, conditional probability.

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We consider a differentiated Stackelberg model with demand uncertainty only for the first mover. We study the advantages of flexibility over leadership as the degree of the differentiation of the goods changes.

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Numerous definitions of forgiveness have been proposed in the literature (e.g.. North, 1987; Enright, Freedman & Rique, 1998), most ofwhich are based on religious or philosophical notions, rather than on empirical evidence. Definitions employed by researchers have typically set very high standards for forgiveness. This research was designed to investigate the possibility that these definitions describe an ideal of forgiveness and may not reflect laypersons' beliefe and experiences. Using Higgins' Self-Discrepancy Theory as a fiamework, three types of forgiveness beliefs were investigated: actual, ideal, and ought Q-methodology (which permits intensive study ofphenomena in small samples) was employed to examine and compare participants' beliefs about forgiveness across these domains. Thirty participants (20 women), 25 to 78 years of age, were recruited firom the community. They were asked to sort a set of66 statements about forgiveness according to their level of agreement with each statement This process was repeated three times, with the goal of modelling participants' actual experiences, their ideals, and how they believed forgiveness ought to be. Three perspectives on forgiveness emerged across the domains: forgiveness as motivated by religious beliefs, reconciliation-focussed forgiveness, and conflicted forgiveness. These perspectives indicated that, for many participants, the definitions presented in the literature may coincide with their beliefs about how forgiveness would ideally be and should be, as well as with their experiences of forgiveness; however, a large number of participants' experiences of, and beliefs about, forgiveness do not conform to the standards set out in the literature, and to exclude these participants' experiences and beliefs would mean overlooking what forgiveness means to a large portion of people. Results of this study indicate that researchers need to keep an open mind about what forgiveness may mean to their participants.

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Q-methodology permitted 41 people to communicate their perspective of grief. In an attempt to clarify the research to date and to allow those who have experienced this human journey to direct the scientists, 80 statements were chosen to present to the participants based on the research from academic and counselling sources. Five different perspectives emerged from the Q-sorts and factor analysis. Each perspective was valuable for the understanding of different groups of mourners. They were interpreted using questionnaire data and interview information. They are as follows: Factor 1- Growth Optimism; Factor 2 - Schema Destruction and Negative Affect; Factor 3- Identification with the Deceased Person; Factor 4- Intact World view with High Clarity and High Social Support; Factor 5- Schema Destruction with High Preoccupation and Attention to Emotion. Some people grow in the face of grief, others hold on to essentially the same schemas and others are devastated by their loss. The different perspectives reported herein supply clues to the sources of these differing outcomes. From examination of Factor 1, it appears that a healthy living relationship helps substantially in the event of loss. An orientation toward emotions that encourages clarity, exemplified by Factor 4, without hyper-vigilance to emotion may be helpful as well. Strategies for maintaining schematic representations of the world with little alteration include: identification with the values of the deceased person, as in Factor 3 and reliance on social support and/or God as demonstrated by Factor 4. When the relationship had painful periods, social support may be accessed to benefit some mourners. When the person's frame of reference or higher order schemas are assaulted by the events of loss, the people most at risk for traumatic grief seem to be those with difficult relationships as indicated by Factor 5 individuals. When low social support, high attention to emotion with low clarity and little belief that feelings can be altered for the better are also attributes of the mourner devastating grief can result. In the end, there are groups of people who are forced to endure the entire process of schema destruction and devastation. Some appear to recover in part and others appear to stay in a form of purgatory for many years. The results of this study suggest that, those who experience devastating grief may be in the minority. In the future interventions could be more specifically addressed if these perspectives are replicated in a larger, more detailed study.