968 resultados para Renda Distribuição Brasil


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A questo nutricional tem sido objeto de interesse da sade pblica, no s em nosso pas, como tambm em outros, independentemente dos diferentes nveis de desenvolvimento. O sobrepeso e a obesidade so considerados agravos nutricionais importantes, cuja frequncia vem aumentando entre adolescentes, acarretando consequncias negativas, imediatas ou futuras, para a sade. Este estudo pretende descrever a prevalncia de sobrepeso e obesidade em adolescentes, segundo o sexo, nas regies Nordeste e Sudeste do Brasil, e investigar a sua reao com fatores socioeconmicos e com a prtica de atividade fsica. A investigao tem como base os dados da Pesquisa sobre Padres de Vida (PPV) do IBGE, realizada entre maro de 1995 e maro de 1997, nas duas regies. Dadas as peculiaridades de crescimento e desenvolvimento durante essa fase da vida, somados a ausncia de dados sobre maturao sexual, optou-se por incluir os dados de adolescentes de 15 a 19 anos de idade. A amostra contou com os dados de 1027 adolescentes da Regio Nordeste e 854 da Regio Sudeste com amplo predomnio numrico nas reas urbanas em ambas regies.O termo sobrepeso/obesidade foi utilizada para caracterizar os adolescentes que se encontravam com valores de ndice de Massa Corporal (IMC) iguais ou acima do percentil 85, de acordo com o sexo e a idade, da distribuição de IMC da populao norte americana (WHO, 1995). A anlise estatstica considerou os fatores de expanso e o desenho da amostra. A prevalncia de sobrepeso/obesidade foi de 8,45% IC 95% 6,51-10,90) na Regio Nordeste, contra 11,53% (IC 95% 8,90- 14,81) na Regio Sudeste. No Nordeste, observou-se maior risco de sobrepeso/obesidade para adolescentes do sexo feminino (razo de prevalncia: RP meninas/meninos=3,00; IC 95% 1,73-5,22), situao que se manteve entre os residentes da rea urbana (RPr3,21; IC 95% 1,72-5,99) e os da rea rural (RP=2,27; IC 95% 0,68-7,60). Na Regio Sudeste, o risco de sobrepeso/obesidade foi maior entre os meninos (RP meninas/meninos=0,58; IC 95% 0,37-0,92). Ao se estratificarem os dados por situao de moradia, os residentes da rea urbana desta regio mantiveram essa diminuio entre meninas (RPO,51; IC 95% 0,31-0,85), porm na rea rural houve aumento de risco entre as meninas (RP=1 86; IC 95% 0,83-4,16). A renda per capita domiciliar mensal s associou ao risco de sobrepeso/obesidade, em ambas as regies, apenas entre as meninos de maior renda per capita domiciliar mensal, quando comparados aos de renda inferior (Regio Nordeste: OR bruto=9,64; IC 95% 3,17-29,35 e CR ajustado=10,13; IC 95% 2,83-36,27 e, na Regio Sudeste: OR bruto13; IC 95% 1,50-17,48 e OR ajustado=8,70; IC 95% 1,17-32,34). Embora tenha sido observada grande frequncia de sedentarismo entre as meninas, a realizao de atividade fsica no se associou a prevalncia do sobrepeso/obesidade em nenhuma das regies estudadas. Os resultados apontam para a necessidade de medidas do controle dessas condies, visando a preveno de doenas crnicas, bem como da conduo de estudos que aprofundem as questes associadas ao risco de sobrepeso/obesidade entre os adolescentes de diferentes regies do pas.

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Os moluscos pateliformes de gua doce da regio Neotropical so comumente atribudos a famlia Ancylidae sensu latum, abrangendo sete gneros com pelo menos 13 espcies vlidas e sete com identificao duvidosa. Os ancildeos possuem pequenas dimenses, alcanam no mximo 15 mm de comprimento. Sua concha frgil, composta por duas regies, a protoconcha e a teleoconcha, as quais apresentam caracteres relevantes para a sistemtica. Na parte mole as impresses musculares, a pigmentao do manto, o sistema reprodutor e a rdula so importantes para o estudo da famlia. Apesar de existirem vrios registros de ocorrncia para anclideos no Estado do Rio de Janeiro (ERJ), existem poucos dados morfolgicos. O principal objetivo deste estudo foi fornecer e ampliar as informaes sobre a morfologia e distribuição geogrfica das espcies de Ancylidae encontradas no ERJ. Os materiais utilizados foram procedentes de coletas prprias, material depositado em Colees Cientficas e dados de reviso bibliogrfica. O estudo da morfologia comparada das conchas foi realizado com o auxlio de imagens de microscpio ptico e de varredura. Para a comparao das partes moles, os espcimes foram corados e dissecados sob lupa. Atravs da conquiliometria analisamos as diferenas inter e intrapopulacionais. Com este trabalho, a riqueza conhecida para Ancylidae no ERJ, aumentou de cinco para sete espcies: Burnupia sp., Ferrissia sp., Gundlachia radiata (Guilding, 1828),G. ticaga (Marcus & Marcus, 1962), Gundlachia sp., Hebetancylus moricandi (d`Orbigny, 1837) e Uncancylus concentricus (d`Orbigny, 1837). Gundlachia radiata e U. concentricus constituem novos registros para o ERJ, e G. radiata para a Regio Sudeste. As trs espcies com o maior nmero de registros de ocorrncia no ERJ foram: G. ticaga (66%), Ferrissia sp. (37%) e Gundlachia sp. (18%). A ampla distribuição de G. ticaga pode ser devido capacidade de suportar ambientes impactados. Em relao morfologia, Burnupia sp. difere de Burnupia ingae Lanzer, 1991, nica espcie deste gnero descrita para o Brasil, por apresentar diferenas na microescultura da concha e tambm na forma das impresses musculares. Ferrissia sp. difere de F. gentilis Lanzer, 1991, devido a diferenas na microescultura apical e nmero de cspides no dente central da rdula. Gundlachia sp. diferente de G. ticaga e G. radiata, por apresentar a abertura da concha mais arredondada, pice mais recurvado, ultrapassando a borda da concha, pontuaes irregulares em toda a protoconcha e forma dos msculos adutores anterior direito e posterior mais elptica. A morfologia interna tambm mostra diferenas entre Gundlachia sp. e G. ticaga, como o apndice terminal do tero e o nmero de folculos do ovoteste. Atravs das anlises conquiliomtricas, constatamos para os gneros Burnupia, Ferrrissia e Gundlachia, que os ndices morfomtricos se mostraram melhores que as medidas lineares para a discriminao das espcies, provavelmente porque esses ndices diminuem o efeito da amplitude de tamanho das conchas, que so fortemente influenciadas pelas variaes ecofenotpicas. Contudo, os caracteres diagnsticos das conchas e das partes moles (impresses musculares) so indispensveis para a identificao dos gneros e espcies de Ancylidae. Palavras-chave: Mollusca. Moluscos de gua doce. Morfologia. Distribuição geogrfica. Estado do Rio de Janeiro.uscos.

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Esta pesquisa avaliou a situao da tuberculose no Brasil, no perodo de 2001 a 2003, segundo indicadores do processo de operacionalizao do Programa Nacional de Controle de Tuberculose (PNCT), e estimou os efeitos de fatores determinantes da taxa de incidncia da doena. Para a avaliao utilizou-se a anlise de cluster no-hierrquica, visando agrupar os municpios brasileiros de acordo com a morbidade por tuberculose (TB) e AIDS, e pelo desempenho do PNCT. Estes clusters foram mapeados, comparando-se a distribuição nos municpios, em regies metropolitanas, municpios prioritrios, e segundo o tamanho da populao. O qui-quadrado de Pearson foi utilizado para testar associao nas categorias. A modelagem longitudinal multinvel foi usada para identificar e estimar os efeitos dos determinantes da doena. Os agregados foram: anos, municpios e regies metropolitanas. O modelo foi de intercepto e inclinao aleatria. Foram retidas as variveis capazes de diminuir a varincia dos nveis, pois, desta forma, explicam a variabilidade hierrquica da doena. Incluiu-se renda, densidade populacional, proporo de cura, taxa de incidncia de AIDS e as grandes regies brasileiras. A avaliao mostrou que a situao epidemiolgica preocupante ocorreu nos municpios com Baixa TB e Alta AIDS, e Alta TB e AIDS. O cluster de Muito baixa TB e AIDS concentrou 50% dos municpios, o que pode configurar problemas de notificao. So 6 clusters de desempenho do programa. Bom e Bom com baixo DOTS predominando nos municpios pequenos, no prioritrios e fora das regies metropolitanas. No desempenho Moderado houve maior proporo de municpios prioritrios. Clusters Regular e Fraco concentraram 10% dos municpios, com abandono de tratamento elevado e cura muito baixa. O cluster Muito Fraco caracterizou-se pela falta de dados nos indicadores de desempenho. O modelo multinvel identificou a AIDS como fator impactante na tuberculose, anteriormente no encontrado em outros estudos; a interao entre renda e AIDS, e importante contribuio das regies metropolitanas na distribuição da tuberculose, que se manifesta heterogeneamente nas grandes regies do pas. A anlise discriminou municpios, e mostrou no haver associao entre maior morbidade e melhor desempenho do PNCT, retratando inadequao da vigilncia realidade epidemiolgica do Brasil. O programa necessita ser reforado, no sentido de considerar a AIDS ao estabelecer suas estratgias de controle. Ademais, os aspectos de baixa renda da populao e densidade populacional, j analisados em diversas pesquisas, tambm se manifestaram de forma importante nestes resultados.

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A vegetao da Ilha Grande faz parte do Bioma Floresta Atlntica, que possui altos ndices de biodiversidade e cobre amplas regies de zonas climticas e formaes vegetacionais tropicais a subtropicais. No Brasil, estende-se numa estreita faixa ao longo de quase toda a costa atlntica e interioriza-se atingindo parte da Argentina e do Paraguai. Asteraceae a terceira maior famlia em nmero de espcies na Floresta Atlntica. Assim, buscou-se conhecer a representatividade dessa famlia na Ilha Grande, objetivando contribuir com a poltica de preservao e manuteno de seus ecossistemas. Nesse contexto, promoveu-se um levantamento bibliogrfico, consultas a herbrios e excurses peridicas de coleta em campo. O material coletado foi depositado no herbrio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HRJ). Registrou-se na rea de estudo 67 espcies subordinadas a 37 gneros. Os gneros so a seguir denominados: Achyrocline (3 spp.), Adenostemma (1sp.), Ageratum (1 sp.), Austrocritonia (1 sp.), Astroeupatorium (1 sp.), Baccharis (8 spp.), Bidens (1 sp.), Blainvillea (1 sp.), Centratherum (1 sp.), Chaptalia (1 sp.), Chromolaena (3 spp.), Conyza (1 sp.), Cosmos (1 sp.), Eclipta (1 sp.), Elephantopus (2 spp.), Emilia (1 sp.), Erechtites (1 sp.), Galinsoga (1 sp.), Gamochaeta (1 sp.), Grazielia (1 sp.), Heterocondylus (2 spp.), Mikania (13 spp.), Piptocarpha (2 spp.), Pluchea (1 sp.), Praxelis (1 sp.), Pseudogynoxys (1 sp.), Pterocaulon (1 sp.), Sphagneticola (1 sp.), Sonchus (1 sp.), Steymarkina (1 sp.), Struchium (1 sp.), Synedrella (1 sp.), Tilesia (1 sp.), Tithonia (1 sp.), Trixis (1 sp.), Verbesina (1 sp.) e Vernonia (5 spp.). Estes gneros esto abrigados sob nove tribos. So citadas pela primeira vez para o Estado do Rio de Janeiro as espcies Mikania campanulata e Struchium sparganophorum.

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Os girinos so organismos diversos e abundantes nos pequenos riachos de cabeceira de florestas tropicais e constituem importantes componentes da diversidade biolgica, da trfica e funcional dos sistemas aquticos. Diferentes caractersticas estruturais e limnolgicas dos ambientes aquticos influenciam a organizao das assembleias de girinos. Embora o estgio larvar dos anuros seja o mais vulnervel de seu ciclo de vida, sujeito a elevadas taxas de mortalidade, as pesquisas sobre girinos na regio neotropical ainda so pouco representativas diante da elevada diversidade de anfbios desta regio e ferramentas que permitam a sua identificao ainda so escassas. Nesta tese, dividida em trs captulos, apresento uma compilao das informaes relacionadas aos principais fatores que afetam as assembleias de girinos na regio tropical (Captulo 1), a caracterizao morfolgica dos girinos encontrados nos riachos durante o estudo e uma proposta de chave dicotmica de identificao (Captulo 2) e avalio a importncia relativa da posio geogrfica e da variao temporal de fatores ambientais locais sobre as assembleias de girinos, assim como a correlao entre as espcies de girinos e as variveis ambientais de 10 riachos, ao longo de 15 meses, nas florestas da REGUA (Captulo 3). H pelo menos oito tendncias relacionadas distribuição das assembleias de girinos: (1) o tamanho dos riachos e a diversidade de microhabitats so importantes caractersticas abiticas influenciando a riqueza e a composio de espcies; (2) em poas, o gradiente de permanncia (e.g., hidroperodo) e a heterogeneidade do habitat so os principais fatores moldando as assembleias de girinos; (3) a composio de espcies parece ser um parmetro das assembleias mais relevante do que a riqueza de espcies e deve ser primeiramente considerado durante o planejamento de aes conservacionistas de anuros associados a poas e riachos; (4) a predao parece ser a interao bitica mais importante na estruturao das assembleias de girinos, com predadores vertebrados (e.g. peixes) sendo mais vorazes em habitats permanentes e predadores invertebrados (e.g. larvas de odonata) sendo mais vorazes em ambientes temporrios; (5) os girinos podem exercer um efeito regulatrio, predando ovos e girinos recm eclodidos; (6) o uso do microhabitat varia em funo da escolha do habitat reprodutivo pelos adultos, presena de predadores, filogenia, estgio de desenvolvimento e heterogeneidade do habitat; (7) os fatores histricos restringem os habitats reprodutivos que uma espcie utiliza, impondo restries comportamentais e fisiolgicas; (8) a variao temporal nos fatores biticos (e.g., fatores de risco), abiticos (e.g., distribuição de chuvas), e no padro de reproduo das espcies pode interferir na estrutura das assembleias de girinos tropicais. A variao temporal na heterogeneidade ambiental dos riachos da REGUA resultou na previsibilidade das assembleias locais de girinos, sendo que os parmetros ambientais explicaram 23% da variao na sua composio. Os parmetros espaciais explicaram uma poro menor da variao nas assembleias (16%), enquanto uma poro relativamente elevada da variao temporal da heterogeneidade ambiental foi espacialmente estruturada (18%). As variveis abiticas que apresentaram as maiores correlao com a composio das assembleias de girinos foram a proporo de folhio e de rochas no fundo do riacho, e secundariamente a profundidade, a condutividade e a temperatura. O gradiente gerado pela proporo de folhio e de rochas representou a transio entre riachos permanentes e intermitentes. Este gradiente proporcionou o turnover de espcies, o qual tambm seguiu um gradiente de condutividade, temperatura, profundidade, e em menor extenso, de hidroperodo e largura, que estiveram fortemente associado ao grau de permanncia dos riachos. Estes resultados corroboram tanto a hiptese do controle ambiental, como do controle bitico de comunidades e indicam que a variao temporal da heterogeneidade ambiental e a variao na posio geogrfica so importantes para a estruturao local de assembleias de girinos da REGUA. Os resultados tambm permitiram distinguir entre assembleias de girinos exclusivas de riachos permanentes, exclusivas de riachos intermitentes e aquelas registradas nos dois tipos de riachos. Os resultados deste captulo so relevantes para compreender em que extenso os efeitos da variao temporal na heterogeneidade ambiental e de processos espaciais afetam localmente a estruturao de assembleias de girinos.

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O sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) (.Geoffroy, 1812) uma espcie endmica da Mata Atlntica e ameaada de extino, considerada em perigo. Callithrix jacchus e C. penicillata so espcies invasoras no Estado do Rio de Janeiro, que competem com C. aurita pelos mesmos recursos, alm de formarem hbridos. Nesse contexto, avaliamos a distribuição espacial das espcies de saguis (nativa e invasoras) no interior e entorno do Parque Nacional da Serra dos rgos (PARNASO), RJ, Brasil, atravs do mtodo de playback, entrevistas, e a modelagem de ocupao e deteco. Alm disso, comparamos os dados de distribuição atual com os registros de ocorrncia anteriores a esse estudo. Os resultados mostraram que a populao de saguis nativos e invasores presentes no interior no parque possuem probabilidade de ocupao (0,20 e 0,22), deteco (0,22 e 0,26) e abundncia (12,65 e 13,68 grupos) semelhantes. A ocupao de C. aurita est relacionada s reas do parque mais afastadas da estrada e com menor interferncia humana, provavelmente pelo efeito da elevada altitude nessas regies. Enquanto que a ocupao dos saguis invasores est relacionada proximidade dos limites do parque e a maior interferncia humana, tanto em maiores altitudes quanto em menores. Registramos o processo de hibridao entre saguis nativos e invasores, e a formao de grupos mistos entre eles, em diversos pontos da regio de Petrpolis, inclusive no interior do parque, evidenciando as consequncias do processo de invaso. Conclumos que a populao de Callithrix aurita no PARNASO pequena, restrita a uma nica regio do parque, e parte dela possui contato com grupos de saguis invasores, ou est bem prxima deles. As espcies de saguis invasores ocorrem em alguns locais no interior do parque e por todo o seu entorno. Portanto, h uma presso dos saguis invasores em direo ao interior do PARNASO. Diante deste processo de extino local de uma espcie endmica, ameaada de extino, e com uma restrita distribuição geogrfica, alertamos para a urgente necessidade de iniciar um eficiente programa de manejo das espcies de saguis invasores, juntamente com a reintroduo de grupos de Callithrix aurita.

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Atualmente, um dos principais desafios que afeta a sade pblica no Brasil a crescente evoluo no nmero de casos e epidemias provocados pelo vrus da dengue. No existem estudos suficientes que consigam elucidar quais fatores contribuem para a evoluo das epidemias de Dengue. Fatores como condies sanitrias, localizao geogrfica, investimentos financeiros em infraestrutura e qualidade de vida podem estar relacionados com a incidncia de Dengue. Alm disso, outra questo que merece um maior destaque o estudo para se identificar o grau de impacto das variveis determinantes da dengue e se existe um padro que est correlacionado com a taxa de incidncia. Desta forma, este trabalho tem como objetivo principal a correlao da taxa de incidncia da dengue na populao de cada municpio brasileiro, utilizando dados relativos aos aspectos sociais, econmicos, demogrficos e ambientais. Outra contribuio relevante do trabalho, foi a anlise dos padres de distribuição espacial da taxa de incidncia de Dengue e sua relao com os padres encontrados utilizando as variveis socioeconmicas e ambientais, sobretudo analisando a evoluo temporal no perodo de 2008 at 2012. Para essa anlises, utilizou-se o Sistema de Informao Geogrfica (SIG) aliado com a minerao de dados, atravs da metodologia de rede neural mais especificamente o mapa auto organizvel de Kohonen ou self-organizing maps (SOM). Tal metodologia foi empregada para a identificao de padro de agrupamentos dessas variveis e sua relao com as classes de incidncia de dengue no Brasil (Alta, Mdia e Baixa). Assim, este projeto contribui de forma significativa para uma melhor compreenso dos fatores que esto associados ocorrncia de Dengue, e como essa doena est correlacionada com fatores como: meio ambiente, infraestrutura e localizao no espao geogrfico.

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Dissertao apresentada Banca de Defesa como requisito do Programa de Ps-Graduao em Administrao, da Universidade de So Caetano do Sul, para a obteno do ttulo de Mestre em Administrao.

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Embora as doenas no transmissveis representem um problema grande e crescente no Brasil, pouco de conhece hoje sobre a distribuição de vrios de seus j bem definidos fatores de risco biolgico-comportamentais. Para caracterizar o grau em que as prevalncias desses fatores variam, individualmente e em combinao, em funo do alcance escolar, renda e classe social, foram analisados dados de um estudo transversal, domiciliar, com 1157 adultos, entre 15 e 64 anos de idade, residentes em Porto Alegre (RS), Brasil, em 1986 e 1987. Mesmo diante de um elenco rico e diverso de associaes encontradas, variando em funo do fator de risco e da dimenso social analisada, verificou-se que as categorias scio-econmicas mais baixas geralmente estavam relacionadas com as maiores prevalncias de fatores de risco. Em suma, os menos privilegiados da sociedade tendem a apresentar maiores prevalncias dos fatores de risco biolgico-comportamentais, aqui estudados, para doenas crnicas no transmissveis, particularmente quando a categoria social expressa em termos de alcance escolar.

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Esta dissertao analisa algumas caractersticas da cadeia produtiva do trigo no Brasil, com o objetivo de descrever a evoluo da produo, consumo e polticas relacionadas at os dias de hoje e analisar as possibilidades de gerao de emprego e renda. A cadeia produtiva do trigo composta a montante por um grande nmero de indstrias de insumos, mquinas, equipamentos e servios; e pelo setor produtivo a jusante, composta principalmente pelas indstrias moageiras e de transformao que correspondem aquelas de massas, biscoitos, pes e o consumidor final. Constatou-se que o segmento agrcola o mais prejudicado pelas importaes, mas atualmente todos os segmentos da cadeia produtiva comeam a ser ameaados com as importaes. O limite e a quantificao das relaes inter-setoriais da cadeia produtiva do trigo foram realizadas atravs da matriz insumo-produto. Alm disso, este modelo foi utilizado para quantificar o nmero de empregos gerados na atividade agrcola produtora de trigo em gro e nas principais atividades ligadas a ela. O insumoproduto um modelo esttico comparativo e serve para determinar variaes nos valores de equilbrio das variveis endgenas, quando houver variaes nos parmetros ou variveis exgenas. Foram realizadas nove simulaes com diferentes nveis de produo de trigo a partir da matriz de 1995, quando a produo brasileira foi de 1.436,5 mil toneladas com o objetivo de observar os impactos na gerao de emprego, alterao no Valor Bruto da Produo e na utilizao de insumos das atividades ligadas a cadeia produtiva do trigo. Neste ano foram gerados 40.108 postos de trabalho o que permite afirmar que a cada 24,4 hectares cultivados criado um emprego. Mas, a ampliao da produo gera emprego tambm fora do segmento agrcola, principalmente na indstria de insumos, mquinas, equipamentos e servios. Os resultados sugerem polticas que venham viabilizar a ampliao da produo de trigo no Brasil, medida que o cultivo deste cereal gera emprego e renda na atividade agrcola contribuindo para a reduo da migrao do campo para a cidade.

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No Brasil, principalmente a partir da Constituio de 1988, vem ocorrendo uma descentralizao poltico-administrativa do governo federal para os estados e municpios. A descentralizao uma opo para diversificar os espaos para o exerccio dos direitos e liberdades civis, a autonomia da gesto municipal, a participao social, o controle e a autogesto. O provimento de recursos financeiros necessrios para essa descentralizao, porm, no tem ocorrido, bastando constatar que o Brasil revela uma das piores distribuies de renda do mundo e a distribuição regional de renda no consegue alterar o desenvolvimento desigual das diferentes regies ocasionando problemas sociais de difcil soluo no prprio mbito local e acaba pressionando outras regies pela movimentao da populao em busca de melhores condies de vida. Um fator que contribui com a disparidade na distribuição das transferncias governamentais o fato de a Constituio Federal impor que a participao de cada municpio no bolo do ICMS seja em funo do valor adicionado gerado em cada municpio, com um peso de pelo menos 75% do total das variveis envolvidas para a repartio dos recursos arrecadados e os demais 25% por definio do poder pblico estadual. Esse formato de distribuição no leva em conta as cleres mudanas verificadas principalmente no setor pblico, e estados e municpios ficam engessados a uma legislao que no acompanha as mutaes que ocorrem nos campos econmico, social e geopoltico. O trabalho analisa as distores ocasionadas no ndice de Participao dos Municpios pelos benefcios fiscais e financeiros concedidos pelo Estado s empresas e a concentrao de recursos do ICMS em alguns municpios, em decorrncia da instalao, pelos poderes pblicos da Unio e do Estado, de usinas hidreltricas e outras e de polos petroqumicos. A anlise da distribuição da receita do ICMS aos municpios paranaenses e a tentativa de apresentar uma frmula que torne mais simtrica a repartio deste imposto o ponto central deste trabalho.

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Este artigo analisa a srie de consumo agregado do Brasil. Como usual, investigamos, primeiramente, a aplicabilidade da hiptese do passeio aleatrio do consumo, derivada teoricamente a partir das hipteses de ciclo de vida/renda permanente e expectativas racionais (TRP). Utilizando a decomposio de Beveridge e Nelson (1981) verificamos que o consumo apresenta, alm de uma tendncia estocstica, uma parte cclica estacionria, o que no compatvel com a TRP. Este resultado est em conformidade com o resultado de Reis et alii (1998) de que grande parte da populao brasileira est restrita a consumir sua renda corrente, existindo um ciclo comum entre consumo e renda. Em uma tentativa de gerar um processo estocstico para o consumo compatvel com a evidncia emprica introduzimos formao de hbito nas preferncias de um consumidor representativo. No entanto, o processo da derivado no se mostrou significativo diante da possibilidade dos consumidores serem restritos liquidez.