996 resultados para Má adesão ao tratamento


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A manutenção de uma dieta saudável é uma das maiores dificuldades do paciente diabético. Baseado no diagnóstico situacional da área de abrangência da Estratégia Saúde da Família IV de Piraúba observou-se elevado número de pacientes diabéticos tipo 2 que não aderiram ao tratamento dietético. Sendo assim, este estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação para melhor adesão ao tratamento dietético dos diabéticos tipo 2 no município de Piraúba/MG. A metodologia foi executada em três etapas: realização do diagnóstico situacional; revisão de literatura e desenvolvimento de um plano de ação. Neste estudo foram selecionados os seguintes nós críticos: dificuldade dos pacientes e/ou cuidadores de entenderem as orientações e; orientações inadequadas. Baseado nesses nós críticos foram propostas as seguintes ações de enfrentamento: criação dos projetos "mais informação" para orientar por meio de grupos operativos sobre como e porque realizar dieta no diabetes tipo 2 e; "dieta já" para estabelecer uma cartilha contendo orientações dietéticas para pacientes com diabetes tipo 2. Acreditamos que estes projetos poderão influenciar positivamente na adesão ao tratamento dietético melhorando, consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes.

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As doenças crônicas na atualidade são muito prevalentes e geram grande impacto à saúde mundial, e o Diabetes Mellitus dito 2(DM2) segue esse mesmo curso, é uma doença que tem sua incidência aumentando a cada ano e tem se tornado problema de Saúde Pública nos países pobres e até nos desenvolvidos, gerando grande impacto econômico a esses países. No PSF da Vila São Jorge, pertencente ao Município de Campo Belo, existe uma grande dificuldade por parte dos profissionais de saúde em conseguir um bom controle e acompanhamento dos usuários com DM2. O principal problema é a adesão dos pacientes ao tratamento proposto. São vários os "nós críticos" que levam a esse entrave, e a falta de instrução é considerada pela equipe o principal. O projeto de intervenção, apresentado neste trabalho, foi elabora levando em conta a realidade vivenciada dentro da Unidade de Estratégia de Saúde da Família, o PSF Vila São Jorge, e na comunidade. O que se pretende com o projeto é conseguir que os pacientes diabéticos e todos moradores da Vila São Jorge tenham maior conhecimento sobre o DM2 e seu tratamento, se conscientizem da importância de adotar hábitos de vida mais saudáveis, praticando mais atividades físicas, seguindo uma alimentação adequada a saúde e o projeto, também, tem objetivo de quebrar o paradigma que as pessoas têm sobre o uso de insulina.

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As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil e a hipertensão arterial está entre os seus principais fatores de risco. A não-adesão ao tratamento da hipertensão arterial é um dos mais importantes problemas enfrentados pelos profissionais que atuam na atenção priria. O desenvolvimento de ações e estratégias para a implementação de medidas preventivas e de promoção à saúde, controle da hipertensão arterial e suas complicações são diretrizes previstas no curso Estratégia em Saúde da Família. Este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação para enfrentamento de um problema: o acompanhamento deficiente aos indivíduos que possuem hipertensão arterial sistêmica na área do PSF Jaci em Candeias- MG. Para o embasamento científico, foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados LILACS e SciELO, além de programas do Ministério da Saúde, tendo como critério de inclusão os artigos em português e publicados entre os anos de 1998 e 2014. O plano de ação foi elaborado a partir do diagnóstico situacional e do método do Planejamento Estratégico Situacional. Busca-se vincular as pessoas desses agravos às unidades de saúde, garantindo-lhes acompanhamento e tratamento sistetico mediante ações de capacitações dos profissionais e reorganização dos serviços. O estudo mostrou que o acolhimento é o primeiro contato do paciente com a equipe de saúde, exercendo um fator crucial para o fortalecimento do vínculo, adesão ao tratamento, podendo garantir o controle efetivo da hipertensão.

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Este estudo tem como objetivos identificar a taxa de adesão de hipertensos ao tratamento da hipertensão arterial de usuários com quadro de HAS descom-pensada, residentes na area de abrangencia do PSF Darcy Ribeiro no Municí-pio Contagem/MG e descrever as suas possíveis dificuldades para aderir ao tratamento para o controle da doença e melhorar o cuidado. Foram estudados 414 pacientes hipertensos cadastrados no Programa Hiperdia e usuários do serviço. Foi significativa a alta prevalência de usuários com HAS descontro-lada por não adesão ao tratamento. Tais resultados demonstram que esta população apresenta riscos significativos para os órgãos alvo e para a sua qualidade de vida, requerendo elaborar um plano de intervenção que promova a adesao ao tratamento dos usuários com HAS descompensada. Foi realizada pesquisa nas bases de dados LILACS, MEDLINE e IBECS, utilizando os descritores: hipertensão, prevenção e controle, estratégia saúde da família, planejamento em saúde. Para a elaboração do Plano de Ação foi utilizado o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES). Este tipo de planejamento, por meio da elaboração de ações estratégicas necessárias ao controle da doença, é importante na atenção básica, já que permite incentivar o tratamento contínuo e adequado, bem como promover e estimular a mudança nos hábitos de vida e fortalecer o vinculo com o paciente. O vinculo entre a Equipe da Estratégia da Saúde da Família (ESF) e os indivíduos favorece a continuidade do tratamento das doenças crônicas, efetividade dos planos de ação, melhorias em saúde e resolubilidade da atenção.

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O trabalho relaciona-se com a área da Estratégia Saúde da Família do município UBÁ/Minas Gerais, formado por: dois médicos, uma enfermeira, duas técnicas de enfermagem e cinco agentes comunitários de saúde. Atende 3895 usuários, 382 são hipertensos, e destes 225 idosos. Tem o objetivo de estabelecer estratégias de saúde para aumentar a adesão ao tratamento de pacientes idosos com hipertensão arterial, através do controle da pressão arterial e atividade física, levando em conta o estilo de vida como possíveis causas, além de identificar fatores de risco comportamentais à saúde dos hipertensos. Para atingirem os objetivos propostos foi realizada uma proposta de intervenção baseada em uma revisão narrativa da literatura de publicações dos últimos anos, buscando aprofundar o conhecimento sobre a tetica em questão, obtidas através da Biblioteca Virtual em Saúde, do Programa AGORA do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva e do diagnóstico situacional. Serão necessários recursos humanos, que é a equipe, e materiais como: prontuários dos usuários, ficha de avaliação dos usuários, cartolinas, canetas piloto. Espera-se com a execução deste trabalho melhorar a adesão do paciente idoso ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica.

A pesquisa realizada na área de abrangência da ESF "Caminhando Com a Saúde" partiu do pressuposto que, apesar das várias divulgações a respeito da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), as pessoas com essa enfermidade ainda apresentam sérias dificuldades em lidar com a mesma, sendo tais dificuldades decorrentes de questões culturais e sociais. Assim, o objetivo do presente estudo foi elaborar projeto de intervenção para melhor adesão ao tratamento de hipertensão na equipe do Programa de Saúde da Família do Município de Ipuiuna/MG. Para elaboração da proposta de intervenção foram realizadas ações em três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de ação. O presente estudo apresenta, em sua primeira parte, um histórico sobre a HAS, seus fatores de risco, o tratamento e a responsabilidade da equipe de saúde; em sua segunda parte expõe a metodologia da pesquisa e na terceira parte, situa a HAS dentro da área de abrangência da ESF "Caminhando Com a Saúde". Através desta pesquisa, observamos ainda que o controle da pressão arterial não se relaciona apenas aos hábitos de vida saudável do paciente e seu tratamento medicamentoso, mas também com a conscientização sobre a enfermidade e às morbidades relacionadas. Deve-se enfatizar o trabalho de conscientização e de orientação do uso correto de medicações conforme prescrição, desenvolvida pela ESF "Caminhando Com a Saúde" e da importância da consulta trimestral

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A pesquisa realizada na área de abrangência da ESF "Caminhando Com a Saúde" partiu do pressuposto que, apesar das várias divulgações a respeito da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), as pessoas com essa enfermidade ainda apresentam sérias dificuldades em lidar com a mesma, sendo tais dificuldades decorrentes de questões culturais e sociais. Assim, o objetivo do presente estudo foi elaborar projeto de intervenção para melhor adesão ao tratamento de hipertensão na equipe do Programa de Saúde da Família do Município de Ipuiuna/MG. Para elaboração da proposta de intervenção foram realizadas ações em três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de ação. O presente estudo apresenta, em sua primeira parte, um histórico sobre a HAS, seus fatores de risco, o tratamento e a responsabilidade da equipe de saúde; em sua segunda parte expõe a metodologia da pesquisa e na terceira parte, situa a HAS dentro da área de abrangência da ESF "Caminhando Com a Saúde". Através desta pesquisa, observamos ainda que o controle da pressão arterial não se relaciona apenas aos hábitos de vida saudável do paciente e seu tratamento medicamentoso, mas também com a conscientização sobre a enfermidade e às morbidades relacionadas. Deve-se enfatizar o trabalho de conscientização e de orientação do uso correto de medicações conforme prescrição, desenvolvida pela ESF "Caminhando Com a Saúde" e da importância da consulta trimestral

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Atualmente, estima-se que mais de 80% dos casos de morte estão associadas a fatores de riscos ou complicações da hipertensão arterial sistêmica (HAS), por isso é importante o controle visando uma melhor adesão ao tratamento. Este estudo teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção visando estimular mudanças de hábitos e comportamentos que proporcionem melhor qualidade de vida e, ampliem a adesão medicamentosa e não medicamentosa dos usuários com Hipertensão Arterial Sistêmica, na ESF Novo Silvestre, município Viçosa/MG. Primeiramente, foi realizada uma pesquisa bibliográfica no período de junho a dezembro 2015. A busca de artigos foi na Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da Saúde (BVSMS), por meio das bases de dados do Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), aqueles disponibilizados na língua portuguesa, publicados entre 2004 a 2015. Como palavras chaves foram utilizadas: Hipertensão Arterial. Adesão terapêutica. Estilo de vida. Assistência à Saúde. Em seguida, foi elaborado o projeto de intervenção, segundo o método de Planejamento Estratégico Situacional Simplificado, conforme módulo de Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde do Curso de Especialização em Estratégia Saúde da Família/UFMG. Espera-se alcançar melhor adesão ao tratamento e mudanças de estilos de vida tornando esses pacientes mais saudáveis. Os resultados deste projeto poderão ser ampliados para o município e podem constituir um importante apoio na luta por melhoria na qualidade de vida dos pacientes com HAS

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Introdução - Estudos de investigação recentes apontam para o facto de que cerca de 1/3 dos olhos amblíopes não chegam à acuidade visual de 5/10 apesar da terapia oclusiva. Uma das razões apontadas é a não adesão ao tratamento. O objectivo do presente estudo é contribuir para a determinação do grau de influência dos factores psicossociais na adesão à terapia oclusiva por parte dos pais de crianças amblíopes e avaliar se existem diferenças significativas entre as recomendações do Ortoptista, a percepção parental dessas mesmas recomendações e o comportamento descrito. Metodologia - Foi efectuado um estudo quantitativo transversal, no qual participaram pais de crianças amblíopes (n=100), a realizar tratamento oclusivo num hospital público e numa clínica privada em Lisboa. Os pais responderam a um questionário baseado na Teoria da Motivação e Protecção (TMP) de Rogers, no qual foram analisadas variáveis parentais como a gravidade, vulnerabilidade, auto-eficácia, intenções de comportamento, eficácia da resposta e barreiras ao tratamento. Adicionalmente, foram analisadas as variáveis percepção parental do número de horas de oclusão e comportamento parental descrito. Resultados - Os resultados apontam para uma percentagem de 72% de adesão parental ao tratamento oclusivo e uma percentagem de 28% de não adesão. As variáveis intenções de comportamento (p=O,Ol 5) e eficácia da resposta (p=O,Ol 1) demonstraram ser significativas na predição da adesão parental ao tratamento oclusivo em crianças amblíopes (a=0,05). Foi detectada uma correlação positiva moderada (kappa=0, 536) entre o número de horas de oclusão recomendado pelo Ortoptista e a percepção parental dessas mesmas recomendações e uma correlação positiva forte (kappa=0,700) entre o número de horas de oclusão percepcionadas e o comportamento descrito. Conclusões - A prévia noção por parte dos pais de que o tratamento é uma mais-valia com consequências benéficas, provoca o desenvolvimento de uma resposta adaptativa de coping, neste caso de adesão ao tratamento oclusivo. A intenção positiva dos pais para realizar o tratamento e a prévia noção da sua eficácia na melhoria da acuidade visual da criança são preditivas da adesão por parte destes. Nesse sentido a probabilidade da adesão ao tratamento será maior se os pais associarem a adopção do comportamento recomendado à melhoria do estado de saúde das crianças, o que de facto foi demonstrado por esta investigação.

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INTRODUÇÃO: A orientação dietética e o uso adequado de quelantes de fósforo são a base do tratamento da hiperfosfatemia. Assim, seu sucesso depende essencialmente da habilidade do paciente em entender e aderir ao plano dietético e ao uso dos quelantes. OBJETIVO: Avaliar a adesão e o conhecimento de pacientes hiperfosfatêmicos em hemodiálise sobre o tratamento da hiperfosfatemia. METODOLOGIA: Estudo transversal. Foram incluídos 112 pacientes em hemodiálise (60 homens; idade = 49,3 ± 13,3 anos), de cinco unidades de diálise, que apresentaram média de fósforo sérico > 5,5 mg/dL entre julho e dezembro de 2008 (média = 6,57 ± 0,73 mg/dL). Foi aplicado um questionário que incluía questões fechadas sobre consequências da hiperfosfatemia, alimentos ricos em fósforo, uso adequado dos quelantes e opinião do paciente sobre os motivos do insucesso do tratamento. Os parâmetros laboratoriais avaliados foram: fósforo, cálcio, paratormônio e ureia séricos, e a eficiência da diálise por meio do Kt/V. RESULTADOS : A média de acertos das questões do questionário foi de 78,5%. Com relação às razões do insucesso do tratamento da hiperfosfatemia, 87% dos pacientes assinalaram a resposta "porque eu como mais fósforo do que eu deveria" e/ ou "porque eu não tomo o quelante de fósforo como eu deveria". Entre os que afirmaram não utilizar o quelante corretamente, a maioria (62%) justificou o esquecimento como motivo. O fósforo sérico correlacionou-se diretamente com a ureia sérica (R = 0,33; p < 0,01) e inversamente com o Kt/V (R = -0,20; p < 0,05). Não houve correlação entre a fosfatemia, o nível de escolaridade e a pontuação no questionário. CONCLUSÃO: Os pacientes estudados apresentaram um bom nível de conhecimento sobre o tratamento da hiperfosfatemia, mas a maioria afirmou não ser aderente ao mesmo. Estratégias para melhorar a adesão ao tratamento são necessárias para diminuir a ocorrência da hiperfosfatemia nessa população.

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Garantir a boa adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso da Hipertensão Arterial Sistêmica é imprescindível para prevenção das complicações agudas e crônicas dessa doença e dos impactos negativos na vida do paciente. Este trabalho apresenta um projeto de intervenção do tipo educativo, objetivando ampliar a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso de usuários hipertensos da Unidade de Saúde da Família Alia Lessa I, em Itabuna/BA. Este projeto incluirá estratégias para aumentar o conhecimento sobre a doença, estimular a mudança dos hábitos alimentares e realização de atividades física através da educação em saúde. Com a execução desse trabalho, espera-se que os hipertensos adscritos mudem o comportamento, aumentando o grau de adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso, culminando na redução do número de crises hipertensivas, de lesão de órgãos-alvo, de internações hospitalares e do ônus ao sistema de saúde, garantindo maior aceitação das doenças e melhorando substancialmente a qualidade de vida.

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Este trabalho tem como tema o diabetes mellitus, que é caracterizado por um tratamento complexo, tornando-se um dos principais problemas de saúde pública no Brasil, sendo que há vários fatores que podem contribuir para a baixa adesão ao tratamento. O estudo descritivo e transversal foi realizado em uma unidade de saúde da família no município de Bom Despacho, Minas Gerais. Os objetivos foram descrever as características que configuram o perfil dos portadores de diabetes mellitus, segundo as variáveis sócio-demográficas e clínicas e identificar fatores que interferem na adesão do paciente ao tratamento não medicamentoso. A amostra foi constituída por 32 usuários com diabetes mellitus e para coleta dos dados foi utilizado um questionário especifico para o estudo. Os resultados demonstraram que os usuários portadores de diabetes mellitus acompanhados pelo Programa Saúde da Família Rosário eram em sua maioria do sexo feminino, na faixa etária de ? 60 anos de idade, com predomínio de 1 a 4 anos de estudo e com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos. Em relação às variáveis clínicas, 96,9% dos usuários possuíam diabetes do tipo 2, com 1 a 10 anos de diagnóstico da doença e a maior parte apresentava hipertensão arterial como comorbidade. O tipo de tratamento mais prescrito aos diabéticos foi o hipoglicemiante oral e houve predomínio em relação ao IMC de sobrepeso e obesidade. No que se refere às variáveis relacionadas ao estilo de vida dos usuários com diabetes mellitus encontrou-se que a maior parte não era tabagista e negou o consumo de bebida alcoólica. Os resultados ainda apontaram que, com relação ao tratamento não-farmacológico, 21,9% e 12,5% dos diabéticos referiram serem aderentes à dieta prescrita e à atividade física regular, respectivamente. As condições econômicas (60,0%), a falta de motivação (52,0%) e a falta de apoio da família (20,0%) foram os principais motivos alegados para a não-adesão a mudanças na alimentação, enquanto que contra-indicação/problema de saúde (53,6%), falta de motivação (46,4%) e falta de tempo (7,1%) foram as principais justificativas apontadas para a não realização de atividade física. Os resultados indicam uma baixa adesão ao tratamento não-farmacológico, especialmente à atividade física regular e sugerem a implantação de estratégias que visem estimular a adesão às medidas de controle do diabetes mellitus.

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Entre as diversas enfermidades que acometem o idoso, a hipertensão arterial se destaca com uma prevalência que aumenta progressivamente com a idade. Apesar dessa elevada prevalência e de suas sérias consequências para a saúde, ainda persiste uma resistência do idoso à adesão ao tratamento anti-hipertensivo farmacológico. Muitos idosos hipertensos não sabem que têm a doença e, quando o sabem, por várias vezes, abandonam o tratamento antes que seja completado. Este trabalho de revisão de literatura pretende mostrar as dificuldades encontradas pelo idoso no tratamento da hipertensão, fatores que interferem na adesão terapêutica e podem gerar complicações se o tratamento prescrito não for adequadamente seguido. O estudo feito partiu de uma revisão narrativa de livros e de artigos relevantes na literatura científica sobre a hipertensão arterial e dados obtidos no diagnóstico local do PSF de Ilicínea - MG. Tais dados mostram que, dos 197 idosos hipertensos, 95 têm dificuldade de manter o tratamento adequado. As principais dificuldades encontradas para uma boa adesão ao tratamento farmacológico anti-hipertensivo sinalizam para um trabalho de conscientização da equipe de profissionais de saúde da atenção priria. Esta, capacitada e atenta às dificuldades, auxiliará convenientemente o paciente idoso no controle dessa enfermidade, mostrando a necessidade de adoção de um estilo de vida mais saudável, o comparecimento às consultas, o uso regular de medicamentos e o autocuidado do paciente idoso.

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As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbimortalidade no Brasil, representando importante problema de saúde pública. Nos últimos anos observa-se aumento da prevalência de casos de hipertensão arterial sendo de fundamental importância a adesão ao tratamento. O objetivo deste trabalho foi elaborar um plano de intervenção com vistas a ampliar a adesão dos usuários de uma Unidade da Estratégia Saúde da Família de Ipaba/MG, ao tratamento da Hipertensão Arterial. Na fundamentação teórica foi feita uma revisão narrativa a respeito da adesão ao tratamento ambulatorial da hipertensão arterial, em trabalhos publicados em língua portuguesa, buscados na biblioteca virtual do Scielo e PubMed, a partir de 2004, e como orientação principal sobre tratamento as Diretrizes Brasileiras para Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), de 2010. Os unitermos utilizados para a pesquisa são: adesão, tratamento, hipertensão, tratamento medicamentoso, tratamento não-medicamentoso. Após a revisão foi elaborado um plano de intervenção, de acordo com o módulo de Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF). Na sequência elaborou-se uma proposta de intervenção com o objetivo de aumentar a adesão terapêutica dos usuários hipertensos. Pois, a hipertensão é uma doença silenciosa e de grande impacto na vida das pessoas. A adesão é um fenômeno multidimensional necessitando um trabalho em equipe e multisetorial para ajudar os pacientes na adoção de estilos de vida mais saudáveis. Com isso espera-se, aumentar a conscientização dos pacientes visando desenvolver o autocuidado e, diminuir os riscos do surgimento de complicações.

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Trata-se de revisão de literatura, com o objetivo de identificar os motivos relacionados a não adesão ao tratamento dos portadores de hipertensão, assim como descrever práticas educativas efetivas que estimulem o cuidado da equipe da Saúde da Família aos pacientes hipertensos, seguida de proposta de Intervenção capaz de melhorar a adesão ao tratamento contínuo, dos pacientes hipertensos da ESFIII - Esperança, em Belo Oriente, Minas Gerais. A metodologia constou de revisão bibliográfica, priorizando textos que permitissem elucidar o problema e seus nós críticos: hábitos e estilos de vida inadequados; baixo nível de informação da população acerca da Hipertensão Arterial, analfabetismo e baixa escolaridade dos pacientes. Esses "nós críticos" nortearam o referido estudo, constituído da seleção e análise de publicações relativas ao tema. Como resultado foram definidas metas e ações fundamentais para melhorar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo, caracterizando a Proposta de Intervenção. As metas principais são: aumentar a conscientização do paciente e seus familiares sobre a existência do problema, relacionado à hipertensão arterial e melhorar a adesão constante e uso adequado da prescrição medicamentosa. Concluiu-se que a adesão ao tratamento da hipertensão dos pacientes na Saúde da Família depende da adoção de processos terapêuticos medicamentosos e não medicamentosos adequados e contínuos. Entre eles estão a adoção de práticas educativas efetivas individuais e coletivas, operacionalização de grupos operativos, estimulo à prática de hábitos de vida saudáveis, envolvendo a realização de atividades físicas, sociais, espirituais. O envolvimento de toda a equipe da saúde da família é indispensável para o controle da Hipertensão na atenção básica no SUS.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode ser conceituada como uma doença crônico-degenerativa de natureza multifatorial, caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA), sendo na grande maioria dos casos assintotica, que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos sistemas vasodilatadores e vasoconstritores, levando a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. Este estudo teve como objetivo propor um plano de ação a fim de aumentar o índice de adesão da população do PSF- Caiçara, na cidade de Várzea da Palma- MG, quanto ao controle e prevenção da hipertensão arterial sistêmica, através da implementação de modelos de atenção à saúde que visem identificar a causa da não adesão ao tratamento pelos hipertensos e incorporar estratégias diversas-individuais e coletivas a fim de melhorar a qualidade da atenção e alcançar o controle adequado dos níveis pressóricos. Como metodologia, adotou-se a pesquisa exploratória com análise bibliográfica. O levantamento bibliográfico foi realizado durante os meses de dezembro de 2013 e Janeiro de 2014 através da base de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), e o site de busca www.google.com.br, com publicações nacionais realizadas no período de 2006 a 2013, por meio do descritor: hipertensão arterial sistêmica e saúde da família. A partir da análise do material bibliográfico realizou-se a elaboração de um plano de ação a fim de aumentar o índice de adesão dos pacientes junto ao PSF- Caiçara em busca de evitar complicações referentes à HAS. Com isso, espera-se a longo prazo a adoção de atitudes que visem mudanças de hábitos de vida onde a atividade física e alimentação são um dos principais pontos a serem incentivados, além do uso de medicamento, caracterizando assim a adesão real ao tratamento proposto com base no risco cardiovascular global.