1000 resultados para Hanseníase Diagnóstico Teses
Resumo:
OBJETIVO: Validar o critrio diagnóstico clnico-epidemiolgico para confirmao de casos suspeitos da clera. MTODOS: Foram estudados pacientes em um hospital pblico em Macei, sendo 2.687 do ano de 1992 e 716 de 1997. Nos pacientes admitidos com diarria, que realizaram pesquisa do Vibrio cholerae O1 (Koch, 1884) pelo cultivo em TCBS-agar, foi aplicado o critrio clnico-epidemiolgico comparando-o com o padro-ouro. A anlise foi feita por faixa etria - menor que cinco anos e igual ou maior a cinco anos - em 1992 e 1997. RESULTADOS: Foram estudados 833 pacientes, 517 em 1992 e 316 em 1997; 72 com idade menor que cinco anos e 761 com idade igual ou maior a cinco anos. Nos pacientes menores que cinco anos, em 1992, a sensibilidade foi de 40%, enquanto a especificidade foi de 84,6%. Para a mesma faixa etria, em 1997, a sensibilidade foi de 28,6%. J a especificidade foi de 62,5%. Nos pacientes com idade igual ou superior a cinco anos, em 1992, a sensibilidade e a especificidade foram de 99% e 1,2%; respectivamente. Para a mesma faixa etria, em 1997, a sensibilidade foi de 86,9%, enquanto a especificidade foi de 8,7%. CONCLUSO: A elevada sensibilidade do critrio diagnóstico clnico-epidemiolgico da clera nos pacientes com idade igual ou maior que cinco anos, nos dois anos estudados, recomenda sua aplicao nos perodos de epidemia. Quando a incidncia baixa, todos os casos devem ter confirmao laboratorial.
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OBJETIVO: Tem sido sugerido que os indicadores da obesidade centralizada, representados pela relao entre as medidas das circunferncias da cintura e do quadril e pela medida da circunferncia da cintura, expressam distrbios metablicos diferentes. Assim, realizou-se estudo para verificar o potencial diagnóstico da relao circunferncia cintura/circunferncia do quadril com fatores sociais, comportamentais e biolgicos, determinantes da obesidade centralizada. MTODOS: Em uma amostra da populao do Municpio de So Paulo, SP, composta por 1.042 pessoas, foram utilizados dois modelos de anlise hierrquica de regresso mltipla para se avaliar as relaes entre os indicadores e os fatores determinantes da obesidade centralizada. Foram realizados trs inquritos (clnico, bioqumico e laboratorial e comportamental), utilizando questionrio padronizado. Para avaliao, foram utilizados os instrumentos: presso arterial, medidas antropomtricas, medida de cintura e medida do quadril. RESULTADOS: A medida de circunferncia da cintura e do quadril (RCQ) mostrou associao significativa com a baixa estatura e foi fortemente relacionada ao nvel socioeconmico, no ocorrendo o mesmo com a CC. A RCQ e a medida de circunferncia da cintura (CC) foram fortemente associadas idade, sexo e sedentarismo. As mulheres tm maior risco de apresentaram obesidade centralizada: OR=5,04 e 7,27, para a RCQ e CC, respectivamente. No que se refere aos distrbios metablicos, a RCQ associou-se significativamente com as alteraes indicativas da sndrome metablica: hipertenso e baixos nveis de HDL-colesterol. A CC associou-se significativamente com a hipertenso isolada. Ambos os indicadores associaram-se intensamente com a presena concomitante de duas ou mais alteraes ligadas sndrome metablica. A CC associou-se hipercolesterolemia, o que no ocorreu com a RCQ. CONCLUSES: A RCQ relacionou-se melhor com os fatores socioeconmicos, risco de desnutrio pregressa e com as alteraes indicativas da sndrome metablica do que a CC, mais associada aos fatores de risco para doenas cardiovasculares aterosclerticas.
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Mestrado em Radiaes Aplicadas s Tecnologias da Sade. rea de especializao: Imagem Digital com Radiao X.
Resumo:
O incio do ensino formal das profisses de Diagnóstico e Teraputica em Portugal remonta aos anos 60 do sculo XX e tem registado uma evoluo muito significativa nos ltimos 30 anos. A reestruturao a que este ensino tem sido alvo permite que, cada vez mais, haja um desenvolvimento de competncias ao longo da formao facultando uma melhor capacitao dos profissionais de sade para o desenvolvimento das suas atividades. A formao de profissionais de Diagnóstico e Teraputica constitui uma mais valia para a prestao de cuidados de sade, sendo por isso necessrio criar estratgias para que, no futuro, a procura por parte de candidatos e o nmero de oferta de vagas seja equilibrada com as necessidades do mercado. nosso objetivo suscitar uma reflexo conjunta sobre estratgias a adoptar face realidade atual.
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Os 50 Anos de ensino das profisses de Diagnóstico e Teraputica tem registado uma evoluo muito significativa nos ltimos 30 anos. A formao tem por base as competncias facultando a capacitao dos profissionais no desenvolvimento das suas atividades profissionais. A formao de profissionais de Diagnóstico e Teraputica constitui uma mais valia para a prestao de cuidados de sade. necessrio criar estratgias para que a procura, por parte de candidatos, seja proporcional ao nmero de vagas disponveis. nosso objetivo suscitar uma reflexo conjunta sobre estratgias a adoptar face realidade atual!
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OBJETIVO: Avaliar os resultados da aplicao de programa de treinamento da Organizao Mundial de Sade, voltado para diagnóstico e tratamento da depresso, dirigido a mdicos clnicos gerais. MTODOS: Dezessete clnicos e 1.224 pacientes da cidade de Campinas, SP, participaram do estudo. Um ms antes e um aps o treinamento, foram avaliados o conhecimento dos mdicos, suas atitudes e o atendimento prestado aos pacientes; esses, por sua vez, completaram escalas de auto-avaliao de sintomas depressivos: Zung e um "checklist" para depresso maior do manual para diagnóstico e estatstica em sade mental (DSM-IV/CID-10). A mudana de conhecimento e atitude dos clnicos entre as fases 1 e 2 foi avaliada pelos testes t de Student. Mudanas com relao ao conhecimento de cada indivduo foram mensuradas pelo teste de qui-quadrado de McNemar. As diferenas entre o modo de atender os pacientes entre as duas fases foram determinadas pelo teste de qui-quadrado de Pearson. A concordncia diagnstica foi analisada utilizando o Kappa, com o intuito de corrigir a concordncia ao acaso. RESULTADOS: O programa mostrou benefcios limitados nessa amostra de clnicos gerais. No foi capaz de mostrar aumento do conhecimento sobre a depresso e nem quanto atitude dos mdicos com relao a esse transtorno. No houve modificao no nmero de casos diagnosticados antes ou aps o programa. Existiram algumas evidncias com relao melhora no manejo psicofarmacolgico. Aparentemente, o programa tornou os clnicos mais confiantes para o tratamento da depresso, diminuindo o nmero de encaminhamentos feitos aos profissionais da rea de sade mental. Porm, um baixo poder estatstico no permitiu que os dois ltimos achados atingissem significncia. CONCLUSES: A incluso de clnicos gerais um componente central de qualquer iniciativa para melhorar a deteco e o tratamento da depresso, porm faz-se necessrio testar melhores mtodos de treinamento dos clnicos brasileiros no manejo desta.
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A Ressonncia Magntica Mamaria (RMM), ao longo da dcada, tem demonstrado um franco desenvolvimento no diagnóstico e caracterizao do Carcinoma Mamrio. O objectivo deste trabalho cientfico demonstrar, atravs de uma reviso bibliogrfica, os avanos desta modalidade na avaliao das leses da mama, tendo em conta as caractersticas: elasticidade (Elastografia), bioqumicas (Espectroscopia), celularidade (Difuso) e vascularizao (Perfuso). A avaliao destas em consonncia com as morfolgicas e cinticas (RMM), permitem um aumento da especificidade da RMM, reduzindo assim o nmero de biopsias desnecessrias. Contudo estas evolues tcnicas devem estar em consonncia com a inovao em questes de software de processamento de Imagem e hardware dos equipamentos de Ressonncia Magntica.
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A retinopatia diabtica uma das principais causas de deficincia visual adquirida nos pases industrializados. Cerca de 90% dos indivduos com diabetes desenvolve retinopatia aps 20 anos do incio da manifestao da patologia. No existem nmeros precisos sobre a prevalncia em Portugal. Cerca de 48,7% dos diabticos que chegam s consultas de oftalmologia j apresentam retinopatia. Esta interveno aborda a fisiopatologia e a prevalncia da diabetes; classifica a patologia: epidemiologia, patognese e estadios; aborda o diagnóstico e os seus exames complementares: retinografia, angiografia e OCT; ainda o tratamento e a monitorizao: fotocoagulao, injees intra-vitreas e vitrectomia; finalmente a interveno reabilitacional: optimizao do resduo visual; e casos clnicos de baixa viso e de ortptica.
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O presente artigo uma atualizao sobre a ocorrncia e diagnóstico das riquetsioses existentes no Brasil e Portugal, com o objetivo de incentivar e incrementar a vigilncia epidemiolgica dessas doenas nos dois pases. Realizou-se levantamento bibliogrfico e foram apresentados dados no publicados de laboratrios e servios de epidemiologia. Os resultados descreveram a ocorrncia das riquetsioses no Brasil e Portugal, inclusive aquelas recm-descritas, advindas de riqutsias de potencial patognico ainda incerto. Os mtodos diagnósticos atualmente empregados foram discutidos. Como em outros pases, as riquetsioses parecem assumir crescente importncia em sade pblica. Relegadas a um plano secundrio por muitas dcadas, o interesse por essas infeces tem aumentado nos dois pases, mas ainda carece de investigao para esclarecer seu real significado em sade pblica.
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O reconhecimento acadmico e o crescente investimento realizado no seio das escolas catapultaram a expanso da rede de oferta de cursos e instituies de ensino, o intercmbio e cooperao no plano internacional, assim como o reforo do processo da representao socioprofissional. Na transio do milnio e do sculo, passados 110 anos dos primeiros registos sobre a evoluo e desenvolvimento destas profisses, projeta-se um conjunto de realidades que porventura catalisaro o curso da sua histria em Portugal. No campo do ensino, a valorizao do reconhecimento acadmico (com os mestrados e doutoramentos) perspetiva-se, um conjunto de novos desafios de sinergias nos domnios cientfico e tecnolgico, dissipando-se cada vez mais as fronteiras destas duas dimenses. A investigao cientfica apresenta-se como um instrumento de articulao privilegiada entre o universo do ensino superior e o terreno profissional.
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O Conselho Tcnico-Cientfico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), na senda da consolidao da divulgao do conhecimento e da cincia desenvolvidos pelo nosso corpo docente, prope-se publicar mais uma edio do Anurio Cientfico, relativa produo cientfica de 2009 e 2010. A investigao, enquanto vertente estratgica do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), tem concorrido para o seu reconhecimento nacional e internacional como instituio de referncia e de qualidade na rea do ensino das engenharias. tambm nesta vertente que o ISEL consubstancia a sua ligao sociedade portuguesa e internacional atravs da transferncia de tecnologia e de conhecimento, resultantes da sua atividade cientfica e pedaggica, contribuindo para o seu desenvolvimento e crescimento de forma sustentada. So parte integrante do Anurio Cientfico todos os contedos com afiliao ISEL resultantes de resumos de artigos publicados em livros, revistas e atas de congressos que os docentes do ISEL apresentaram em fruns e congressos nacionais e internacionais, bem como teses e patentes. Desde 2002, ano da publicao da primeira edio, temos assistido a uma evoluo crescente do nmero de publicaes de contedos cientficos, fruto do trabalho desenvolvido pelos docentes que se tm empenhado com afinco e perseverana. Contudo, nestes dois anos (2009 e 2010) constatou-se um decrscimo no nmero de publicaes, principalmente em 2010. Uma das causas poder estar diretamente relacionada com a reduo do financiamento ao ensino superior uma vez que limita toda a investigao no mbito da atividade de I&D e da produo cientfica. Na sequncia da implementao do Processo de Bolonha em 2006, o ISEL promoveu a criao de cursos de Mestrado disponibilizando uma oferta educativa mais completa e diversificada aos seus alunos, mas tambm de outras instituies, dotando-os de competncias inovadoras apropriadas ao mercado de trabalho que hoje se carateriza mais competitivo e dinmico. Terminados os perodos escolar e de execuo das monografias dos alunos, os resumos destas so igualmente parte integrante deste Anurio, no que concerne concluso dos Mestrados em 2009 e 2010.A fim de permitir uma maior acessibilidade comunidade cientfica e sociedade civil, o Anurio Cientfico ser editado de ora avante em formato eletrnico. Excecionalmente esta edio contempla publicaes referentes a dois anos 2009 e 2010.
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O Conselho Cientifico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2002. Os trabalhos cientficos, artigos, comunicaes, teses e livros, cujos resumos integram este Anurio Cientfico so reveladores do entrosamento do nosso corpo docente com a comunidade cientfica (acadmica e de investigao) e so um indicador da qualidade do trabalho cientfico e de investigao realizado. A investigao uma das obrigaes da academia. Esta actividade, por envolver o desconhecido e a procura de solues inditas, no se coaduna com a imposio de limitaes, especialmente quando estas so artificiais. Todos aqueles que para o trabalho de investigao possuam competncia devem, em nosso entender, ser estimulados a dar o seu contributo para o desenvolvimento da sociedade. No mbito do ensino da engenharia, estamos certos que as alteraes legislativas em curso no nosso pas, se forem orientadas no sentido do incremento da qualidade, tero em conta o real valor de cada instituio e sabero aproveitar o potencial humano, cientfico e tecnolgico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, quebrando o actual espartilho legal, cerceador de parte da actividade de I&D, que inibe, presentemente, a concesso dos graus acadmicos de Mestre e Doutor. nosso entendimento que a faculdade de atribuio, pelas instituies de ensino superior, dos graus de ps-graduao deve ser estabelecida com base em critrios, universais e predefinidos, afianadoras das competncias especficas e garantes da qualidade dos resultados.
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O Conselho Cientfico do instituto Superior de Engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2003. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa tem vindo a dar o seu contributo ao desenvolvimento do pas, quer atravs da formao de engenheiros, quer atravs da prestao de servios comunidade, sem esquecer as funes de disseminao de conhecimentos e de transferncia de tecnologia, que tambm lhe competem e que este anurio demonstra. O ISEL possui cursos acreditados pelas associaes profissionais, Ordem dos Engenheiros e Associao Nacional dos Engenheiros Tcnicos, em todas as suas reas de formao. Os conhecimentos cientficos so o suporte das competncias do Engenheiro que lhe permitem utilizar, adequadamente, as tecnologias disponveis. Cincia e investigao so indissociveis e imprescindveis numa escola de engenharia. Este binmio est, muitas vezes, directa ou indirectamente, ligado realizao de teses de mestrado e de doutoramento. Continuamos a insistir na necessidade de levar o poder poltico a compreender que a qualidade de engenheiro no depende do subsistema de ensino superior, mas sim da qualidade da escola de engenharia que os formou. Vem sendo notria, quer pelos trabalhos desenvolvidos, quer pelo nvel acadmico do seu corpo docente, a competncia do ISEL para a concesso dos graus de ps-graduao. Reafirmamos a nossa convico neste propsito e na necessidade de ultrapassar o espartilho legal que o constrange, continuando empenhados em dar o nosso melhor contributo sociedade.
Resumo:
O Conselho Cientfico do Instituto Superior de engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2004. Nela se evidencia a produo cientfica do corpo docente do ISEL a qual tem vindo a crescer de forma sustentada. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa pauta a sua actividade - ensino, investigao e prestao de servios comunidade - por elevados padres de qualidade. O seu valor como Instituio reconhecido no pas, nomeadamente, na academia, de forma explcita, interessada e estimulante. No entanto,continua sujeito a inibies administrativas que restringem o seu pleno desenvolvimento e inviabilizam um ainda maior contributo que pode dar sociedade. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, consciente de que o seu desenvolvimento como escola de engenharia com plenitude de competncias s possvel no mbito do subsistema universitrio, opta pela sua integrao, como unidade orgnica com autonomia cientfica, pedaggica, administrativa e financeira, na Universidade de Lisboa. Deciso tomada neste ano de 2005, de forma expressiva, por todos os rgos institucionais do ISEL e aceite pela Universidade de Lisboa atravs da deliberao do seu Senado. Este rumo tem sido firmemente apoiado pelo Conselho Cientfico na convico de que estabelece o caminho que melhor serve os interesses da Instituio e do pas. um facto que apraz realar no momento de fazer mais investigao dos seus docentes, na expectativa de um acolhimento favorvel por parte do Ministrio da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior.