267 resultados para Oppression
Resumo:
O livro de Malaquias apresenta oráculos que conservam informações relevantes do período pós exílico sob o domínio da Pérsia e, especialmente, os problemas religiosos focalizando a displicência dos sacerdotes no cumprimento de suas funções e os problemas sociais apontando para um amplo movimento de opressão externa e interna. Esta pesquisa buscou verificar, no primeiro capítulo, como a mensagem de Malaquias através de sua forma e conteúdos visava aplacar as insatisfações internas dos grupos que habitavam o território de Judá. Neste capítulo, foram abordadas as discussões histórico-literárias sobre data, autoria, destinatários, forma do anúncio. Ainda procurou-se realizar levantamentos históricos verificando o sistema e as estruturas de opressão dos persas no território de Judá e também as faces da reorganização da sociedade de Judá. O segundo capítulo enfatizou, mais propriamente, o trabalho exegético no quarto oráculo (2,17-3,5). Neste pode-se verificar uma síntese dos temas centrais da mensagem de Malaquias: O juízo divino que viria pela negligência religiosa e que exigia compromissos com a justiça prática na vida do povo. A partir das discussões exegéticas buscou-se verificar como o profeta apresentou ao povo e aos sacerdotes quais seriam os agentes e as ações transformadoras que Javé promoveria para restaurar a justiça e o culto purificado. O terceiro capítulo apresenta um tema recorrente nos oráculos do livro de Malaquias: a justiça. Para isso, foram analisadas três perícopes que tratam o tema da justiça enfocadamente, as influências do sistema judicial persa na prática da justiça cotidiana em Judá e a realidade de opressão nos sistema de parentesco entre as famílias (clãs) que habitavam o território de Judá - (2,10-16; 2,17-3,5 e 3,13-21). A pesquisa de Malaquias aponta para um profeta engajado política e socialmente. O Mensageiro manteve os ideais proféticos e desejou reacender os valores da aliança entre o povo e fortalecer a confiança na ação de Javé que restauraria a justiça na prática cotidiana.(AU)
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A experiência das mulheres tem sido afirmada como ponto de partida de Teologias Feministas da Libertação. Na América Latina, o sexismo, a feminização da pobreza, a violência contra as mulheres têm inspirado o movimento feminista a se articular com as mulheres de movimentos populares para a conquista de direitos plenos para as mulheres. As Teologias da Libertação não lograram analisar a opressão das mulheres e apoiar sua luta, pois entenderam sua opressão como um desdobramento da exploração econômica dos países pobres pelos países ricos. Queremos demonstrar que a Teologia Feminista da Libertação, ao contrário, utilizando um método de análise feminista, é capaz de oferecer um suporte teológico às reivindicações das mulheres latino-americanas. O presente trabalho vai analisar teologicamente a experiência das mulheres de movimentos populares e explorar dois temas prioritários dessa experiência: corpo e cotidiano. Assim procedendo, pretende demonstrar que corpo e cotidiano são importantes categorias para a Teologia Feminista da Libertação na América Latina, através das quais ela poderá contribuir para apoiar a busca da autonomia e empoderamento das mulheres, em especial das mulheres pobres.(AU)
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O presente trabalho tem como objetivo propor um estudo do cântico do escravo de Javé em Isaías 42,1- 4. Javé apresenta uma nova liderança, com um novo jeito de pensar e de agir para reconstruir um mundo novo baseado no direito e na solidariedade. É uma tarefa desafiadora para mim e ao mesmo tempo uma alegria em poder compartilhar com os meus amigos o conteúdo de um texto do Antigo Testamento. Afinal, o cântico do escravo de Javé é uma fonte inesgotável de sabedoria. Saciou o povo judaíta exilado a de dois mil e quinhentos anos atrás e continua jorrando água viva até em nossos dias matando a sede de todos aqueles e aquelas que lutam pela justiça. Os versos escolhidos são frutos de uma experiência de vida concreta dos exilados desacreditados por todos no cativeiro da Babilônia. No fundo é uma crítica aos falsos deuses criados pelos poderosos para justificar um sistema de opressão. A criatividade do profeta está em retomar os eventos históricos que marcaram a vida do povo exilado e atualizá-los dentro de um novo contexto histórico. Isto demonstra sua agilidade no conhecimento. Cada palavra é pensada dentro de um contexto maior envolvendo a vida e a história. O profeta é um sábio poeta, que fala de Deus como ninguém falou antes. Utiliza símbolos, imagens e metáforas que apontam para um mundo novo que ainda não existe, onde reinará o direito, a justiça e a paz. Essa mudança acontecerá a partir da missão que a liderança eleita desempenhará junto do povo oprimido e injustiçado. O líder será como o fermento na massa para a nova sociedade, baseada na igualdade e na partilha. O espírito de Javé estará agindo sobre ele para que ele não desanime da missão e que ela possa alcançar o seu objetivo. Essa nova liderança eleita por Javé agirá discretamente em silêncio entre os pobres e enfraquecidos. A missão beneficiará primeiramente às nações. Aqueles e aquelas que vivem em terras estrangeiras como migrantes. Depois contemplará de modo especial os pobres que estão correndo risco de vida, cana rachada e pavio vacilante e por fim a missão atingirá todos os povos da terra. Essa perspectiva traduz a vontade de Deus que é a salvação de toda a humanidade.(AU)
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Num ambiente como o da Galiléia do século I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e núcleos familiares de forma oral, o método de fixação de ensinos mediante a assimilação de símbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinóticos, as parábolas de Jesus compõem o gênero literário mais original por terem sido preservadas na memória, com maior precisão pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parábolas de Jesus, a maioria deles partindo dos próprios textos dispostos como estão nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parábolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que é tratada como um dos estratos mais primitivos da tradição formativa dos Evangelhos Sinóticos e do movimento de Jesus. As parábolas do Ladrão (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradição eclesial como parábolas que tratam da necessária vigilância do cristão por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos além, pois acreditamos que essas parábolas tratam do contexto social da Galiléia do século I, onde são retratadas a opressão econômica e a violência social imposta aos pequenos proprietários e camponeses empobrecidos.(AU)
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A imagem de Javé em Juízes 5 constitui-se nas primeiras impressões que o Israel antigo teve do seu Deus. Ela desenha a saída de Javé de sua antiga morada no Sinai para adentrar na terra da Palestina, a fim de lutar por seu povo contra a opressão cananéia. O período tribal foi o momento formativo desse antigo conceito de Javé no Antigo Testamento. Grupos israelitas reformularam o conceito de Javé promulgado pela tradição do Sinai, afirmando, assim, que Javé não é mais o Deus estático e teofânico, morador de uma montanha, mas é o Deus de Israel . E a migração da divindade de um monte para um campo de batalha não representa meramente a caminhada dessa divindade, mas representa o caminhar dos vários estágios em que Israel conceituou seu Deus. Decisivo nessas novas articulações teológicas foi o campo de batalha, que foi o moto da celebração à Javé ressalvada em Juízes 5. Javé é celebrado por seu agir histórico! A história é a mediadora entre Javé e seu povo. Ela é a via pela qual se pronuncia sobre Javé. Assim, as novas conjunturas históricas requerem novas formulações sobre Deus. A antiga memória bélica de Javé contida em Juízes 5 perpassa a história da religião de Israel, podendo ser observada também em Habacuque 3,3-6. Esse é um texto do século VII a.C. Assim, detectamos uma memória corrente na história da religião de Israel, que começou nos momentos antecedentes à da formação da monarquia (Juízes 5) e ainda pode ser notada em Habacuque, no século VII a.C. Nesse desenrolar da religião de Israel, a memória bélica sobre Javé esteve sujeita a várias mutações. Mas, essencialmente, manteve sua proposta: tornar os sujeitos da opressão promulgada pelos impérios em agentes de transformação social. O conceito bélico de Javé patrocinou as revoltas contra o despotismo social, sendo, portanto, uma forma de resistência dos grupos desprestigiados da sociedade, em Israel e Judá
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O objetivo central desta pesquisa é investigar o potencial de transformação sócioreligiosa da leitura popular da bíblia. Dentro desta abordagem de interpretação, serão analisados o pensamento de Carlos Mesters e suas reelaborações desenvolvidas pelo Centro de Estudos Bíblicos CEBI. Para tanto, trabalhar-se-á, particularmente, com dois textos metodológicos da leitura popular da bíblia, a saber, A Caminho de Emaús. Leitura bíblica e educação popular e A Leitura Popular da Bíblia: à procura da moeda perdida . Essas abordagens de interpretação têm como objetivo ir além do estudo dos textos bíblicos, ao pretender contribuir para com o processo de conscientização em vista da transformação da realidade de dominação e opressão. É neste contexto que se aponta a hermenêutica feminista crítica de libertação articulada por Elisabeth Schüssler Fiorenza, enquanto uma ferramenta importante no intuito de analisar e dialogar com tais abordagens de leitura popular, uma vez que parece articular mais seriamente um paradigma feminista emancipatório de interpretação bíblica. Este diálogo problematizará, para além da questão pedagógico-metodológica, alguns temas teológico-bíblicos que são intrínsecos à interpretação bíblica, a saber, os sujeitos da interpretação, a análise da realidade e os critérios para se definir a revelação e a autoridade. A partir deste diálogo entre leitura popular da bíblia e hermenêutica feminista crítica de libertação , chega-se a conclusão de que a primeira, apesar de se definir como uma abordagem de interpretação bíblica popular e libertadora, acaba por apresentar algumas lacunas em relação ao objetivo que se propõe concretizar. A partir da análise de todos os passos metodológicos de interpretação e de seus temas teológicos, constata-se, no interior do projeto de Mesters e, mais propriamente do CEBI, a ausência de uma ferramenta analítica que viabilize a transformação concreta das realidades sócio-religiosas, das experiências dos sujeitos da interpretação, bem como da escolha de critérios para se definir o lugar da revelação e da autoridade. A tese não visa substituir prontamente o método de leitura popular da bíblia pela dança hermenêutica proposta por Schüssler. A tese propõe, antes, repensar os encaminhamentos e ausências da leitura popular da bíblia em seus objetivos de transformação da realidade. Nesse sentido, a interlocução com novas teorias políticas emancipatórias articuladas teológico-biblicamente por Schüssler pode ser importante para uma reavaliação do projeto políticometodológico do CEBI(AU)
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Esta pesquisa surge da minha preocupação sobre os valores pedagógicos no ensino superior: quais são, quais os seus fundamentos filosóficos, como são concebidos e aplicados na prática docente e especificamente na formação de professores em um curso de Pedagogia. Os conhecimentos, saber-fazer, métodos e habilidades que são mobilizados diariamente, nas salas de aula, com o fim de formar outros professores, também são partes desta busca. O referencial fundamenta-se nas concepções de Paulo Freire sobre valores pedagógicos e sobre educação, a partir da sua visão antropológica, gnosiológica e política do ser humano e de uma sociedade mais justa e equilibrada. O objetivo freiriano é uma educação libertadora que supere as contradições entre opressores e oprimidos, para evitar, por meio da educação, que elas sejam mantidas ou resolvidas a partir de uma solução individual ou por meios violentos. Somente um conjunto de valores pedagógicos bem assimilados e praticados, por parte dos docentes e daqueles que participam do processo educativo, permitem a superação da opressão: diálogo, humildade, fé nos homens, pensar crítico, ética, amor. A aceitação e realização desses valores permitirão não somente melhorar a educação em si, mas a sociedade como um todo. A pesquisa inclui reflexões sobre o ensino brasileiro e a qualidade dos professores com relação ao agir na formação e na sua própria transformação individual como seres críticos, ao usar os valores pedagógicos objeto do pensamento de Freire. Como instrumentos metodológicos, foram utilizados: leitura de textos e artigos de Paulo Freire e de outros comentadores e educadores brasileiros e estrangeiros; questionários fechados que permitiram coletar dados sobre o clima e a cultura organizacional e verificar que a educação nacional ainda está presa a estruturas históricas tradicionais, as quais se manifestam em conteúdos e metodologias que não resolvem a crise educacional do nosso país. Esses questionários foram aplicados a alguns professores, escolhidos por amostragem, do curso de Pedagogia de uma instituição superior em São Paulo. Os resultados desta pesquisa apontam que as opiniões dos professores entrevistados revelam um enfoque pouco participativo. Em alguns aspectos, eles demonstram que não há o hábito de diálogo sobre os problemas educacionais, como também não há abertura para medidas inovadoras que poderiam contribuir para com a qualidade do ensino e aprendizado. Isso demonstra o abismo entre o discurso e a prática docente colaborando para a falta de inspiração e de consciência crítica que todo profissional deve possuir, como valor pedagógico.(AU)
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Firmly situating South African teams, players, and associations in the international framework in which they have to compete, South Africa and the Global Game: Football, Apartheid, and Beyond presents an interdisciplinary analysis of how and why South Africa underwent a remarkable transformation from a pariah in world sport to the first African host of a World Cup in 2010. Written by an eminent team of scholars, this special issue and book aims to examine the importance of football in South African society, revealing how the black oppression transformed a colonial game into a force for political, cultural and social liberation. It explores how the hosting of the 2010 World Cup aims to enhance the prestige of the post-apartheid nation, to generate economic growth and stimulate Pan-African pride. Among the themes dealt with are race and racism, class and gender dynamics, social identities, mass media and culture, and globalization. This collection of original and insightful essays will appeal to specialists in African Studies, Cultural Studies, and Sport Studies, as well as to non-specialist readers seeking to inform themselves ahead of the 2010 World Cup. This book was published as a special issue of Soccer and Society. 1. Introduction Peter Alegi and Chris Bolsmann Part 1: Past is Prologue – History of Football in South Africa 2. Football as Code: The Social Diffusion of ‘Soccer’ in South Africa Lloyd Hill 3. White Football in South Africa: Empire, Apartheid and Change, 1892 – 1977 Chris Bolsmann 4. A Biography of Darius Dhlomo: Transnational Footballer in the Era of Apartheid Peter Alegi 5. Women and Gender in South African Soccer Cynthia Fabrizio Pelak Part 2: Football Culture after Apartheid: Local and Transnational Dynamics 6. "You Must Support Chiefs: Pirates Already Have Two White Fans!" Race and Racial Discourse in South African Football Fandom Marc Fletcher 7. "It wasn’t that I did not like South African Football": Media, History, and Biography Sean Jacobs 8. Soccer in a Rugby Town: Restructuring Football in Stellenbosch Sylvain Cubizolles 9. Differing Trajectories: Football Development and Patterns of Player Migration in South Africa and Ghana Paul Darby and Eirik Solberg Part 3: The 2010 World Cup: Challenges and Opportunities 10. Football's Tsars: Proprietorship, Corporatism and Politics in the 2010 FIFA World Cup Scarlett Cornelissen 11. Sports as Cultural Diplomacy: The 2010 FIFA World Cup in South Africa’s Foreign Policy Sifiso Mxolisi Ndlovu 12. World Cup 2010: Africa’s Turn or the Turn on Africa? Ashwin Desai and Goolam Vahed 13. The 2010 FIFA World Cup: Critical Voices From Below Percy Ngonyama.
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This work's central thesis is that language, as historically used, has been a significant factor in creating political oppression, and economic and social discrimination. The editors argue that the challenge for the next century is to begin using language to inspire inclusion rather than exclusion.
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The present political climate in which the ideals of entrepreneurship and self-help are strongly encouraged has drawn attention to those ethnic minorities noted for their entrepreneurial activity. Since the Chinese appear to be an exemplary case in point, this thesis focusses upon the historical material conditions which have led to the formation of a Chinese 'business* community in Britain, both past and present As such, it rejects the theories of cultural determinism which characterise most studies of the Chinese. For rather than representing the endurance of cultural norms, the existence of the contemporary Chinese 'niche' of ethnically exclusive firms in the catering industry is due to the conjunction of a number of historical processes. The first is the imperialist expansion into China of Britain's capitalist empire during the nineteenth century which established a relationship of dependency upon the interests of British capital by colonial Chinese labour. The second is the post war development of the catering industry and its demand for cheap labour as administered by the British state together with the contemporaneous development of the agricultural economy of colonial Hong Kong. Far from representing a source of material benefit to all, the ethnic Chinese 'niche' in catering is highly exploitative and merely underlines the racial oppression of Chinese in Britain. Attempts to promote business interests within the ethnic community therefore serve merely to entrench the structures of oppression.
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Since their introduction in 2005, thousands of same-sex couples in the UK have had a civil partnership. However, many other couples have chosen not to have one. This qualitative study explores why some same-sex couples are choosing not to have a civil partnership. Seven semi-structured interviews were conducted with 12 people (five couples and two individuals) who identified as lesbian, gay or bisexual, and analysed using discourse analysis. Participants' accounts were characterised by ambivalence about civil partnership, and three main paradoxes were identified: the 'good but not good enough' paradox, the 'unwanted prize' paradox and the 'legal rights v. social oppression paradox. A major source of ambivalence was support for rights but resistance to assimilation into dominant heteronormative cultural frameworks. Participants negotiated this ambivalence in a variety of ways, including considering how to have a civil partnership that is different from 'marriage', and adopting a pragmatic position. The analysis highlights the importance of social recognition and support for a range of relationship forms and identities, as well as for an ongoing critical debate about civil partnerships and same-sex marriage. © The Author(s) 2011.
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The caste system in India and its exploitative nature has been well researched (Siddique 2011 Gupta 2000). However, the role of caste in Indian employment relations and in particular its role in the labor movement in India is yet to be fully explored. The primary aim of this paper is to examine the rise of caste- based trade unions in India over the past decade. Specifically, we aim to examine why the lower-caste workers (historically treated as untouchables, referred to as ‘Dalits’and officially designated as Scheduled Caste and Tribes) are leaving established trade unions to organize their own unions along caste lines? While fragmentation of trade unions is a well-known phenomenon both in India and in the Western World (Shyam Sundar 2015; Connolly et al. 2014), the rise of caste based trade unions is a relatively new phenomenon which is yet to be fully explored. Caste based trade unionism appears to be counter-intuitive when the conventional logic suggests that unions are class based collective institutions which represent the interest of the working classes (Ramaswamy 1976). The Indian trade union movement has historically been fragmented along political ideological lines ranging from moderate unions affiliated to the Congress Party to the militant unions affiliated to the Communist and Socialist parties. However, the rise of caste-based trade unions of the lower caste workers is a relatively new phenomenon. Our findings from surveys and interviews with mainstream unions and caste-based trade unions suggest that the caste-based trade unions are unique in at least three ways. First, these unions are breaking away from well-established radical and militant union federations such as those affiliated to the Communist and Socialist parties. Second, these unions are predominantly organized on caste identities and not occupational identities or political ideologies. Third in unionized workplaces, lower caste workers are forming their own separate unions along caste lines with membership restricted only to workers of their own caste instead of joining the mainstream unions where present. We examine these issues using the analytical framework of Paulo Freire (1970) – dialogics, praxis and cultural oppression and relate it with the insights from comparative politics which examine the role of actors & their interests within institutions (Peters 2011).
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This study explores the interaction of expatriates in Qatar and their perception of their subordination. The study design included participant observation in an all female University and University housing as well as interviews with Qatari government agencies and ministries, expatriate embassies and expatriates. Semi-structured interviews were conducted across seven expatriate groups: domestic workers, unskilled laborers, semiskilled, professionals, housewives, second-generation expatriates with host country other than Qatar, second-generation expatriates with host country Qatar, and Gulf Cooperation Council citizens. Forty-two subjects completed the interview schedule while 87 interviews were incomplete. ^ Physical control of expatriates occurs through the Gulf practice of sponsorship (The Kafeel System), and local cultural and Islamic related controls intertwined with the Arab Code of honor. Interviews and observations revealed rankings of Arabs and foreigners which emphasize Qatari superiority such as tribal identity, moral ranking of female groups by dress, legal protection and power, sexual consideration and desexualization and salaries and job opportunities based on nationality and ethnicity. Individuals who desire to transcend boundaries into the Qatari realm through citizenship or marriage view Qataris as possessing the “image of the unlimited good” and have acquired Qatari social and cultural capital. Members from all expatriate groups engaged in various forms of resistance to labor and gender domination which ranged from forms of “exit,” expressing a hidden transcript in the privacy of their own group, disguised resistance in public, and occasionally, direct confrontation with the Qatari. Although the legal arena created the appearance that worker's needs were being addressed, laborers engaged in forms of “exit” to escape their oppression. Omani students in the hostel disguised their resistance by spreading gossip, nick-naming homosexual Qatari students at the University, acting out a skit depicting their exclusion from Qatari privilege, spreading rumors of impending freedom, and singing songs of despair in the courtyard. Other sites of resistance were expatriate embassies, the road, the newspaper and technology. This study emphasizes that blaming oppression of the expatriate worker on globalization is a simplistic view of oppression in the Gulf, and ignores complex issues within Qatari society and other Gulf States. Sponsorship, servitude, and gender segregation intersect in Qatar to create a system of segregation and domination of expatriates. ^
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This phenomenological study explored students’ experiences of being silenced in their higher education classroom. Themes emerging from this study include the influence of past experiences, devaluation of students’ previous knowledge and learning, use of communication patterns to silence students, and internalization of conflict and oppression resulting from being silenced.
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The status, roles, and interactions of three dominant African ethnic groups and their descendants in Cuba significantly influenced the island's cubanidad (national identity): the Lucumís (Yoruba), the Congos (Bantú speakers from Central West Africa), and the Carabalís (from the region of Calabar). These three groups, enslaved on the island, coexisted, each group confronting obstacles that threatened their way of life and cultural identities. Through covert resistance, cultural appropriation, and accommodation, all three, but especially the Lucumís, laid deep roots in the nineteenth century that came to fruition in the twentieth. During the early 1900s, Cuba confronted numerous pressures, internal and external. Under the pretense of a quest for national identity and modernity, Afro-Cubans and African cultures and religion came under political, social, and intellectual attack. Race was an undeniable element in these conflicts. While all three groups were oppressed equally, only the Lucumís fought back, contesting accusations of backwardness, human sacrifice, cannibalism, and brujería (witchcraft), exaggerated by the sensationalistic media, often with the police's and legal system's complicity. Unlike the covert character of earlier epochs' responses to oppression, in the twentieth century Lucumí resistance was overt and outspoken, publically refuting the accusations levied against African religions. Although these struggles had unintended consequences for the Lucumís, they gave birth to cubanidad's African component. With the help of Fernando Ortiz, the Lucumí were situated at the pinnacle of a hierarchical pyramid, stratifying African religious complexes based on civilizational advancement, but at a costly price. Social ascent denigrated Lucumí religion to the status of folklore, depriving it of its status as a bona fide religious complex. To the present, Lucumí religious descendants, in Cuba and, after 1959, in many other areas of the world, are still contesting this contradiction in terms: an elevated downgrade.