910 resultados para 2002 Cultural Studies
Resumo:
Digital game environments are of increasing economic, social and cultural value. As their influence on diverse facets of life grows, states have felt compelled to intervene and secure some public interests. Yet, the contours of a comprehensive governance model are far from recognisable and governments are grappling with the complexity and fluidity of online games and virtual worlds as private spaces and as experimentation fields for creativity and innovation. This book contributes to a more comprehensive and fine-grained understanding of digital game environments, which is a precondition for addressing any of the pressing governance questions posed. Particular attention is given to the concept and policy objective of cultural diversity, which also offers a unique entry point into the discussion of the appropriate legal regulation of digital games. Governance of Digital Game Environments and Cultural Diversity will be of interest to researchers of media law, internet law and governance, cultural studies, anthropology and sociology. As the book addresses a highly topical theme, it will attract the attention of policymakers at national, regional and international levels and will also serve as a great resource tool for scholars in new media and, in particular, digital games and virtual worlds.
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O objetivo dessa tese é aprofundar, a partir do discurso pós-colonial, uma crise na perspectiva teológica da libertação. Esta promoveu, na década de 1970, uma reviravolta nos estudos teológicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel García Márquez chamado “El ahogado más hermosodel mundo” (1968) analizando e avaliando as estratégias políticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliação é preciso ampliar o escopo de uma visão que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/práticas religiosas e não religiosas, para dar passo a uma visão unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que é catalogado como ‘religioso’ quanto do que se pretende ‘não religioso’. A teologia/ciências da religião, como discurso científico sobre a economia das trocas que lidam com visões, compreensões e práticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistério que lhes é inerente, possuem um papel fundamental na compreensão, explicitação, articulação e disponibilização de tais forças culturais. A percepção de existirem elementos no conto que se relacionam com os símbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de análise; entretanto, não nos deixamos limitar pelos grilhões disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vínculo, compreendido desde a relação imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a análise, não poderia ficar intocado. Partimos para a construção de uma estrutura teórica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristológicos e não-cristológicos, contribuindo assim para uma desestabilização dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as ciências da religião, a obra de García Márquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territórios como “América Latina”. Abrimos, assim, um espaço de significação que lê o conto como uma “não-cristologia”, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatório dos elementos envolvidos na análise. O discurso crítico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se à prática teórica de teólogas críticas feministas da Ásia, da África e da América Latina para formular o cenário político emancipatório que denominaremos teologia crítica secular.
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Estudo sobre o Hip Hop como processo comunicacional e sociabilidade entre jovens indígenas de Dourados, Mato Grosso do Sul, para verificar quais os principais objetivos da prática do movimento Hip Hop, compreender se serve como comunicação, contribui para o fortalecimento da língua guarani ou gera novas tensões sociais na reserva. Para tanto, foi analisado aspectos históricos do movimento, passando pelos Estudos Culturais, e como Movimento Social, dando início à discussão de uma voz alternativa por meio do Hip Hop. Do ponto de vista metodológico, trata-se de um de estudo de caso, com representantes dos grupos de jovens Brô Mc's e Jovens Conscientes, das reservas Jaguapirú e Bororó, das etnias Guarani-Kaiowá de Dourados (MS). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto a jovens que participaram das oficinas de hip hop, das lideranças indígenas e professores. A investigação é complementada pela pesquisa bibliográfica, documental e análises das letras de rap em confrontação com as visões da imprensa, a partir da análise dos jornais Diário MS e O Progresso. Os resultados apontam que os jovens se apropriam de uma cultura global para transformar o ambiente local com objetivo de preservar a língua guarani, uma alternativa para o conhecimento, logo para não seguirem caminhos como o das drogas. Negociando falas sobre sua realidade, dentro e fora da reserva, já que nos meios de comunicação locais há pouco espaço para a voz dos indígenas e dentro da reserva ainda há contestação do movimento em um contexto político, na tentativa de atingir uma cultura “pura”, devido à preocupação dos mais velhos com a perda de território.
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Estudo sobre as construções simbólicas e identitárias da mulher presentes na narrativa e na estrutura das personagens femininas do filme Malévola (2014) – produção dos estúdios Disney (EUA). A narrativa é inspirada no conto de fadas “A Bela Adormecida do Bosque” e distingue-se pela perspectiva feminina, modificando as possibilidades de interpretação, além de possibilitar a quebra do paradigma dicotômico relacionado ao Bem e ao Mal. A pesquisa tem por objetivo estudar a evolução das construções imaginárias da mulher no cinema e traçar paralelos entre as características arquetípicas das personagens de Malévola em relação à identidade da mulher na contemporaneidade. Para tal, será tomado como referencial teórico os estudos do imaginário social, com as obras de Gilbert Durand, Edgar Morin e, em especial, Michel Maffesoli; conceitos da psicanálise a partir dos trabalhos de C.G. Jung, Erich Neumann, Marie-Louise Von Franz e Clarissa Pinkola Estés; as teorias de Stuart Hall, Laura Mulvey e Gilles Lipovetsky relacionadas aos estudos culturais com ênfase em gênero; e também o ecofeminismo através dos trabalhos de autoras como Vandana Shiva e Maria Mies. Nosso referencial teórico-metodológico é a Hermenêutica de Profundidade (HP) visando à interpretação da estrutura simbólica de nosso objeto. Resultam desta pesquisa a verificação de um processo de saturação de padrões identitários e simbólicos provindos da modernidade e a evolução de novas dinâmicas nas narrativas presentes nas mídias e na comunicação
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Recently, resilience has become a catchall solution for some of the world’s most pressing ecological, economic and social problems. This dissertation analyzes the cultural politics of resilience in Kingston, Jamaica by examining them through their purported universal principles of adaptation and flexibility. On the one hand, mainstream development regimes conceptualize resilience as a necessary and positive attribute of economies, societies and cultures if we are to survive any number of disasters or disturbances. Therefore, in Jamaican cultural and development policy resilience is championed as both a means and an end of development. On the other hand, critics of resilience see the new rollout of resilience projects as deepening neoliberalism, capitalism and new forms of governmentality because resilience projects provide the terrain for new forms of securitization and surveillance practices. These scholars argue that resilience often forecloses the possibilities to resist that which threatens us. However, rather than dismissing resilience as solely a sign of domination and governmentality, this dissertation argues that resilience must be understood as much more ambiguous and complex, rather than within binaries such as subversion vs. neoliberal and resistance vs. resilience. Overly simplistic dualities of this nature have been the dominant approach in the scholarship thus far. This dissertation provides a close analysis of resilience in both multilateral and Jamaican government policy documents, while exploring the historical and contemporary production of resilience in the lives of marginalized populations. Through three sites within Kingston, Jamaica—namely dancehall and street dances, WMW-Jamaica and the activist platform SO((U))L HQ—this dissertation demonstrates that “resilience” is best understood as an ambiguous site of power negotiations, social reproduction and survival in Jamaica today. It is often precisely this ambiguous power of ordinary resilience that is capitalized on and exploited to the detriment of vulnerable groups. At once demonstrating creative negotiation and reproduction of colonial capitalist social relations within the realms of NGO, activist work and cultural production, this dissertation demonstrates the complexity of resilience. Ultimately, this dissertation draws attention to the importance of studying spaces of cultural production in order to understand the power and limits of contemporary policy discourses and political economy.
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Intangible cultural heritage, according to a UNESCO definition, is 'the practices, representations, expressions as well as the knowledge and skills that communities, groups and in some cases individuals recognise as part of their cultural heritage'. Using a case study of Shirakami-sanchi World Heritage Area, this paper illustrates how the local community's conservation commitment was formed through their long-term everyday interactions with nature. Such connectivity is vital to maintaining the authentic integrity of a place that does not exclude humans. An examination of the formation of the community's conservation commitment for Shirakami reveals that it is the community's spiritual connection and place-based identity that have supported conservation, leading to the World Heritage nomination, and it is argued that the recognition of such intangible cultural heritage is vital in conservation. The challenge, then, is how to communicate such spiritual heritage today. Forms of community involvement are discussed in an attempt to answer this question.