1000 resultados para Vânia Ferreira
Resumo:
O relatório apresenta o trabalho desenvolvido durante o estágio na Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, objetivado pela obtenção do grau de mestre em Arquitetura Paisagista. Este trabalho pretende valorizar os princípios adquiridos ao longo do percurso académico em licenciatura e mestrado de Arquitetura Paisagista, na ilustre Universidade de Évora, e dar resposta ao objetivo proposto pela entidade acolhedora no presente estágio – a proposta de um percurso potenciador da Paisagem no espaço urbano de Ferreira do Alentejo; ABSTRACT: This report presents the work carried out during the internship at the municipality of Ferreira do Alentejo, which was objectified for obtainment of Master degree in Landscape Architecture. This work aims to enrich the principles acquired during the academic path with the graduation and master degree at the Évora University and to respond to the host institution objective for this internship - the proposal for a landscape enhancer pathway in urban areas of Ferreira do Alentejo.
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Os autores estudam um conjunto anfórico recolhido nos restos conservados à superfície de uma villa romana, Vilares de Alfundão (Ferreira do Alentejo). Da análise tipológica e do estudo das pastas cerâmicas, conclui-se que a maioria terá sido fabricada nos fornos do Baixo Sado, predominando largamente as formas Dressel 14b e Almagro 51c. Tais resultados são comparados e discutidos, especialmente com os obtidos do estudo das ânforas de S. Cucufate (Vidigueira). Em dois fundos de ânforas DresseI 14 aparece o mesmo grafito e um dos exemplares da forma Almagro 50 ostenta na asa a marca [ . .. ] CVRVCVNIN.
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Architectural characterization and interpretation of the remains of a Roman dam, identified near a villa, in Vilares de AIfundão (Ferreiro do Alentejo, Beja). A comparative study of the dam' s construction - small water-retaining infrastructures for agriculture purposes.
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Na origem deste processo de estágio pedagógico como professor de educação física estiveram ideias e princípios que desenvolvi durante o meu processo de formação inicial, os quais começo por fundamentar. A fundamentação teórica das minhas opções educativas vai ao encontro das orientações dos Programas Nacionais de Educação Física (PNEF), que referem que a educação física deve contribuir para a realização dos efeitos globais educativos visados em cada nível de ensino, e que a atividade dos alunos na disciplina e os seus efeitos devem ser entendidos de forma integrada quanto aos domínios motor, cognitivo e sócio-afetivo. Para além das práticas de organização e gestão do processo de ensino e aprendizagem (planeamento, avaliação e condução do ensino) de uma turma do décimo ano, este relatório incide sobre práticas relacionadas com a investigação e inovação pedagógica, a participação na escola, e as relações com a comunidade. A compatibilização do controlo geral da turma com a avaliação e com o foco em tarefas individualizadas foi o meu principal desafio relativamente às competências de organização e gestão do processo de ensino e de aprendizagem. Os resultados do trabalho com uma turma acabam por validar a metodologia utilizada e as ideias que fundamentaram essa mesma metodologia.
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A necessidade de um profissional reflexivo é a base que sustenta a realização deste relatório de estágio. A reflexão sobre a ação permite que o professor possa melhorar o seu processo de ensino-aprendizagem conduzindo a uma melhoria tanto no seu desempenho como nodos seus alunos. Para além de reflexivo o professor deve procurar inovar a sua ação. Com isto, torna-se essencial que saiba ser crítico e fundamentar as suas decisões cientificamente definindo as suas ideias com base em pressupostos científicos que também deverão ser questionados por si. A participação na escola e comunidade através de atividades como desporto escolar ou a direção de turma pressupõem que o professor tenha uma formação inicial devidamente abrangente que lhe permita abordar da melhor forma os vários desafios da comunidade escolar. Como professor estagiário todas estas componentes que formam um "bom professor" foram experienciadas neste processo de supervisão pedagógica. Torna-se imperativo que este processo finda com uma reflexão crítica que abranja todas as áreas de desenvolvimento de competências do professor.
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O romance Cântico Final insta o leitor a refletir sobre o significado da vida num Mundo em que, conforme afirma Elsa (uma das personagens centrais da obra), Deus morrera: “ […] que pena Deus ter morrido! Já o não podemos desafiar…” (147).Porém, ao proclamarem a morte de Deus, quer Elsa, quer Mário, o protagonista, com quem Elsa vive um romance fugaz mas intenso, ficam à mercê da sua condição humana de incompletude e de uma linguagem também humana e como tal reducionista, precária. Ainda que nos momentos de maior intimidade entre si estas personagens prefiram o silêncio ao diálogo, numa tentativa de aproximação e comunhão com um absoluto dessacralizado, a sua demanda de plenitude permanecerá vã. É o que acontece, por exemplo, quando o casal passa férias em Sesimbra, uma vila junto ao mar, com toda a simbologia que os espaços marítimos transportam e evocam. Já a Morte é incontornável, total e definitiva. É devido à inverosimilhança da morte dos seus pais que Mário abandona o espaço rural da sua aldeia e ruma a Lisboa, espaço cosmopolita, de arte e de cultura. Aí, cruza-se com várias personagens que o fazem acreditar no potencial da Arte para captar os pequenos milagres e aparições da vida. Contudo, também a arte, seja a verbal, a pictórica ou a quinestésica, é uma forma de linguagem e daí a sua natureza humana, truncada. Por isso Mário, confrontado com a iminência da sua própria morte, retorna às origens, ao espaço rural que tão bem se enquadra na noção de trialética da espacialidade tal como foi definida por Edward Soja (1999), ou seja espaço macro e micro, subjectivo e imaginado, vivido e experienciado. Ao pintar a capela da Senhora da Noite, erigida no cimo de um monte transbordante de silêncio, Mário assegura, ainda que muito parcialmente, a sua permanência, ao mesmo tempo que o rosto da Senhora da Noite capta, também fruto das tintas de Mário, uma parcela da essência de Elsa. O protagonista responde assim, de um certo ponto de vista, ao apelo de lugar, “pull of place”, como é definido por Lucy Lippard (1997,20) que lhe permite, ainda que ilusoriamente, ultrapassar o sentimento de alienação que mora em si como em todo o sujeito. Circular como a trajetória de Mário, a diegese abre e fecha num mesmo espaço: a aldeia, lugar não de ausência, mas de presença, próxima como está da voz primordial, de que são testemunho as pedras e a montanha secular, símbolos de “união indestrutível dos céus e da terra” (127).
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Concert Program
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A partir de excertos do romance "As Aventuras de João Sem Medo" (publicado em 1963) de José Gomes Ferreira (1900-1985), criou-se um espectáculo para duas actrizes manipuladoras de bonecos, interagindo com uma máquina de cena. De início, identificaram-se no romance uma série de atmosferas e pequenas unidades de acção, que serviram de base para o guião do espectáculo orientado para um público heterogéneo. Partindo dos recursos existentes, procurou-se uma dramaturgia do texto com dois níveis de representação: o jogo entre as actrizes que, enquanto fadas competem entre si pelo uso da máquina de "encontar"; e o jogo entre os bonecos que, embora autónomo do ponto de vista narrativo, acaba por funcionar como a materialização do conflito entre as manipuladoras. Do texto para o teatro, assistimos ao espanto que nos provoca uma marioneta rebelde. /ABSTRACT: From excerpts of the "The Adventures of Fearless John" a romance (published in 1963) by Jose Gomes Ferreira (1900-1985), a show was created for two actresses I puppeteers who interact with an onstage prop. From the beginning, a series of different moods and small units of action were identified, and serve as the basis for the show oriented to a general audience. Trough the existing resources, two different levels of representation were found to dramatize the text: the interplay between the actresses who, while portraying fairies, compete for the use of the storytelling box; and the interplay between the puppets who, although they are independent from the narrative point of view, end up functioning as a materialization of the conflict between the puppeteers. From the text to the theatre, we witness the wonder that a rebellious puppet inspires.
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A ESCRITA NEGRA de VERGÍLIO FERREIRA Maria Antónia Lima Universidade de Évora/ CEAUL Num tempo de crise existencial justificada pela permanente inquietação dos indivíduos perante um destino incerto, inseguro e imprevisível, gerador de constantes sintomas de desorientação e de vazio antropológico, surge decerto uma profunda identificação com a obra de Vergílio Ferreira, um autor que confessou não ter nascido para “escrever coisas alegres”, sendo o seu romance Para Sempre considerado um livro pessimista, negro e macabro. Títulos como Onde tudo foi morrendo revelam bem esta falta de vocação do autor para o optimismo literário, essencialmente resultante de Vergílio ter desde sempre sentido trazer dentro de si um “eu” que “é para morrer”, o que lhe concedeu profunda consciência do absurdo negro da existência e dessa “estúpida inverosimilhança da morte”. Daí que a sua análise da condição do homem em face do mistério da vida e da morte inevitavelmente se desenvolva através de uma escrita negra que recria a solidão cósmica com que grande parte dos seus duplos-narradores se debatem, partilhando uma visão negra também comum a muitos protagonistas do film noir americano alicerçado na ficção policial de autores como Dashiell Hammett, Raymond Chandler e James M. Cain. Como Vergílio, esta geração de escritores e realizadores, além de partilharem o mesmo interesse pela construção da narrativa cinematográfica e pela mútua contaminação entre literatura e cinema, buscavam a autenticidade das suas personagens através da construção de dramas inteligentes permeados de niilismo e fatalismo onde seres solitários e moralmente ambíguos deambulavam, revelando corrupções sociais e humanitárias tão comuns ao nosso tempo. Como Humphrey Bogart, um dos actores americanos mais conotados com o noir, qualquer personagem central de Vergílio Ferreira poderia muito bem ter concluído que “things are never so bad they can’t be made worse”.
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A ESCRITA NEGRA de VERGÍLIO FERREIRA Maria Antónia Lima Universidade de Évora/ CEAUL Num tempo de crise existencial justificada pela permanente inquietação dos indivíduos perante um destino incerto, inseguro e imprevisível, gerador de constantes sintomas de desorientação e de vazio antropológico, surge decerto uma profunda identificação com a obra de Vergílio Ferreira, um autor que confessou não ter nascido para “escrever coisas alegres”, sendo o seu romance Para Sempre considerado um livro pessimista, negro e macabro. Títulos como Onde tudo foi morrendo revelam bem esta falta de vocação do autor para o optimismo literário, essencialmente resultante de Vergílio ter desde sempre sentido trazer dentro de si um “eu” que “é para morrer”, o que lhe concedeu profunda consciência do absurdo negro da existência e dessa “estúpida inverosimilhança da morte”. Daí que a sua análise da condição do homem em face do mistério da vida e da morte inevitavelmente se desenvolva através de uma escrita negra que recria a solidão cósmica com que grande parte dos seus duplos-narradores se debatem, partilhando uma visão negra também comum a muitos protagonistas do film noir americano alicerçado na ficção policial de autores como Dashiell Hammett, Raymond Chandler e James M. Cain. Como Vergílio, esta geração de escritores e realizadores, além de partilharem o mesmo interesse pela construção da narrativa cinematográfica e pela mútua contaminação entre literatura e cinema, buscavam a autenticidade das suas personagens através da construção de dramas inteligentes permeados de niilismo e fatalismo onde seres solitários e moralmente ambíguos deambulavam, revelando corrupções sociais e humanitárias tão comuns ao nosso tempo. Como Humphrey Bogart, um dos actores americanos mais conotados com o noir, qualquer personagem central de Vergílio Ferreira poderia muito bem ter concluído que “things are never so bad they can’t be made worse”.
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Caracterizado muitas vezes e talvez algo injustamente como um escritor que publicou sobretudo romances de ideias, expressão que não deixa de ser equívoca, é indiscutível que a obra de Vergílio Ferreira, nas suas múltiplas dimensões, transita frequentemente entre os territórios classicamente definidos como literatura e filosofia. Por isso, é habitual associar-se alguns dos seus romances, nomeadamente aquele que tem por cenário a cidade de Évora (Aparição, 1959), ao existencialismo sartriano. Essa colagem merece ainda assim ser questionada. Até porque, noutros passos da sua obra, Vergílio discute longa e pertinentemente algumas teses do autor de L’Être et le Néant (cf., por exemplo, as páginas 128-138, escritas precisamente em Évora, do Diário Inédito, 2010). Menos referida é, contudo, a relação que os escritos de Vergílio têm com outro filósofo francês, Jacques Derrida. Essa relação não é, com certeza, de circunstância. Aliás, deve-se a Vergílio aquela que é, seguramente, uma das primeiras tentativas de traduzir para a língua portuguesa a famosa expressão cunhada por Derrida: différance (cf. Espaço do Invisível II, 1976, pp. 82-83). A presente comunicação visa pôr em diálogo dois livros de Vergílio Ferreira que estão, como se sabe, intimamente vinculados entre si – Para Sempre (1983) e a Cartas para Sandra (1996) – com a matriz teórica derridiana, designadamente com as suas concepções de escrita, de destinação e até de destinerrância. Fá-lo-á sobretudo a partir de La Carte Postale – de Socrate à Freud et au-delà (1980), obra singular no próprio trajecto do filósofo francês em que se mesclam o diário e a ficção, a teoria e o género epistolar.
Resumo:
Esta colectânea de ensaios sobre a extensa obra de Vergílio Ferreira assinala o centenário do nascimento de Vergílio Ferreira (1916-1996) e associa-se ao Congresso Internacional de cariz interdisciplinar - "Vergílio Ferreira em Évora: Entre o silêncio e a palavra total" - ocorrido na Universidade de Évora, de 29 de Fevereiro a 2 de Março de 2016: uma organização conjunta do Departamento de Linguística e Literaturas e do Departamento de Filosofia. Este evento e a presente publicação constituem-se como gesto de homenagem consentâneo com a instituição, em 1997, do prestigiado Prémio Vergílio Ferreira (de ensaio ou romance) que anualmente é atribuído pela Universidade de Évora. Com efeito, a cidade de Évora, onde viveu, e a sua Universidade, situada hoje no edifício onde funcionou o Liceu de Évora, do qual Vergílio Ferreira foi Professor entre 1945 e 1959, estão muito vinculadas à obra e à vida do autor de Carta ao Futuro e Aparição. Tal como, reciprocamente, Évora foi impregnada pela escrita de Vergílio Ferreira que dela nos incita a descobrir a face menos visível à espera de se revelar.
Resumo:
estuda-.se o processo de formação, desenvolvimento e edição do livro "A Face Sangrenta" (1953) de Vergílio Ferreira e a intervenção do escritor e editor Luiz Pacheco.
Resumo:
Estudam-se as afinidades entre dois importantes escritores do século XX português: Luiz Pacheco e Vergílio Ferreira.
Resumo:
O curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa se destina aos profissionais da saúde que atuam na Atenção Primária, em especial aos da Estratégia Saúde da Família. Nele, são abordados os temas relacionados ao processo de envelhecimento em suas diferentes dimensões. O curso se divide em 12 módulos obrigatórios com conteúdos dos campos da gerontologia e geriatria e 10 módulos eletivos relativos às ações dos diferentes profissionais da saúde na prática junto aos idosos.