829 resultados para Early Age Concrete


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O medo e a ansiedade dentária são importantes fatores condicionantes do tratamento dentário. Ao interferirem na condição psicológica do paciente, condicionam o seu comportamento na consulta e a atitude que apresentam em relação aos cuidados de saúde oral. Os pacientes ansiosos, medrosos ou fóbicos adiam a consulta de medicina dentária, evitam os tratamentos e só recorrem ao médico dentista quando surgem os sintomas dolorosos. Este adiar dos procedimentos dentários resultará num agravamento dos problemas de saúde oral, e em maiores necessidades de tratamento, tratamento esse que será mais intensivo, mais invasivo e potencialmente mais traumático, levando a um reforço do medo e da ansiedade dentária já existente. As crianças, pela menor maturidade psico-emocional têm menor capacidade de lidar com as suas emoções perante diversos acontecimentos, nomeadamente, em contexto médico-dentário. Tornam-se assim mais suscetíveis ao desenvolvimento de medo e ansiedade dentária, e exibindo, com alguma frequência, comportamentos negativos na consulta, que dificultam a adequada prestação de cuidados de saúde oral. Existem ainda outros fatores etiológicos predisponentes e desencadeantes de ansiedade dentária na criança e que condicionam o seu comportamento na consulta (idade, género, faixa etária, número de consultas anteriores, entre outros). Objetivo: Neste trabalho pretendeu-se avaliar os fatores determinantes do comportamento infantil na consulta de medicina dentária da Unidade de Saúde da Ilha Terceira, em crianças com idades entre os 4 e os 16 anos. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo observacional transversal onde se pretendeu avaliar a ansiedade dentária da criança antes da consulta dentária através da Facial Image Scale (FIS); avaliar a ansiedade dentária dos acompanhantes através da. Corah Dental Anxiety Scale, Revised (DAS-R). e o comportamento das crianças durante o tratamento dentário usando a Escala de Frankl. O estudo decorreu de 30 de Abril a 8 de Maio na Unidade de Saúde da Ilha Terceira, Região Autónoma dos Açores, tendo sido observadas 53 crianças de idades compreendidas entre os 4 e os 16 anos. Resultados: Numa amostra de 53 crianças, verificou-se que 11,3% das crianças apresentavam ansiedade dentária antes da consulta dentária, que os pais eram mais ansiosos que as crianças, 49,1% apresentavam ansiedade dentária e que a percentagem de crianças com um comportamento negativo durante a consulta médico-dentária foi muito baixa, correspondendo a 1,9%. Verificou-se que a ansiedade dentária parental não interfere com a ansiedade dentária da criança, quando comparadas, ao contrário do que alguns estudos sugerem. Não houve relação entre a ansiedade dentária da criança e o género, idade, número de vezes que veio ao médico dentista ou estatuto social. Conclusão: Neste estudo pôde-se concluir que as crianças que frequentaram a consulta de medicina dentária da Unidade de Saúde da Ilha Terceira entre 30 de Abril a 8 de Maio apresentaram baixa prevalência de ansiedade dentária e elevada prevalência de comportamento positivo na consulta. Já os seus pais ou acompanhantes apresentaram uma prevalência de ansiedade dentária parental elevada. Conhecer os fatores que condicionam o comportamento infantil na consulta dentária como a ansiedade dentária da criança e a ansiedade dentária parental e medi-los antes da consulta poderá ajudar a equipa dentária na abordagem comportamental da criança durante os tratamentos dentários. Envolver a comunidade escolar e a população infantil em ações de promoção da saúde oral, promovendo rastreios dos problemas orais nas escolas, e consultas dentárias de acompanhamento logo desde muito jovens, poderá ter um efeito benéfico na diminuição da ansiedade dentária nas crianças e no desenvolvimento de comportamentos positivos nas consultas.

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A literatura tem vindo a comprovar que determinados indivíduos conseguem integrar-se ou ajustar-se de forma positiva e normativa nas sociedades em que vivem, apesar das vivências altamente adversas ocorridas, ainda numa idade precoce, poderem potenciar um percurso significativamente diferente. O presente estudo, de índole qualitativo, tem como objetivo geral analisar e caracterizar o percurso de vida de adultos, que precocemente vivenciaram formas de vitimação em contexto familiar, procurando identificar os fatores que contribuíram para o seu ajustamento psicossocial. Para tal, recorreu-se a uma entrevista semiestruturada, elaborada para o efeito, e a qual foi administrada a 10 participantes com idades entre 19 e 41 anos (M=26.1; DP=8), selecionados a partir de informantes privilegiados e que os identificaram como sendo resilientes. O conteúdo das entrevistas foi analisado através da grounded analysis. Os resultados revelam que os participantes no decorrer do processo de vitimação desenvolveram características comportamentais semelhantes (e.g., isolamento, baixa autoestima, revolta, agressividade), identificando a retirada do meio familiar como elemento promotor da mudança ocorrida no seu percurso e autoconceito. De igual modo, identificaram a existência de sonhos, de objetivos de vida e a presença de pessoas significativas (e.g., irmãos, parceiros, amigos) como sendo determinantes na construção do seu percurso resiliente. A retirada do contexto familiar foi identificada pelos participantes como uma medida de intervenção relevante na proteção da criança e subsequente ajustamento psicossocial. Os resultados do presente estudo permitem evidenciar a importância dos fatores protetivos no ajustamento psicossocial, algo que deve ser considerado na intervenção psicoterapêutica com crianças em risco.

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Este estudo, desenvolvido no âmbito da Prática Pedagógica Supervisionada B2 e Seminário de Investigação Educacional B2, do Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico, tem como finalidade desenvolver propostas de rentabilização da diversidade linguística e cultural como forma de promover a escrita, em contexto sala de aula com alunos do 1.º CEB. Tratando-se de um estudo assente numa investigação qualitativa do tipo investigação-ação, este baseou-se no desenvolvimento de um projeto didático em contexto 1.º CEB que decorreu entre os dias 13 e 17 de abril de 2015, com 26 alunos, numa escola da periferia de Aveiro e procurou articular a diversidade linguística e cultural com a escrita. Assim, é imprescindível que se inicie a sensibilização à diversidade linguística e cultural desde cedo, para que as crianças desenvolvam competências pessoais, culturais e linguísticas, que lhes permitam integrar na realidade social atual. Para isso, a diversidade linguística e cultural deverá ser desenvolvida através de atividades que estimulem as crianças aos mais diversos níveis, despertando o seu interesse e canalizando a sua energia para promover a escrita. Enquadrado nesta perspetiva surge o presente trabalho, cujos objetivos se prendem com a caracterização da diversidade linguística e cultural presente em sala de aula e desenvolver atividades relacionadas com a diversidade linguística e cultual, promovendo a escrita em sala de aula. Após a análise de conteúdo dos dados, recolhidos através da observação direta, dos trabalhos dos alunos, inquérito por questionário e grelhas de observação, podemos concluir que as atividades implementadas proporcionaram aos alunos estabelecer comparações entre as diferentes culturas e línguas abordadas ao longo do projeto de intervenção e o desenvolvimento de atitudes positivas, como a compreensão, a amizade e o respeito pelo Outro, despertando a curiosidade, a vontade e a predisposição para trabalhar atividades de escrita, tal como, recados, recontos e elaboração de frases.

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Shame is a social emotion with adaptive functions involved in human be-havior and social interactions. This emotion is regarded as an involuntary response associated with increased self-awareness, loss of status and self-devaluation (Gilbert, 1998), that may render individuals more prone to psychopathology (Gilbert, 1998; Pinto-Gouveia & Matos, 2011). Thus, identifying and assessing feelings of shame in childhood is essential in addressing the actual impact of shame on individual’s developmental trajectory. The Other As Shamer Scale (OAS; Goss, Gilbert & Allan, 1994) is a widely used measure of external shame, adapted and translated to several languages — including Portuguese (Matos, Pinto-Gouveia, Gilbert, Duarte & Figueiredo, 2015) — to adult and to adolescent populations (OASB-A - Other As Shamer Brief for adolescents; translated and adapted by Cunha, Xavier, Cherpe & Pinto-Gouveia, 2014). The current study aims to adapt and to explore the psychometric proper-ties of the brief OAS in a sample of Portuguese children attending to elementary schools.

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Dyslipidaemia is one of the major cardiovascular risk factors, it can be due to primary causes (i.e. monogenic, characterized by a single gene mutation, or dyslipidaemia of polygenic/environmental causes), or secondary to specific disorders such as obesity, diabetes mellitus or hypothyroidism. Monogenic patients present the most severe phenotype and so they need to be identified in early age so pharmacologic treatment can be implemented to decrease the cardiovascular risk. However the majority of hyperlipidemic patients most likely have a polygenic disease that can be mainly controlled just by the implementation of a healthy lifestyle. Thus, the distinction between monogenic and polygenic dyslipidaemia is important for a prompt diagnosis, cardiovascular risk assessment, counselling and treatment. Besides the already stated biomarkers as LDL, apoB and apoB/apoA-I ratio, other promising (yet, needing further research) biomarkers for clinical differentiation between dyslipidaemias are apoE, sdLDL, apoC-2 and apoC-3. However, none of these biomarkers can explain the complex lipid profile of the majority of these patients.

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A presente investigação mostra a importância do contacto de crianças muito jovens com línguas estrangeiras. Este trabalho concentra-se na tentativa de investigar, numa abordagem plurilingue, com enfoque para a Língua Inglesa e a Língua Gestual Portuguesa, a sensibilização de um grupo de alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico para uma língua diferente da sua língua materna. Nesta pesquisa, adotou-se uma postura de investigação-ação, apoiando-se com grande particularidade numa metodologia qualitativa e com menor relevância numa metodologia quantitativa, onde os alunos, através das várias atividades que desenvolveram foram adquirindo diferentes competências nas duas línguas. Isto permitiu aos alunos despertarem todas as suas potencialidades para a aprendizagem destas duas línguas (Língua Inglesa e Língua Gestual Portuguesa), tendo como ponto de partida a sua sensibilização e a aprendizagem de alguns vocábulos. Acreditamos que esta abordagem plurilíngue poderá auxiliar os alunos no desenvolvimento de habilidades linguísticas, cognitivas e pessoais tais como: a intercompreensão, o conhecimento de características específicas de diferentes línguas existentes em seu redor, a comparação linguística entre elas, a sua compreensão lexical, e por fim a competência em relacionar as línguas a culturas, e acima de tudo, o respeito e valorização da diversidade linguística e cultural. Foram utilizadas nas aulas atividades de nível de compreensão e produção oral, num processo de sensibilização e aprendizagem de alguns vocábulos destas línguas, sendo que os resultados foram posteriormente analisados, através de grelhas de observação das atividades, de dois inquéritos por questionário e fotos. Das observações e conclusões retiradas desta análise, confirmou-se que a sensibilização quanto à Língua Inglesa assim como quanto à Língua Gestual Portuguesa promove o desenvolvimento da criança, assim como a valorização da respetiva diversidade linguística e cultural.

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Throughout the history of western music, composers have relied on “outside-of-time” structures which have served as musical “prime matter” until the moment of their temporal inscription. These structures have traditionally been the scales, rhythmic values, formal schemes, harmonic rules, etc., that composers have employed over and over again. They are to the composer what marble is to the sculptor or colors are to the painter. The advent of computer technology has opened new avenues that allow composers to develop new structures and enlarge their creative horizon. I started my musical training at a very early age, and at the same time I had a lot of scientific curiosity. As soon as I had my first computer (a Commodore 64), I started to experiment, to establish relationships between scientific processes and the world of sound. To date, and following the footsteps of I. Xenakis (although from a different aesthetic perspective), my compositions have always been informed, to a lesser or greater degree, by some underlying scientific idea, and this task can hardly be achieved without computation. Furthermore, today, computer-composers open the possibility to access and use an ever-growing repository of musical material goes a step forward in this direction. And this raises many questions, some of them of a deep philosophical ground.

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This original study describes the intra-urban distribution of cases of leprosy in residents under 15 years old in Salvador, Bahia, Brazil; the study also identifies the environment in which Mycobacterium leprae is being transmitted. The cases were distributed by operational classification, clinical forms, type of contact and the addresses were geo-referenced by neighborhood. Between 2007 and 2011, were reported 145 cases of leprosy in target population living in Salvador, corresponding to detection rates of 6.21, 6.14, 5.58, 5.41 and 6.88/100,000 inhabitants, respectively. The spatial distribution of the disease was focal. Of the 157 neighborhoods of Salvador, 44 (28.6%) notified cases of leprosy and in 22 (50%) of these were detected more than 10 cases per 100,000 inhabitants. The infectious forms were found in 40% of cases. Over 90% of cases had been living in Salvador for more than five years. Overall, 52.6% reported having had contact with another infected individual inside the household and 25% in their social circle. In Salvador, M. leprae transmission is established. The situation is a major concern, since transmission is intense at an early age, indicating that this endemic disease is expanding and contacts extend beyond individual households.

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Relatório de estágio apresentado para obtenção do grau de mestre na especialidade profissional de Educação pré-escolar

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Relatório de estágio apresentado para obtenção do grau de mestre na especialidade profissional de Educação pré-escolar

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Introducción: La artritis reumatoide (AR) es una enfermedad autoinmune-inflamatoria, que compromete las articulaciones diartrodiales. Tiene una importante repercusión sistémica que incluye la depresión; por lo tanto, tiene un severo impacto sobre la calidad de vida. Es posible que mecanismos de defensa, tales como la resiliencia, puedan amortiguar dicho impacto. Metodología: estudio de corte transversal, multicéntrico (análisis inicial dentro del grupo AR, con muestra no probabilística de 66 pacientes, posterior selección aleatoria simple de 16 pacientes de la muestra inicial y selección de 16 individuos sanos pareados). Posteriormente, se comparó la resiliencia entre sujetos con AR y sujetos sanos, mediante las escalas RS y CD-RISC25. Adicionalmente, se aplicaron las escalas EEAE, EADZ, SF-36 y PANAS. Los datos fueron evaluados mediante el coeficiente de correlación de Spearman, las pruebas U Mann-Whitney, Kruskall-Wallis, T de Student y análisis de varianza. Resultados: se encontraron diferencias significativas en las estrategias de afrontamiento no espirituales en grupos de resiliencia baja, media y alta; diferencias en las medianas de resiliencia en los grupos de depresión por EAZD en los pacientes. No se encontraron resultados significativos en las variables clínicas de la AR ni en la comparación con sujetos sanos. Conclusiones: el uso de estrategias de afrontamiento no espirituales y la ausencia de depresión, se asoció a mayores niveles de resiliencia en los pacientes con AR, por lo cual, los componentes emocionales y cognitivos se asocian a la resiliencia.

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Objetivo: Determinar la distribución por percentiles de salto con contramovimiento (CMJ) en una población escolar de Bogotá, Colombia, perteneciente al estudio Fuprecol. Métodos: Estudio transversal realizado entre 2846 niños y 2754 adolescentes, entre 9 a 17 años de edad, pertenecientes a 18 instituciones educativas oficiales de Bogotá, Colombia. Se evaluó el CMJ, de acuerdo, con lo establecido por la batería de condición física, Fuprecol. Se calcularon, los percentiles (P3, P10, P25, P50, P75, P90 y P97), y curvas centiles por el método LMS, según su sexo y edad. Se realizó una comparación entre los valores de la CMJ observados con estándares internacionales. Resultados: La muestra estuvo constituida por 5.600 niños y adolescentes entre 9 y 17 años; el promedio de edad fue 12,6 ± 2,4 años. En el CMJ, los valores altos, los obtuvieron los niños, franja en la que la media osciló entre 25,1 cm a los 9 años, y 38,6 cm a los 17; para las niñas, la media fluctuó entre 23,2 cm a los 9 años, y 28,6 a los 17; en ambos sexos esos valores aumentan proporcional a la edad. Conclusiones: Se registran percentiles del CMJ de acuerdo con la edad y el sexo, que podrán ser usados como referencia en la evaluación del salto vertical desde edades tempranas.

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ResumenLa identidad de una persona, adultos/as o niños/as, es un conjunto de características que particularizan a ese ser humano. Desde la infancia y hasta avanzada la edad adulta se van erigiendo rasgos que servirán para afianzar una identidad propia; la mayoría de estas características se toman a muy temprana edad y por lo tanto, debe delimitarse muy bien no solo el derecho que tienen las personas menores de edad a tener una identidad propia y estatalmente resguardada, sino también, se debe valorar y hacer respetar al derecho que tienen a formarla. Los instrumentos internacionales destinados a la protección de los derechos de las personas menoresasí como el Código de la Niñez y la Adolescencia costarricense, no delimitan claramente el derecho a la identidad en general y del todo son omisos en relación con el derecho de los/as infantes a conformar su identidad.Palabras clave: Derechos Humanos de las niñas y los niños, identidad, formación de la identidad, derecho a la identidad.AbstractThe identity of a person, adults or children, is a set of characteristics that distinguish that human being. Traits that will strengthen one’s own identity are erected from childhood to advanced adulthood; mostof these features are acquired at an early age and therefore, they should not only be delimited by the right minors have of their own and state protected identity, but also, their rights of identity formationshould be assessed and enforced. International instruments aimed at the protection of the rights of children, as well as the Costa Rican code of children and adolescents, do not clearly delimit the right to identity in general and are entirely neglectful in relation to the right of infants to shape their identity.Keywords: Human Rights of Children, identity, identity’s training, right to the identity.  

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Individual differences in parental reminiscing style are hypothesized to have long-lasting effects on children’s autobiographical memory development, including the age of their earliest memories. This study represents the first prospective test of this hypothesis. Conversations about past events between 17 mother–child dyads were recorded on multiple occasions between the children’s 2nd and 4th birthdays. When these children were aged 12–13 years, they were interviewed about their early memories. Adolescents whose mothers used a greater ratio of elaborations to repetitions during the early childhood conversations had earlier memories than adolescents whose mothers used a smaller ratio of elaborations to repetitions. This finding is consistent with the hypothesis that past-event conversations during early childhood have long-lasting effects on autobiographical memory.