1000 resultados para GESTÃO ESCOLAR


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As escolas tm como objetivo primrio preparar os jovens para a integrao na sociedade. Como tal, estimulam o desenvolvimento de competncias para tornar os alunos aptos para as adversidades do futuro. Tradicionalmente, admite-se que as capacidades cognitivas tm um grande peso no sucesso escolar. Contudo, as competncias socio afetivas tm sido sugeridas como variveis potencialmente explicativas do desempenho escolar. O presente estudo pretendeu verificar a associao entre a Inteligncia Emocional (IE) na Gesto de Conflitos e no sucesso escolar de alunos (n=52; mdia desvio-padro: 17,70,7 anos) do ensino secundrio dos Estabelecimentos Militares de Ensino - no superior (EMEs). A metodologia de investigao apresentou duas fases: 1) pesquisa bibliogrfica sobre a IE, gesto de conflitos e o sucesso escolar; 2) aplicao e anlise dos questionrios, o MSCEIT e o autodiagnstico dos estilos de gesto de conflitos. Observou-se que os alunos dos EMEs contm valores de IE superiores aos valores reportados na sua faixa etria, e que utilizam maioritariamente trs estilos de gesto de conflitos, nomeadamente: a competio (preferencial), inao, e (o menos utilizado) a cedncia. Verificou-se que a IE no prediz a gesto de conflitos, contudo observou-se uma correlao positiva, entre o estilo cedncia e a IE. Verificou-se tambm que a IE prediz 33% da disciplina de matemtica, e diferenciadora quanto ao gnero.

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O crescimento da utilizao de energia nas diversas organizaes tem levado a uma maior preocupao com a gesto dessa energia. Sendo assim, tm sido desenvolvidas ferramentas que pretendem melhorar a gesto da energia, como o caso dos Sistemas de Gesto de Energia (SGE). Nesta dissertao, pretende-se estudar a metodologia para a implementao de um SGE num edifcio escolar, com base na Norma ISO 50001. Para testar esta implementao utilizou-se como caso de estudo a Escola Secundria de Pombal. Para a implementao do SGE, foram seguidos todos os requisitos presentes na Norma ISO 50001, iniciando-se com uma anlise energtica ao edifcio, atravs de uma anlise dos dados energticos desde o ano letivo 2012/2013 at ao ano letivo 2014/2015. Numa segunda fase, procurar-se- explicar como cumprir todos os pontos da norma, explicando o que fazer em cada caso, as aes que se devem realizar, assim como os documentos que devem existir. Por fim ser desenvolvida uma abordagem forma como se deve auditar um SGE, segundo a mesma norma, com aplicao a esta escola mas com potencial de aplicao a todos os edifcios que se assemelhem a este.

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Embora a poltica de sade bucal no Municpio de Diadema, SP, no perodo de 1972 a 2007, objeto deste artigo, tenha acompanhado o processo de transformao das prticas do setor no Brasil, sua evoluo nesta cidade industrial na Regio Metropolitana da Grande So Paulo foi marcada pela singularidade do processo histrico local. Neste artigo analisa-se essa evoluo, relacionando-a com o processo de lutas sociais que levou criao do Sistema nico de Sade (SUS) e com as polticas nacionais, estaduais e municipais de sade bucal. Trata-se de um estudo qualitativo do tipo exploratrio. Os dados foram obtidos em documentos oficiais e fontes bibliogrficas variadas e por meio de entrevistas semiestruturadas com prefeitos, secretrios municipais de sade, coordenadores de sade bucal e cirurgies dentistas que vivenciaram as diversas fases das polticas de sade bucal no municpio. Identificam-se as caractersticas mais marcantes na organizao das prticas assistenciais em sade desenvolvidas na cidade, localizando-as no cenrio estadual e nacional. Conclui-se que, no obstante a consolidao da insero da sade bucal no SUS e a experincia adquirida no Municpio com a gesto dessa modalidade assistencial, tambm em Diadema observam-se dificuldades para superar o modelo de ateno focado nos grupos populacionais tradicionalmente priorizados, com destaque para escolares, pr-escolares e bebs. Nesse sentido, Diadema compartilha com os demais municpios brasileiros o desafio de reestruturar a ateno bsica em sade bucal, superar o tradicional modelo da odontologia escolar e criar novas possibilidades, como a abordagem familiar, com a finalidade de assegurar a universalidade e a integralidade da ateno.

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Esta pesquisa tem a inteno de descrever as caractersticas do trabalho gerencial de gestores educacionais, iniciando-se de estudo realizado com gestores escolares, coordenadores pedaggicos que atendem s escolas multisseriadas da secretaria de educao do municpio de Santa Maria de Jetib (ES). Buscou-se caracterizar a ao gerencial desses gestores partindo das percepes deles sobre os trabalhos realizados junto aos demais membros da comunidade escolar, equipes de gesto e gesto da secretaria municipal, no deixando de lado as particularidades da rea educacional, principalmente sobre gesto democrtica e autonomia. Para se entender a diversidade, a complexidade e as dinmicas relaes dos gestores, foram realizadas entrevistas semiestruturadas que contriburam para aprofundamento nessas dinmicas. Documentos foram analisados para conhecimento e caracterizao da formatao da estrutura organizacional da secretaria de educao. Os relatos das entrevistas apresentaram fragmentos que puderam nortear ideias para um melhor tratamento dos dados, que foram realizados analisando os contedos apresentados pelos gestores entrevistados. As conversas realizadas com esses entrevistados mostraram ambiguidade, dinamismo e pluralidade no desenvolvimento das funes gerenciais dos gestores educacionais, que so lderes, companheiros e executores de trabalhos junto aos demais componentes das relaes do ambiente educacional. Assim, as expectativas so de que esta pesquisa possa fazer com que novos dilogos surjam para discutir as relaes dos gestores educacionais, principalmente sobre as aes dos coordenadores que atuam junto s escolas multisseriadas.

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O objetivo da presente pesquisa compreender quais so as aes da Secretaria Municipal de Educao de Vitria (Seme) para que a Educao Fsica, enquanto componente curricular, atue no sentido de promover e garantir a cidadania. A relevncia da pesquisa est na importncia em se discutir a cidadania na formao escolar e em levantar dados que apontem as aes da gesto educacional do Municpio no sentido de garantir que a Educao Fsica cumpra um de seus objetivos, a saber, a formao de cidados. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de abordagem exploratria/descritiva. Para coleta de dados, utilizou-se documentos da Seme, bem como a realizao de uma entrevista coletiva na qual estavam presentes professores de Educao Fsica que atuam administrativamente na Secretaria. O desenvolvimento do estudo se procedeu em trs etapas: no primeiro momento, foi realizado um levantamento bibliogrfico; na segunda etapa, efetivou-se a anlise documental nas Diretrizes Curriculares da Prefeitura Municipal de Vitria (PMV) e na Lei 4747/98 que institui o Sistema de Ensino do Municpio; na ltima etapa, realizamos uma entrevista coletiva com gestores da Seme com formao em Educao Fsica. A tcnica utilizada para a tabulao dos dados foi a anlise de contedo, que nos permitiu efetivar um recorte dos textos de acordo com os contedos mais significativos, para o posterior agrupamento e categorizao das unidades de respostas. Mediante o percurso metodolgico descrito acima, foi possvel compreender a organizao/funcionamento da Coordenao de Desportos da Secretaria, assim como suas aes voltadas para que a Educao Fsica se reconhea enquanto promotora de cidadania e colabore com a formao cidad. Constatou-se que expresses como cidadania, direito, participao e emancipao aparecem mais no discurso dos gestores, e menos nos documentos e nas aes. Desse modo, pontuamos que se torna evidente que poucas so as estratgias sistematizadas por meio da Seme para que a Educao Fsica, enquanto componente curricular, possa cooperar com a formao cidad.

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Os trabalhadores mais jovens so os mais atingidos pela incompatibilidade entre o tipo de oferta e o perfil da demanda de mo-de-obra de padro mdio de qualificao. H carncia de estudos quanto mo-de-obra operacional, fator relevante de competitividade. Os objetivos deste artigo so investigar origens e expectativas da clientela de escolas tcnicas, identificar motivos das escolhas profissionais e avaliar as polticas pblicas que buscam equilbrio entre o conhecimento adquirido na escola e o exigido no mercado. A sustentao terica da pesquisa est nos trabalhos de Naville, Maslow e Alderfer (quanto a motivaes), adotando o modelo de Meister para avaliar vantagens competitivas. As entrevistas qualitativas com grupos de professores mostraram insatisfao com a poltica pblica de seleo por mrito, enquanto as entrevistas com alunos constataram que as polticas pblicas de formao tcnica no atendem expectativas discentes. As trajetrias profissionais analisadas apresentam certa distncia com estas expectativas. As entrevistas com os responsveis por seleo e contratao das empresas do setor em que a clientela escolar formada demonstraram fragilidade de vnculos entre a escola e a empresa, com os bancos eletrnicos de currculos alcanando prioridade ante a oferta da clientela da escola tcnica.

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As reformas educacionais implantadas nas ltimas dcadas no Brasil elegem a gesto democrtica como um dos princpios bsicos da educao em defesa da descentralizao da educao. A forte influncia do processo de globalizao torna estas reformas unificadas. O presente estudo objetiva analisar o Conselho Escolar como instrumento da gesto democrtica em duas escolas pblicas do municpio de Cajazeiras -PB-BR. De acordo com evidncias, o Estado Brasileiro institucionalizou este colegiado, que se tornou deslocado de uma poltica mais ampla de democratizao da escola, ressaltando mais sua face burocrtica. Na tentativa de compreender como se materializou este proces so de democratizao que surgiu a motivao para a realizao deste trabalho, que tem como principais referncias: Paulo Freire (1987, 1992, 1993), Vitor Paro (1986, 1996, 2001), Helosa Lck (2006), Moacir Gadotti (1997), Boaventura Santos (1998, 1999, 2007), Licnio Lima (2002, 2006), entre outros. A investigao foi realizada atravs de uma amostra intencional, incluindo 12 membros da comunidade escolar. Na construo do material emprico e anlise de dados foram utilizadas tcnicas documentais, entrevistas no diretivas, o programa informtico ALCESTE e a tcnica da anlise de contedo. Os resultados evidenciados na investigao revelam que a contribuio do conselho escolar para a democratizao da gesto, ainda est em fase embrionria. So causas: as razes histricas sedimentadas em princpios autocrticos, a ausncia de uma cultura de participao, as condies de implantao. No entanto, j se tem conscincia de que este um relevante instrumento para efetivao de prticas democrticas, e j se materializam vrias iniciativas nesse sentido.

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Este Projecto de Interveno, Estratgias a utilizar para promover a incluso escolar de um aluno com autismo, fundamentado nos pressupostos da investigao - aco, centrou-se numa turma do 1 ano, da qual fazia parte um aluno de nome fictcio Bruno, de uma Escola Bsica do 1 ciclo, aprofundando-se a temtica do autismo, numa perspectiva inclusiva. Este aluno considerado com Necessidades Educativas Especiais (NEE) apresentava Perturbao do Espectro do Autismo (PEA), o que, partida, se repercutia no seu dfice de ateno, na autonomia para a realizao das tarefas escolares, na rea da linguagem e da comunicao e na interaco social. Como as interaces na turma e com a turma so fundamentais, adoptaram-se estratgias e actividades que vo ao encontro das necessidades educativas daquele aluno, bem como do grupo turma. Propusemo-nos implementar actividades especficas para o desenvolvimento das competncias sociais e cognitivas. De forma a atingirmos os objectivos propostos, inicimos um conjunto de actividades, primeiramente a pares e depois em pequenos grupos, para desta forma incluir o Bruno na dinmica das aulas, participando nas actividades propostas, obtendo o respeito pelos seus pares na valorizao das suas intervenes e nos trabalhos realizados. Ao longo desta interveno, na interaco com a turma, crimos condies que favorecessem a socializao e autonomia do aluno, desenvolvendo as suas competncias acadmicas. O trabalho realizado com a turma do 1 ano foi essencial para um bom desenvolvimento acadmico de todos os alunos, incluindo o Bruno diagnosticado como tendo PEA. A incluso dos alunos com PEA no ensino regular implica mudanas ao nvel das atitudes e das prticas pedaggicas de todos os intervenientes no processo ensino aprendizagem, da organizao e da gesto da sala de aula e na prpria escola enquanto instituio.

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A requalificao e a modernizao do parque escolar do 1 ciclo de ensino bsico e do pr-escolar uma competncia atribuda aos municipios e implica a existncia de um plano de interveno e a construo de novos centros escolares, bem como a ampliao e requalificao dos edifcios existentes.Procura-se com esta dissertao e a partir de uma situao especfica associada a empreendimentos escolares de iniciativa municipal, abordar a temtica da gesto de projectos.A dissertao ora apresentada encontra-se estruturada em cinco partes essenciais: A primeira, corresponde ao estado actual, abordando as metodologias da gesto de projectos mais usadas. A segunda, parte do conceito de ciclo de vida de um projecto, descreve o modelo de fases sucessivas e integra-o no modelo de grupos de processos. A terceira, apresenta uma proposta de modelo de gesto de projectos gerado por distintos processos e inclui um guia de referncia e de tcnicas. A quarta, descreve os processos de gesto dos custos e determina com base num conjunto de projectos analisados: i) indicadores especficos, para uso em estimao de custos; ii) funes lineares, que relacionam caractersticas fsicas de um edifcio escolar com custo estimado de execuo; iii) estrutura de custos, para obter informao valiosa do ponto de vista tcnico-econmico no domnio da promoo deste tipo de empreendimentos. Finalmente a ltima, rene as concluses e aponta orientaes futuras de pesquisa.Prope-se, portanto, uma forma diferente de observar a gesto de projectos no mbito da Administrao Local, considerando-se a implementao do modelo de processos uma via para a obteno de resultados mais rigorosos e participativos e ao mesmo tempo aponta-se para uma nova orientao sobre qualidade em gesto de projectos.

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O presente relatrio traduz a sequncia do Estgio Curricular realizado na Cmara Municipal de Beja, ao longo de 4 meses. Procurei com este documento, reflectir os conhecimentos adquiridos no decurso do estgio, sobretudo atravs da experincia que me foi concedida em poder viver o dia-a-dia de um Engenheiro Civil em obra, neste caso a construo do Centro Escolar do Agrupamento N 1 de Beja (Escola EBI Santa Maria). A estrutura do relatrio est dividida em 4 partes, respeitantes essencialmente construo da referida Escola. Uma introduo que aborda especificamente os objectivos do presente relatrio, um captulo que abrange o acompanhamento de todas as fases da construo da Escola Bsica N1 e Jardim de Infncia de Santa Maria, complementado com fotografias, um outro captulo que integra os aspectos mais importantes sobre a Higiene e Segurana em Obra e ainda um outro sobre a Direco e Fiscalizao de Obra, que permitiu optimizar a gesto do processo construtivo. So tambm referidas outras obras acompanhadas ao longo do Estgio e finalmente a concluso retirada deste percurso relevante para a aquisio de experincias de qualquer Engenheiro Civil recm-formado.

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O tema da investigao prende-se com a gesto intermdia das escolas, especificamente, o departamento curricular de expresses (DCEXP). Este estudo analisa as mudanas provocadas pelo novo modelo de estrutura intermdia estabelecido pelo DL n 75/2008, de 22 de Abril, tendo em conta os vrios modelos de agrupamento de escolas vigentes no actual sistema educativo. Procurou-se conhecer a perspectiva de directores, coordenadores de departamento de expresses e professores do mesmo departamento sobre os processos organizacionais e as lgicas de aco desenvolvidas. Para consolidar as mltiplas interrogaes e o trajecto final assentar numa reflexo solidamente construda, o corpus terico envolveu duas grandes temticas: abordagem da escola como organizao e o seu desenvolvimento no sistema educativo portugus. Em termos metodolgicos, optou-se por um estudo qualitativo, com caractersticas exploratrias e descritivas. Para a recolha de dados, seleccionmos trs agrupamentos de escolas de trs concelhos limtrofes ao distrito de Lisboa (um agrupamento vertical, um agrupamento horizontal e um mega agrupamento). Os sujeitos participantes de cada agrupamento foram os directores, os coordenadores do departamento curricular de expresses, um professor do mesmo departamento com muita experincia profissional e um com menos experincia. Realizaram-se doze entrevistas semi-estruturadas, constitudas por um conjunto de questes formuladas a partir dos objectivos e organizadas em temas. Para analisar os dados, utilizmos a tcnica de anlise de contedo. A anlise das representaes dos diversos grupos de entrevistados permitiu vislumbrar que, apesar da aceitao das mudanas estabelecidas pelos normativos vigentes, as lgicas de aco mantm-se centradas nas disciplinas de forma fragmentada, dificultando processos colaborativos interdisciplinares. A insatisfao em relao ao actual modelo consensual em todos os grupos de entrevistados tendo presente a sua complexidade que resulta de aspectos relacionados com a sua dimenso e multidisciplinaridade. No entanto, tambm vislumbrmos aspectos potenciadores do DCEXP que o valorizam na organizao escolar e no processo educativo dos alunos.

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A incluso dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas escolas do ensino regular implica mudana nas atitudes e pr ticas dos professores, nomeadamente ao nvel da gesto curricular. O presente trabalho, desenvolvido atravs de um estudo de caso desenvolvido numa turma do Curso de Educao e Formao (CEF), numa Escola B sica do 2 e 3 ciclos de uma cidade alentejana, visa conhecer o tipo de pr ticas que so desenvolvidas em sala de aula nos CEF e em que medida correspondem s necessidades dos alunos que frequentam estes cursos e o tipo de diferenciao que se realiza nestes percursos para incluir alunos com NEE. Para tal, seleccion mos uma turma que frequenta o 2 ano de CEF (equivalente ao 9 ano do percurso regular), constituda por 11 alunos, dos quais um tem NEE. As duas tcnicas utilizadas para a recolha de dados foram a entrevista e a observao naturalista, em contexto de sala de aula. Realizaram-se 7 entrevistas semi-directivas, a professores que leccionam diferentes disciplinas nesta turma, e 4 observa es naturalistas, uma em cada aula, nas disciplinas de Educao Fsica, L ngua P ortuguesa, Cincias Naturais e Cidadania e Mundo Actual. Os resultados permitiram concluir que, apesar de os professores reconhecerem que este percurso escolar mais adequado e benfico para os alunos com NEE e de afirmarem ter em considerao as NEE dos alunos, o tipo de gesto curricular realizado pela equipa pedag gica revela-se insuficiente e pouco consistente perante as NEE do aluno. A expectativa dos participantes sobre a efic cia dos CEF baixa, o trabalho desenvolvido na sala de aula, por vezes, no se traduziu nos pressupostos pr- estabelecidos, uma vez que as metodologias e estratgias de trabalho apresentadas, ao longo das aulas observadas, no parecem contribuir para que o aluno com NEE alcance os objectivos previamente estabelecidos. Estas situa es parecem decorrer quer da falta de adequao de estratgias e recursos pedag gicos, quer do parco trabalho em equipa. P ensamos que a partilha efectiva de experincias, materiais e pr ticas pedag gicas, aliada a uma maior consciencializao da importncia do que adequar, diversificar e diferenciar todo o processo ensino/aprendizagem dos alunos conduziria a um percurso escolar mais aut nomo, eficaz e ajustado s verdadeiras necessidades dos alunos, quer actuais, quer no processo de transio para a vida activa.

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O presente relatrio, definido como Trabalho Final de Mestrado, surge como resultado de um estgio na empresa Somague Edior Engenharia SA, no mbito da Gesto da Construo e da Qualidade em Obras nos Aores. Este estgio teve como objectivo o desenvolvimento de competncias nas reas de direco e de gesto da qualidade em obras em complemento aos conhecimentos tericos adquiridos na parte escolar do Mestrado. O estagirio iniciou a sua carreira nesta empresa, sendo apresentado a todo o pessoal, Engenheiros, tcnicos, administrativos, entre outros. Foi inserido numa equipa de direco de obra, passando posteriormente a desempenhar funes tambm na rea da Qualidade, trabalhando directamente com os responsveis por este departamento. Todo o seu percurso ao longo do estgio fez-lhe perceber, do funcionamento da Somague Edior, por ter tido a oportunidade de conhecer, intervindo, em todas as reas da Empresa. Como adjunto de Director de Obra, foi interessante o facto de ter acompanhado todos os processos inerentes ao arranque de uma obra, desde o aprovisionamento e compra de materiais, contratao de subempreitadas, definio do Plano de Trabalhos, cargas de equipamentos e mo-de-obra, etc. Na rea da Qualidade o mais interessante foi conhecer as mais variadas obras, desde frentes martimas a terrestres, onde pde observar, grande parte daquilo que estudou ao longo do curso e esclarecer, junto dos Directores de Obra, dvidas acerca de algumas actividades, onde interveio directamente como Tcnico de Qualidade, rea esta cada vez mais essencial e relevante para a valorizao e desempenho de um Engenheiro. Acabado este tempo, constata-se o progresso nas competncias na rea da Engenharia Civil. Ao desenvolver mais o tema da Qualidade, levou a um acompanhamento de, praticamente todas as obras em curso da Somague Edior Engenharia, o que resultou numa aquisio geral de conhecimentos na rea proposta do Tema do Estgio, intervindo em aspectos fundamentais das obras, como a verificao e controlo das mais variadas actividades

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O tema da investigao prendeu-se com a gesto intermdia das escolas, especificamente, o departamento curricular de expresses (DCEXP). Este estudo analisou as mudanas provocadas pelo novo modelo de estrutura intermdia estabelecido pelo DL n 75/2008, de 22 de Abril, tendo em conta os vrios modelos de agrupamento de escolas vigentes no atual sistema educativo. Procurou-se conhecer a perspetiva de diretores, coordenadores de departamento de expresses e professores do mesmo departamento sobre os processos organizacionais e as lgicas de aco desenvolvidas. Para consolidar as mltiplas interrogaes e o trajecto final assentar numa reflexo solidamente construda, o corpus terico envolveu duas grandes temticas: abordagem da escola como organizao e o seu desenvolvimento no sistema educativo portugus. Em termos metodolgicos, optou-se por um estudo qualitativo, com caractersticas exploratrias e descritivas. Para a recolha de dados, foram selecionados trs agrupamentos de escolas de trs concelhos limtrofes ao distrito de Lisboa (um agrupamento vertical, um agrupamento horizontal e um mega agrupamento). Os sujeitos participantes de cada agrupamento foram os diretores, os coordenadores do departamento curricular de expresses, um professor do mesmo departamento com muita experincia profissional e um com menos experincia. Realizaram-se doze entrevistas semi estruturadas, constitudas por um conjunto de questes formuladas a partir dos objetivos e organizadas em temas. Para analisar os dados utilizou-se a tcnica de anlise de contedo. A anlise das representaes dos diversos grupos de entrevistados permitiu vislumbrar que, apesar da aceitao das mudanas estabelecidas pelos normativos vigentes, as lgicas de ao mantm-se centradas nas disciplinas de forma fragmentada, dificultando processos colaborativos interdisciplinares. A insatisfao em relao ao atual modelo foi consensual em todos os grupos de entrevistados, tendo presente a sua complexidade que resulta de aspetos relacionados com a sua dimenso emultidisciplinaridade. No entanto, tambm se vislumbrou aspetos potenciadores do DCEXP que o valorizam na organizao escolar e no processo educativo dos alunos.