997 resultados para Câncer: epidemiologia


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Foram estudados 31 casos de esporotricose diagnosticados na região central do Rio Grande do Sul, no período 1988-1997. Os dados obtidos foram comparados com os de um estudo de três décadas anteriores, evidenciando decréscimo na incidência da micose e alteração no perfil da infecção, com diminuição de casos em pacientes residentes na zona rural, em crianças, mulheres e agricultores. Na última década, a micose foi mais freqüente no adulto residente na zona urbana, de profissões variadas, estando o início da doença freqüentemente associada ao lazer rural, como pescarias e caçadas.

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As dermatofitoses são os distúrbios infecciosos de pele mais comuns do mundo. Na presente pesquisa foram avaliados 2.297 pacientes com lesões clínicas sugestivas de dermatofitoses das quais, 534 (23,2%) mostraram-se positivas para dermatófitos. Destes, o T. rubrum foi a espécie mais prevalente (49,6%; p <= 0,05), seguido por T. tonsurans (34,4%; p <= 0,05), M. canis (7%) e T. mentagrophytes (6,2%). Ao correlacionar-se as espécies isoladas com os respectivos sítios anatômicos, observou-se que o T. tonsurans foi o isolado mais freqüente nas lesões do couro cabeludo (73,9%; p <= 0.01). Por outro lado, o T. rubrum foi o principal envolvido nas lesões do corpo (72,8%; p <= 0,05). Portanto, nas infecções do couro cabeludo, observou-se o predomínio absoluto do T. tonsurans, dado este que se contrapõem, as estatísticas dos estados brasileiros da região Sudeste e Sul, bem como de outras regiões do mundo que correlacionam, ainda, o M. canis como sendo o microrganismo mais freqüentemente isolado nas Tinea capitis.

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Desde 1981, o Brasil tem registrado epidemias de dengue de grande magnitude e atualmente circulam simultaneamente dois sorotipos DEN-1 e DEN--2, em mais de 2.700 municípios. Em Salvador - Bahia, situada na Região Nordeste do país, ocorreram duas epidemias nos anos de 1995 e 1996, e posterior endemização da doença. Este estudo analisa a incidência desta virose nesse município, no período de 1995 a 1999, considerando entre outras variáveis, sua distribuição nos Distritos Sanitários e a situação de densidade do Aedes aegypti. Utiliza como fonte de dados registros oficiais de notificação e do programa de combate vetorial da cidade. A taxa de incidência de dengue foi de 691,4 e 393,5 por 100.000 habitantes, respectivamente, em 1995 e 1996, reduziu-se para 65 por 100.000 em 1998. Nos Distritos Sanitários mais carentes, este indicador alcançou valores superiores a 800 por 100.000 habitantes. O Índice de Infestação Predial pelo Aedes chegou a atingir 54,1% em um dos seus bairros. Considerando a importância da reemergência do dengue no mundo os autores discutem os possíveis fatores que condicionaram a introdução do vírus, as suas apresentações epidemiológicas no curso de 4 anos, e a efetividade do programa de combate vetorial.

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Os dermatófitos são um grupo de fungos taxonomicamente relacionados que têm a capacidade de invadir os tecidos queratinizados (pele, pêlo e unha) dos homens e animais produzindo infecções denominadas dermatofitoses. Com o intuito de avaliar a epidemiologia e etiologia das infecções causadas por estes fungos em Goiânia, GO, foram examinadas no Laboratório de Micologia do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás, de janeiro a dezembro de 1999, 1.955 amostras de indivíduos com suspeita clínica de dermatofitoses. Foram isolados 445 (22,8%) cepas de dermatófitos e identificados principalmente Trichophyton rubrum (49,4%), Trichophyton mentagrophytes (30,8%) e Microsporum canis (12,6%). Quanto à localização das lesões, os membros inferiores, unhas dos pés e couro cabeludo foram as regiões mais acometidas. Neste estudo foram avaliados dados correlacionados a sexo, faixa etária, local das lesões e agente etiológico.

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Os autores descrevem caso de enterobíase peritoneal apresentando-se como granuloma necrosante, em adolescente com tumor do seio endodérmico do ovário. O diagnóstico foi estabelecido por biópsia de nódulo do epíploon, durante laparotomia para reestadiamento de câncer de ovário após tratamento clínico. Nódulos granulomatosos peritoneais causados por parasitas podem simular metástases, confundindo o estadiamento de neoplasias.

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O gênero Candida spp é responsável por cerca de 80% das infecções fúngicas no ambiente hospitalar e constitui causa relevante de infecções de corrente sanguínea. Nos Estados Unidos da América, Candida spp é a quarta causa mais comum de infecções de corrente sanguínea, respondendo por cerca de 8% dos casos das infecções documentadas neste sítio. Espécies não-albicans respondem hoje por ao menos 50% das infecções invasivas por Candida spp, apresentando peculiaridades de história natural e sensibilidade a antifúngicos. A mortalidade geral de fungemias por Candida spp é da ordem de 40 a 60%, tornado esta complicação infecciosa um grande desafio para os clínicos que trabalham em hospitais terciários em diferentes países.

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Estudo retrospectivo descritivo dos 3.314 casos de malária notificados na área de abrangência da Superintendência de Controle de Endemias, Campinas (88 municípios, 5.366.081 habitantes), no período de 1980 a 2000. Foram considerados elementos da história da expansão da malária na região. Houve queda dos casos diagnosticados mesmo em períodos de recrudescimento da malária na Amazônia. Predominaram homens (83%), em idade produtiva (20 a 49 anos), vindos principalmente de Rondônia, Pará e Mato Grosso; 59% foram diagnosticados nos 3 primeiros dias dos sintomas. Considerou-se o possível impacto positivo de campanhas educativas endereçadas às populações de risco e aos profissionais de saúde na região. Em áreas não endêmicas, a assistência oportuna ao paciente com malária, a vigilância epidemiológica/entomológica e a ações educativas podem diminuir a gravidade dos casos e impedem o estabelecimento de focos de transmissão.

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Desde os anos cinqüenta uma doença similar a febre amarela, porém considerada como nova doença, ocorre em áreas dos vales dos Rios Juruá, Purus e Madeira. Temida pelos residentes locais pela alta letalidade, sendo clinicamente uma hepato-encefalopatia de evolução fulminante (média de 5 a 6 dias). Dos que apresentam manifestações neurológicas 90% evoluem a óbito. A doença é popularmente conhecida como febre negra de Lábrea e pelos patologistas como hepatite de Lábrea pela histopatologia hepática mostrar o aspecto vacuolar dos hepatócitos, daí considerarem-na uma nova doença. Incide principalmente em crianças e adolescentes do sexo masculino. O achado do HBsAg e de marcadores de vírus da hepatite D no soro e fígado dos pacientes, levaram os pesquisadores a considerarem a febre negra de Lábrea como uma superinfecção ou coinfecção do HDV. Na falta de vacina específica contra o HDV, a vacinação contra hepatite B aplicada após o nascimento é a prevenção recomendada.

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O Programa de Hepatopatias do Hospital da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará surgiu pela necessidade de prestar assistência a hepatopatas na região amazônica priorizando assistência qualificada, identificação das etiologias, seguimento clínico, e tratamento direcionado. Este trabalho visa descrever dados relativos à epidemiologia clínica, fatores etiológicos e análise histopatológica. Dos 1469 pacientes avaliados, através de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos e de imagem e/ou histopatológico, foram considerados hepatopatas crônicos 935 (63,6%). Nesta casuística, a média de idade foi 50 anos, 666 (71,2%) do sexo masculino e maior procedência de Belém. Os agentes etiológicos mais prevalentes foram alcoolismo (53,7%) e hepatites virais (39,1%). Biópsia hepática realizada em 403/935 (43,1%), demonstrou hepatite crônica (34%) e cirrose (34%) na maioria das amostras. Conclui-se, portanto, que a doença hepática crônica na região é mais prevalente no sexo masculino, sendo o alcoolismo a principal etiologia e mais da metade dos casos se encontravam em fase avançada no momento do diagnóstico.

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O autor, depois de citar os trabalhos de John Snow no estudo da epidemia de cólera em Londres (1855), chama a atenção para a referência que Ribeiro Sanches faz, mais de cem anos antes, à acção conduzida por Duarte Lopes no controlo da epidemia perto de Coimbra.

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No Estado do Ceará (1992 a 2002), 16 casos de envenenamento com o Thalassophyne nattereri ocorreram no litoral, a maioria (87,5%) em praias de Fortaleza e 12,5% do interior. Noventa e quatro por cento eram do sexo masculino e 6% feminino. Com relação à idade, 75% estavam na faixa etária de 21 a 40 anos, 19% entre 41 e 60 anos e 6% entre 1 a 10 anos. O tempo de exposição foi de 1 a 5 horas (4), 6 a 12 (3), mais de 12 horas (4), 5 pacientes não informaram o tempo decorrido entre o acidente e o atendimento. Manifestações clínicas observadas foram dor, edema local, isquemia transitória, parestesia, equimose e sensação de queimação local. O tratamento consistiu de antiinflamatórios e analgésicos. Em alguns casos, foram usados anestésicos, água morna, debridamento cirúrgico e anti-histamínicos. Em 75% dos casos, observou-se cura confirmada e em 12% a cura não foi confirmada, em dois a evolução foi ignorada. Provavelmente, o número de acidentes ocorridos é maior do que o encontrado devido a subnotificação.

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Microbiologia Médica

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Apresenta-se o primeiro relato de raiva em morcego da espécie Nyctinomops laticaudatus, na Cidade do Rio de Janeiro, RJ. Foram realizados isolamento e titulação viral em diferentes tecidos, encontrando-se altos títulos no cérebro e glândulas salivares. A ocorrência de raiva em uma espécie pouco freqüente neste estado sugere que a doença pode ser mais prevalente do que aparenta.