223 resultados para Bíblia. N.T. Evangelis-Comentaris


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O termo luz se inscreve no encontro das tradies veterotestamentria e grego-romana como uma alternativa a certas necessidades da comunidade joanina: as culturas diferentes dos povos que receberam o evangelho; a diversidade dos problemas que pediam respostas diferentes; a diferena de classes dentro da comunidade; as tomadas de posio discordantes diante da poltica do imprio e o conflito entre judeus e cristos. E neste nterim de conflito, tanto interno como externo, um momento doloroso para os dissidentes, porque os prejuzos no eram apenas religiosos, mas provocavam mudanas em todos os mbitos da vida, que a comunidade joanina procurar alternativa. Por isso, a Narrativa da Cura do Cego de Nascena (Jo 9,1-41) um espelho para a comunidade. Ela buscar em Jesus a luz de que precisa para continuar. O cego representa a comunidade antes de conhecer a Luz do Mundo. A solidariedade, a fraternidade e o amor mtuos so foras que ajudaram na resistncia.(AU)

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Esta pesquisa exegtica parte do mtodo histrico-crtico, inserido na hermenutica latino-americana, para analisar os textos do jovem Jeremias, mais exatamente, o captulo 2 do seu livro. Este livro, alis, pela sua riqueza literria somada ao seu contedo proftico, um dos mais amados e lidos pelos cristos e demais amantes deste tipo de literatura. E a produo de textos referentes a Jeremias na pesquisa exegtica abundante, principalmente as pores da nova aliana (Jr.30-31) e das profecias contra as naes (Jr.46-51), alm do bloco 37-45. Todavia, a pesquisa a respeito dos primeiros captulos de Jeremias, ao contrrio, tem sido muito pouco valorizada. H, ainda, muitas controvrsias sobre onde situar na histria esses captulos iniciais. Porm, alguns crticos, como, por exemplo, Bernhard Duhm, j em 1901, e Thomas Roemer, mais recentemente, consideram esses captulos iniciais do profeta como os mais antigos de Jeremias e marcam o incio da sua atuao. E j notamos que, desde este incio, Jeremias tem palavras bem claras de denncia e juzo contra Jerusalm e Jud: no h esperanas e a runa est s portas. O profeta no deixa, pois, de nomear os responsveis por tal situao. A nossa posio aqui nesta pesquisa a de que Jr 2, de fato, um texto de Jeremias e marca o incio de sua atuao proftica, nos anos imediatamente anteriores reforma de Josias (622 a.C.) Seus contedos, apesar de suas experincias do norte e sua influncia oseinica, apontam para Jerusalm e Jud, j que o Reino do Norte desaparecera e Anatote, cidade natal de Jeremias, fora incorporada pela administrao real do sul. Trabalhando com essas premissas, acreditamos que Jr 2 rel a profecia de Osias, porm com a nfase que uma das caractersticas da sua prpria profecia: as escolhas e as prticas das elites levaro Jerusalm e Jud s runas: no h sadas; certamente, castigo e destruio vm.(AU)

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Esta pesquisa prope um estudo do Evangelho produzido pela comunidade de Mateus, mais especificamente, o trabalho consiste em demonstrar a possibilidade de leitura desse evangelho a partir de implicaes econmicas no seio da comunidade que o produziu. Entendemos o Evangelho de Mateus como um dos diversos movimentos judaicos do perodo ps-destruio do templo em 70 d.C.. Por causa desse contexto percebemos que o Evangelho de Mateus, debate com uma realidade de disputas religiosas desse perodo. importante frisar que essas questes possuem vertentes e no terminam no mbito religioso. As disputas religiosas conseqentemente tm relaes com todas as dimenses da vida, entre elas a econmica. Mateus resignifica para seu grupo a questo das posses, das riquezas, em virtude de uma realidade de crise econmica. E em meio a essa crise o Evangelho de Mateus, a partir de um trabalho redacional, d novos significados vida de f da comunidade luz das histrias de Jesus recebidas das fontes Marcos e Lucas. Este estudo justifica-se pela lacuna existente no material produzido sobre o Evangelho de Mateus, uma vez que o que produzido a respeito dessas narrativas quase sempre se preocupa em analisar o conflito entre a comunidade de Mateus e os Fariseus somente no campo religioso deixando de lado as demais possibilidades, entre elas as relaes econmicas.(AU)

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Esta pesquisa procura examinar, luz da metodologia exegtica, a percope de Miqueias 2,1-5, a fim de reconstruir o cenrio no qual emergiu a dura crtica social do profeta. O texto apresenta, em sua anlise literria, caractersticas de um dito proftico coeso, em estilo potico. Sua estrutura encontra-se dividida em duas unidades (denncia e castigo), sendo que cada uma das unidades possui outras duas subunidades (genrica e especfica). O gnero literrio harmoniza-se com um dito proftico de julgamento geralmente conhecido como orculo ai . A anlise da dimenso histrica situa o acontecimento fundante em 701 a.C., na Sefel judata. Numa anlise investigativa do contedo da denncia norteado pelo modelo terico do modo de produo tributrio, observa-se um conflito entre dois grupos. Nesse conflito, Miqueias faz uma acusao a um grupo de poder em Jud que planeja e executa aes criminosas contra a herana camponesa. O castigo descreve a conspirao e o plano divino contra esse grupo de poder. Jav havia planejado um mal idntico ao que eles haviam cometido, desonra e privao de suas possesses. Os valores culturais de honra e vergonha subjazem a esse orculo. Por descumprirem seus deveres junto a Jav e ao povo, os criminosos perderiam todos os seus direitos e, sobretudo, a honra perante a prpria comunidade. Com base no modelo terico do modo de produo tributrio, constata-se que, na situao social em Jud no oitavo sculo, prevalecia um conflito entre campo e cidade. As comunidades aldes pagavam tributo cidade em forma de produtos e servios. A excessiva arrecadao de tributo e as falhas no sistema de ajuda mtua foraram os indivduos e famlias a contrair dvidas, a hipotecar suas terras herdadas dos pais e eventualmente perd-las. O profeta Miqueias o porta-voz do protesto da classe campesina que resolve reagir aos desmandos praticados pela elite citadina. Para ele, Jav escuta a queixa dos que esto sendo oprimidos e intervm na histria tomando o partido do oprimido.(AU)

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trabalho a seguir visa apresentar um estudo da palavra multido no Evangelho de Marcos, considerando-a como personagem importante na estrutura literria concebida pelo autor, destacando especialmente sua atuao na cena da apresentao de Jesus diante de Pilatos em que dada a ela a multido a oportunidade de escolher pela libertao de Jesus ou de Barrabs. O texto em referncia ser estudado levando-se em conta o contexto de dominao romana em que estava inserido, como composio literria que reproduz a estrutura dos munera (combate ente gladiadores), fenmeno caracterstico da civilizao romana e smbolo de sua dominao, fazendo com que o escrito de Marcos seja uma pardia que visa esclarecer seu pblico acerca de sua prpria situao.(AU)

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A crena no arrebatamento da Igreja faz parte de um sistema escatolgico fundamentalista que costuma ser chamado de dispensacionalismo pr-milenista. Seu surgimento se d a partir do sculo XIX, pelo ensino de John Nelson Darby, um pregador evanglico britnico, fundador dos Irmos de Plymouth. Seu ensino aguarda a vinda de Cristo em duas etapas: uma, em secreto para a Igreja, h de lev-la ao Cu e poup-la dos sete anos de tribulao que se seguiro; e outra, num aparecimento glorioso, ao final dos sete anos h de instaurar o reino milenial sobre a terra. O ensino de Darby foi popularizado nas notas de rodap da Bíblia de Referncia Scofield, publicada em 1909 por Cyrus I. Scofield, e ainda hoje se configura na crena escatolgica da maioria das igrejas evanglicas fundamentalistas, tanto nos EUA quanto no Brasil. Em 2002 foi produzido o filme: Deixados para Trs que retrata esta crena bem como sua atualizao para pocas recentes. Contudo, um estudo mais aprofundado desta crena expe seu carter de construto doutrinrio, em que textos bblicos de perspectivas diferentes, do Antigo e do Novo Testamento, so unidos para formar um quadro escatolgico em vias de se cumprir.(AU)

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Esta pesquisa apresenta uma leitura desconstruda do conceito de homossexualidade, presumidamente, presente em Levtico 18,22 e 20,13. A busca por indcios histricos de relacionamentos homossexuais encontrou evidncias claras desse tipo de prtica em pocas como o sculo X a.C. Tambm, a pesquisa serviu para mostrar at onde e como se encontram temas, ttulos e autores que trabalham com a questo da homossexualidade. Os versos analisados so parte de um cdigo de leis chamado Cdigo de Santidade (Levtico 17-26). O lugar histrico da composio do cdigo se encontra, inicialmente, no evento do retorno dos exilados da Babilnia e vai at meados do exerccio da influncia grega, sculos seguintes. Evidentemente, o perodo imperial persa ganha destaque na composio do Cdigo de Santidade . Esse momento mostra como foi relevante a idealizao deste Cdigo para que a comunidade em Jud no perdesse sua identidade existencial. A anlise exegtica dos dois versos mostra como o autor(es) de Levtico no se preocupou, nem ao menos mencionou, o relacionamento unissexual em sua totalidade, mas sim proibiu o sexo anal entre dois homens que fosse misturar categorias de gneros, fosse violentar a autoridade masculina patriarcal e tambm fosse assemelhar a comunidade, sua cultura e religio com outras culturas e povos vizinhos. O trabalho chega concluso hermenutica que Levtico 18,22 e 20,13 no sabiam nada sobre o relacionamento homossexual moderno e eram completamente silenciosos quanto ao conceito de homossexualidade em Jud no ps-exlio. Assim, a presente pesquisa deseja ser provocao para a discusso da questo na academia e nas comunidades religiosas, pois, conforme exposto no h nada na bíblia hebraica que se possa utilizar para reprimir a livre expresso da relao unissexual moderna

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O presente estudo investiga repercusses existentes, para as escolas pblicas, entre os contedos cientficos curriculares ministrados e as orientaes doutrinrias de denominaes religiosas crists. Estes impactos ocorrem principalmente em relao a duas temticas: 1) direitos sexuais e reprodutivos e questes de gnero; 2) criacionismo versus evolucionismo. A metodologia utilizada consistiu em uma pesquisa qualitativa, documental, composta tambm pela anlise de contedo e por uma reviso de literatura. A pesquisa documental foi realizada por meio do site de buscas Google, no perodo de agosto de 2011 a setembro de 2014. Aps o levantamento de inmeros sites e blogs, foram selecionados 28 textos, publicados em 11 sites e 5 blogs de 9 denominaes religiosas crists: Assembleia de Deus, Igreja Adventista do Stimo Dia, Igreja Universal do Reino de Deus, Testemunhas de Jeov, Igreja Evanglica de Confisso Luterana no Brasil (IECLB), Igreja Batista Lagoinha, Igreja Evanglica Crist, Igreja Presbiteriana do Brasil e Igreja Catlica Apostlica Romana. O resultado da anlise destes textos possibilitou uma viso acerca de pontos de vista e relaes doutrinrias em relao s temticas pesquisadas. As denominaes religiosas crists que abordaram a temtica do Criacionismo e do Evolucionismo apresentaram um posicionamento contrrio Teoria da Evoluo de Charles Darwin, pois alegaram que as teorias cientficas acerca da origem do mundo e das espcies so conflitantes com o Criacionismo, ou seja, a verso do livro de Gnesis, presente na Bíblia. Em relao aos direitos sexuais e reprodutivos e questes de gneros, os textos analisados apresentaram, em sua maioria, um posicionamento contrrio homossexualidade, anticoncepo, realizao do aborto e de relaes sexuais antes do casamento. Concluiu-se que a presena de contedos religiosos no currculo e no cotidiano escolar das escolas pblicas pode gerar conflitos com os contedos cientficos propostos pelo Ministrio da Educao, comprometendo a qualidade de ensino.

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A presente pesquisa busca avaliar exegeticamente o texto que se encontra na Bíblia, especificamente no livro de Nmeros captulos 22-24 que relata sobre um personagem conhecido como Balao. A pesquisa tem tambm como objeto o estudo sobre o panteo de divindades relatado no mesmo texto, assim como tambm o estudo dos textos descobertos em Deir Alla, na Jordnia, que apresentam um personagem designado como Balao, possivelmente o mesmo personagem de Nm 22-24. A motivao que levou ao desenvolvimento dessa pesquisa foi o fato de se ter deparado com os conceitos dos diversos nomes divinos exibidos no texto, alm da questo do profetismo fora de Israel, assim como as possibilidades hermenuticas que se abrem para a leitura desse texto bblico. O conceito geral sempre foi o de que Israel era a nica nao onde existiam verdadeiros profetas e uma adorao a um nico Deus, o monotesmo. O que despertou interesse foi perceber, especialmente por meio da leitura dos livros bblicos, que o profetismo no se restringiu somente a Israel. Ele antecede formao do antigo Israel e j existia no mbito das terras do antigo Oriente Mdio, e que Israel ainda demorou muito tempo para ser monotesta. Quem esse Balao, filho de Beor? Estudaremos sobre sua pessoa e sua misso. Examinaremos os textos de Deir Alla sobre Balao e sua natureza de personagem mediador entre o divino e o humano. Esse personagem apresentado como um grande profeta e que era famoso como intrprete de pressgios divinos. Analisaremos a importante questo sobre o panteo de deuses que so apresentados na narrativa de Balao nomeados como: El, Elyon Elohim e Shaddai, alm de Yahweh. Entendemos, a princpio, que o texto possui uma conexo com a sociedade na qual foi criado e usando da metodologia exegtica, faremos uma anlise da narrativa em questo, buscando compreender o sentido do texto, dentro de seu cenrio histrico e social. Cenrio este, que nos apresentou esse profeta, no israelita, que profere bnos dos deuses sobre Israel e que, alm disso, pronuncia maldies sobre os inimigos desse mesmo Israel. Percebemos que, parte do texto pesquisado apresentado sob a tica de Israel sobre as outras naes. A pesquisa defende, portanto, que o texto de Nm 22-24, alm de nos apresentar um profeta fora de Israel igual aos profetas da Bíblia, defende que, o panteo de divindades tambm era adorado por Israel e que tais nomes so eptetos de uma mesma divindade, no caso YHWH. Defende, tambm, um delineamento de um projeto de domnio poltico e militar de Israel sobre as naes circunvizinhas.

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Pro-social behaviors are seen regularly throughout our daily lives, as we often witness people giving alms, helping a neighbor move, donating blood, or taking care of a friend's children, among others. From an evolutionary perspective, such behaviors occur because they have a high adaptive value to our species, precisely due to our high degree of dependence on group living for survival. Probably, for this same reason, since children have shown a preference for prosocial behaviors over antisocial behaviors, this preference becomes more visible as we grow. However, children with symptoms of conduct disorder show a pattern of aggressive, impulsive and more selfish behaviors than children without such symptoms. Furthermore, these children also experience environments in which antisocial behaviors are more frequent and intense compared to the general population. Priming experiments are one way of measuring the influence of simple environmental cues on our behavior. For example, driving faster when listening to music, religious people help more on religious elements, like the bible, and children are more cooperative after playing games of an educational nature. Thus, the objectives of the current study were to: evaluate whether there is any difference in generosity, through sharing behavior, among children with and without symptoms of conduct disorder; analyze the influence of prosocial priming on sharing behavior on children with and without symptoms of conduct disorder; and finally, analyze from an evolutionary perspective, the reasons given by children with and without symptoms of conduct disorder for sharing or not sharing with their best friend in a classroom environment. To address this question, the teachers of these children were asked to respond to an inventory that was designed to signal the presence or absence of symptoms of conduct disorder. Children identified as having or not having symptoms of conduct disorder could then undergo an experimental (with priming) or control (no priming) condition. Under the experimental condition, the children were asked to watch two short videos showing scenes of helping and sharing among peers, to perform a distraction activity, and finally to chose two of four different materials presented by the researcher and decide how much of these two materials they would like to share with their best friend in the classroom. Then the children were asked about their reasons for sharing or not sharing. Children subjected to the control condition performed the same activities as in the xi experimental condition, but did not watch the video first. The results showed a notable difference in the effect of priming in accordance with the child's stage of development; a difference in the amount of material donated to a best friend by children with and without symptoms of conduct disorder, and a change in this observed difference with the influence of pro-social priming; and finally, a convergence in the thinking of children regarding their reasons for sharing with evolutionary theory. The results of this study also indicate the importance of individual factors, developmental stage, environmental and evolutionary conditions in the pro-social behavior of children with and without symptoms of conduct disorder.

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Tomamos em considerao, no presente artigo, as diferentesprticas do escritor William Seward Burroughs (1914 1997) em torno dovariado e multimodal mtodo de composio cut-up , procedimentocaracterizado, inicialmente, pela composio de textos em cortes permutatrios,feitos a partir da justaposio de diferentes fragmentos textuais impressos,previamente existentes, selecionados das mais diferentes fontes (obras literrias,jornais, a Bíblia, tratados mdicos, canes pop, gravaes ao acaso, discursostelevisivos, os prprios escritos de Burroughs, etc). Experimental e controversapor excelncia, a prtica do cut-up acabou por constituir, para Burroughs,uma espcie de verdadeiro mecanismo literrio - aqui definido em termos deuma writing machine (mquina de escrita) conceitual -, levando-o produode inmeros outputs textuais e elaborao de sua famosa Nova Trilogy(Trilogia Nova), composta pelas obras The Soft Machine (1961), The Ticketthat Exploded (1962) eNova Express (1964), bem como aplicaes e extensesdo mtodo em colagens, fotomontagens e na manipulao e adulterao deudio e vdeo. Mais do que um ponto de concentrao, o foco no mtodocut-up serve-nos, tanto quanto possvel, como ponto de disperso eagenciamentos, linha de fuga, enfim, multiplicidades. Logo, o estudo do mtodoliterrio empregado por Burroughs direcionar o olhar tambm paraprocedimentos anlogos em outras mdias, como a pintura, a msica e as artesem geral.

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This paper aims to explain the origin of the idiom “correr risco de vida” (when one’s life is in danger). It originates from a concrete fact, whose use is very old in Portuguese: kings used to record names of people to whom they had given benefits or deserved a position or land. When someone fell in disfavor with the king or betrayed him, he would cross the disloyal person’s name off the book (cross it out, strike it off the book). This would mean that the person no more existed tom the king. However, the reference of use of registered names on the Book of Life is found in the Bible, The Exodus, when Moses asks God to cross his name off the book He had written. By metaphor, both the verb riscar (which shifted to arriscar) and the noun risco were grammaticalized, having more abstract meanings: “endanger life” and “danger”, respectively.

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A partir do sculo XVII, inmeros autores, como os irmos Grimm e Hans Christian Andersen, pesquisaram e, posteriormente, publicaram histrias baseadas no folclore popular europeu. Como o perodo em que tais fenmenos ocorreram converge com o nascimento da famlia burguesa, que redirecionou a viso acerca da criana, as histrias produzidas por esses autores acabaram por ser adaptadas ao universo infantil. A figura do diabo fazia parte da memria coletiva europeia, sua presena notadamente perceptvel no iderio da Idade Mdia, logo, a insero desse personagem em obras fictcias para crianas tornou-se comum nos enredos infantis da poca. O artigo analisar, em alguns contos produzidos entre os sculos XVIII e XIX, as similitudes perceptveis na criao do personagem, e comprovar seu carter folclrico, bem como sua construo literria a partir de um denominador coletivo comum: a memria popular, que inspirou as primeiras histrias infantis, uma vez que o gnero antes de ocupar o espao da escrita, esteve presente na memria dos povos e foi levada de gerao a gerao por meio da oralidade.