843 resultados para urinary tract cancer
Resumo:
O objetivo desta tese foi avaliar a influências da exposição a diversos fatores de risco e ocorrência de infecção hospitalar (IH) e examinar fatores de risco relacionados às pneumonias associadas ao uso de ventilador mecânico (PAV) em crianças críticas. Usamos os métodos de estudo prospectivo envolvendo uma coorte de 268 crianças menores de três anos, realizado em unidade de pacientes graves, de janeiro de 1997 e setembro de 2000. Aplicou-se técnica de regressão de Poisson para estimar razões de risco e estratégia de abordagem hierárquica para identificar fatores de risco associados à IH. Apenas para 179 crianças críticas que usaram ventilador mecânico, aplicou-se a regressão de Cox para estimar razões de risco e identificar fatores de risco associados à PAV. Os resultados apresentaram 74 infecções hospitalares diagnosticadas no total, com taxa de incidência de 48,1 IH por 1000 pacientes-dia. Foi determinante para ocorrência de infecção hospitalar, idade superior a dois anos (Razão de Risco) [RR]: 2,66; intervalo de confiança [IC]: 95%: 1,46-4,58), uso de sonda vesical (RR: 2,92; IC 95%: 1,47-5,80), uso de nutrição parenteral (RR: 1,90; IC 95%: 1,15-3,13), realização de broncoscopia (RR: 1,84; IC 95%: 1,03-3,27), tempo de exposição ao cateter vascular central (RR: 2,36; IC 95%: 1,18-4,71) e ao ventilador mecânico (RR: 1,72; IC 95%: 0,94-3,15). Observou-se PAV em 29 crianças (16,3%), com taxa de incidência de 29,3 casos por 1000 dias de ventilação mecânica (IC 95%: 20,34-42,11), dos quais 50% dos eventos ocorreram até o quinto dia de ventilação. A taxa de risco diária aumentou até um máximo de 2,3%, observada no 7 dia de ventilação, e reduziu a partir daí. Foram fatores de risco para PAV na análise multivariada hierarquizada, idade acima de 1 ano (RR: 3,49; IC 95%; 1,64-7,45), cirurgia do aparelho digestivo (RR: 5,05; IC 95%; 2,17-11,78) e nutrição parenteral (RR: 2,68; IC 95%: 1,24-5,8). /exposição a antibióticos antes da internação conferiu proteção (RR: 0,29; IC 95%: 0,13-0,66). Concluímos que os resultados encontrados neste estudo indicam que a influência do tempo de exposição é determinante para a ocorrência de infecções hospitalares e está associado aos processos de cuidados do paciente crítico. Políticas institucionais direcionadas ao controles e prevenção das IH devem fazer de estratégias fundamentais para a qualidade da assistência e segurança do paciente internado. Vigilância de Saúde Pública e componentes longitudinais de estudo de fatores de risco para infecções hospitalares e para pneumonias associadas ao ventilador podem ajudar avaliar prognósticos e planejar e testar medidas preventivas, concentrando-se esforços na primeira semana de ventilação.
Resumo:
Descrever a prevalência das espécies bacterianas isoladas nas infecções urinárias comunitárias. Descrever os perfis de susceptibilidade aos antibióticos de uso oral utilizado frente às bactérias isoladas nas infecções urinárias comunitárias. Avaliar a prevalência de fenótipos de resistência bacterianos através dos resultados dos testes de susceptibilidade e dos rastreamentos específicos utilizados. Amostras colhidas exclusivamente no atendimento ambulatorial com contagens de unidades formadoras de colônias entre 100.000 a ≥1.000.000 por mililitro (UCF/ml) Com ou sem piúria no exame de elementos anormais na urina e sedimentoscopia (EAS). Foram analisados retrospectivamente os resultados de urinoculturas e dos testes de susceptibilidade a antimicrobianos, realizados em um Laboratório da rede privada na cidade do Rio de janeiro, de pacientes atendidos em ambulatórios e com quadros de ITU. As amostras de urina coletadas englobavam basicamente os seguintes bairros: Botafogo, Barra da Tijuca, Ipanema, Copacabana, Tijuca e Centro. Foram analisados um total de 8.475 culturas de urina divididas em 7.286 urinas de pacientes femininos e 1.189 de pacientes masculinos entre Janeiro de 2006 a Dezembro de 2012. As amostras foram todas coletadas na Cidade do Rio de Janeiro e englobavam basicamente os seguintes bairros: Botafogo, Barra da Tijuca, Ipanema, Copacabana, Tijuca e Centro. Encontramos um percentual de resistência de 27% para ciprofloxacina frente à Escherichia coli que com 68.23% é a principal etiologia encontrada na ITU na comunidade os resultados das três fluoroquinolonas avaliadas no estudo, ciprofloxacina (2 geração), levofloxacina (3 geração) e norfloxacina (2 geração), acharemos respectivamente 27%, 25% e 20% de resistência em Escherichia coli. O uso de fluoroquinolonas em infecções urinárias comunitárias e consequentemente os achados de padrões de resistência neste estudo, reforçam o que já foi descrito em outros trabalhos. A cefalosporina de 2 geração (cefuroxima), demonstrou percentuais de resistência bastante satisfatórios frente as principais etiologias. Em Escherichia coli o percentual foi de 2%, em Klebsiella pneumoniae 3% e em Proteus mirabilis não houve nenhum achado de resistência. Uma das vantagens da cefuroxima é ser ativa quanto à produção de beta lactamase, conferindo um espectro maior frente a possíveis produtoras desta enzima. Seu esquema posológico é de 250mg duas vezes ao dia por 7 dias para infecções urinárias não complicadas. O meio mais eficaz de melhorar a administração antimicrobiana provavelmente envolverá um programa abrangente que incorpora múltiplas estratégias e colaboração entre as diversas especialidades dentro de uma determinada instituição de saúde. Neste contexto, a observação periódica da incidência bacteriana com seus respectivos índices de resistência aos antimicrobianos por sitio de infecção e correlação com os antibióticos mais comumente utilizados, é mandatória para o sucesso terapêutico.
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Medir a espessura da parede vesical (EPV) através da ultrassonografia, correlacioná-la com os parâmetros urodinâmicos e avaliar o papel destes parâmetros para lesão do trato urinário superior. Avaliar também o papel das alterações da forma da bexiga nos resultados de injeção de toxina botulínica tipo-A (BTX-A) no detrusor em pacientes com lesão medular traumática (LMT). Trata-se de dois estudos. O primeiro é um estudo transversal de 272 pacientes com LMT submetidos à ultrassonografia renal e de bexiga e estudo urodinâmico. A parede anterior da bexiga foi medida e comparada com os dados urodinâmicos. A cistografia foi realizada em 57 pacientes. O segundo foi um estudo prospectivo avaliando os resultados da injeção de BTX-A no detrusor em 27 pacientes considerando os achados urodinâmicos (pré e pós procedimento) e as deformidades da bexiga (cistografia). A média da EPV foi de 3,94 mm e foi estatisticamente maior em pacientes com hiperatividade detrusora neurogênica associada à dissinergia vesicoesfincteriana (HDN/DVE), em comparação com aqueles sem DVE (p<0,001). Essa média também foi maior em pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O (p<0,001). A média da pressão detrusora máxima (Pdet Max) foi estatisticamente maior nos pacientes com refluxo vesicoureteral (RVU) em comparação com aqueles sem RVU (100,7 vs 61,2 cmH2O respectivamente, p=0,022). Pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O apresentaram prevalência de hidronefrose 4,2 vezes maior, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O. Não houve associação estatística entre EPV e hidronefrose ou RVU. Vinte e sete pacientes foram submetidos à injeção de BTX-A no detrusor. A média de tempo de continência urinária foi de 8 meses. Nove pacientes (33,3%) tinham forma vesical alterada e 8 casos (29,6%) tinham divertículos. A capacidade cistométrica máxima, Pdet max, volume reflexo e complacência não apresentaram diferença significativa na presença de divertículos ou alteração da forma. O aumento da EPV está associado à complacência < 20 mL/cmH2O e HDN/DVE em pacientes com LMT. No entanto, não houve relação entre a EPV e hidronefrose ou RVU. Baixa complacência e HDN/DVE são os principais fatores de risco para dano ao trato urinário superior. A presença de divertículos ou alteração da forma vesical não influenciou nos resultados após injeção de BTX-A no detrusor.
Resumo:
A invasão de bactérias no trato urinário caracteriza a infecção do sistema urinário. A Escherichia coli é o principal microrganismo associado a esta infecção devido a sua importância em causar ITU, recebeu a denominação de UPEC (Escherichia coli uropatogênica). No presente trabalho pesquisamos em 50 cepas de UPEC, inicialmente isolados de urina de pacientes ambulatoriais com infecções sintomática ou assintomática, a presença de 7 fatores de virulência, através das técnicas de PCR simples e multiplex para verificação dos genes que codificam adesinas P (pap) , fímbria S (sfa), adesina afimbrial (afa), sideroforo (aerobactina- aer), toxinas fator necrotizante citotóxico (cnf) e alfa-hemolisinas (hly), proteína de membrana (traT); ilhas de patogenicidade (virulência) através do marcador PAI. O marcador pCVD432 de EAEC também foi pesquisado nestas amostras. O método difusão em disco foi o utilizado para a determinação dos testes de susceptibilidade aos antimicrobianos. Podemos observar duas faixas etárias de maior incidência de ITU entre as mulheres: 19 a 35 anos, e acima de 50 anos. Sessenta e oito por cento das amostras apresentaram pelo menos um fator de virulência, onde os genes traT (54%) e aer (34%) foram os mais prevalentes. A sequência pCVD432 foi detectado em 6 amostras. No entanto, no ensaio de adesão em células Hep-2, doze amostras não apresentaram aderência (NA 24%). Nas 38 cepas restantes, 24 (48%) apresentaram aderência agregativa (AA). Observamos aderência sem padrão típico (SPT) em 48% das amostras, tendo sido dividido em discreto (SPT-D 22%), moderado (SPT-M 18%) e intenso (SPT-I 8%). Notamos os seguintes perfis de resistência para os antimicrobianos testados: ampicilina (44%), gentamicina (8%), nitrofurantoína (2%), norfloxacino (18%) e sulfametozaxol-trimetoprima (34%).
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A constipação intestinal e a disfunção do trato urinário inferior são condições associadas e bastante prevalentes na infância e adolescência. Existem múltiplas teorias para explicar essa associação, como: o efeito mecânico do reto cheio sobre a parede e o colo vesical; estimulo de reflexos sacrais a partir do reto distendido, e mais recentemente, a associação entre a bexiga e o reto no sistema nervoso central. Muitas destas crianças e adolescentes apresentam constipação refratária. Esse fato chama a atenção para a possibilidade de existência de uma desordem neuromuscular comum envolvendo o cólon e o trato urinário inferior. O objetivo desse estudo foi avaliar o trânsito colônico de crianças e adolescentes com constipação crônica refratária e sintomas do trato urinário inferior. Foi realizado um estudo observacional com análise transversal, no qual foram incluídos 16 indivíduos com constipação refratária e sintomas do trato urinário inferior, com idades entre sete e 14 anos (média de idade de 9,67 anos). Os participantes foram avaliados utilizando anamnese padrão; exame físico; diário miccional e das evacuações; escala de Bristol; Disfunctional Voiding Scoring System com versão validada para o português; ultrassonografia renal, de vias urinárias e medida de diâmetro retal; urodinâmica, estudo de trânsito colônico com marcadores radiopacos e manometria anorretal. O estudo de trânsito foi normal em três (18,75%) crianças, dez (62,5%) apresentaram constipação de trânsito lento e três (18,75%) obstrução de via de saída. A avaliação urodinâmica estava alterada em 14 das 16 crianças estudadas: dez (76,9%) apresentaram hiperatividade detrusora associada à disfunção miccional, três (23,1%) hiperatividade vesical isolada e um (6,25%) disfunção miccional sem hiperatividade vesical. Ao compararmos constipação de trânsito lento e disfunção do trato urinário inferior, dez (100%) sujeitos com constipação de trânsito lento e três (50%) sem constipação de trânsito lento apresentavam hiperatividade vesical (p=0,036). Sete (70%) sujeitos com constipação de trânsito lento e quatro (66,7%) sem constipação de trânsito lento apresentavam disfunção miccional (p=0,65). Ao compararmos constipação de trânsito lento e a presença de incontinência urinária, esta estava presente em nove (90%) participantes com constipação de trânsito lento e em um (16,7%) sem constipação de trânsito lento (p = 0,008). Quanto à urgência urinária, estava presente em 10 (100%) e três (50%) respectivamente (p = 0,036). O escore do Disfunctional Voiding Scoring System variou de 6 a 21. O subgrupo com constipação de trânsito lento mostrou um escore de Disfunctional Voiding Scoring System significativamente maior que o subgrupo sem constipação de trânsito lento. O presente estudo demonstrou alta prevalência de constipação de trânsito lento em crianças e adolescentes com constipação refratária e sintomas do trato urinário inferior. Este estudo foi pioneiro em demonstrar a associação entre hiperatividade vesical e constipação de trânsito lento e coloca em voga a possibilidade de uma desordem neuromuscular comum, responsável pela dismotilidade vesical e colônica. Futuros estudos envolvendo a motilidade intestinal e vesical são necessários para melhor compreensão do tema e desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas.
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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As infeções do trato urinário (ITU) são das infeções mais frequentes na comunidade, sendo E. coli o principal agente etiológico. O conhecimento da realidade epidemiológica no que concerne aos padrões de suscetibilidade aos vários antibióticos utilizados no tratamento de ITU é de extrema importância, permitindo assim a escolha mais adequada em contexto de terapia empírica. No tratamento da ITU são utilizados antibióticos de eliminação urinária, nomeadamente
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Rising antibiotic resistance among Escherichia coli, the leading cause of urinary tract infections (UTIs), has placed a new focus on molecular pathogenesis studies, aiming to identify new therapeutic targets. Anti-virulence agents are attractive as chemotherapeutics to attenuate an organism during disease but not necessarily during benign commensalism, thus decreasing the stress on beneficial microbial communities and lessening the emergence of resistance. We and others have demonstrated that the K antigen capsule of E. coli is a preeminent virulence determinant during UTI and more invasive diseases. Components of assembly and export are highly conserved among the major K antigen capsular types associated with UTI-causing E. coli and are distinct from the capsule biogenesis machinery of many commensal E. coli, making these attractive therapeutic targets. We conducted a screen for anti-capsular small molecules and identified an agent designated "C7" that blocks the production of K1 and K5 capsules, unrelated polysaccharide types among the Group 2-3 capsules. Herein lies proof-of-concept that this screen may be implemented with larger chemical libraries to identify second-generation small-molecule inhibitors of capsule biogenesis. These inhibitors will lead to a better understanding of capsule biogenesis and may represent a new class of therapeutics.
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OBJECTIVE: Historically, management of infants with fever without localizing signs (FWLS) has generated much controversy, with attempts to risk stratify based on several criteria. Advances in medical practice may have altered the epidemiology of serious bacterial infections (SBIs) in this population. We conducted this study to test the hypothesis that the rate of SBIs in this patient population has changed over time. PATIENTS AND METHODS: We performed a retrospective review of all infants meeting FWLS criteria at our institution from 1997-2006. We examined all clinical and outcome data and performed statistical analysis of SBI rates and ampicillin resistance rates. RESULTS: 668 infants met criteria for FWLS. The overall rate of SBIs was 10.8%, with a significant increase from 2002-2006 (52/361, 14.4%) compared to 1997-2001 (20/307, 6.5%) (p = 0.001). This increase was driven by an increase in E. coli urinary tract infections (UTI), particularly in older infants (31-90 days). CONCLUSIONS: We observed a significant increase in E. coli UTI among FWLS infants with high rates of ampicillin resistance. The reasons are likely to be multifactorial, but the results themselves emphasize the need to examine urine in all febrile infants <90 days and consider local resistance patterns when choosing empiric antibiotics.
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BACKGROUND: Enhanced recovery after surgery (ERAS) is a multimodal approach to perioperative care that combines a range of interventions to enable early mobilization and feeding after surgery. We investigated the feasibility, clinical effectiveness, and cost savings of an ERAS program at a major U. S. teaching hospital. METHODS: Data were collected from consecutive patients undergoing open or laparoscopic colorectal surgery during 2 time periods, before and after implementation of an ERAS protocol. Data collected included patient demographics, operative, and perioperative surgical and anesthesia data, need for analgesics, complications, inpatient medical costs, and 30-day readmission rates. RESULTS: There were 99 patients in the traditional care group, and 142 in the ERAS group. The median length of stay (LOS) was 5 days in the ERAS group compared with 7 days in the traditional group (P < 0.001). The reduction in LOS was significant for both open procedures (median 6 vs 7 days, P = 0.01), and laparoscopic procedures (4 vs 6 days, P < 0.0001). ERAS patients had fewer urinary tract infections (13% vs 24%, P = 0.03). Readmission rates were lower in ERAS patients (9.8% vs 20.2%, P = 0.02). DISCUSSION: Implementation of an enhanced recovery protocol for colorectal surgery at a tertiary medical center was associated with a significantly reduced LOS and incidence of urinary tract infection. This is consistent with that of other studies in the literature and suggests that enhanced recovery programs could be implemented successfully and should be considered in U.S. hospitals.
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The associated problems of bacterial biofilm formation and encrustation that may cause obstruction or blockage of urethral catheters and ureteral stents often hinders the effective use of biomaterials within the urinary tract. In this in vitro study, we have investigated the surface properties of a hydrophilic polyvinyl pyrollidone) (PVP)-coating applied to polyurethane and determined its suitability for use as a urinary tract biomaterial by comparing its lubricity and ability to resist bacterial adherence and encrustation with that of uncoated polyurethane and silicone. The PVP-coated polyurethane was significantly more hydrophilic and more lubricious than either uncoated polyurethane or silicone. Adherence of a hydrophilic Escherichia coli isolate to PVP-coated polyurethane and uncoated polyurethane was similar but significantly less than adherence to silicone. Adherence of a hydrophobic Enterococcus faecalis isolate to PVP-coated polyurethane and silicone was similar but was significantly less than adherence to uncoated polyurethane. Struvite encrustation was similar on the PVP-coated polyurethane and silicone but significantly less than on uncoated polyurethane. Furthermore, hydroxyapatite encrustation was significantly less on the PVP-coated polyurethane than on either uncoated polyurethane or silicone. The results suggest that the PVP-coating could be useful in preventing complications caused by bacterial biofilm formation and the deposition of encrustation on biomaterials implanted in the urinary tract and, therefore, warrants further evaluation. (C) 2002 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.
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Antibiotics have been the cornerstone of the clinical management of bacterial infections since their discovery in the early part of the last century. Eight decades later, their widespread, often indiscriminate use, has resulted in an overall reduction in their effectiveness, with reports of multidrug-resistant bacteria now commonplace. Increasing reliance on indwelling medical devices, which are inherently susceptible to biofilm-mediated infections, has contributed to unacceptably high rates of nosocomial infections, placing a strain on healthcare budgets. This study investigates the use of lytic bacteriophages in the treatment and prevention of biofilms of bacterial species commonly associated with infections of indwelling urological devices and catheter-associated urinary tract infections. The use of lytic bacteriophages against established biofilms of Proteus mirabilis and Escherichia coli is described, whereby biofilm populations have been reduced successfully by three to four log cycles (99.9-99.99% removal). The prevention of biofilm formation on Foley catheter biomaterials following impregnation of hydrogel-coated catheter sections with a lytic bacteriophage has also been investigated. This has revealed an approximate 90% reduction in both P. mirabilis and E. coli biofilm formation on bacteriophage-treated catheters when compared with untreated controls.
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BACKGROUND: In 2005, the European Commission recommended that all member states should establish or strengthen surveillance systems for monitoring the use of antimicrobial agents. There is no evidence in the literature of any surveillance studies having been specifically conducted in nursing homes (NHs) in Northern Ireland (NI).
OBJECTIVE: The aim of this study was to determine the prevalence of antimicrobial prescribing and its relationship with certain factors (e.g. indwelling urinary catheterization, urinary incontinence, disorientation, etc.) in NH residents in NI.
METHODS: This project was carried out in NI as part of a wider European study under the protocols of the European Surveillance of Antimicrobial Consumption group. Two point-prevalence surveys (PPSs) were conducted in 30 NHs in April and November 2009. Data were obtained from nursing notes, medication administration records and staff in relation to antimicrobial prescribing, facility and resident characteristics and were analysed descriptively.
RESULTS: The point prevalence of antimicrobial prescribing was 13.2% in April 2009 and 10.7% in November 2009, with a 10-fold difference existing between the NHs with the highest and lowest antimicrobial prescribing prevalence during both PPSs. The same NH had the highest rate of antimicrobial prescribing during both April (30.6%) and November (26.0%). The group of antimicrobials most commonly prescribed was the penicillins (April 28.6%, November 27.5%) whilst the most prevalent individual antimicrobial prescribed was trimethoprim (April 21.3%, November 24.3%). The majority of antimicrobials were prescribed for the purpose of preventing urinary tract infections (UTIs) in both April (37.8%) and in November (46.7%), with 5% of all participating residents being prescribed an antimicrobial for this reason. Some (20%) antimicrobials were prescribed at inappropriate doses, particularly those which were used for the purpose of preventing UTIs. Indwelling urinary catheterization and wounds were significant risk factors for antimicrobial use in April [odds ratio {OR} (95% CI) 2.0 (1.1, 3.5) and 1.8 (1.1, 3.0), respectively] but not in November 2009 [OR (95% CI) 1.6 (0.8, 3.2) and 1.2 (0.7, 2.2), respectively]. Other resident factors, e.g. disorientation, immobility and incontinence, were not associated with antimicrobial use. Furthermore, none of the NH characteristics investigated (e.g. number of beds, hospitalization episodes, number of general practitioners, etc.) were found to be associated with antimicrobial use in either April or November 2009.
CONCLUSIONS: This study has identified a high overall rate of antimicrobial use in NHs in NI, with variability evident both within and between homes. More research is needed to understand which factors influence antimicrobial use and to determine the appropriateness of antimicrobial prescribing in this population in general and more specifically in the management of recurrent UTIs.
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Objectives: Research in residential homes has been limited to date and the extent of systemic and topical antimicrobial prescribing is largely unknown. The aim of this study was to investigate antimicrobial prescribing in residential homes in Northern Ireland (NI).
Methods: Point prevalence studies (PPSs) were completed in November 2010 (PPS1) and April 2011 (PPS2) in 30 residential homes. Data were obtained from care plans, medication administration records and staff in relation to antimicrobial prescribing and facility and resident characteristics, and analysed descriptively.
Results: The point prevalence of systemic antimicrobial prescribing was 9.4% in PPS1 and 9.2% in PPS2 (range 0.0%–33.3% during both PPSs). Trimethoprim was the most commonly prescribed systemic antimicrobial and the main indication was the prevention of urinary tract infections. Almost 25% of systemic antimicrobials were prescribed at inappropriate doses. The point prevalence of topical antimicrobial prescribing was 6.4% (range 0.0%–22.2%) in PPS1 and 5.9% (range 0.0%–21.1%) in PPS2. The most commonly prescribed topical antimicrobials were chloramphenicol eye preparations in PPS1 and fusidic acid skin preparations in PPS2; treatment with these topical antimicrobials was generally prolonged. More than 25% of all systemic and 55% of all topical antimicrobials were initiated following telephone consultations as opposed to face-to-face consultations.
Conclusions: The prevalence of systemic antimicrobial prescribing in residential homes in NI is relatively high compared with care homes (particularly nursing homes) in other countries. Systemic and topical antimicrobial prescribing is not always appropriate in terms of the doses prescribed and the duration of use. It is apparent that current strategies employed in NI are insuf?cient to ensure prudent antimicrobial prescribing within this environment.
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This review will summarize the significant body of research within the field of electrical methods of controlling the growth of microorganisms. We examine the progress from early work using current to kill bacteria in static fluids to more realistic treatment scenarios such as flow-through systems designed to imitate the human urinary tract. Additionally, the electrical enhancement of biocide and antibiotic efficacy will be examined alongside recent innovations including the biological applications of acoustic energy systems to prevent bacterial surface adherence. Particular attention will be paid to the electrical engineering aspects of previous work, such as electrode composition, quantitative electrical parameters and the conductive medium used. Scrutiny of published systems from an electrical engineering perspective will help to facilitate improved understanding of the methods, devices and mechanisms that have been effective in controlling bacteria, as well as providing insights and strategies to improve the performance of such systems and develop the next generation of antimicrobial bioelectric materials.