428 resultados para Epitelio endometrial


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In the pregnant mouse uterus, small leucine-rich proteoglycans (SLRPs) are drastically remodeled within a few hours after fertilization, suggesting that ovarian hormone levels modulate their synthesis and degradation. In this study, we followed by immunoperoxidase approach, the presence of four members of the SLRP family (decorin, lumican, biglycan, and fibromodulin) in the uterine tissues along the estrous cycle of the mouse. All molecules except fibromodulin, which predominates in the myometrium, showed a striking modulation in their distribution in the endometrial stroma, following the rise in the level of estrogen. Moreover, notable differences in the distribution of SLRPs were observed between superficial and deep stroma, as well as between the internal and external layers of the myometrium. Only biglycan and fibromodulin were expressed in the luminal and glandular epithelia. All four SLRPs were found in cytoplasmic granules of mononucleated cells. The pattern of distribution of the immunoreaction for these molecules in the uterine tissues was found to be estrous cycle-stage dependent, suggesting that these molecules undergo ovarian hormonal control and probably participate in the preparation of the uterus for decidualization and embryo implantation. In addition, this and previous results from our laboratory suggest the existence of two subpopulations of endometrial fibroblasts that may be related to the centrifugal development of the decidua. Anat Rec, 292:138-153, 2009. (c) 2008 Wiley-Liss, Inc.

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A endometriose caracteriza-se pela presença de tecido endometriótico – glândulas e estroma – fora da cavidade uterina. A doença acomete superfícies peritoniais da pélvis, ovários e septo rectovaginal, sendo mais comum a endometriose pélvica. Embora os dados sobre a prevalência exata de endometriose sejam incertos, as evidências indicam uma prevalência em torno de 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. Dor, dismenorréia, dispareunia e infertilidade são sintomas freqüentes da doença. Além de apresentar dependência aos hormônios sexuais, a endometriose está associada a um conjunto de desordens de diferentes etiologias, sendo considerada uma doença multifatorial de caráter genético e imune. Neste sentido, a carência de respostas imunológicas adequadas, aliada a um provável desequilíbrio entre os processos de proliferação e apoptose celular, pode ter um papel importante na instalação e manutenção das lesões endometrióticas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a expressão de genes relacionados aos processos de proliferação e diferenciação celular em implantes endometrióticos e endométrio eutópico de mulheres inférteis sem e com endometriose, através da análise semiquantitativa por RT-PCR. Foram estudadas 34 pacientes consultando por infertilidade e submetidas à laparoscopia diagnóstica. Quinze pacientes (31,7 ± 1,5 anos) apresentavam endometriose e 19 (32,9 ± 0,9 anos) foram consideradas controles inférteis sem endometriose. Os dois grupos apresentaram IMC e SHBG similares. As biópsias de endométrio foram realizadas, em fase folicular, nas pacientes do grupo controle (C) e nas pacientes com endometriose (endométrio eutópico (EUT) e ectópico (ECT)). A presença do mRNA para os receptores de estrogênio e progesterona detectada nos 3 grupos estudados, sustenta a existência de sensibilidade tecidual local aos hormônios sexuais. Nas condições experimentais do presente estudo não foi observada diferença estatística na expressão gênica de bcl2 entre os grupos. A expressão do gene do ER endometrial também foi similar entre os grupos controle, eutópico e ectópico. Contudo, o endométrio ectópico apresentou níveis de mRNA mais elevados para PR-A (0,84  0,02 UA) em relação aos grupos controle e eutópico (0,60  0,04 UA e 0,63  0,04 UA; p < 0,05). A expressão gênica do PR-B não foi estatisticamente diferente entre os grupos do presente trabalho. Porém, houve forte correlação negativa entre a expressão dos genes bcl2 e PR-B nas amostras de endométrio sem e com endometriose (r = - 0,795 e p = 0,018), sugerindo que um papel anti-proliferativo do PR-B possa ser operativo neste modelo de estudo.

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AZEVEDO, George Dantas de et al. Raloxifene therapy does not affect uterine blood flow in postmenopausal women: a transvaginal Doppler study. Maturitas, Amsterdam, v.47, n.3, p.195-200, 2004

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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Descreveu-se a morfologia do útero de cutias nulíparas e não nulíparas por meio de ovariossalpingoisterectomia. A análise macroscópica do útero foi realizada in loco e na peça retirada. Segmentos das porções proximal, média e distal do órgão foram colhidas, fixadas e preparadas histologicamente, sendo as amostras analisadas à microscopia de luz, e realizada a histomorfometria das camadas uterinas. Topograficamente, o útero localiza-se na região sublombar, caudalmente aos rins, em continuação aos ovários e às tubas uterinas, estendendo-se até à entrada da pelve, onde se posiciona dorsalmente à bexiga. Caracteriza-se como do tipo duplo, embora culmine em apenas um óstio cervical externo. Microscopicamente, a mucosa uterina é formada por variações do epitélio, de cilíndrico a pseudoestratificado, que se apoia em tecido conjuntivo frouxo, onde se observam glândulas endometriais revestidas por epitélio cilíndrico, além da presença de vasos sanguíneos. A camada muscular subdivide-se em interna ou submucosa, média ou vascular e externa ou subserosa. A camada serosa é composta por tecido conjuntivo e mesotélio. Na histomorfometria, verificou-se que a espessura uterina total e a espessura da camada mucosa, em média, foram maiores nas fêmeas não nulíparas.

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This study aimed to analyze the effects of nandrolone decanoate on the ovaries and uterus of adult females rats. This drug was administered intraperitoneally, at one, two and three doses of 3 mg nandrolone decanoate/kg of body weight, respectively, in the first, second and third week of treatment. The females of the control group received a physiological solution. The rats treated with nandrolone decanoate showed estral acyclicity and there was destruction of follicular units and an absence of corpus luteum in the ovaries. In the uterus, the drug promoted morphological alterations, characterized by vacuolated epithelium and endometrial stroma fibrosis. Ovary, uterus and pituitary weights were not affected by the steroid treatment. Nandrolone decanoate affects the sexual cycle and promotes histological alterations in the ovaries and uterus of adult female rats. (C) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Objective: To describe the prevalence of hysteroscopic findings and histologic diagnoses inpatients with abnormal uterine bleeding (AUB).Design: Retrospective series of consecutive patients.Setting: Tertiary care University hospital and private office.Patient(s): Four thousand fifty-four hysteroscopies with biopsy in patients with AUB evaluated between June 1993 and December 2004.Intervention(S): Hysteroscopies were performed using 2.9-mm or 4-mm telescopes with CO2 or saline as the distension media. Biopsies were (lone with a 5-mm grasper or with a Novak's curette.Main Outcome Measure(s): Prevalence of hysteroscopic findings and histologic analysis of biopsies.Result(S): Endometrial polyp was the most frequent hysteroscopic finding, accounting for 1,374 (33.9%) cases. Normal uterine cavity and cervical canal were found in 814 (20.1%) patients. Submucous fibroids were diagnosed in 302 (7.5%) women. Normal endometrium was the most frequent histologic diagnosis, accounting for 1,888 (46.6%) cases. Endometrial polyp was found in 1, 115 (27.5%) patients. Endometrial hyperplasia was diagnosed in 613 (15.1%) and endometrial cancer in 105 (2.6%) women.Conclusion(s): Endometrial polyps are the most frequent hysteroscopic findings in patients with AUB, whereas normal endometrium is the most frequent histologic diagnosis.

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Objetivos: avaliar a eficácia do acetato de medroxiprogesterona e do acetato de megestrol nas hiperplasias de endométrio. Métodos: foram incluídas, retrospectivamente 47 pacientes com sangramento uterino anormal, submetidas a curetagem uterina diagnóstica e/ou biópsia de endométrio, cujo achado histopatológico foi de hiperplasia de endométrio. Nas pacientes com hiperplasia sem atipia foi iniciado a terapêutica com acetato de medroxiprogesterona por via oral, na dose de 10 mg/dia durante 10-12 dias por mês. Nas com atipia, era utilizado o acetato de megestrol por via oral, dose de 160 mg/dia, uso contínuo. O período de tratamento variou de 3 a 18 meses. Biópsia de endométrio e/ou curetagem uterina de controle foram realizadas entre três e seis meses do início do tratamento e periodicamente para avaliar a resposta terapêutica. Resultados: foram analisadas 42 pacientes com hiperplasia endometrial sem atipia e cinco com atipia. A média de idade das pacientes foi de 49,5 ± 10,6 anos, sendo 70,2% com idade superior a 45 anos. O acetato de medroxiprogesterona foi eficaz em fazer regredir as hiperplasias sem atipias em 83,2% (35/42) e o acetato de megestrol em 80% (4/5) das hiperplasias com atipia. em 16,8% (7 casos) das hiperplasias sem atipia e em 20% (1 caso) das com atipia, ocorreu persistência das lesões, apesar do tratamento. em nenhum caso ocorreu progressão para câncer de endométrio, durante o período de seguimento que foi de 3 meses a 9 anos. No acompanhamento dessas pacientes, verificamos que 18 (38,3%) apresentaram amenorréia, em 12 (25,5%) ocorreu regularização do ciclo menstrual e 17 (36,2%) permaneceram com sangramento uterino anormal, sendo submetidas a histerectomia total abdominal. O exame anatomopatológico mostrou a persistência da lesão hiperplásica em oito casos, leiomioma em quatro, adenomiose em três, mio-hipertrofia uterina difusa em um caso e útero normal em outro, tendo havido regressão das lesões hiperplásicas nesses últimos nove casos. Conclusões: o tratamento das hiperplasias de endométrio com acetato de medroxiprogesterona e/ou acetato de megestrol, representa uma alternativa satisfatória para mulheres que desejam preservar o útero ou que tenham risco cirúrgico elevado. Entretanto, é necessário monitorização cuidadosa do endométrio, o que deve ser realizado pela avaliação dos sintomas, ultra-sonografia transvaginal e biópsia periódica.

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OBJETIVO: Avaliar as causas de baixa visão e cegueira em indivíduos facectomizados, de amostra da população de cidades da região centrooeste do estado de São Paulo. Métodos: Estudo transversal, observacional, feito em cinco cidades da região centro-oeste do estado de São Paulo, em amostra domiciliar e baseada nos dados do último Censo Demográfico (IBGE, 1995), com escolha sistemática dos domicílios. Foi considerada para o presente estudo uma subamostra de indivíduos facectomizados, dos quais foram obtidos dados de identificação e exame oftalmológico completo. Os dados foram avaliados por estatísticas descritivas, análise de freqüência de ocorrência e proporção de concordância, com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Dos indivíduos amostrados, 2,37% haviam sido submetidos à facectomia. Dos 201 olhos operados, 26,9% apresentavam acuidade visual compatível com cegueira ou deficiência visual. Com a melhor correção óptica, a acuidade visual permaneceu <0,3 em 19,0%. O exame refracional proporcionou melhora da acuidade visual para 27,9% dos indivíduos facectomizados. As causas de baixa visão foram os erros refrativos não corrigidos, opacidade de cápsula posterior (19,4%), ceratopatia bolhosa (8,3%) coriorretinite cicatricial (8,3%), afacia (8,3%), degeneração macular relacionada a idade (5,5%), leucoma (5,5%), glaucoma (5,5%), atrofia de papila (5,5,%), descolamento de retina (2,8%), atrofia de epitelio pigmentado da retina (2,8%) e alta miopia (2,8%). CONCLUSÃO: Apesar da catarata ser causa de cegueira que pode ser evitável, mesmo após a correção cirúrgica porcentagem expressiva de indivíduos permanece com baixa visão, em geral, em decorrência de fatores relacionados ao seguimento pós-operatório negligenciado.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)