389 resultados para Electrophysiology.


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Muitos laboratórios de eletrofisiologia visual não possuem seus próprios valores de normalidade para o eletrorretinograma de campo total. Isto prejudica a confiabilidade dos diagnósticos de diversas doenças que afetam as vias visuais. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi estabelecer os valores normativos para o teste Eletrorretinograma de Campo Total para o Laboratório de Neurologia Tropical (LNT) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Realizaram o eletrorretinograma 68 indivíduos saudáveis e sem queixas visuais divididos em três grupos de acordo com a faixa etária: 36 indivíduos pertenceram ao grupo 1 (entre 17 e 30 anos), 21 indivíduos ao grupo 2 (entre 31 e 45 anos) e 11 indivíduos ao grupo 3 (entre 46 e 60 anos). O protocolo de realização do teste seguiu as recomendações da ISCEV, com a utilização de seis tipos de estimulação. Quatro após adaptação escotópica e estimulação com intensidades de: 0,01 cd.s/m2 (resposta de bastonetes), 3,0 cd.s/m2 (resposta mista de cones e bastonetes e potenciais oscilatórios) e 10,0 cd.s/m2 (resposta mista adicional). Dois após adaptação fotópica em fundo de 30 cd/m2: 3,0 cd.s/m2 (resposta de cones e Flicker 30Hz). Para a análise dos resultados foram calculados os valores de amplitude e tempo implícito das ondas a e b obtidas em resposta a cada um dos seis tipos de estimulação utilizados. Estes valores foram descritos estatisticamente através da mediana, intervalos de confiança, 1º e 3º quartis, coeficiente de variação, média, desvio padrão e valores mínimos e máximos. Os grupos de maior faixa etária apresentaram menores valores de amplitude e atraso no tempo implícito. A utilização da transformada wavelet permitiu a melhor visualização das ondas sem alteração de amplitude e tempo implícito. Portanto, os valores normativos obtidos podem servir como parâmetros de normalidade confiáveis para auxiliar o diagnóstico de doenças retinianas.

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As contribuições dos mecanismos de detecção de contraste ao potencial cortical provocado visual (VECP) têm sido investigadas com o estudo das funções de resposta ao contraste e de resposta à frequência espacial. Anteriormente, o uso de sequências-m para o controle da estimulação era restrito à estimulação eletrofisiológica multifocal que, em alguns aspectos, se diferencia substancialmente do VECP convencional. Estimulações únicas com contraste espacial controlado por sequências-m não foram extensivamente estudadas ou comparadas às respostas obtidas com as técnicas multifocais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da frequência espacial e do contraste de redes senoidais no VECP gerado por estimulação pseudoaleatória. Nove sujeitos normais foram estimulados por redes senoidais acromáticas controladas por uma sequência-m binária pseudoaleatória em 7 frequências espaciais (0,4 a 10 cpg) em 3 tamanhos diferentes (4º, 8º e 16º de ângulo visual). Em 8º, foram testados adicionalmente seis níveis de contraste (3,12% a 99%). O kernel de primeira ordem não forneceu respostas consistentes com sinais mensuráveis através das frequências espaciais e dos contrastes testados – o sinal foi muito pequeno ou ausente – enquanto o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem exibiram respostas bastante confiáveis para as faixas de estímulo testadas. As principais diferenças entre os resultados obtidos com o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem foram o perfil das funções de amplitude versus contraste e de amplitude versus frequência espacial. Os resultados indicaram que o primeiro slice do kernel de segunda ordem foi dominado pela via M, porém para algumas condições de estímulo, pôde ser percebida a contribuição da via P. Já o segundo slice do kernel de segunda ordem refletiu contribuição apenas da via P. O presente trabalho estende achados anteriores sobre a contribuição das vias visuais ao VECP gerado por estimulação pseudoaleatória para uma grande faixa de frequências espaciais.

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A seletividade espacial para cor tem sido investigada usando métodos eletrofisiológicos invasivos e não invasivos, e métodos psicofísicos. Em eletrofisiologia cortical visual não invasiva este tópico foi investigado usando métodos convencionais de estimulação periódica e extração de respostas por promediação simples. Novos métodos de estimulação (apresentação pseudo-aleatória) e extração de respostas corticais não invasivas (correlação cruzada) foram desenvolvidos e ainda não foram usados para investigar a seletividade espacial de cor de respostas corticais. Este trabalho objetivou introduzir esse novo método de eletrofisiologia pseudoaleatória para estudar a seletividade espacial de cor. Foram avaliados 14 tricromatas e 16 discromatópsicos com acuidade visual normal ou corrigida. Os voluntários foram avaliados pelo anomaloscópio HMC e teste de figuras de Ishihara para caracterizar a visão de cores quanto à presença de tricromacia. Foram usadas redes senoidais, 8º de ângulo visual, vermelho-verde para 8 frequências espaciais entre 0,2 a 10 cpg. O estímulo foi temporalmente modulado por uma sequência-m binária em um modo de apresentação de padrão reverso. O sistema VERIS foi usado para extrair o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem (K2.1 e K2.2, respectivamente). Após a modelagem da resposta às frequências espaciais com função de diferença de gaussianas, extraiu-se a frequência espacial ótima e banda de frequências com amplitudes acima de ¾ da amplitude máxima da função para servirem como indicadores da seletividade espacial da função. Também foi estimada a acuidade visual cromática pelo ajuste de uma função linear aos dados de amplitude a partir da frequência espacial do pico de amplitude até a mais alta frequência espacial testada. Em tricromatas, foi encontrada respostas cromáticas no K2.1 e no K2.2 que apresentaram seletividade espacial diferentes. Os componentes negativos do K2.1 e do K2.2 apresentaram sintonia passa-banda e o componente positivo do K2.1 apresentou sintonia passa-baixa. A acuidade visual estimada de todos os componentes estudados foi próxima àquelas encontradas por Mullen (1985) e Kelly (1983). Diferentes componentes celulares podem estar contribuindo para a geração do VECP pseudoaleatório. Este novo método se candidata a ser uma importante ferramenta para a avaliação não invasiva da visão de cores em humanos.

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The purpose of the present study was to measure contrast sensitivity to equiluminant gratings using steady-state visual evoked cortical potential (ssVECP) and psychophysics. Six healthy volunteers were evaluated with ssVECPs and psychophysics. The visual stimuli were red-green or blue-yellow horizontal sinusoidal gratings, 5° × 5°, 34.3 cd/m2 mean luminance, presented at 6 Hz. Eight spatial frequencies from 0.2 to 8 cpd were used, each presented at 8 contrast levels. Contrast threshold was obtained by extrapolating second harmonic amplitude values to zero. Psychophysical contrast thresholds were measured using stimuli at 6 Hz and static presentation. Contrast sensitivity was calculated as the inverse function of the pooled cone contrast threshold. ssVECP and both psychophysical contrast sensitivity functions (CSFs) were low-pass functions for red-green gratings. For electrophysiology, the highest contrast sensitivity values were found at 0.4 cpd (1.95 ± 0.15). ssVECP CSF was similar to dynamic psychophysical CSF, while static CSF had higher values ranging from 0.4 to 6 cpd (P < 0.05, ANOVA). Blue-yellow chromatic functions showed no specific tuning shape; however, at high spatial frequencies the evoked potentials showed higher contrast sensitivity than the psychophysical methods (P < 0.05, ANOVA). Evoked potentials can be used reliably to evaluate chromatic red-green CSFs in agreement with psychophysical thresholds, mainly if the same temporal properties are applied to the stimulus. For blue-yellow CSF, correlation between electrophysiology and psychophysics was poor at high spatial frequency, possibly due to a greater effect of chromatic aberration on this kind of stimulus.

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A camada I tem como característica principal a baixa quantidade de neurônios e uma alta densidade de fibras nervosas. A morfologia dos neurônios da camada I ainda é pouco estudada, tanto que nos estudos que avaliaram a morfologia desses neurônios não se chegou ainda a um consenso sobre as formas e funções desses neurônios. Este estudo avaliou a morfologia dos neurônios da camada I do córtex visual de duas espécies de roedores: Cavia porcellus, popularmente conhecido no Brasil como porquinho-da-índia e Rattus norvegicus, que é o rato e foi utilizada a linhagem Wistar, comumente usado nas pesquisas científicas. O porquinho-da-índia é um modelo animal muito estudado, utilizado em diversos segmentos da ciência. Apesar dessa espécie ser bem estudada, trabalhos na camada I desse animal são relativamente raros, especialmente em relação à morfologia e eletrofisiologia dos neurônios dessa região cortical. Pesquisas em ratos sobre os neurônios da camada I são mais frequentes, tanto em relação a morfologia quanto a eletrofisiologia. Para discriminar as possibilidades de diferenças na morfologia dos neurônios da camada I do córtex visual do porquinho-da-índia e do rato, este estudo classificou esses neurônios de acordo com a trajetória de seus dendritos e analisou as medidas dendríticas utilizando a técnica de injeção intracelular de biocitina. Após a classificação dos neurônios as comparações foram feitas entre os mesmos tipos celulares de cada roedor. Foram utilizados 35 porquinhos-da-índia da variedade Dunkin-Hartley de pêlo curto de ambos os sexos com idades de 4 a 5 dias de vida pós-natal. Quanto aos ratos, foram utilizados 30 ratos da variedade Wistar, de ambos os sexos com idades de 14 a 21 dias de vida pós-natal. Os animais foram anestesiados e tiveram seus encéfalos removidos, hemisférios separados e foram realizados cortes no plano coronal na região occipital onde se localiza a área visual dos roedores. As fatias foram mantidas em líquido cérebro-espinhal artificial e em seguida levadas ao microscópio para injeção de biocitina e posteriormente foram fixadas e tratadas para montagem em lâmina e contracoradas com Nissl para melhor visualização. Os neurônios encontrados foram classificados como: horizontais, ascendentes, descendentes e radias. Foram analisadas as seguintes medidas dendríticas: área do campo receptor, comprimento dendrítico total e médio, área total do corpo celular, número de dendritos, distância da pia-máter e análise da distribuição de Sholl. Dos resultados obtidos os mais notáveis foram o alcance dos ramos dendríticos e o tamanho do corpo celular dos neurônios da camada I do porquinho-da-índia quando comparados aos do rato. Isso sugere que, nessa espécie, um maior número de microcircuitos neurais podem ser estabelecidos, e por conseguinte maior taxa metabólica, justificada pelo maior tamanho do corpo celular.

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A literatura tem descrito comorbidades entre os sintomas das crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e as alterações de processamento auditivo e tais sintomas têm sido negligenciados na avaliação e, consequentemente, na reabilitação desses indivíduos.OBJETIVO:Comparar os achados do potencial evocado auditivo de longa latência em crianças com e sem TDAH. MÉTODO:Este estudo é de coorte histórica com corte transversal do tipo caso-controle, no qual participaram 30 crianças, com e sem TDAH na faixa etária de 8 a 12 anos. Foi realizado o potencial evocado auditivo de longa latência em duas varreduras, por meio de tarefas passivas diferindo quanto frequência e duração (MMNf e MMNd) e ativas (P300f e P300d). RESULTADOS:Na comparação entre o desempenho das crianças com e sem TDAH no teste de avaliação eletrofisiológica da audição foram observadas diferenças ao nível de significância para a amplitude de P2 da OE, que foi maior para o grupo com TDAH, e para a amplitude e latência de N2, que se mostraram alteradas no grupo com TDAH. CONCLUSÃO:O presente estudo possibilitou maior conhecimento da via auditiva central das crianças com e sem TDAH quando avaliadas a partir de testes eletrofisiológicos.

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Introdução:Doença renal crônica (DRC) é definida pela presença de lesão renal levando à perda lenta e progressiva da função renal.Objetivo:Comparar testes auditivos entre pacientes com DRC submetidos a diferentes método de tratamento.Material e método:Estudo clínico transversal. Os grupos foram divididos de acordo com o método de tratamento: hemodiálise (n = 35), diálise peritoneal (n =15), conservador (n = 51) e 27 pacientes saudáveis (controle). Pacientes com idade superior a 60 anos, perda auditiva congênita, síndromes genéticas, infecções de orelha média e transplante renal foram excluídos da pesquisa. A avaliação audiológica incluiu audiometria tonal, emissões otoacústicas evocadas transientes e Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE); e as variáveis avaliadas foram: sexo, idade, diagnóstico de hipertensão arterial e diabetes, estádio da DRC, tempo de diagnóstico do diabetes e da hipertensão arterial, duração da DRC e do tratamento.Resultados:A idade, presença de hipertensão arterial e tempo de DRC foram estatisticamente significantes e controlados. O grupo conservador apresentou piores limiares auditivos na audiometria tonal e o intervalo III-V do PEATE significativamente maior que o da hemodiálise.Conclusão:O tratamento conservador mostrou piores resultados na avaliação auditiva, independente de diabetes e de hipertensão, reforçando que os pacientes submetidos a tratamento para DRC devem realizar avaliação auditiva completa para melhor compreensão da doença e de seus efeitos sobre o sistema auditivo.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Purpose: To study the components of long latency auditory evoked potentials and to compare data from these measures in students with and without learning disabilities. Method: Thirty students, 15 with learning disorder (study group) and 15 typical without learning problems (control group), of both genders, aged 7-14 years, mean age 10 years. They underwent clinical assessment in a clinic belonging to a public university in the state of São Paulo. Following, audiological assessment was performed to determine normal peripheral auditory system and electrophysiological assessment by examining the long latency auditory evoked response. Result: The results showed that there are functional differences between the groups. Increased latency components of long latency auditory evoked potential was observed in the study group compared to the control group. Longer latency values of these components were observed in the left ear when stimulated in the study group. Conclusion: This study contributed to better understanding of the auditory pathway functioning in children with learning disorders and can be a reference for other clinical and experimental studies and thus improve the definition of diagnostic criteria in this population.

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INTRODUCTION: Behavioral and electrophysiological auditory evaluations contribute to the understanding of the auditory system and of the process of intervention. OBJECTIVE: To study P300 in subjects with severe or profound sensorineural hearing loss. METHODS: This was a descriptive cross-sectional prospective study. It included 29 individuals of both genders with severe or profound sensorineural hearing loss without other type of disorders, aged 11 to 42 years; all were assessed by behavioral audiological evaluation and auditory evoked potentials. RESULTS: A recording of the P3 wave was obtained in 17 individuals, with a mean latency of 326.97 ms and mean amplitude of 3.76 V. There were significant differences in latency in relation to age and in amplitude according to degree of hearing loss. There was a statistically significant association of the P300 results with the degrees of hearing loss (p = 0.04), with the predominant auditory communication channels (p < 0.0001), and with time of hearing loss. CONCLUSIONS: P300 can be recorded in individuals with severe and profound congenital sensorineural hearing loss; it may contribute to the understanding of cortical development and is a good predictor of the early intervention outcome.

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Scorpion toxins targeting voltage-gated sodium (NaV) channels are peptides that comprise 6076 amino acid residues cross-linked by four disulfide bridges. These toxins can be divided in two groups (a and beta toxins), according to their binding properties and mode of action. The scorpion a-toxin Ts2, previously described as a beta-toxin, was purified from the venom of Tityus serrulatus, the most dangerous Brazilian scorpion. In this study, seven mammalian NaV channel isoforms (rNaV1.2, rNaV1.3, rNaV1.4, hNaV1.5, mNaV1.6, rNaV1.7 and rNaV1.8) and one insect NaV channel isoform (DmNaV1) were used to investigate the subtype specificity and selectivity of Ts2. The electrophysiology assays showed that Ts2 inhibits rapid inactivation of NaV1.2, NaV1.3, NaV1.5, NaV1.6 and NaV1.7, but does not affect NaV1.4, NaV1.8 or DmNaV1. Interestingly, Ts2 significantly shifts the voltage dependence of activation of NaV1.3 channels. The 3D structure of this toxin was modeled based on the high sequence identity (72%) shared with Ts1, another T. serrulatus toxin. The overall fold of the Ts2 model consists of three beta-strands and one a-helix, and is arranged in a triangular shape forming a cysteine-stabilized a-helix/beta-sheet (CSa beta) motif.

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PURPOSE. To evaluate electrically evoked phosphene thresholds (EPTs) in healthy subjects and in patients with retinal disease and to assess repeatability and possible correlations with common ophthalmologic tests. METHODS. In all, 117 individuals participated: healthy subjects (n = 20) and patients with retinitis pigmentosa (RP, n = 30), Stargardt's disease (STG, n = 14), retinal artery occlusion (RAO, n = 20), nonarteritic anterior ischemic optic neuropathy (NAION, n = 16), and primary open-angle glaucoma (POAG, n = 17). EPTs were determined at 3, 6, 9, 20, 40, 60, and 80 Hz with 5+5-ms biphasic current pulses using DTL electrodes. Subjects were examined twice (test-retest range: 1-6 weeks). An empirical model was developed to describe the current-frequency relationship of EPTs. Visual acuity, visual field (kinetic + static), electrophysiology (RP, RAO, STG: Ganzfeld-electroretinography [ERG]/multifocal-ERG; POAG: pattern-ERG; NAION: VEP), slit-lamp biomicroscopy, fundus examination, and tonometry were assessed. RESULTS. EPTs varied between disease groups (20 Hz: healthy subjects: 0.062 +/- 0.038 mA; STG: 0.102 +/- 0.097 mA; POAG: 0.127 +/- 0.09 mA; NAION: 0.244 +/- 0.126 mA; RP: 0.371 +/- 0.223 mA; RAO: 0.988 +/- 1.142 mA). In all groups EPTs were lowest at 20 Hz. In patients with retinal diseases and across all frequencies EPTs were significantly higher than those in healthy subjects, except in STG at 20 Hz (P = 0.09) and 40 Hz (P = 0.17). Test-retest difference at 20 Hz was 0.006 mA in the healthy group and 0.003-0.04 mA in disease groups. CONCLUSIONS. Considering the fast, safe, and reliable practicability of EPT testing, this test might be used more often under clinical circumstances. Determination of EPTs could be potentially useful in elucidation of the progress of ophthalmologic diseases, either in addition to standard clinical assessment or under conditions in which these standard tests cannot be used meaningfully. (ClinicalTrials.gov number, NCT00804102.) (Invest Ophthalmol Vis Sci. 2012; 53: 7440-7448) DOI:10.1167/iovs.12-9612

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To refine methods of electroretinographical (ERG) recording for the analysis of low retinal potentials under scotopic conditions in advanced retinal degenerative diseases. Standard Ganzfeld ERG equipment (Diagnosys LLC, Cambridge, UK) was used in 27 healthy volunteers (mean age 28 +/- A SD 8.5 years) to define the stimulation protocol. The protocol was then applied in clinical routine and 992 recordings were obtained from patients (mean age 40.6 +/- A 18.3 years) over a period of 5 years. A blue stimulus with a flicker frequency of 9 Hz was specified under scotopic conditions to preferentially record rod-driven responses. A range of stimulus strengths (0.0000012-6.32 scot. cd s/mA(2) and 6-14 ms flash duration) was tested for maximal amplitudes and interference between rods and cones. Analysis of results was done by standard Fourier Transformation and assessment of signal-to-noise ratio. Optimized stimulus parameters were found to be a time-integrated luminance of 0.012 scot. cd s/mA(2) using a blue (470 nm) flash of 10 ms duration at a repetition frequency of 9 Hz. Characteristic stimulus strength versus amplitude curves and tests with stimuli of red or green wavelength suggest a predominant rod-system response. The 9 Hz response was found statistically distinguishable from noise in 38% of patients with otherwise non-recordable rod responses according to International Society for Clinical Electrophysiology of Vision standards. Thus, we believe this protocol can be used to record ERG potentials in patients with advanced retinal diseases and in the evaluation of potential treatments for these patients. The ease of implementation in clinical routine and of statistical evaluation providing an observer-independent evaluation may further facilitate its employment.

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A growing body of evidence indiates that carbon monoxide (CO) acts as a gas neurotransmitter within the central nervous system. Although CO has been shown to affect neurohypophyseal hormone release in response to osmotic stimuli, the precise sources, targets and mechanisms underlying the actions of CO within the magnocellular neurosecretory system remain largely unknown. In the present study, we combined immunohistochemistry and patch-clamp electrophysiology to study the cellular distribution of the CO-synthase enzyme heme oxygenase type 1 (HO-1), as well as the actions of CO on oxytocin (OT) and vasopressin (VP) magnocellular neurosecretory cells (MNCs), in euhydrated (EU) and 48-h water-deprived rats (48WD). Our results show the expression of HO-1 immunoreactivity both in OT and VP neurones, as well as in a small proportion of astrocytes, both in supraoptic (SON) and paraventricular (PVN) nuclei. HO-1 expression, and its colocalisation with OT and VP neurones within the SON and PVN, was significantly enhanced in 48WD rats. Inhibition of HO activity with chromium mesoporphyrin IX chloride (CrMP; 20 mu m) resulted in a slight membrane hyperpolarisation in SON neurones from EU rats, without significantly affecting their firing activity. In 48WD rats, on the other hand, CrMP resulted in a more robust membrane hyperpolarisation, significantly decreasing neuronal firing discharge. Taken together, our results indicate that magnocellular SON and PVN neurones express HO-1, and that CO acts as an excitatory gas neurotransmitter in this system. Moreover, we found that the expression and actions of CO were enhanced in water-deprived rats, suggesting that the state-dependent up-regulation of the HO-1/CO signalling pathway contributes to enhance MNCs firing activity during an osmotic challenge.