998 resultados para Escrita Significação (Filosofia)
Resumo:
Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Filosofia, especialidade em Filosofia Moral e Poltica
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O objectivo deste estudo elucidar o estatuto da noo de imagem na filosofia de Gilles Deleuze. Para o atingir, comearemos por situar o nosso inqurito no problema que determina a sua primeira apario no sistema a imagem do pensamento , seguindo de perto a sua acidentada trajectria em Nietzsche e a Filosofia, Proust e os Signos e Diferena e Repetio. Depois de clarificado o equvoco sentido do apelo de Deleuze, no magnum opus Diferena e Repetio, a um pensamento sem Imagem que interpretamos, luz das suas publicaes ulteriores, menos como um rejeio do mundo das imagens do que como uma crtica da representao , analisaremos a teoria da imagem-simulacro que, na mesma obra, se constitui como uma das principais formas de executar o programa do empirismo transcendental e de realizar aquela que maior ambio da sua filosofia: instaurar um plano de univocidade e imanncia desprovido de instncias transcendentes. Na segunda metade deste estudo, que incide sobre os livros que Deleuze consagrou ao cinema A Imagem-Movimento e a A Imagem-Tempo - examinaremos a singular aliana estabelecida pelo filsofo francs entre a teoria das imagens de Matria e Memria de Bergson e a natureza do mdium cinematogrfico. Numa tentativa de pr em evidncia o aspecto sistemtico do pensamento de Deleuze, a nossa anlise desta nova filosofia da imagem que no visa apenas as imagens cinematogrficas mas pretende designar igualmente a prpria textura do universo deixar-se- guiar pelo horizonte terico e pelos principais problemas recortados no comentrio a Diferena e Repetio que a precede: uma doutrina das faculdades renovada; uma filosofia do tempo distribuda em trs snteses passivas; a funo da arte no empirismo transcendental e, acima de tudo, o papel atribudo noo de imagem na instaurao de um plano de imanncia.
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Elaborado no mbito do Mestrado em Jornalismo, este relatrio de estgio procura relatar a experincia de trs meses a trabalhar para a seco Portugal do jornal Correio da Manh. Irei tambm fazer uma reflexo sobre as mudanas que, atualmente, o jornalismo vive, mas ao mesmo tempo tentar perceber qual o papel do jornalista em fornecer notcias aos leitores. necessrio compreender quais os meios que utiliza para chegar notcia. Tem como objetivo perceber se a seco Portugal no dirio impresso, Correio da Manh, ainda tem a necessidade de enviar os jornalistas ao local do acontecimento ou se apenas aguardam que a notcia chegue por outros meios, como a Internet e agncias noticiosas
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Esta dissertao tem como objetivo analisar a problemtica do pensamento de mulheres negras, afro-americanas e africanas, expressamente nas suas obras selecionadas para o efeito. Pretende-se aprofundar as questes relacionadas com a problemtica do racismo e das prticas de excluso levadas a cabo por feministas brancas ocidentais perante mulheres negras e denunciadas por intelectuais negras como bell hooks, Patricia Hill Collins, Audre Lorde, feministas ps-coloniais como Uma Narayan, Chandra Talpade Mohanty e Gayatri Chakravorty Spivak e africanas, nomeadamente Molara Ogundipe-Leslie, Oyeronke Oyewumi, Chikwenye Ogunyemi, etc. No mbito deste trabalho, dar-se- particular relevo questo da voz de mulheres negras, no sentido da sua capacidade de denunciar as prticas discriminatrias por parte dos feminismos ocidentais que relegaram as mulheres negras margem da vida cultural e histrica. Analisar-se- a razo por detrs de distanciamento de feministas negras de alguns conceitos promovidos por feminismos ocidentais e explicar-se- a importncia da insistncia de mulheres negras no seu direito auto-nomeao enquanto ato poltico e simblico. O ato que leva as mulheres negras a elaborar respostas mais adequadas realidade e s necessidades das suas conterrneas que no so, de maneira nenhuma, idnticas s verbalizadas pelas feministas no Ocidente. Nesta dissertao de mestrado, optou-se, principalmente, por uma perspetiva cultural (na sua parte dedicada teoria feminista, por exemplo) de forma a enquadrar a problemtica da mulher africana enquanto sujeito com voz. A parte baseada em obras literrias includa na dissertao, que apresenta dois romances de autora nigeriana da nova gerao, Chimamanda Ngozi Adichie, ter como objetivo fornecer um instrumento de anlise mais prtico dos problemas abordados na parte inicial.
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O presente trabalho procura enquadrar a participao portuguesa na Grande Guerra luz das variaes da poltica interna. A entrada de Portugal na Grande Guerra foi sempre polmica e no mereceu o unanimismo que se verificou na maioria dos pases beligerantes. Desde muito cedo, a sociedade portuguesa dividiu-se entre os que eram a favor da participao portuguesa na guerra e os que eram contra. A acrescer a estas divises polticas juntamos as dificuldades de um pas pobre e atrasado em participar na guerra mais desenvolvida e mortfera de sempre: nomeadamente as questes logsticas do treino, transporte e manuteno de um contingente militar a combater num pas estrangeiro. A situao do nosso contingente enviado para a Frana (C.E.P.) foi piorando gradualmente, pois a falta de apoio poltico traduziu-se na incapacidade de substituir as tropas em combate. Chegados a Abril de 1918, o C.E.P. foi atacado e vencido pelo exrcito alemo, tendo, para todos os efeitos acabado enquanto fora autnoma de combate. A derrota de La Lys, foi, contudo, transformada numa grande jornada de valor e coragem do soldado portugus. Na criao, ampliao e divulgao do mito de La Lys, que atravessou trs regimes polticos (I Repblica, Ditadura Militar e Estado Novo), a imprensa teve um papel crucial, em particular nos anos que medeiam entre o final da guerra e o incio da dcada de 40 do sculo XX.
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O presente relatrio Fractura bem alinhada: um processo de escrita para teatro e algumas propostas cnicas pretende descrever e enquadrar numa perspectiva terica, a criao da pea Fractura bem alinhada, propondo uma leitura cnica (que interpela e problematiza). Fractura bem alinhada corresponde a uma escrita que parte da vivncia real, para a fico. Entre Dezembro de 2012 e Abril de 2013, a autora foi cuidadora de sua me, em Instituies de Sade. O desafio foi fragmentar esse tempo e a partir dos materiais registados, construir uma pea. Uma escrita que articula absurdo e realismo. Duas personagens, Irene e Cuidadora, atravessam um percurso sinusoidal onde vrios conflitos emergem: a doena vs sade, a privacidade vs coero social, a falta de informao e a dificuldade de comunicao. Uma personagem de carcter simblico (Mulher do tricot) acompanha esta viagem, acabando por provocar o fim deste ciclo. Uma pea onde o quotidiano marca presena. Este relatrio prope tambm uma leitura cnica e sensorial, no que refere encenao, aco cnica, luz, som e vdeo e interpretao. Um projecto que equaciona as travessias entre realidade e fico e, entre texto e cena.
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Ana de Castro Osrio, ao escrever Uma Lio da Histria (1909) traduz os saber, sentir e fazer " literrios transmitindo simultaneamente iderio respeitador da emancipao das mulheres atendendo ao empenhamento da conscincia nacional, a qual, segundo republicanistas como Ana de Castro Osrio deveria sobe modo acontecer na mulher portuguesa nascida aristocrata ou burguesa. Ao continuar a "lio" observada no Conto Maravilhoso (Marchen), segundo os Irmos Grimm, Ana de Castro Osrio pratica-a , adap tando sua "Histria da Carochinha" a Ideologia republicana desenvolvida na sua obra intitulada "s Mulheres Portuguesas (1905), a qual comunga bem das ideias de republicanos e feministas como Henriques Nogueira, Antero de Quental, Carolina Michaelis de Vasconcelos, Tefilo de Braga
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O objectivo principal deste relatrio consiste em averiguar se a Filosofia no Ensino Secundrio promove a autonomia do discente. A indagao apoia-se em dois pressupostos. Primeiro, na nossa actividade lectiva desenvolvida no ano lectivo de 2013/2014 na Escola Secundria de Miraflores. E, segundo, numa reflexo apoiada, sobretudo, na pedagogia vitalista de Ortega y Gasset e na introduo da aprendizagem no-formal como modo primordial para promover a autonomia do discente.
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Este relatrio comea por se debruar, numa primeira parte, sobre aquilo que foi a prtica de ensino supervisionada desenvolvida durante o ano letivo 2013/2014 na Escola Secundria de Miraflores no mbito do Mestrado em Ensino da Filosofia no Ensino Secundrio. Na segunda parte pretendemos justificar a pertinncia da Filosofia no Ensino secundrio pelo que, iremos analisar aquilo que so os objetivos para este nvel de ensino, contemplados na Lei de Bases do Sistema Educativo e relacion-los com as finalidades do programa de Filosofia, na tentativa de mostrar que o ensino da Filosofia contribui para alcanar os objetivos em causa. Se o elo aglutinador dos vrios objetivos referidos na Lei de Bases do Sistema Educativo uma abertura compreenso de si mesmo, do outro e do mundo que permita permanentemente procurar e desenvolver um espirito de reflexo crtica indispensvel continuao dos estudos e/ou insero na vida ativa, facilmente se reconhece que a disciplina de Filosofia tem aqui um papel fundamental de plasticidade que facilita, eleva e d sentido s diferentes competncias adquiridas atravs do estudo das vrias disciplinas do currculo do Ensino Secundrio. Refletiremos sobre a forma como o ensino da Filosofia, do modo que hoje o conhecemos, cumpre de facto o seu papel neste nvel de ensino.
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Este trabalho pretende refletir sobre o ensino da escrita e apresentar estratgias que visem a sua promoo e melhoria. composto por dois captulos; no primeiro fala-se da pertinncia do ensino da escrita no contexto atual, faz-se uma viagem pelas metodologias de ensino das lnguas e pelos programas de ensino da lngua portuguesa e da lngua espanhola. Apresentam-se tambm algumas das dificuldades sentidas pelos alunos na expresso escrita e fala-se do papel dos pais, da escola, dos professores e dos prprios alunos para as colmatar. No segundo captulo, d-se a conhecer a Escola Bsica D. Fernando II, local onde foi realizado o trabalho de campo, faz-se a caracterizao da turma que acolheu a prtica de ensino supervisionada, apresentam-se as atividades realizadas com os alunos e faz-se uma reflexo sobre os resultados obtidos.
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O presente trabalho pretende aperfeioar a competncia da expresso escrita em alunos portugueses do Ensino Secundrio e, nesse sentido, numa primeira fase, parte do conceito de erro e do seu tratamento nas teoras da Interlngua e Anlise de Erros, para uma abordagem mais prtica da correo da produo escrita e das vrias metodologias didticas possveis, alm de apresentar os objetivos definidos pelos documentos orientadores em relao competncia da produo escrita para os nveis de Espanhol Lngua Estrangeira em questo (B1.2/ B2.1). Numa segunda fase, apresenta-se o contexto de realizao da Prtica de Ensino Supervisionada e, numa terceira, descrevem-se as estratgias utilizadas para superar os problemas encontrados, nas vrias fases do processo, concluindo-se com a anlise dos resultados. Por fim, tem lugar uma Anlise de Erros na Lngua Materna dos alunos (Portugus).
Resumo:
Verso corrigida e melhorada aps defesa pblica
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Este relatrio incide sobre a minha Prtica de Ensino Supervisionada, realizada na Escola Secundria de Santo Andr, no Barreiro, ao longo do ano letivo de 2013/2014. Desenvolve uma componente descritiva e uma reflexo crtica que teve como ponto de partida o momento correspondente observao das aulas e da prtica letiva referente aos nveis de ensino que acompanhei, o 12 ano de Portugus e o 11ano de Francs. Apresenta-se uma reflexo, procurando demonstrar que o domnio da competncia da produo escrita est no centro do exerccio de uma cidadania ativa e participativa.
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Este trabalho com o ttulo O Canto do Cisne no Retorno do Eu ao Ato da Escrita um estudo comparativo que pretende investigar o fenmeno da criatividade literria na primeira pessoa, de um universo literrio no convencional devidamente identificado, de acordo com a matriz dos testemunhos selecionados. O corpus principal do trabalho so dois livros de natureza biogrfica, de dois escritores ibricos, cujo propsito testemunhar na primeira pessoa a experincia limite causada por grave fragilidade fsica. No obstante o problema diagnosticado, os dois autores puderam, a seu tempo, pr prova a prpria recuperao fsica e o estado de capacidade literria ao retomarem o ato da escrita para testemunharem com intimidade confessional a inevitabilidade do ato da escrita de escritores com percurso srio feito, no limite da precariedade da existncia humana. A atividade literria dos autores a sustentao indagativa para a fase adiantada de maturidade interpretativa revelada no corpus escolhido. Jos Cardoso Pires e Jos Luis Sampedro so dois cisnes que puderam e souberam cantar a conquista, ainda que temporria, sobre a morte, explicando com lucidez, cada um a seu modo, a sua experincia de finitude fsica, diria que em nome de todos os que, em situaes anlogas, gostariam de o ter feito; numa vontade exponenciada pela experincia do desconhecido, como o filsofo Paul Ricoeur que procurou testemunhar na sua escrita a experincia na primeira pessoa da finitude em estado de moribundo.A contribuio original deste trabalho para o conhecimento no se confina ao levantamento e anlise comparativa dos testemunhos pessoais destes escritores de renome e de subida atividade sobre a necessidade vital e inventiva de escrever, nem to pouco ao valor documental literrio dos mesmos para a compreenso do fenmeno da atividade criativa, com e para as outras reas do saber; remete tambm para o universo subsequente receo das suas obras, s reaes literrias e pblicas envolventes, a depoimentos sobre o fenmeno do ato da escrita literria e importncia para o fenmeno da palavra escrita para a autopreservao fsica, intelectual, social e afetiva. A seleo do corpus de autores latinos contemporneos foi feita de acordo com a contemporaneidade e a proximidade geocultural de ambos. Embora estes escritores no se conhecessem, a que tudo indica pessoalmente, tinham um importante amigo comum, Jos Saramago, com o qual partilhavam os mesmos ideais de justia social. So dois altos representantes das literaturas portuguesa e espanhola conscientes da importncia da cultura vizinha. Como o foram Jos Saramago e Miguel Unamuno.