501 resultados para Furo cego


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OBJETIVO: comparar a acurácia de dois radiocolóides na marcação do linfonodo sentinela (LNS) por imagem. MÉTODOS: as pacientes foram incluídas no período de maio de 2002 a abril de 2004. Neste estudo duplo-cego, a paciente foi submetida duas vezes ao mesmo exame, mas com fármacos diferentes, sendo que os fármacos, tecnécio-99m-dextrano 500 (dextrano) e tecnécio-99m-fitato (fitato), foram injetados, na mama, em quatro pontos na área peritumoral e no subcutâneo superficialmente ao tumor, com volume de 2 ml, contendo de 1,0 a 1,5 mCi, em alíquotas de 0,4 ml. Para a obtenção das imagens, duas horas após a injeção do radiofármaco, usamos gama-câmera com colimador de alta resolução. A drenagem linfática axilar foi identificada em imagens radiográficas estáticas, anterior e lateral. A estatística para pares discordantes foi realizada pelo teste de MacNemar e pelo teste Z para proporções. RESULTADOS: na análise das 40 pacientes, obtiveram-se 15 pares com imagens positivas iguais, 4 pares com imagens negativas e 21 pares com imagens distintas, seja porque uma era negativa, seja porque o número de LNS marcados era diferente. A análise do desempenho quanto ao sucesso e insucesso mostrou 35 e 27 imagens positivas e 5 e 13 imagens negativas, respectivamente para o dextrano e o fitato, sendo que das negativas 4 eram comuns. O estudo estatístico pelo teste de MacNemar mostrou p=0,026, com odds ratio (OR) = 0,11 e IC 95% 0,01

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OBJETIVOS: avaliar a eficácia do uso de isoflavonas da soja no tratamento de sintomas depressivos em mulheres com síndrome climatérica. MÉTODOS: estudo experimental placebo-controlado, randomizado e duplo-cego, com 84 pacientes climatéricas atendidas ambulatorialmente no Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa (PB). Na avaliação de sintomas depressivos empregou-se o Questionário de Auto-avaliação da Escala de Hamilton para Depressão (QAEH-D) nas visitas pré-tratamento (VT1) e na 8ª (VT2) e na 16ª (VT3) semana pós-tratamento. O grupo experimental (GExp) recebeu extrato de isoflavonas da soja, 120 mg por dia, e o controle (GCont), placebo. A comparação dos escores do QAEH-D entre os grupos em VT1, VT2 e VT3 constituiu a medida primária de eficácia (teste t, p<0,05). Análise secundária incluiu estimativa do "efeito dominó" e avaliação clínica e laboratorial de eventos adversos. RESULTADOS: houve redução significativa dos escores do QAEH-D no GExp (VT20,05). De VT1 para VT3, evidenciou-se diferença estatisticamente significativa de 8,9% na redução dos escores entre os grupos (p=0,03). Não houve correlação da redução dos sintomas depressivos com resposta dos sintomas vasomotores (p>0,05). Houve redução das concentrações de FSH apenas no GExp (p=0,02), sem alterações do estradiol. Não ocorreram eventos adversos clinicamente relevantes. CONCLUSÕES: o efeito do extrato de isoflavonas foi superior ao do placebo, porém de pequena magnitude e apenas após 8 semanas de tratamento. Este pequeno efeito atribuído ao tratamento experimental, de boa tolerabilidade, poderá beneficiar pacientes que têm efeitos colaterais aos estrógenos ou que preferem não usar estes hormônios.

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OBJETIVO: avaliar a força muscular do assoalho pélvico e os vasos periuretrais de mulheres na pós-menopausa, antes e após seis meses de uso contínuo de extrato de soja. MÉTODOS: estudo prospectivo com 30 mulheres na pós-menopausa antes e após o uso de extrato de soja (100 mg/dia) durante seis meses consecutivos. Foram investigadas a perda urinária e a força muscular do assoalho pélvico por perineômetro digital e avaliação funcional. Avaliou-se ainda o número de vasos da região peri-uretral pela dopplervelocimetria. Para comparar os resultados antes e após tratamento, utilizou-se o teste pareado t de Student. RESULTADOS: das 30 mulheres analisadas, 20 referiram alguma forma de perda urinária no inicio do experimento. A melhora deste sintoma ocorreu em 15 (75%) mulheres após o tratamento. A medida da pressão vaginal (força muscular do assoalho pélvico) foi 12,9±1,7 e 15,8±1,8 Sauers, respectivamente, antes e após o tratamento (p<0,001). Observou-se aumento da pressão em 22 (73,3%) mulheres no final do estudo. Na avaliação funcional, verificou-se que 12 mulheres não sofreram alteração da função muscular do assoalho pélvico, ou seja, 18 (60%) tiveram aumento da força muscular. Pelo exame ultra-sonográfico (Doppler) obtivemos no início do experimento 2,20±0,15 vasos sanguíneos/campo, passando para 3,4±0,2 vasos sanguíneos/campo ao final do experimento (p<0,001). Em 21 mulheres (70%) registrou-se aumento do número dos vasos peri-uretrais após os seis meses de tratamento. CONCLUSÃO: ressalta-se que são resultados preliminares, havendo necessidade de outras investigações com número maior de participantes em estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo. Contudo, o tratamento com extrato de soja, por seis meses consecutivos, determinaria aumento da força muscular do assoalho pélvico e do número de vasos peri-uretrais em mulheres na pós-menopausa.

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OBJETIVO: analisar os efeitos da isoflavona e do estrogênio sobre a qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: realizou-se estudo randomizado, duplo-cego, com 79 pacientes, amenorréia de 12 meses, idade superior a 40 anos e índice de massa corporal (IMC) superior a 30 kg/m². As mulheres foram aleatoriamente divididas em dois grupos de tratamento: GECP recebeu duas cápsulas, via oral, de 12/12 horas, uma contendo 0,625 mg de estrogênios conjugados eqüinos e, a outra, placebo (n=33); GECS recebeu duas cápsulas de 150 mg de extrato de soja, com 60 mg de isoflavonas cada (n=32), por seis meses. O Questionário de Qualidade de Vida Específico para Menopausa foi empregado antes e após um, três e seis meses de tratamento. Os parâmetros do risco de câncer ginecológico foram avaliados. Para análise dos dados, aplicaram-se os testes de ANOVA e de Tukey. RESULTADOS: quanto aos parâmetros vasomotores, houve redução nos valores após seis meses de tratamento, 1,6±0,8 e 2,4±1,6, em relação aos valores antes da terapia, 4,0±2,2 e 4,2±2,3, respectivamente, nos GECP e GECS. Os aspectos psicossociais mostraram diminuição dos valores após seis meses de terapia, 2,5±1,2 e 2,9±1,4, em relação aos valores antes da terapia, 3,6±1,6 e 4,1±1,9, respectivamente, nos GECP e GECS. De forma semelhante ocorre no aspecto físico e nos sintomas sexuais. CONCLUSÕES: as isoflavonas agem positivamente na qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa, semelhantemente aos estrogênios conjugados eqüinos.

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OBJETIVO: comparar a efetividade de baixas doses de misoprostol vaginal (12,5 versus 25 mcg) para indução do trabalho de parto. MÉTODOS: ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego, realizado entre maio de 2005 e abril de 2006. Foram incluídas 62 gestantes com gravidez a termo, membranas íntegras, que necessitaram de indução do parto. Foi administrado 25 mcg (32) ou 12,5 mcg de misoprostol (30), a cada quatro horas, até, no máximo, oito doses. Estudaram-se o tipo de parto, tempo entre o início da indução e o parto, complicações perinatais e efeitos maternos adversos. As variáveis de controle foram idades materna e gestacional, paridade e índice de Bishop. Os testes estatísticos utilizados foram cálculos de médias, desvios padrão e teste t de Student (variáveis numéricas contínuas), c² (variáveis categóricas) e Mann-Whitney (variáveis discretas). RESULTADOS: não houve diferença significante entre o Grupo de 12,5 e 25 mcg em relação ao intervalo de tempo entre a primeira dose e o parto (1.524 minutos versus 1.212 minutos, p=0,3), na freqüência de partos vaginais (70 versus 71,8%, p=0,7), no escore de Apgar inferior a sete ao quinto minuto (3,3 versus 6,25%, p=0,5) e na freqüência de taquissistolia (3,3 versus 6,2%, p=0,5). A média da dose total administrada de misoprostol foi significativamente maior no Grupo de 25 mcg (40 versus 61,2 mcg, p=0,03). CONCLUSÕES: misoprostol vaginal na dose de 12,5 mcg foi eficiente, com efeitos colaterais semelhante, à dose de 25 mcg de misoprostol vaginal, para indução do parto a termo.

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OBJETIVO: avaliar a acurácia da mamografia para o diagnóstico de microcalcificações mamárias suspeitas, com as classificações do Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS TM) e Le Gal em comparação com o resultado histopatológico utilizado como padrão-ouro. MÉTODOS: foram selecionados dos arquivos dos blocos cirúrgicos, 130 casos operados com mamografias contendo somente microcalcificações mamárias, inicialmente classificadas como suspeitas sem lesões detectáveis ao exame clínico. Estas foram reclassificadas por dois examinadores, utilizando as classificações de Le Gal e BI-RADS TM, obtendo-se diagnóstico de consenso. As biópsias foram revistas por dois patologistas e foi obtido diagnóstico de consenso. A leitura das mamografias e a revisão das lâminas foram feitas em duplo-cego. As análises estatísticas utilizadas neste estudo foram o teste do chi2, o modelo Fleiss quadrático para VPP e o programa Epi-Info 6.0. RESULTADOS: a correlação entre a análise histopatológica e mamográfica, usando BI-RADS TM e Le Gal, mostrou a mesma sensibilidade de 96,4%, especificidade de 55,9 e 30,3%, valor preditivo positivo (VPP) de 37,5% e 27,5% e acurácia de 64,6 e 44,6%, respectivamente. Quando discriminamos por categorias de BI-RADS TM, obtivemos VPPs: categoria 2, 0%; categoria 3, 1,8%; categoria 4, 31,6% e categoria 5, 60%. Os VPPs pela classificação de Le Gal foram: categoria 2, 3,1%; categoria 3, 18,1 %; categoria 4, 26,4%; categoria 5, 66,7% e não classificável, 5,2%. CONCLUSÕES: observou-se uma maior precisão com a classificação de BI-RADS TM, porém não se conseguiu reduzir a ambigüidade na avaliação das microcalcificações mamárias.

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OBJETIVO: avaliar a expressão do antígeno Bax no epitélio mamário normal de mulheres na pré-menopausa tratadas com raloxifeno. MÉTODOS: estudo randomizado duplo-cego, envolvendo 33 mulheres pré-menopáusicas com fibroadenoma. As pacientes foram divididas em dois grupos: Placebo, (n=18) e Raloxifeno 60 mg, (n=15). A medicação foi usada durante 22 dias, começando no primeiro dia do ciclo menstrual. Uma biópsia foi realizada no 23º dia do ciclo menstrual, durante a qual uma amostra do tecido mamário normal adjacente ao fibroadenoma foi coletada e submetida a estudo imuno-histoquímico utilizando o anticorpo policlonal anti-Bax para avaliar a expressão da proteína Bax. A imunorreação para a proteína Bax foi avaliada, levando-se em consideração a intensidade e a fração de células coradas, cuja combinação resultou em um escore final de 0 a 6. Os casos com escore final >3 foram classificados como positivos para proteína Bax. O teste do c2 foi usado para análise estatística dos dados (p<0,05). RESULTADOS: a porcentagem de positividade da proteína Bax foi 66,7 e 73,3% nos Grupos A e B, respectivamente. Não houve diferença significante na expressão do Bax entre os dois grupos (p=0,678). CONCLUSÕES: o raloxifeno administrado por 22 dias na dose de 60 mg/dia não alterou a expressão da proteína Bax no tecido mamário normal de mulheres no menacme.

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OBJETIVO: avaliar o efeito do uso da tibolona sobre os parâmetros doplervelocimétricos das artérias oftálmica e retiniana. MÉTODOS: realizou-se ensaio clínico, prospectivo, longitudinal, aleatorizado, controlado com placebo, duplo-cego, no qual dentre 100 mulheres na menopausa, 50 usaram o princípio ativo tibolona 2,5 mg (Grupo Tib) e 50, o placebo para formar o grupo controle (Grupo Plac). No Grupo Tib, das 50 mulheres que iniciaram o estudo, 44 retornaram após 84 dias para a finalização dos exames. No Grupo Plac retornaram 47 delas. As artérias oftálmica e retiniana foram estudadas, determinando-se o índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP) e relação sístole/diástole (S/D). As aferições foram feitas antes e 84 dias após a medicação. Utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes na comparação das medianas entre os grupos e para amostras dependentes na comparação entre as medianas dentro do mesmo grupo. RESULTADOS: as características das mulheres nos dois grupos foram semelhantes em relação à idade, ao tempo de menopausa, ao índice de massa corporal, à pressão arterial, à paridade e à freqüência cardíaca. O Grupo Tib apresentou as seguintes medianas: IR(pré)=0,71±0,05, IR(pós)=0,72±0,08 (p=0,43); IP(pré)=1,29±0,22, IP(pós)=1,30±0,25 (p=0,4) e SD(pré)=3,49±0,77, SD(pós)=3,65±0,94 (p=0,32). Na artéria retiniana foram obtidas as seguintes medianas na artéria oftálmica: IR(pré)=0,67±0,09, IR(pós)=0,69±0,10 (p=0,7); IP(pré)=1,20±0,29, IP(pós)=1,22±0,3 (p=0,2) e SD(pré)=3,29±0,95, SD(pós)=3,30±1,07 (p=0,3). Os grupos tibolona e controle não apresentaram diferenças significantes nos índices quando avaliados ao final do estudo. CONCLUSÕES: a tibolona, na dose de 2,5 mg, não apresenta efeitos sobre os índices doppler das artérias oftálmica e retiniana.

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OBJETIVO: comparar a efetividade da sonda e Foley com o uso de misoprostol vaginal para o preparo cervical e indução do parto. MÉTODOS: ensaio clínico randomizado, não cego, realizado entre Janeiro de 2006 a Janeiro de 2008. Foram incluídas 160 gestantes com indicação de indução do parto, divididas em dois grupos: 80 para uso da sonda de Foley e 80 para misoprostol vaginal. Os critérios de inclusão foram: idade gestacional a partir de 37 semanas, feto único, vivo, cefálico e índice de Bishop igual ou menor que 4. Foram excluídas pacientes com cicatriz uterina, ruptura das membranas, peso fetal estimado maior que 4000 g, placenta prévia, corioamnionite e condições que impunham o término imediato da gestação. Os testes estatísticos utilizados foram Mann-Whitney, χ2 de Pearson ou exato de Fischer, sendo considerado significativo se menor que 0,005. RESULTADOS: o misoprostol desencadeou mais vezes o parto de forma espontânea (50,0 versus 15,0% para Foley p<0,001) e menor uso de ocitocina (41,2 versus 76,2%), sendo que esse grupo apresentou mais taquissistolia (21,2 versus 5,0%). A sonda de Foley causou mais desconforto à paciente (28,7 versus 1,2%). Não houve diferenças em relação ao tempo necessário para evolução do índice de Bishop (20,69 versus 21,36 horas), para o desencadeamento do parto (36,42 versus 29,57 horas) e nas taxas de cesáreas (51,2 versus 42,5%). Não houve diferenças significativas no desempenho perinatal, com frequências semelhantes de cardiotocografia anormal (20,0 versus 21,2%), presença de mecônio (13,7 versus 17,5%) e necessidade de UTI neonatal (3,7 versus 6,2%). CONCLUSÕES: o uso da sonda de Foley apresentou efetividade semelhante ao misoprostol para o preparo cervical, porém foi menos efetivo para o desencadeamento espontâneo do parto. Nossos resultados apoiam a recomendação de seu uso para o preparo cervical, sobretudo em pacientes portadoras de uma cicatriz de cesárea.

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Para avaliar a morfologia do tubo digestório da tartaruga verde (Chelonia mydas) 10 animais, 9 juvenis e 1 adulto, foram analisados. A retirada dos órgãos digestórios procedeu-se após abertura do plastrão. A descrição e a medida do comprimento de cada órgão [esôfago, estômago, intestino delgado (ID) e intestino grosso (IG)] foram realizadas com o tubo digestório aberto. Os resultados mostraram que tanto nos animais juvenis como no adulto, o esôfago foi marcado pela presença de papilas pontiagudas em sua mucosa interna. O estômago apresentou aspecto saculiforme com fundo cego. No ID foi observado pregas reticulares na mucosa duodenal, enquanto o jejuno e do íleo mostrou pregas retilíneas longitudinais. O IG foi marcado pela alternância de regiões abauladas (haustros ou saculações) e estreitamentos. A microscopia do tudo digestório em C. mydas revelou esôfago com mucosa pregueada revestida por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. O estômago mostrou-se dividido em regiões: cárdica, fúndica, pilórica, as quais diferiam quanto ao número de glândulas e disposição da camada muscular. O ID apresentou-se marcado por vilosidades, e o IG por mucosa pregueada contendo glândulas na lâmina própria. A morfologia do tubo digestório da tartaruga verde mostrou-se adaptada ao seu hábito alimentar, possuindo especializações e um longo trato digestório que promove o aumento da superfície de absorção, já que seu alimento é de difícil digestão.

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Nos últimos anos o furão (Mustela putorius furo) tornou-se um conhecido animal de estimação sendo observada uma população em constante crescimento no Brasil, e por conseqüência cada vez mais presente em clínicas veterinárias. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a anatomia ultrassonográfica dos linfonodos abdominais de furões-europeus hígidos. Foram utilizados 20 animais, dentre os quais nove eram machos e onze fêmeas, com idade média total de três anos. Localizaram-se em 100% dos furões os linfonodos mesentéricos, em 55% dos animais os linfonodos pancreático-duodenal e esplênico, em 20% o linfonodo gástrico e em 5% o linfonodo hepático. Conclui-se que a localização e características ultrassonográfica dos linfonodos abdominais em furões são muito similares aos linfonodos abdominais de gatos, sendo este estudo uma orientação preliminar para a localização dos linfonodos abdominais de furões hígidos.

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A dioctofimose é uma parasitose causada pelo Dioctophyma renale (Goeze, 1782) de ocorrência mundial e acomete animais domésticos e silvestres. Em março de 2010, um exemplar adulto (macho) de Galictis cuja (Molina, 1782), encontrado morto por atropelamento no município de Guaíra, Paraná foi encaminhado ao laboratório de Patologia Veterinária de Universidade Federal do Paraná (UFPR), Campus Palotina, para a realização da necropsia. O cadáver apresentava bom estado nutricional e autólise moderada. Foram observados três exemplares de parasitos na cavidade abdominal, mas os rins encontravam-se preservados. Os parasitos foram fixados em formol acético e encaminhados ao laboratório de Parasitologia Veterinária da UFPR para identificação. Os exemplares coletados foram identificados como Dioctophyma renale, sendo duas fêmeas, uma com 39cm de comprimento por 4mm de largura e a outra com 16cm de comprimento por 4mm de largura e, um macho com 16cm de comprimento por 3mm de largura. O presente trabalho relata a ocorrência de parasitismo por D. renale em G. cuja na região oeste do estado do Paraná.

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Objetivou-se neste trabalho selecionar herbicidas que possam ser utilizados na erradicação química de coqueiros infectados com resinose. O experimento foi instalado no município de Neópolis - SE, no período de junho a julho de 2007. Utilizou-se uma população de coqueiros da variedade anão-verde, implantada há 11 anos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo, com cinco repetições (cada unidade experimental foi composta por um coqueiro infectado). Os tratamentos foram formados pela combinação de dez tratamentos herbicidas {MSMA (36 g por planta); glyphosate (18 g por planta); paraquat (10 g por planta); [2,4-D + picloram] (18 + 1,125 g por planta); [2,4-D + picloram] + paraquat ([9 + 0,5625] + 5 g por planta); MSMA + glyphosate (18 + 9 g por planta); MSMA + paraquat (18 + 5 g por planta); glyphosate + paraquat (9 + 5 g por planta); [2,4-D + picloram] + MSMA ([9 + 0,5625] + 18 g por planta); tratamento controle (testemunha) sem aplicação} e de quatro épocas de avaliação (7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos herbicidas). Os herbicidas foram injetados no estipe dos coqueiros em um furo de 25 cm de profundidade, 5 cm de diâmetro e inclinação de 45º, localizado a 1,0 m de altura. A aplicação foi realizada por intermédio de uma seringa graduada, imediatamente após a abertura dos furos, sendo os herbicidas aplicados sem diluição. Foram realizadas quatro avaliações da dessecação dos coqueiros, aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA). O herbicida MSMA foi o que resultou na dessecação mais rápida dos coqueiros doentes, além de promover a morte de todas as plantas avaliadas, sendo por isso o tratamento mais indicado na continuação dos estudos visando à proposição de uma técnica para a erradicação química de coqueiros infectados com resinose.

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Objetivou-se com este trabalho identificar a menor dose do herbicida MSMA e a melhor forma de aplicação, visando à erradicação de coqueiros infectados com resinose. O experimento foi realizado no município de Neópolis-SE, no período de julho a agosto de 2007, utilizando plantas do cultivar Anão-Verde, com 11 anos de idade. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições, em esquema fatorial 3 x 2 + 1, sendo três doses do herbicida MSMA (14,4; 21,6; e 28,8 g por planta), duas formas de aplicação dos tratamentos herbicidas (produto injetado no estipe em um furo de 25 cm de profundidade e 5 cm de diâmetro, localizado a 1,0 m de altura; ou a dose dividida em dois furos de 25 cm de profundidade e 5 cm de diâmetro, sendo um a 0,5 m e o outro a 1,0 m de altura), mais um tratamento controle sem aplicação. O herbicida foi injetado sem diluição, usando uma seringa graduada, imediatamente após a abertura dos furos. Após a aplicação dos tratamentos, realizou-se o fechamento dos furos com argila umedecida. As avaliações de controle foram realizadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos. A dose de 21,6 g por planta de MSMA localizada em apenas um furo foi eficiente na erradicação dos coqueiros, proporcionando aos 28 DAA controle acima de 95%, impedindo qualquer possibilidade de recuperação das plantas.

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The decreasing fossil fuel resources combined with an increasing world energy demand has raised an interest in renewable energy sources. The alternatives can be solar, wind and geothermal energies, but only biomass can be a substitute for the carbon–based feedstock, which is suitable for the production of transportation fuels and chemicals. However, a high oxygen content of the biomass creates challenges for the future chemical industry, forcing the development of new processes which allow a complete or selective oxygen removal without any significant carbon loss. Therefore, understanding and optimization of biomass deoxygenation processes are crucial for the future bio–based chemical industry. In this work, deoxygenation of fatty acids and their derivatives was studied over Pd/C and TiO2 supported noble metal catalysts (Pt, Pt–Re, Re and Ru) to obtain future fuel components. The 5 % Pd/C catalyst was investigated in semibatch and fixed bed reactors at 300 °C and 1.7–2 MPa of inert and hydrogen–containing atmospheres. Based on extensive kinetic studies, plausible reaction mechanisms and pathways were proposed. The influence of the unsaturation in the deoxygenation of model compounds and industrial feedstock – tall oil fatty acids – over a Pd/C catalyst was demonstrated. The optimization of the reaction conditions suppressed the formation of by–products, hence high yields and selectivities towards linear hydrocarbons and catalyst stability were achieved. Experiments in a fixed bed reactor filled with a 2 % Pd/C catalyst were performed with stearic acid as a model compound at different hydrogen–containing gas atmospheres to understand the catalyst stability under various conditions. Moreover, prolonged experiments were carried out with concentrated model compounds to reveal the catalyst deactivation. New materials were proposed for the selective deoxygenation process at lower temperatures (~200 °C) with a tunable selectivity to hydrodeoxygenation by using 4 % Pt/TiO2 or decarboxylation/decarbonylation over 4 % Ru/TiO2 catalysts. A new method for selective hydrogenation of fatty acids to fatty alcohols was demonstrated with a 4 % Re/TiO2 catalyst. A reaction pathway and mechanism for TiO2 supported metal catalysts was proposed and an optimization of the process conditions led to an increase in the formation of the desired products.