1000 resultados para História do Século XX
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
Resumo:
Este trabalho apresenta dois procedimentos para calcular o número de anos de escolaridade fornecidos pelo sistema educacional brasileiro. Um dos procedimentos é baseado nas taxas de conclusão dos ensinos fundamental, médio e superior. Tal procedimento, que depende do conhecimento da população nas várias faixas etárias e do número de concluintes de cada um dos níveis educacionais, foi utilizado para as estimativas no período posterior a 1962. O outro procedimento é baseado no número de anos de estudo declarado pela população adulta, tal como divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foi utilizado para estimar o número de anos fornecidos pelo sistema educacional em períodos mais remotos. O bom acordo entre os resultados obtidos com os dois métodos no período entre 1962 e 1999 demonstra que eles são consistentes. A combinação dos dois procedimentos fornece resultados para um período de cerca de 90 anos, iniciando-se em meados da década de 1920. As incertezas dos resultados, estimadas a partir tanto das flutuações dos dados utilizados, quanto das aproximações numéricas que foram feitas, são da ordem de 3%. Alguns detalhes dos cálculos são apresentados ao final, nos apêndices. As variações no número de anos de escolaridade, quando maiores do que as incertezas estimadas, estão associadas a eventos políticos, sociais ou educacionais que marcaram o período analisado.
Resumo:
Samuel Schwarz.
Resumo:
Doutoramento em Sociologia, especialidade de Demografia
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Primeiramente, o título Livro de José Luís Peixoto revelou-se, no decorrer da leitura da obra, algo de extraordinário pois no início não cativou grandemente o nosso interesse, sendo associado a um mero objeto, embora com algum significado e simbolismo. Desde a leitura das primeiras páginas, estranhámos o facto de este ser deixado nas mãos de uma mera criança antes de a sua mãe emigrar. “A mãe pousou o livro nas mãos do filho.” (Peixoto, 2013, p.11). Nesta primeira parte, é retratada a emigração portuguesa para França, nos anos 60 e 70 do século passado, que o autor carateriza através de inúmeras personagens e do espaço e tempo das ações que se desenrolam ao longo da narrativa. Constatámos que a maioria das personagens não tinha a noção do que era o país :França, isto é, viam-no como um “Porto Seguro”, sendo uma terra de novas oportunidades e de mudanças de vidas.
Resumo:
Este artigo analisa filmes e documentários, realizados em Portugal, que tiveram como pano de fundo as ex-colónias africanas ou nelas foram inspirados. Durante o Estado Novo, a defesa de uma boa imagem do “império” e da política colonial levou a proibir filmes que incluíssem maus-tratos a indivíduos de origem africana, ilustrassem a luta entre o “branco” (colono) e o “negro” (colonizado), retratassem os movimentos de luta pela ascensão dos negros nos EUA ou exaltassem aspetos pacifistas ou antimilitaristas. Muitos documentários destacam as potencialidades (naturais e humanas) de África. Alguns são dedicados à criação de estruturas de ensino e evangelização dos africanos, ou procuram retratar os seus “usos e costumes”. Outros evidenciam a força de trabalho do africano na construção de um futuro prometedor. Tal trabalho é orientado pelo “branco”, i.e., é ao saber técnico deste que se junta a força do africano. Os africanos são representados como exemplos de um conjunto uno (todos são denominados “indígenas”), mas entre eles procuram-se evidenciar características distintivas. As imagens que denotam modernização, em cidades como Luanda ou Lourenço Marques, ofuscam os “colonizados”. Estes filmes têm amiúde um carácter mais de propaganda do que informação, ou etnográfico, e têm como objetivo transmitir uma consciência colonial.
Resumo:
O presente documente é composto por duas partes. A primeira parte consiste no relatório de estágio, onde reláto a minha experiência profissional no atelier Designways. Ao trabalho realizado durante esse período, acrescento um projeto pessoal na área da ilustração editorial. Decorre deste interesse o objeto de estudo da segunda parte: uma investigação que permita uma visão global, embora sintetizada, da produção portuguesa na área da ilustração editorial no século XX, de Rafael Bordallo Pinheiro a André Letria e André Carrilho, já a abrir o Século XXI.