988 resultados para Professor como intelectual
Resumo:
O trabalho que ora se apresenta centra-se nas Práticas de Avaliação do Ensino da Língua Portuguesa, numa escola secundária de Cabo Verde. Com este estudo procura-se compreender que práticas avaliativas são propostas pelos professores de Língua Portuguesa, no ensino secundário, com vista à melhoria da aprendizagem, de modo a privilegiar uma avaliação ao serviço da aprendizagem e do desenvolvimento intelectual dos alunos, como alternativa a uma avaliação meramente classificativa. Assim, optámos pela realização de um estudo de caso de natureza quanti-qualitativa, através da aplicação de um questionário a todos os docentes de Língua Portuguesa (n = 13), em exercício de funções numa escola secundária da Cidade da Praia, em Cabo Verde. Posteriormente, com os dados recolhidos e analisados, entrevistámos quatro professores da mesma área disciplinar da escola onde o estudo foi levado a cabo, a fim de que estes comentassem os dados recolhidos através do questionário, e descrevessem de forma mais detalhada as suas práticas avaliativas. Os resultados permitiram-nos concluir que, apesar de haver algumas práticas pedagógicas e avaliativas numa perspectiva inovadora e menos tradicional, ainda continuam a prevalecer modelos de avaliação mais orientados para a classificação em detrimento de práticas de avaliação mais formativa, que visem a melhoria das aprendizagens dos alunos. Verificámos, também, que o discurso da maior parte dos professores inquiridos nem sempre corresponde a práticas formativas, baseadas na interacção pedagógica. O professor preocupa-se sobretudo com a realização de testes sumativos e a classificação dos alunos, com vista ao cumprimento dos normativos que estão consignados no Sistema de Avaliação do Ensino Secundário de Cabo Verde, mesmo sendo da opinião que esses normativos devem ser revistos. Embora reconheçam que todos os domínios do ensino-aprendizagem e avaliação da língua portuguesa são igualmente importantes em Cabo Verde, no que diz respeito à avaliação desses domínios verifica-se que há uma fraca capacidade de construção e uso de instrumentos de recolha de informações, mais na perspectiva formativa, nomeadamente de fichas de auto-avaliação, dada a pouca formação que têm neste domínio. Com este estudo que, por meio dos seus procedimentos metodológicos serviu, desde já para alertar os professores de Português da escola estudada, para aspectos relevantes da avaliação, espera-se que possa continuar a contribuir para o debate sobre os efeitos positivos que uma avaliação formativa certamente terá no ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa.
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RESUMO Objetivos Analisar como o professor percebe a construção de seu Eu Professor na perspectiva de Wallon e conhecer como vivencia seu cotidiano na escola na condição de ser o si mesmo e o outro. Método Estudo qualitativo que contou com 13 participantes atuantes no Curso Bacharelado em Enfermagem. A coleta de dados foi realizada em 2013, por meio de entrevistas submetidas à análise temática. Resultados Emergiram três categorias: Construção do Eu Professor; Viver o cotidiano apoiado em si mesmo e no outro; e Componentes da construção do Eu Professor, com destaque para a conscientização e valorização de si mesmo e do outro, edificando a construção do Eu Professor. Conclusão Os professores percorreram uma trajetória na qual permitiu reconhecer o si mesmo em diferentes movimentos da internalização do Eu.
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O presente trabalho monográfico aborda o processo de interacção professor-aluno. O trabalho objectivou conhecer o estilo de liderança do professor e a qualidade de vinculação desenvolvida pelos alunos na escola do Ensino Básico “Hermann Gmeiner”. Procuramos, com esta pesquisa, analisar a influência do estilo de liderança do professor no desenvolvimento da vinculação do aluno. Foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa, englobando entrevistas e observação naturalista na sala de aula, com dois alunos, um de cada sexo, e uma professora da escola do Ensino Básico “Hermann Gmeiner”. Os resultados do nosso estudo de caso levam-nos a concluir que a professora em estudo adopta um estilo de liderança do tipo democrático e os alunos, por sua vez, têm uma vinculação segura com a professora. Chegamos a concluir que este estilo de liderança da professora contribuiu para o desenvolvimento de uma vinculação segura dos alunos com a própria professora. No leque das conclusões a que chegamos, aflora ainda, que a vinculação segura que esses alunos desenvolveram na infância (aos dois anos de idade) com as suas figuras vinculativas, influenciou de forma autêntica a qualidade de vinculação que têm com a sua professora.
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Desde, pelo menos, os finais da década de 60, que por todo o Planeta se verifica um agravamento progressivo dos problemas ambientais. Muitos são os motivos apontados para este facto, mas na sua base encontra-se o comportamento do quotidiano do homem que, desprovidos de uma educação firme e consciente, sem uma cultura de utilização adequada, conservação e reutilização, não faz à correcta gestão dos recursos naturais, abriu um caminho para uma crise quase irreversível do ambiente. Quase irreversível porque ainda estamos a tempo de ‘reciclar’ os nossos comportamentos e aplicá-los às necessidades de conservação da qualidade ambiental, sem a qual o futuro do homem entra no princípio do terceiro instruído (incerteza), sem viabilidade possível. Nestes termos acreditamos que, uma educação apropriada poderemos promover uma Cultura Ambiental e mudar o rumo dos acontecimentos se for globalmente pensada (associacionismo) e localmente praticada por todos que fazem parte de uma comunidade (associativismo). Essa educação terá como objectivo o desenvolvimento humano de modo a torná-lo consciente de que o mundo é uma só ‘casa’ e que os problemas ambientais é uma só ‘causa’. Não interessa os protagonistas, mas sim, que todos envoltam para a aquisição de conhecimentos, capacidades práticas, atitudes, motivações e compromissos que sejam necessários para a luta contra a pobreza (seja ela, material, espiritual ou intelectual), oferecendo assim, soluções para os problemas existentes e prevenir as gerações vindouras. Reconhecemos pois, o grande papel que os movimentos associativos, a OSC e as ONG’s poderão desempenhar junto das comunidades (ou localidades) para a formação, divulgação, sensibilização (…) e combater os problemas ambientais localizadas. Estas acções educativas enformam aquilo que designamos por «Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável» (EADS), aplicada a realidade do Concelho de Santa Cruz, e serve como pano de fundo desta dissertação. Assim, todas as estratégias pedagógicas e metodológicas partirão de práticas vividas nos meio associativos e conduzirão à criação de espíritos adequados ao compromisso na solução dos problemas encontrados.
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