917 resultados para Hearing deficient - Social exclusion
Resumo:
Diversidade cultural e multiculturalismo são expressões de ordem hoje em dia, tanto que o Projeto Político Pedagógico de toda escola precisa inserir, respeitar e trabalhar as mesmas. Isso significa dizer que a cultura do grupo precisa ser levada em consideração, de modo que a escola não deve mais impor um único modelo de cultura, como fez, durante anos, para manter o status quo, contribuindo para o aumento das desigualdades sociais que culminam em exclusão social. Nesse sentido, vale ressaltar que uma das disciplinas oferecidas na escola, Ensino Religioso, pode ser um elemento fomentador de uma educação libertadora ao contribuir na luta para a superação do atual quadro de exclusão social em nossa sociedade, mesmo com uma história conturbada de mais de 500 anos, pautada em uma única religião, o Cristianismo, e uma única igreja, a Igreja Católica Apostólica Romana. Para tal, precisa ter uma práxis educativa transformadora e desenvolver um Conteúdo Programático que trabalhe a Educação para a Solidariedade. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o modelo de Ensino Religioso do Estado do Rio de Janeiro e os seus entraves, bem como a Educação para a Solidariedade como uma proposta pedagógica a ser desenvolvida nesta disciplina. Para a concretização do mesmo fez-se necessário discorremos pela história do Ensino Religioso no Rio de Janeiro. Como fundamentação teórica utilizamos, entre outros, os autores Jung Mo Sung e Hugo Assmann, pois para eles é preciso e possível discutir, refletir e trabalhar a solidariedade na educação.
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A educação não pode se caracterizar como sendo algo que estabelece diferenças e prioridades levando-se em consideração as vantagens de grupos de alunos que possuem excelente estrutura familiar, melhores condições de vida e freqüentam escolas particulares, com toda infraestrutura de ensino e dotadas de recursos didáticos avançados em detrimento de uma maioria da população que freqüenta escola pública, recebe ensino de péssima qualidade e ainda tem que trabalhar para sobreviver. Mesmo que sejam questionadas, tais diferenças existem, estão comprovadas e identificadas nos diversos relatórios e dados a respeito da educação e do sistema educacional brasileiro, principalmente os de caráter público. Os reflexos das distorções sociais e das dificuldades de acesso à escola púbica retratam uma realidade cruel acerca de um percentual considerável de alunos que tentam fazer da educação um instrumento de melhoria da qualidade de vida, superação de obstáculos e das dificuldades enfrentadas com a exclusão social, se forem retratados os aspectos sócio-culturais e econômicos. Em um contexto que envolve a realidade educacional dos alunos da Unidade Escolar José Olimpio da Paz, as dificuldades são visíveis, entretanto a superação dos obstáculos e das dificuldades se dá pelo comprometimento dos alunos em participar ativamente do processo ensino-aprendizagem no intuito de melhorarem e aumentarem cada vez mais seus conhecimentos, ao mesmo tempo em que o envolvimento dos professores em promover educação com qualidade, fazendo de sua prática pedagógica um instrumento de luta pelas transformações educacionais, culturais e sociais da comunidade, com foco direcionado para a melhoria da qualidade de vida dos alunos através da educação e da aprendizagem contribui, também e de modo decisivo, para a obtenção de resultados positivos através dos quais todos tenham razões de ganho com o envolvimento compromissado com educação de qualidade.
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O trabalho apresentado é decorrente do Projeto de Intervenção realizado no âmbito do Curso de 2º Ciclo em Educação Especial – domínio cognitivo e motor, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Resumo A referida intervenção contempla a minimização das dificuldades apresentadas por uma menina a nível da leitura e escrita e da sua socialização, numa perspetiva inclusiva. M. é o nome fictício da aluna alvo da intervenção. Atualmente, frequenta o 3º ano de escolaridade numa escola pública, em Lisboa área da sua residência. A revisão da literatura vai sustentar e facilitar a compreensão clara e concisa da intervenção realizada e das posições defendidas sobre esta matéria. Deste modo, são tratados temas no âmbito da exclusão social e escolar, da escola Inclusiva e dos obstáculos que ainda encontramos nas escolas, dos preconceitos, dos alunos com necessidades educativas especiais, das adaptações curriculares, da aprendizagem cooperativa e diferenciação pedagógica, referimo-nos ainda às dificuldades de aprendizagem e, por último, à comunicação e à linguagem oral e escrita. Para obter informações sobre a M. e sobre o contexto da intervenção, bem como sobre todo o seu processo de inclusão escolar, utilizamos como suporte metodológico, a pesquisa documental, as entrevistas semi-diretivas à professora titular de turma e à professora de ensino especial, a observação naturalista, a sociometria e as notas de campo para se poder complementar as informações. A planificação global da intervenção foi elaborada a partir do relacionamento/ cruzamento dos dados que resultaram da análise da informação recolhida. Para uma intervenção fundamentada caracterizamos inicialmente o seu contexto escolar e familiar e posteriormente a M. Os princípios orientadores da intervenção realizada, assentam numa perspetiva de investigação para a ação, e tiveram presentes os objetivos definidos para a M. As atividades foram realizadas, numa perspetiva de aprendizagem muito estruturada, muito refletida e avaliada durante todo o processo, implicando todos os intervenientes. Esta intervenção, levou-nos a estimular práticas educativas, diferenciadas e inclusivas na turma, com a professora titular dessa turma e com a professora do ensino especial com os colegas da M.
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For a long time, museum’s form and function were impregnated with social exclusion, only accessible for a prosperous and educated minority. It held the monopoly on the past and therefore in a way on the present and the future. However times have changed and different perspectives on museum practices have been taken. In 1989 the British Peter Vergo mentioned as quoted below, a number of possible museologies, including a ‘new’, and therefore presumably an ‘old’ type of museology: “At the simplest level I would define it, as a state of widespread dissatisfaction with the ‘old’ museology, both within and outside the museum profession; and though the reader may object that such a definition is not merely negative, but circular, I would retort that what is wrong with the ‘old’ museology is that it is too much about museum methods, and too little about purposes of museums; that museology has in the past only frequently been seen, if it has been seen at all, as a theoretical and humanistic discipline.” (Vergo, 1989)
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Este artículo reflexiona sobre los conflictos que aquejan a la sociedad colombiana, teniendo en consideración a los actores y a los elementos objetivos y estructurales que los condicionan. Se parte de entender al conflicto no como algo patológico sino como un espacio normal de divergencia social. Además de ello, el autor analiza la relación entre política y violencia en Colombia, considera los elementos de tipo interno y externo que han determinado esta relación, enfatiza sobre los rasgos de exclusión social y política que han caracterizado a Colombia, y analiza los escenarios posibles de resolución del conflicto colombiano.
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This article explores the relationships between two key concepts that have defined recent social policy initiatives for children in the UK: participation and prevention from social exclusion. Drawing on the Children's Fund initiative as an example, the article traces the diverse and sometimes contradictory discourses of childhood and social inclusion/ exclusion in stakeholders' differing rationales for supporting children's participation and prevention. The authors argue that the blurring of the rationales for participation and prevention has implications for the strategies and practices that agencies adopt and raises questions about which groups benefit and whose agendas are served by participation and prevention activities.
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As part of the prevention and social inclusion agenda, the Children's Fund, set up in 2000, has developed preventative services for children at risk of social exclusion. Drawing on a large qualitative dataset of interviews conducted in 2004/05 with children, young people and their parents/carers who accessed Children Fund services, this article analyses key practices and approaches valued by children and parents. These included: specialist support tailored to individual support needs, family-oriented approaches, trusting relationships with service providers, multi-agency approaches and sustainability of services. Finally, the article draws out key lessons for the future development of preventative services.
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Income segregation across Melbourne’s residential communities is widening, and at a pace faster than in some other Australian cities. The widening gap between Melbourne’s rich and poor communities raises fears about concentrations of poverty and social exclusion, particularly if the geography of these communities is such that they and their residents are increasingly isolated from urban services and employment centres. Social exclusion in our metropolitan areas and the government responses to it are commonly thought to be the proper domain of social and economic policy. The role of urban planning is typically neglected, yet it helps shape the economic opportunities available to communities in its attempts to influence the geographical location of urban services, infrastructure and jobs. Under the current metropolitan strategy ‘Melbourne 2030’ urban services and transport infrastructure are to be concentrated within Principal Activity Centres spread throughout the metropolitan area and it is the intention that lower-income households should have ready access to these activity centres. However, the Victorian state government has few housing policy instruments to achieve this goal and there are fears that community mix may suffer as house prices and rents are bid up in the vicinity of Principal Activity Centres, and lower-income households are displaced. But are these fears justified by the changing geography of house prices in the metropolitan region? This is the key research question addressed in this paper which examines whether the Victorian practice of placing reliance on the market to deliver affordable housing, while intervening to promote a more compact pattern of urban settlement, is effective.
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An essential aspect of school effectiveness theory is the shift from the social to the organisational context, from the macro- to the micro-culture. The school is represented largely as a bounded institution, set apart, but also in a precarious relationship with the broader social context. It is ironic that at a time when social disadvantage appears to be increasing in Britain and elsewhere, school effectiveness theory places less emphasis on poverty, deprivation and social exclusion. Instead, it places more emphasis on organisational factors such as professional leadership, home/school partnerships, the monitoring of academic progress, shared vision and goals. In this article, the authors evaluate the extent to which notions of effectiveness have displaced concerns about equity in theories of educational change. They explore the extent to which the social structures of gender, ethnicity, sexualities, special needs, social class, poverty and other historical forms of inequality have been incorporated into or distorted and excluded from effectiveness thinking.
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The Scuba Diver and “Proper” Masculinity Based on ethnographic fieldwork on scuba diving, this article explores the social homogeneity characterizing this specific sport activity regarding questions on how deviance is treated within a group and on what grounds. The consequences of the dangerous context on the Dyad (one is always diving together with a “Buddy”) in which the activity is performed, is analysed with the help of Georg Simmel (1950) and Erving Goffman (1967). The loyalty of the diving partner (the Buddy) towards the “right attitude” which governs the activity may be turned against the scuba diver who does not adapt. The Buddy is transformed from a friend into an opponent, who, by spreading anecdotes or rumours, questions the character of the scuba diver, which eventually may exclude him or her from the activity. The article discusses how the “right attitude” in scuba diving is related to the so-called predominant masculine identity (Connell 1995) in a Swedish context.
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There is a lack of research on the everyday lives of older people in developing countries. This exploratory study used structured observation and content analysis to examine the presence of older people in public fora, and considered the methods’ potential for understanding older people’s social integration and inclusion. Structured observation occurred of public social spaces in six cities each located in a different developing country, and in one city in the United Kingdom, together with content analysis of the presence of people in newspaper pictures and on television in the selected countries. Results indicated that across all fieldwork sites and data sources, there was a low presence of older people, with women considerably less present than men in developing countries. There was variation across fieldwork sites in older people’s presence by place and time of day, and in their accompanied status. The presence of older people in images drawn from newspapers was associated with the news/non-news nature of the source. The utility of the study’s methodological approach is considered, as is the degree to which the presence of older people in public fora might relate to social integration and inclusion in different cultural contexts.
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O principal objetivo dessa dissertação é analisar, através de um estudo caso, como a questão do “preconceito intergrupal” pode ser percebida no desenvolvimento histórico de pequenos municípios brasileiros. Escolhendo a história da memória da cidade de Cachoeira da Prata como objeto central, buscamos discutir como ocorreu o processo de diferenciação social da pequena comunidade formada pelos descendentes do ex-escravo Nicolau Teixeira do restante da cidade. Para tanto, dividimos a dissertação em duas partes. A primeira é formada pelos três primeiros capítulos, nos quais apresentamos a vila fabril de Cachoeira de Macacos como o cenário, no qual o cel. Américo Teixeira é identificado como o líder maior de um projeto de domínio político e industrial que deixou marcas duradouras na memória da população mais antiga da cidade. Nesse contexto, buscamos discutir como o fenômeno do pós-emancipação da escravidão se manifestou na localidade, analisando parte da trajetória de vida do ex-escravo Nicolau Teixeira, um leal apoiador do projeto político do cel. Américo, que se tornou, na primeira metade do século XX, o patriarca de uma comunidade criada nas imediações da antiga vila fabril. Na segunda parte, composta exclusivamente pelo quarto capítulo, discutimos de maneira conjugada, a história da diferenciação social da comunidade e diferentes posicionamentos políticos e metodológicos que adotamos ao longo da pesquisa. Após essa análise, concluímos que só é possível entender os meandros do processo que levou os descendentes de Nicolau Teixeira à condição de exclusão social após percebê-los como atores capazes de elaborar narrativas e representações que auxiliam a população de Cachoeira da Prata a conhecer um “outro lado” da história local.
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o presente estudo buscou verificar se o programa de garantia de renda mínima instituído no estado do Rio de Janeiro - Programa Compartilhar/Cheque Cidadão - se constitui como um programa social alicerçado na ótica dos direitos de cidadania ou, configura-se, conforme amplas denúncias, como uma política assistencialista e clientelista. Para tanto, efetuamos um estudo de campo eminentemente qualitativo que tencionou capturar a riqueza dos depoimentos prestados por beneficiários do Programa, bem como representantes de instituições religiosas de diferentes credos. Partimos do pressuposto que a pobreza é uma situação antagônica ao direito como conceito e como categoria. Deste ponto de vista, consideramos que o conceito de exclusão social - que, em última análise, configura-se como a principal justificativa para a implantação de programas com este perfil no Brasil - hoje se confronta diretamente com a concepção de universalidade e, com ela, a dos direitos sociais e de cidadania. Os resultados encontrados favorecem uma visão do Programa na qual a lógica da ajuda e da benemerência se sobrepõe à percepção dos direitos e os beneficiários se vêem como carentes e necessitados, não como cidadãos.
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As primeiras regiões metropolitanas brasileiras foram instituídas de maneira vertical e autoritária como parte da estratégia de desenvolvimento nacional promovida pelo governo militar. Percebidas como instituições não-democráticas e rejeitadas como possível quarto ente federativo, as regiões metropolitanas, desde a Constituição de 1988, foram gradualmente esvaziadas dos seus propósitos originais. Em sua orfandade, os problemas socioeconômicos proliferaram e foram acentuados, e passaram a predominar relações intergovernamentais competitivas em vez de cooperativas. Um dos principais desafios enfrentados pelo modelo federalista brasileiro, em especial quando se trata destas regiões, está relacionado à necessidade de estabelecer maior cooperação e coordenação, tidas como imprescindíveis para garantir um relacionamento mais equilibrado entre os entes federativos, assim como para a efetiva implementação de políticas de enfrentamento das desigualdades e exclusão social nas aglomerações urbanas. Este trabalho analisa o Grande Recife Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT), empresa pública multifederativa estabelecida em 2008 entre os governos municipais e estadual da Região Metropolitana de Recife (RMR). Responsável pelo planejamento, gestão e implementação compartilhada da política de transporte público coletivo na RMR, o Grande Recife se tornou realidade com a aprovação e regulamentação da Lei Federal nº 11.107 de 2005, conhecida como a Lei de Consórcios Públicos. O Grande Recife é uma experiência pioneira e inovadora, demonstrando que é possível encontrar uma maneira de superar conflitos e desafios comuns e, ao mesmo tempo, garantir a preservação da autonomia de cada ente, bem como os direitos cidadãos. Neste trabalho consideramos essa experiência de cooperação intergovernamental como um exemplo de multi-level governance (MLG), uma vez que é ilustrativa de um novo arranjo institucional democrático entre distintas esferas governamentais para a gestão compartilhada de um serviço público.