989 resultados para feces incontinence


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Viral infections remain a serious global health issue. Metagenomic approaches are increasingly used in the detection of novel viral pathogens but also to generate complete genomes of uncultivated viruses. In silico identification of complete viral genomes from sequence data would allow rapid phylogenetic characterization of these new viruses. Often, however, complete viral genomes are not recovered, but rather several distinct contigs derived from a single entity are, some of which have no sequence homology to any known proteins. De novo assembly of single viruses from a metagenome is challenging, not only because of the lack of a reference genome, but also because of intrapopulation variation and uneven or insufficient coverage. Here we explored different assembly algorithms, remote homology searches, genome-specific sequence motifs, k-mer frequency ranking, and coverage profile binning to detect and obtain viral target genomes from metagenomes. All methods were tested on 454-generated sequencing datasets containing three recently described RNA viruses with a relatively large genome which were divergent to previously known viruses from the viral families Rhabdoviridae and Coronaviridae. Depending on specific characteristics of the target virus and the metagenomic community, different assembly and in silico gap closure strategies were successful in obtaining near complete viral genomes.

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Este estudo teve como objetivo verificar, através de uma revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados, os benefícios da estimulação elétrica funcional endovaginal ou dos tratamentos conservadores às pacientes com incontinência urinária de esforço, e demonstrar qual modalidade de tratamento conservador apresenta melhores resultados na terapêutica dessas mulheres: a estimulação elétrica funcional endovaginal, em comparação com os cones vaginais ou a realização de exercícios perineais. Para tanto, foram realizadas buscas nas principais bases de dados científicos, por estudos que atendessem a pergunta da pesquisa, tipo de intervenção e tipo de participantes selecionados. Destes, foram selecionados 7 estudos que foram submetidos à análise dos revisores, que avaliaram os seguintes desfechos: episódios de perda urinária, quantificação das perdas urinárias através do pad-test, força da musculatura perineal, qualidade de vida, volume residual, capacidade cistométrica máxima, melhora dos sintomas, satisfação e cura. Todas as terapias pesquisadas apresentaram melhora dos sintomas da incontinência urinária de esforço; no entanto, segundo os desfechos avaliados, apresentaram diferença no resultado comparativo. Quanto às perdas urinárias, ao pad-test e à força da musculatura perineal, a realização dos exercícios pélvicos obteve os melhores resultados. Já a terapia por estimulação elétrica endovaginal e a terapia com os cones apresentaram resultados semelhantes, não sendo encontrada diferença significativa em nenhum dos desfechos analisados. De acordo com os achados obtidos nesta revisão sistemática, entendemos que o tratamento pela estimulação elétrica traz benefícios às pacientes com incontinência urinária de esforço. Os exercícios pélvicos demonstraram ser a terapia que reduz mais significativamente os sintomas ocasionados por esta condição

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Atualmente, sabe-se que danos causados por espécies exóticas invasoras são umas das principais causas de extinção de espécies, afetando mais seriamente espécies que evoluíram em ilhas. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamarck (Moraceae) é originária das florestas tropicais da Índia. Foi introduzida no Brasil ainda no período Colonial e atualmente é invasora em áreas de Mata Atlântica, incluindo a Ilha Grande, RJ. Durante três anos foram amostrados bimestralmente 18 grades, 10 com diferentes densidades de jaqueiras e oito sem jaqueiras. Em cada grade foram colocadas 11 armadilhas de captura de mamíferos, que ficavam abertas durante três dias consecutivos por mês. No laboratório as fezes de todos os animais capturados foram analisadas para verificar a dieta e a quantidade de sementes nativas defecadas. Para verificar as espécies capazes de predar e dispersar sementes de jaca, fizemos testes com sementes de jaca atados a carretéis e armadilhas fotográficas. Neste contexto, o estudo teve como objetivo verificar a influência da jaqueira na comunidade de pequenos mamíferos e na dispersão de sementes de espécies nativas. Os resultados mostraram que em áreas com maior densidade de jaqueiras adultas, houve uma maior abundância de espécies frugívoras e a diminuição da abundância de espécies mais insetívoras. Embora a jaqueira não tenha influenciado no consumo de itens de origem animal e vegetal entre áreas com e sem jaqueiras e durante os períodos de maior e menor frutificação, essa espécie desfavoreceu a dispersão de sementes nativas. Em áreas com maior densidade de jaqueiras verificamos uma quantidade menor de sementes nativas sendo defecadas pelos pequenos mamíferos. O número de sementes defecadas durante o período de menor frutificação das jaqueiras não foi significativo em relação ao período de maior frutificação e em todos os períodos somados. Já em relação à frequência de fezes contendo sementes nativas, os resultados das regressões simples foram significativos para todos os períodos. O fruto da jaqueira A. heterophyllus foi mais consumido por D. aurita, T. dimidiatus eCuniculus paca, sendo que D. auritanão teve influência sobre a predação e a dispersão de sementes de jaca. Os roedores T. dimidiatuse C. paca foram registrados pelas armadilhas fotográficas predando 20% e 16% das sementes de jaca e carregaram 65% e 44% das sementes, respectivamente. Os testes com carretel mostraram que 86% das sementes foram predadas, 10% foram deixadas intactas no local e apenas 4% foram dispersas a pequenas distâncias, entre 2 e 15 metros, sendo possível que esses roedores propiciem a dispersão dessa espécie exótica e invasora para novas áreas

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The diet of Steller sea lions (Eumetopias jubatus) was determined from 1494 scats (feces) collected at breeding (rookeries) and nonbreeding (haulout) sites in Southeast Alaska from 1993 to 1999. The most common prey of 61 species identified were walleye pollock (Theragra chalcogramma), Pacific herring (Clupea pallasii), Pacific sand lance (Ammodytes hexapterus), Pacific salmon (Salmonidae), arrowtooth flounder (Atheresthes stomias), rockfish (Sebastes spp.), skates (Rajidae), and cephalopods (squid and octopus). Steller sea lion diets at the three Southeast Alaska rookeries differed significantly from one another. The sea lions consumed the most diverse range of prey categories during summer, and the least diverse during fall. Diet was more diverse in Southeast Alaska during the 1990s than in any other region of Alaska (Gulf of Alaska and Aleutian Islands). Dietary differences between increasing and declining populations of Steller sea lions in Alaska correlate with rates of population change, and add credence to the view that diet may have played a role in the decline of sea lions in the Gulf of Alaska and Aleutian Islands.

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Examination of hard parts recovered from scats (feces) is currently the most common method for determining the diet of pinnipeds. However, large or sharp prey remains may be spewed (regurgitated) biasing prey composition and size estimations in diet studies based on scats. Percent frequency of occurrence (FO%) and age or size of selected prey remains recovered from northern fur seal (Callorhinus ursinus) scat (n=3444) and spew samples (n=267) collected from rookeries on St. George Island and St. Paul Island, Alaska, between 1990 and 2000 were compared to determine if a bias in prey composition and age or size estimations existed between scats and spews. Overall prey composition was similar between sample type and location, but the relative FO% of primary prey (≥5%) varied by sample type and location. Age or size estimates of walleye pollock (Theragra chalcogramma) and of two species of gonatid squids (Gonatopsis borealis and Berryteuthis magister) were significantly larger in spews than in scats. Observed differences in FO% and estimated age or size of prey species whose remains were found in scats and spews likely result from size-selective digestion of prey remains. Scats were biased toward smaller prey remains, whereas spews were biased toward larger prey remains and cephalopod beaks. The percent overlap between age classes of walleye pollock caught by the commercial trawl fishery and age classes of walleye pollock consumed by northern fur seals varied noticeably between sample types for both islands (scats: St. George=15. 5%; St. Paul=4.1%; spews: St. George=94.6%; St. Paul=89.6%). These results demonstrate that the inclusion of multiple sampling methods allows for a more accurate assessment of northern fur seal prey occurrence and prey age and size.

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A incontinência urinária gera implicações negativas nos âmbitos emocional, social e econômico tanto para o indivíduo incontinente, como para seus cuidadores. A terapia comportamental é uma das abordagens não-invasivas para a incontinência urinária. A terapia comportamental é realizada durante as consultas de enfermagem e a atuação do enfermeiro consiste na aplicação de um protocolo de orientações sobre hábitos de vida, medidas de controle da micção, treinamento para realização do diário miccional, treinamento de exercícios perineais e avaliação da resposta da paciente à terapia. O estudo tem como base teórica a Teoria do autocuidado de Dorothea Elisabeth Orem, pois a terapia comportamental visa instrumentalizar o indivíduo a realizar práticas de autocuidado a partir do protocolo de atendimento do ambulatório. O objetivo da pesquisa é avaliar a efetividade da terapia comportamental aplicada pelo enfermeiro para o controle miccional e melhora da qualidade de vida da mulher idosa. Trata-se de um ensaio clínico não-controlado.40 Foram incluídas no estudo mulheres acima de 60 anos que participam do Ambulatório do Núcleo de Atenção ao Idoso com a queixa clínica de perda involuntária de urina encaminhadas para o ambulatório de urogeriatria. A população estudada foi composta por 13 participantes. Os dados da pesquisa foram coletados a partir dos instrumentos de avaliação do ambulatório de urogeriatria que foram arquivados nos prontuários das pacientes: o diário miccional, avaliação de enfermagem na terapia comportamental e o questionário sobre qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária chamado de Kings Health Questionnaire. Estes instrumentos foram aplicados antes e depois da terapia comportamental. Foram colhidos dados das pacientes acompanhadas no ambulatório durante o período de abril de 2011 a junho de 2012. Os resultados foram que após a terapia comportamental todas as idosas responderam que ingerem líquidos no período diurno, 92,30% das idosas responderam que estabeleceram um ritmo miccional de 2/2 horas ou de 3/3 horas. Sobre o parâmetro miccional perda de urina ao final da terapia comportamental 75% das idosas apresentaram ausência de perda de urina. Além disso, após a terapia comportamental nenhuma das pacientes teve perda de urina durante a realização dos exercícios e 92,30% apresentaram contração eficiente dos músculos perineais. Deste modo, esta pesquisa demonstrou que as idosas que participaram da terapia comportamental obtiveram melhora do controle urinário e da qualidade de vida. A terapia é um sistema que sofre retroalimentação à medida que o paciente adere às práticas de autocuidado e o enfermeiro reforça as orientações a fim de atingir o objetivo maior que é a sensação de bem estar. A teoria de Dorothea Orem se adequou bem ao estudo, pois a terapia comportamental permitiu aos idosos a assumirem responsabilidade com o seu corpo e se empenharem efetivamente para melhorar a sua condição de saúde e qualidade de vida.

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Phosphorus is an essential element for living organisms and exists in waterbodies as dissolved and particulate forms. Phosphorus is required for optimum growth, feed efficiency, bone development and maintenance of acid-base regulation in fish. The presence of high concentration of phosphates in water may indicate presence of pollution as it may accelerate plant growth and disrupt the aquatic ecosystem thereby benefiting certain species and altering species diversity in affected areas. Eutrophication of waterbodies is often correlated with the phosphorus loading into the environment and aquaculture has been identified as one of the sources of phosphorus pollution. Details of the impacts of eutrophication is given in Bernhardt (1981). Phosphorus must be provided in fish feed because of its low concentration in water. Studies made in Europe and Northern America have revealed a phosphorus surplus in most commercial feeds which is above actual requirements; or is supplied in a form which is unavailable to the fish. Surplus phosphorus is excreted, while unavailable phosphorus is passed out in the feces. Discharge of phosphorus from fish farms and hatchery effluents have caused phosphorus pollution in Nordic countries, North America and Europe. This article examines the path of phosphorus pollution, quantification/prediction of phosphorus load from aquaculture and remedial measures.

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Background: Chagas disease is caused by Trypanosoma cruzi, and humans acquire the parasite by exposure to contaminated feces from hematophagous insect vectors known as triatomines. Triatoma virus (TrV) is the sole viral pathogen of triatomines, and is transmitted among insects through the fecal-oral route and, as it happens with T. cruzi, the infected insects release the virus when defecating during or after blood uptake. Methods: In this work, we analysed the occurrence of anti-TrV antibodies in human sera from Chagas disease endemic and non-endemic countries, and developed a mathematical model to estimate the transmission probability of TrV from insects to man, which ranged between 0.00053 and 0.0015. Results: Our results confirm that people with Chagas disease living in Bolivia, Argentina and Mexico have been exposed to TrV, and that TrV is unable to replicate in human hosts. Conclusions: We presented the first experimental evidence of antibodies against TrV structural proteins in human sera.

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Este é um estudo transversal feito com pacientes mulheres que compareceram ao Setor de Endoscopia Urológica e Urodinâmica do Serviço de Urologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto HUPE entre dezembro de 2009 e dezembro de 2012, para a realização de estudo urodinâmico, com encaminhamento médico e agendamento prévio para investigação de queixa de incontinência urinária. O estudo foi realizado nas pacientes do sexo feminino, com idade entre 23 e 86 anos e com queixa de incontinência urinária nao complicada. Os dados utilizados nesse estudo têm três origens: (1) a avaliação primária formada pelo conjunto dos questionário de perda por esforço e ou urgência e International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF) e história padronizada; (2) avaliação médica, realizada pelo médico residente; e (3) avaliação urodinâmica, resultado do estudo urodinâmico conduzido por médico residente, com supervisão e laudos feitos por um dos professores do serviço. O objetivo do trabalho foi analisar se o uso de métodos mais simples poderia diagnosticar incontinência urinária não complicada sem a necessidade de realizar a avaliação urodinâmica. Os nossos achados mostraram que entre a avaliação primária e a médica há elevada sensibilidade e especificidade além de forte concordância. O estudo urodinâmico tem menor probabilidade de fazer o diagnostico de IUM e maior frequencia de falso negativo. Os nossos achados fortalecem a indicação de uma abordagem primária antes de intervenções mais invasivas e dispendiosas como a avaliação urodinâmica. A realização de uma avaliação simplificada pode fornecer informações suficientes para começar um tratamento medicamentoso e fisioterapêutico.

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Reconhecida como agente de doença humana em 1982, E.coli enterohemorrágica (EHEC) pode causar diarréia sanguinolenta, colite hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica (SHU). EHEC constitui um subgrupo especialmente virulento das E.coli produtoras de toxina de Shiga (Stx). O fator crítico da sua virulência é a toxina Shiga, capaz de interromper a síntese proteica da célula eucariótica. São conhecidos dois subgrupos de Stx, Stx1 e Stx2. Stx1 possui duas variantes Stx1c e Stx1d. Stx2 possui muitas variantes. Estudos epidemiológicos sugerem que cepas com os perfis toxigênicos Stx2 ou Stx2/Stx2c seriam mais frequentemente associadas a pacientes com SHU. Além da expressão de Stx, EHEC do sorotipo O157:H7 colonizam a mucosa intestinal induzindo a formação de lesões denominadas attaching/effacing (A/E). Para a produção da lesão A/E, é necessária a presença de uma ilha de patogenicidade cromossômica denominada LEE, composta por cinco operons, LEE 1 a LEE5. Em LEE 5 são codificadas a adesina intimina e o seu receptor Tir, o qual é translocado por um sistema de secreção tipo III (SSTT) e em LEE 4 são codificadas as proteínas secretadas EspA,B e D. Em EHEC O157:H7 são descritos muitos fatores de virulência, codificados em ilhas de patogenicidade, no cromossomo e no megaplasmídio pO157. Bovinos são o principal reservatório deste patógeno e alimentos de origem bovina e produtos contaminados com fezes de bovinos são causadores de surtos epidêmicos. Em nosso país EHEC O157:H7 é isolada do reservatório animal mas é muito rara a sua ocorrência em doença humana. Notamos que nas cepas bovinas predomina Stx2c, enquanto nas cepas humanas predomina o perfil toxigenico Stx2/Stx2c. Quanto a interação com enterocitos humanos cultivados in vitro (linhagem Caco-2), verificamos que tanto cepas bovinas quanto humanas mostram idêntica capacidade de invadir e persistir no compartimento intracelular das células Caco-2. No entanto, em comparação com as cepas humanas, as cepas bovinas mostram uma reduzida capacidade de produzir lesões A/E. Empregamos qPCR para aferir a transcrição de três diferentes locus (eae, espA e tir) situados nos operons LEE4 e LEE5 de cepas bovinas e humanas, durante a infecção de células Caco-2. Verificamos diferenças na expressão dos genes, especialmente espA, entre cepas bovinas e humanas com maior expressão para estas ultimas, em linha com os achados dos testes FAS. Através de clonagem e expressão de proteínas recombinantes, purificamos as proteínas Eae, EspA e Tir e obtivemos anticorpos específicos, empregados para acompanhar a sua expressão ao longo da infecção de células Caco-2, por imunofluorescencia. Verificamos que as três proteínas são detectadas tanto em cepas bovinas quanto humanas, mas nestas ultimas, a marcação é precoce e torna-se mais intensa com o avanço da infecção. Nossos resultados indicam que cepas EHEC O157:H7 isoladas do reservatório bovino em nosso país apresentam diferenças importantes em relação ao perfil toxigenico e a capacidade de indução de lesões A/E, características apontadas na literatura como relevantes para a virulência do micro-organismo. Por outro lado, nossos achados quanto a capacidade de invadir e multiplicar-se no interior de enterócitos pode explicar a persistência do patógeno no reservatório animal e a sua capacidade de transmissão horizontal.

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A incontinência urinária além de ser multifatorial com enorme complexidade terapêutica é um problema de ordem de saúde pública e que merece maior atenção, pois causa um imenso impacto negativo sobre a qualidade de vida das pessoas. São diversas as opções de tratamento da incontinência urinária, como os exercícios dos músculos do assoalho pélvico, tratamento com fármacos, injeção transuretral, e o esfíncter urinário artificial. A Sociedade Internacional de Continência recomenda como tratamento inicial os exercícios dos músculos do assoalho pélvico supervisionado, orientações de estilo de vida adequado, regimes urinários regulares, terapias comportamentais e medicação. A Revisão Sistemática desta Dissertação mostrou a necessidade de mais estudos com melhor qualidade metodológica para evidenciar o uso da eletroestimulação como intervenção eficaz no tratamento da incontinência urinária; O Estudo Transversal Retrospectivo, após a análise de 128 prontuários do Ambulatório de Fisioterapia Pélvica do Hospital Federal dos Servidores do Rio de Janeiro mostrou resultados significativos da Fisioterapia Pélvica para a redução da incontinência urinária e do impacto da incontinência urinária na vida diária destes pacientes. Por fim, o Experimento Controlado Randomizado, duplo cego, mostrou resultados significativos do uso da eletroestimulação associada aos exercícios dos músculos do assoalho pélvico como uma opção de tratamento conservador capaz de potencializar a continência urinária após a prostatectomia radical.

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A constipação intestinal e a disfunção do trato urinário inferior são condições associadas e bastante prevalentes na infância e adolescência. Existem múltiplas teorias para explicar essa associação, como: o efeito mecânico do reto cheio sobre a parede e o colo vesical; estimulo de reflexos sacrais a partir do reto distendido, e mais recentemente, a associação entre a bexiga e o reto no sistema nervoso central. Muitas destas crianças e adolescentes apresentam constipação refratária. Esse fato chama a atenção para a possibilidade de existência de uma desordem neuromuscular comum envolvendo o cólon e o trato urinário inferior. O objetivo desse estudo foi avaliar o trânsito colônico de crianças e adolescentes com constipação crônica refratária e sintomas do trato urinário inferior. Foi realizado um estudo observacional com análise transversal, no qual foram incluídos 16 indivíduos com constipação refratária e sintomas do trato urinário inferior, com idades entre sete e 14 anos (média de idade de 9,67 anos). Os participantes foram avaliados utilizando anamnese padrão; exame físico; diário miccional e das evacuações; escala de Bristol; Disfunctional Voiding Scoring System com versão validada para o português; ultrassonografia renal, de vias urinárias e medida de diâmetro retal; urodinâmica, estudo de trânsito colônico com marcadores radiopacos e manometria anorretal. O estudo de trânsito foi normal em três (18,75%) crianças, dez (62,5%) apresentaram constipação de trânsito lento e três (18,75%) obstrução de via de saída. A avaliação urodinâmica estava alterada em 14 das 16 crianças estudadas: dez (76,9%) apresentaram hiperatividade detrusora associada à disfunção miccional, três (23,1%) hiperatividade vesical isolada e um (6,25%) disfunção miccional sem hiperatividade vesical. Ao compararmos constipação de trânsito lento e disfunção do trato urinário inferior, dez (100%) sujeitos com constipação de trânsito lento e três (50%) sem constipação de trânsito lento apresentavam hiperatividade vesical (p=0,036). Sete (70%) sujeitos com constipação de trânsito lento e quatro (66,7%) sem constipação de trânsito lento apresentavam disfunção miccional (p=0,65). Ao compararmos constipação de trânsito lento e a presença de incontinência urinária, esta estava presente em nove (90%) participantes com constipação de trânsito lento e em um (16,7%) sem constipação de trânsito lento (p = 0,008). Quanto à urgência urinária, estava presente em 10 (100%) e três (50%) respectivamente (p = 0,036). O escore do Disfunctional Voiding Scoring System variou de 6 a 21. O subgrupo com constipação de trânsito lento mostrou um escore de Disfunctional Voiding Scoring System significativamente maior que o subgrupo sem constipação de trânsito lento. O presente estudo demonstrou alta prevalência de constipação de trânsito lento em crianças e adolescentes com constipação refratária e sintomas do trato urinário inferior. Este estudo foi pioneiro em demonstrar a associação entre hiperatividade vesical e constipação de trânsito lento e coloca em voga a possibilidade de uma desordem neuromuscular comum, responsável pela dismotilidade vesical e colônica. Futuros estudos envolvendo a motilidade intestinal e vesical são necessários para melhor compreensão do tema e desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas.

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Sentinel species such as bottlenose dolphins (Tursiops truncatus) can be impacted by large-scale mortality events due to exposure to marine algal toxins. In the Sarasota Bay region (Gulf of Mexico, Florida, USA), the bottlenose dolphin population is frequently exposed to harmful algal blooms (HABs) of Karenia brevis and the neurotoxic brevetoxins (PbTx; BTX) produced by this dinoflagellate. Live dolphins sampled during capture-release health assessments performed in this region tested positive for two HAB toxins; brevetoxin and domoic acid (DA). Over a ten-year study period (2000–2009) we have determined that bottlenose dolphins are exposed to brevetoxin and/or DA on a nearly annual basis (i.e., DA: 2004, 2005, 2006, 2008, 2009; brevetoxin: 2000, 2004, 2005, 2008, 2009) with 36% of all animals testing positive for brevetoxin (n = 118) and 53% positive for DA (n = 83) with several individuals (14%) testing positive for both neurotoxins in at least one tissue/fluid. To date there have been no previously published reports of DA in southwestern Florida marine mammals, however the May 2008 health assessment coincided with a Pseudo-nitzschia pseudodelicatissima bloom that was the likely source of DA observed in seawater and live dolphin samples. Concurrently, both DA and brevetoxin were observed in common prey fish. Although no Pseudo-nitzschia bloom was identified the following year, DA was identified in seawater, fish, sediment, snails, and dolphins. DA concentrations in feces were positively correlated with hematologic parameters including an increase in total white blood cell (p = 0.001) and eosinophil (p<0.001) counts. Our findings demonstrate that dolphins within Sarasota Bay are commonly exposed to two algal toxins, and provide the impetus to further explore the potential long-term impacts on bottlenose dolphin health.

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Prey-size selectivity by Steller sea lions (Eumetopias jubatus) is relevant for understanding the foraging behavior of this declining predator, but studies have been problematic because of the absence and erosion of otoliths usually used to estimate fish length. Therefore, we developed regression formulae to estimate fish length from seven diagnostic cranial structures of walleye pollock (Theragra chalcogramma) and Atka mackerel (Pleurogrammus monopterygius). For both species, all structure measurements were related with fork length of prey (r2 range: 0.78−0.99). Fork length (FL) of walleye pollock and Atka mackerel consumed by Steller sea lions was estimated by applying these regression models to cranial structures recovered from scats (feces) collected between 1998 and 2000 across the range of the Alaskan western stock of Steller sea lions. Experimentally derived digestion correction factors were applied to take into account loss of size due to digestion. Fork lengths of walleye pollock consumed by Steller sea lions ranged from 3.7 to 70.8 cm (mean=39.3 cm, SD=14.3 cm, n=666) and Atka mackerel ranged from 15.3 to 49.6 cm (mean=32.3 cm, SD=5.9 cm, n=1685). Although sample sizes were limited, a greater proportion of juvenile (≤20 cm) walleye pollock were found in samples collected during the summer (June−September) on haul-out sites (64% juveniles, n=11 scats) than on summer rookeries (9% juveniles, n=132 scats) or winter (February−March) haul-out sites (3% juveniles, n=69 scats). Annual changes in the size of Atka mackerel consumed by Steller sea lions corresponded to changes in the length distribution of Atka mackerel resulting from exceptionally strong year classes. Considerable overlap (>51%) in the size of walleye pollock and Atka mackerel taken by Steller sea lions and the sizes of these species caught by the commercial trawl fishery were demonstrated.

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Orbinia johnsoni were studied from a small sandy beach near Mussel Pt., Pacific Grove, California, where they are most abundant at low tide levels in fine sand. They were found to have a mean length of 190 mm. The orbiniids were found with their guts the fullest during incoming to high tides. It is plausible that this is when they are feeding. It takes about 3 to 3.5 hours for food to travel through the length fo the gut. The orbiniids eat 93 percent sand and seven percent organic detritus. Special note should be taken that some food selectivity appears to be involved and that high percentages of organic matter in the feces are found in worms collected during low, outgoing tides. Evidence suggests that the worms are bottom feeders, not coming to the surface to feed.