997 resultados para Igneous rocks


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Sítios arqueológicos com Terra Preta, denominados de Terra Preta de Índio ou ainda Terra Preta Arqueológica (TPA) são muito freqüentes na Amazônia. As TPA geralmente contém fragmentos de vasos cerâmicos, por vezes abundantes, além de líticos, que são materiais de grande importância para os estudos arqueológicos. Para consubstanciar esses estudos, realizou-se pesquisas mineralógicas e químicas em fragmentos cerâmicos provenientes de dois sítios arqueológicos da região de Cachoeira-Porteira, Estado do Pará. Os fragmentos foram classificados segundo seus principais temperos em: cauixi, cariapé, areia+feldspatos e caco de vaso cerâmico. Mineralogicamente são compostos de quartzo, minerais de argila calcinados (especialmente caulinita), feldspatos (albita e microclínio), hematita, goethita, maghemita, variscita-estrengita, fosfatos amorfos, anatásio, e raramente apatita, rhabdophana e óxidos de Mn e Ba. Cauixi e cariapé são componentes orgânicos silicosos e amorfos a DRX. A composição mineralógica e a morfologia dos seus grãos indicam saprólito (material argiloso rico em quartzo) derivado de rochas ígneas félsicas de granulação fina ou rochas sedimentares ricas em argilominerais como matéria-prima dos vasos cerâmicos. Neste material argiloso cauixi, cariapé e/ou areias, ricas em sílica, foram intencionalmente adicionados. O elevado conteúdo de fosfatos de Al-Fe, amorfos ou como de baixa cristalinidade, originou-se a partir do contato entre a matriz argilosa da parede do vaso cerâmico com a solução aquosa quente durante o cozimento diário de alimentos de origem animal (principal fonte de fósforo). A cristalização dos fosfatos deve ter prosseguida mesmo depois que os vasos foram descartados, e juntos com os restos de matéria orgânica vegetal e animal incorporaram-se aos solos residuais. Participaram desta forma na formação dos solos tipo TPA.

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A presença de elementos não essenciais nas águas superficiais do rio Amazonas é uma preocupação global, o objetivo da pesquisa foi estudar a distribuição dos elementos As, Al, Mn, e Pb na água do estuário do rio Amazonas. As amostras foram coletadas em três regiões distintas: Canal Norte (AP), Canal Sul (PA) e rio Pará (PA) em três profundidades, com um total de 84 amostras. A espectrometria de emissão atômica com plasma indutivamente acoplado (ICPAES) foi utilizada para avaliar os teores de Al, Mn e Pb e a espectrofotometria de absorção atômica com geração de hidretos (HGAAS) foi usada para a análise do As. O As variou de <0,35 a 50,60 µg/L, o Al de <1,88 a 3347,70 µg/L, o Mn de 0,13 a 403,39 µg/L e Pb de <0,18 a 57,78 µg/L. Em média As (canal Sul), Al (todas as regiões), Mn (canal Norte e Sul) e Pb (canal Norte e Sul) se encontraram em valores acima do permitido pela legislação brasileira. Os elementos podem ter origem antrópica originária de atividade de mineração e industrial e origem natural proveniente de decomposição de rochas ígneas da bacia de drenagem do rio Amazonas que disponibilizam o elemento na forma ligada ao material particulado em suspensão.

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O depósito cupro-aurífero Visconde está localizado na Província Mineral de Carajás, a cerca de 15 km a leste do depósito congênere de classe mundial Sossego. Encontra-se em uma zona de cisalhamento de direção WNW-ESE, que marca o contato das rochas metavulcanossedimentares da Bacia Carajás com o embasamento. Nessa zona ocorrem outros depósitos hidrotermais cupro-auríferos com características similares (Alvo 118, Cristalino, Jatobá, Bacaba, Bacuri, Castanha), que têm sido enquadrados na classe IOCG (Iron Oxide Copper-Gold), embora muitas dúvidas ainda existam quanto a sua gênese, principalmente no que diz respeito à idade da mineralização e fontes dos fluidos, ligantes e metais. O depósito Visconde está hospedado em rochas arqueanas variavelmente cisalhadas e alteradas hidrotermalmente, as principais sendo metavulcânicas félsicas (2968 ± 15 Ma), o Granito Serra Dourada (2860 ± 22 Ma) e gabros/dioritos. Elas registram diversos tipos de alteração hidrotermal com forte controle estrutural, destacando-se as alterações sódica (albita + escapolita) e sódico-cálcica (albita + actinolita ± turmalina ± quartzo ± magnetita ± escapolita), mais precoces, que promoveram a substituição ubíqua de minerais primários das rochas e a disseminação de calcopirita, pirita, molibdenita e pentlandita. Dados isotópicos de oxigênio e hidrogênio de minerais representativos desses tipos de alteração mostram que os fluidos hidrotermais foram quentes (410 – 355°C) e ricos em 18O (δ18OH2O= +4,2 a 9,4‰). Sobreveio a alteração potássica, caracterizada pela intensa biotitização das rochas, a qual ocorreu concomitantemente ao desenvolvimento de foliação milonítica, notavelmente desenhada pela orientação de palhetas de biotita, que precipitaram de fluidos com assinatura isotópica de oxigênio similar à dos estágios anteriores (δ18OH2O entre +4,8 e +7,2‰, a 355°C). Microclina e alanita são outras fases características desse estágio, além da calcopirita precipitada nos planos da foliação. A temperaturas mais baixas (230 ± 11°C), fluidos empobrecidos em 18O (δ18OH2O = -1,3 a +3,7‰) geraram associações de minerais cálcico-magnesianos (albita + epidoto + clorita ± calcita ± actinolita) que são contemporâneas à mineralização. Valores de δ18DH2O e δOH2O indicam que os fluidos hidrotermais foram inicialmente formados por águas metamórficas e formacionais, a que se misturou alguma água de fonte magmática. Nos estágios tardios, houve considerável influxo de águas superficiais. Diluição e queda da temperatura provocaram a precipitação de abundantes sulfetos (calcopirita ± bornita ± calcocita ± digenita), os quais se concentraram principalmente em brechas tectônicas - os principais corpos de minério - que chegam a conter até cerca de 60% de sulfetos. Veios constituídos por minerais sódico-cálcicos também apresentam comumente sulfetos. A associação de minerais de minério e ganga indica uma assinatura de Cu-Au- Fe-Ni-ETRL-B-P para a mineralização. Os valores de δ34S (-1,2 a +3,4‰) de sulfetos sugerem enxofre de origem magmática (proveniente da exsolução de magmas ou da dissolução de sulfetos das rochas ígneas pré-existentes) e precipitação em condições levemente oxidantes. Datação do minério por lixiviação e dissolução total de Pb em calcopirita forneceu idades de 2736 ± 100 Ma e 2729 ± 150 Ma, que indicam ser a mineralização neoarqueana e, a despeito dos altos erros, permite descartar um evento mineralizador paleoproterozoico. A idade de 2746 ± 7 Ma (MSDW=4,9; evaporação de Pb em zircão), obtida em um corpo granítico não mineralizado (correlacionado à Suíte Planalto) que ocorre na área do depósito, foi interpretada como a idade mínima da mineralização. Assim, a formação do depósito Visconde teria relação com o evento transpressivo ocorrido entre 2,76 e 2,74 Ga, reponsável pela inversão da Bacia Carajás e pela geração de magmatismo granítico nos domínios Carajás e de Transição. Esse evento teria desencadeado reações de devolatilização em rochas do Supergrupo Itacaiúnas, ou mesmo, provocado a expulsão de fluidos conatos salinos aprisionados em seus intertícios. Esses fluidos teriam migrado pelas zonas de cisalhamento e reagido com as rochas (da bacia e do embasamento) pelas quais se movimentaram durante a fase dúctil. As concentrações subeconômicas do depósito Visconde devem ser resultado da ausência de grandes estruturas que teriam favorecido maior influxo de fluidos superficiais, tal como ocorreu na formação dos depósitos Sossego e Alvo 118.

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O Grupo Tucuruí de idade do final do Neoproterozoico aflora na região de Tucuruí, nordeste do Pará, ao longo da zona de transição entre o Cráton Amazônico e o Cinturão Araguaia, e constitui uma sucessão vulcanossedimentar contendo derrames basálticos e sills de diabásio intercalados com depósitos siliciclásticos. A Falha de Tucuruí, por cavalgamento, projetou estes conjuntos rochosos para oeste, resultando em cisalhamento e percolação de fluidos. Os depósitos siliciclásticos são constituídos por subarcóseos e siltitos amalgamados, cujas camadas orientam-se na direção NNE-SSW com mergulho baixo para SE, além de apresentar granocrescência e espessamento ascendente. Foram reconhecidas duas associações de fácies sedimentares: depósitos de antepraia e tempestitos de face litorânea. Estas associações de fáceis sugerem processos de transporte e sedimentação ligados a um ambiente marinho raso, seguindo da zona de foreshore até a zona de shoreface, sob influência de onda de tempestade. A análise petrográfica revelou a imaturidade textural e composicional dos arenitos e siltitos arcosianos, indicando, sobretudo, área fonte com proveniência próxima, predominantemente constituída de rochas ígneas de composição máfica a intermediária que estiveram sujeitas a condições mesodiagenéticas. Assim, os depósitos siliciclásticos do Grupo Tucuruí representam a porção preservada de um segmento costeiro influenciado por ondas de tempestade em uma bacia do tipo rifte ou antepaís, com área fonte próxima, forte gradiente de relevo e deposição rápida, marcada predominantemente por intemperismo físico, e que foi atingida durante sua formação por vulcanismo efusivo.

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Os manguezais do estado do Pará representam importante segmento da costa norte brasileira sobre os quais pouco se conhece das características geológicas e as relações com área(s)-fonte. A pesquisa foi realizada no estuário do rio Marapanim, na costa paraense, para demonstrar a contribuição de sedimentos continentais para a formação dos sedimentos dos manguezais. Foram coletados sedimentos da Formação Barreiras e solos dela derivados (principais fontes terrígenas), e os sedimentos de manguezal. Nos sedimentos de manguezal foram realizadas análises granulométricas, determinação dos teores de carbono (C %) e medidas de pH, Eh e salinidade intersticial. A determinação mineralógica e a geoquímica multi-elementar foi feita nos sedimentos lamosos e nos sedimentos continentais adjacentes, para comparações. Os sedimentos de manguezal são sílticoargilosos (> 90 %), com teores de carbono entre 0,75 a 3,5 %. A mineralogia principal é composta por quartzo, goethita, hematita, caulinita, illita, além de zircão, turmalina, estaurolita e cianita como acessórios, assinatura mineralógica típica dos sedimentos da Formação Barreiras e dos solos. De ocorrência comum nesses manguezais, os minerais neoformados são: esmectita, feldspato potássico, pirita, halita, gipso e a jarosita. O enriquecimento em SiO2, Al2O3, Fe2O3, e TiO2 nos manguezais e os níveis crustais dos metais-traço refletem o clima tropical e a composição mineralógica da área-fonte, rica em quartzo e caulinita e a ausência de influência antrópica. A composição química associada à matéria orgânica, abundantes diatomáceas além de Fe, S e os aportes de Cl-, Na+, K+, Ca++ e Mg++ da água do mar, identificam o ambiente deposicional e os minerais autigênicos. O padrão de fracionamento dos elementos-traço nos manguezais também corrobora a marcante contribuição da área-fonte continental. Esses sedimentos apresentam o predomínio dos Elementos Terras Rara Leves (ETRL) sobre os Elementos Terras Raras Pesados (ETRP) com elevadas razões de Th/Co; La/Th; La/Sc; La/Co e Zr/Sc e Th/ Sc e Ba/Co, elementos presentes nas rochas ígneas félsicas que originaram os sedimentos terrígenos.

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Uberaba municipality, Western Minas Gerais State, has a great geotouristic potential, regarding its geological heritage. The igneous rocks from Serra Geral Formation are found in 12 points, highlighting Ponte Alta (40 meters) and Peirópolis III (7 meters) waterfalls. The sedimentary rocks from Uberaba Formation were described in 11 points, especially Giovane Cave and Waterfall (12 meters). In Marilia Formation sedimentary rocks, the Caieira outcrop (three-meter cave with stalactites and stalagmites) and Vale Encantado Waterfall (8 meters) can be pointed out, among other 8 spots. After the geodiversity assessment, an environmental diagnosis was conducted throughout the potential geotourism attractions, by using the Visitor Impact Management Method. The results indicate that only Vale Encantado Waterfall presents a moderate impact, the least when compared to 22 other sites, exhibiting high or worrisome impact, and 7 with very high impact. In addition to setting the management strategies, and monitoring the environmental impact indicators, this work provides the basis so that activities in the potential Geopark of Uberaba (MG) can be conducted with environmental responsibility and / or geoconservation.

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Geological researches conducted in the past few years detected, through deep drill hole data, the presence of alkaline rocks in the region of Três Fontes-MG, where the Barbacena Group rocks, the Morro do Ferro Greenstone Belt rocks and Araxá/Canastra groups‟ rocks are exposed. This paper aimed the petrographic and chemical characterization of these alkaline rock types, which have not yet been described in the literature. Based on petrographic descriptions and geochemical and Scanning Electron Microscopy analysis, it was possible to characterize the rock in question as lamprophyre, rich in carbonates, phlogopite, pyroxene, olivine, titaniferous opaque minerals and apatite concentrations that reach 7%. This occurrence corresponds to an alkaline intrusion, which caused brecciation of host rocks, possibly indicating that the material is explosive, however, in the study area there was no evidence of volcanic activity on the surface

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As rochas intrusivas básicas associadas a Formação Serra Geral na porção sul do município de Rio Claro e norte de Piracicaba configuram geometrias na forma de diques e soleiras. Estes corpos estão associados à uma parte da Bacia Sedimentar do Paraná que foi deformada por eventos tectônico que resultaram em trends preferencias NW-SE, condicionando a estratigrafia, a intrusão e geometria dos corpos de diabásio e formação da estrutura domática do alto de Pitanga. Os corpos intrusivos tem em sua maioria a forma de soleiras e em menor quantidade a forma de diques. A compreensão destes corpos é importante para o entendimento da estratigrafia da área conhecida como domo de Pitanga na região de Rio e Piracicaba

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The Mesozoic acid volcanism of the Paraná-Etendeka Province can be considered as one of the biggest events of its kind in the Earth's surface, and its study have attracted special interest in characterizing the end of magmatism that preceded the rupture process and the formation of continental Africa and South America Although significant, the acid volcanism featuring Members Chapecó Palmas and Serra Geral Formation represents only 2.5% of the total generated by the magmatic rocks and perhaps therefore the existing literature on these rocks is well less significant than that on the basalts. However, there are still aspects still unclear about the origin and evolution of these rocks in relation to the associated basalts. Thus, two profiles were selected, called RA and TA, which be a systematic collection of samples from the base where the Botucatu Formation sandstones occur at the top, where they observe Palmas acid rock type. These samples should be analyzed for major, minor and trace elements and treated in specific diagrams to define the vertical variation lithochemistry and their possible relationships with the associated basalts

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Eight Mesoproterozoic granite suites are recognized in the Rondônia Tin Province, called Serra da Providência Intrusive Suite (1606-1532 Ma), Rio Crespo Intrusive Suite (1500 Ma), St. Anthony Intrusive Suite (1406 Ma), Teotonio Intrusive Suite (1387 Ma ), Santa Clara Intrusive Suite (1082-1074 Ma) and Younger Granites of Rondônia Intrusive Suite (998-974 Ma), represent successive magmatic type A (anorogenic) and the intra-plate basement rocks intruded in the metamorphic complex named Jamari separated into two distinct lithologic associations, a ortogneiss (U-Pb from 1.76 to 1.73 Ga) and a paragneiss (1675 + / - 12 Ma). Tin mineralization are widely found in the Tin Province and are associated with granitic intrusions known Mesoproterozoic more closely with the last two magmatic events, represented by the Santa Clara and Younger Granites of Rondônia. The tin mineralization are of primary and secondary, with the primary form deposits of different structural styles and is presented in the form of endo-or exogreisens, veins, stockworks and pegmatites. The secondary mineralization are related to natural processes of weathering and erosion of primary rocks, leading to placer deposits classified as colluvial, eluvial and colluvial-alluvial. The Target Alvo Sol Nascente is located in the central-eastern Rondônia Tin Province and has basement rocks of the metamorphic-magmatic region represented by Jamari Complex intrusive suites and Sierra Providence and Rio Crespo. The last tectonic event spa in the area was responsible for the intrusion of Younger Granites of Rondônia (São Carlos and Caripuanã Massifis). The anomalous levels of tin, sufficient to operate (Mina Rising Sun), indicate that there was possibly mineralization event, evidenced by pegmatite veins well defined, easily found relatively close to mine. Plaque deposits associated with Quaternary sedimentary sequences can also be observed

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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The basement rock of the Pampean flat-slab (Sierras Pampeanas) in the Central Andes was uplifted and rotated in the Cenozoic era. The Western Sierras Pampeanas are characterised by meta-igneous rocks of Grenvillian Mesoproterozoic age and metasedimentary units metamorphosed in the Ordovician period. These rocks, known as the northern Cuyania composite terrane, were derived from Laurentia and accreted toward Western Gondwana during the Early Paleozoic. The Sierra de Umango is the westernmost range of the Western Sierras Pampeanas.This range is bounded by the Devonian sedimentary rocks of the Precordillera on the western side and Tertiary rocks from the Sierra de Maz and Sierra del Espinal on the eastern side and contains igneous and sedimentary rocks outcroppings from the Famatina System on the far eastern side. The Sierra de Umango evolved during a period of polyphase tectonic activity, including an Ordovician collisional event, a Devonian compressional deformation, Late Paleozoic and Mesozoic extensional faulting and sedimentation (Paganzo and Ischigualasto basins) and compressional deformation of the Andean foreland during the Cenozoic. A Nappe System and an important shear zone, La Puntilla-La Falda Shear Zone (PFSZ), characterise the Ordovician collisional event, which was related to the accretion of Cuyania Terrane to the proto-Andean margin of Gondwana. Three continuous deformational phases are recognised for this event: the D1 phase is distinguished by relics of 51 preserved as internal foliation within interkinematic staurolite por-phyroblasts and likely represents the progressive metamorphic stage; the D2 phase exhibits P-T conditions close to the metamorphic peak that were recorded in an 52 transposition or a mylonitic foliation and determine the main structure of Umango; and the D3 phase is described as a set of tight to recumbent folds with S3 axial plane foliation, often related to thrust faults, indicating the retrogressive metamorphic stage. The Nappe System shows a top-to-the S/SW sense direction of movement, and the PFSZ served as a right lateral ramp in the exhumation process. This structural pattern is indicative of an oblique collision, with the Cuyania Terrane subducting under the proto-Andean margin of Gondwana in the NE direction. This continental subduction and exhumation lasted at least 30 million years, nearly the entire Ordovician period, and produced metamorphic conditions of upper amphibolite-to-granulite facies in medium- to high-pressure regimes. At least two later events deformed the earlier structures: D4 and D5 deformational phases. The D4 deformational phase corresponds to upright folding, with wavelengths of approximately 10 km and a general N-S orientation. These folds modified the S2 surface in an approximately cylindrical manner and are associated with exposed, discrete shear zones in the Silurian Guandacolinos Granite. The cylindrical pattern and subhorizontal axis of the D4 folds indicates that the S2 surface was originally flat-lying. The D4 folds are responsible for preserving the basement unit Juchi Orthogneiss synformal klippen. This deformation corresponds to the Chanica Tectonic during the interval between the Devonian and Carboniferous periods. The D5 deformational phase comprehends cuspate-lobate shaped open plunging folds with E W high-angle axes (D5 folds) and sub-vertical spaced cleavage. The D5 folds and related spaced cleavage deformed the previous structures and could be associated with uplifting during the Andean Cycle. (C) 2012 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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The Cretaceous Banhado alkaline complex in southeastern Brazil presents two potassic SiO2-undersaturated series. The high-Ca magmatic series consist of initially fractionated olivine (Fo(92-91)) + diopside (Wo(48-43)En(49-35)Ae(0-7)), as evidenced by the presence of xenocrysts and xenoliths. In that sequence, diopside (Wo(47-38)En(46-37)Ae(0-8)) + phlogopite + apatite + perovskite (Prv(> 92)) crystallized to form the phlogopite melteigite and led to the Ca enrichment of the magma. Diopside (Wo(47-41)En(32-24) Ae(3-14)) continued to crystallize as an early mafic mineral, followed by nepheline (Ne(74.8-70.1)Ks(26.3-21.2)Qz(7.6-0.9)) and leucite (Lc(65-56)) and subsequently by melanite and potassic feldspar (Or(85-99)Ab(1-7)) to form melanite ijolites, wollastonite-melanite urtites and melanite-nepheline syenites. Melanite-pseudoleucite-nepheline syenites are interpreted to be a leucite accumulation. Melanite nephelinite dykes are believed to represent some of the magmatic differentiation steps. The low-Ca magmatic series is representative of a typical fractionation of aegirine-augite (Wo(36-29)En(25-4)Ae(39-18)) + alkali feldspar (Or(57-96)Ab(3-43)) + nepheline (Ne(76.5-69.0)Ks(19.9-14.4)Qz(15.1-7.7)) + titanite from phonolite magma. The evolution of this series from potassic nepheline syenites to sodic sodalite syenites and sodalitolites is attributed to an extensive fractionation of potassic feldspar, which led to an increase of the NaCl activity in the melt during the final stages forming sodalite-rich rocks. Phonolite dykes followed a similar evolutionary process and also registered some crustal assimilation. The mesocratic nepheline syenites showed interactions with phlogopite melteigites, such as compatible trace element enrichments and the presence of diopside xenocrysts, which were interpreted to be due to a mixing/mingling process of phonolite and nephelinite magmas. The geochemical data show higher TiO2 and P2O5 contents and lower SiO2 contents for the high-Ca series and different LILE evolution trends and REE chondrite-normalized patterns as compared to the low-Ca series. The Sr-87/Sr-86, Nd-143/Nd-144, Pb-206/Pb-204 and Pb-208/Pb-204 initial ratios for the high-Ca series (0.70407-0.70526, 0.51242-0.51251, 17.782-19.266 and 38.051-39.521, respectively) were slightly different from those of the low-Ca series (0.70542-0.70583, 0.51232-0.51240, 17.758-17.772 and 38.021-38.061, respectively). For both series, a CO2-rich potassic metasomatized lithospheric mantle enriched the source with rutile-bearing phlogopite clinopyroxenite veins. Kamafugite-like parental magma is attributed to the high-Ca series with major contributions from the melting of the veins. Potassic nephelinite-like parental magma is assigned to the low-Ca series, where the metasomatized wall-rock played a more significant role in the melting process.

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This paper presents a comparison of descriptive statistics obtained for brittle structural lineaments extracted manually from LANDSAT images and shaded relief images from SRTM 3 DEM at 1:100, 000 and 1:500, 000 scales. The selected area is located in the southern of Brazil and comprises Precambrian rocks and stratigraphic units of the Paraná Basin. The application of this methodology shows that the visual interpretation depends on the kind of remote sensing image. The resulting descriptive statistics obtained for lineaments extracted from the images do not follow the same pattern according to the scale adopted. The main direction obtained for Proterozoic rocks using both image types at a 1:500, 000 scale are close to NS±10, whereas at a 1:100, 000 scale N45E was obtained for shaded relief images from SRTM 3 DEM and N10W for LANDSAT images. The Paleozoic sediments yielded the best results for the different images and scales (N50W). On the other hand, the Mesozoic igneous rocks showed greatest differences, the shaded relief images from SRTM 3 DEM images highlighting NE structures and the LANDSAT images highlighting NW structures. The accumulated frequency demonstrated high similarity between products for each image type no matter the scale, indicating that they can be used in multiscale studies. Conversely, major differences were found when comparing data obtained using shaded relief images from SRTM 3 DEM and Landsat images at a 1:100, 000 scale.

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The Pelagonian Zone and the Vardar Zone in Greece represent the western part of the Hellenide hinterland (Internal Hellenides). While the Pelagonian Zone comprises predominantly crystalline basement and sedimentary cover rocks, the Vardar Zone has long been regarded as an ophiolite-decorated suture zone separating the Pelagonian Zone from the Serbo-Macedonian Massif to the east. Felsic basement rocks from both areas, with the main focus put on the Pelagonian Zone, were dated in order to identify the major crust-forming episodes and to improve the understanding of the evolutionary history of the region. The interpretation of the single-zircon geochronology results was aided by geochemical investigations. The majority of the basement rocks from the Pelagonian Zone yielded Permo-Carboniferous intrusion ages around 300 Ma, underlining the importance of this crust-forming event for the Internal Hellenides of Greece. Geochemically these basement rocks are classified as subduction-related granitoids, which formed in an active continental margin setting. An important result was the identification of a Precambrian crustal unit within the crystalline basement of the Pelagonian Zone. Orthogneisses from the NW Pelagonian Zone yielded Neoproterozoic ages of c. 700 Ma and are so far the oldest known rocks in Greece. These basement rocks, which are also similar to active margin granitoids, were interpreted as remnants of a terrane, the Florina Terrane, which can be correlated to a Pan-African or Cadomian arc. Since the gneisses contain inherited zircons of Middle to Late Proterozoic ages, the original location of the Florina Terrane was probably at the northwestern margin of Gondwana. In the Vardar Zone an important phase of Upper Jurassic felsic magmatism is documented by igneous formation ages ranging from 155 to 164 Ma. The chemical and isotopic composition of these rocks is also in accord with their formation in a volcanic-arc setting at an active continental margin. Older continental material incorporated in the Vardar Zone is documented by 319-Ma-old gneisses and by inherited zircons of mainly Middle Palaeozoic ages. The prevalence of subduction-related igneous rocks indicates that arc formation and accretion orogeny were the most important processes during the evolution of this part of the Internal Hellenides. The geochronological results demonstrate that most of the Pelagonian Zone and the Vardar Zone crystalline basement formed during distinct pre-Alpine episodes at c. 700, 300 and 160 Ma with a predominance of the Permo-Carboniferous magmatic phase.