944 resultados para occupational safety
Resumo:
O SHO 2010, Colóquio Internacional de Segurança e Higiene Ocupaciona
Resumo:
O SHO 2010, Colóquio Internacional de Segurança e Higiene Ocupaciona
Resumo:
RESUMO - A exposição a formaldeído é reconhecidamente um dos mais importantes factores de risco presente nos laboratórios hospitalares de anatomia patológica. Neste contexto ocupacional, o formaldeído é utilizado em solução, designada comummente por formol. Trata-se de uma solução comercial de formaldeído, normalmente diluída a 10%, sendo pouco onerosa e, por esse motivo, a eleita para os trabalhos de rotina em anatomia patológica. A solução é utilizada como fixador e conservante do material biológico, pelo que as peças anatómicas a serem processadas são previamente impregnadas. No que concerne aos efeitos para a saúde do formaldeído, os efeitos locais parecem apresentar um papel mais importante comparativamente com os efeitos sistémicos, devido à sua reactividade e rápido metabolismo nas células da pele, tracto gastrointestinal e pulmões. Da mesma forma, a localização das lesões correspondem principalmente às zonas expostas às doses mais elevadas deste agente químico, ou seja, o desenvolvimento dos efeitos tóxicos dependerá mais da intensidade da dose externa do que da duração da exposição. O efeito do formaldeído no organismo humano mais facilmente detectável é a acção irritante, transitória e reversível sobre as mucosas dos olhos e aparelho respiratório superior (naso e orofaringe), o que acontece em geral para exposições frequentes e superiores a 1 ppm. Doses elevadas são citotóxicas e podem conduzir a degenerescência e necrose das mucosas e epitélios. No que concerne aos efeitos cancerígenos, a primeira avaliação efectuada pela International Agency for Research on Cancer data de 1981, actualizada em 1982, 1987, 1995 e 2004, considerando-o como um agente cancerígeno do grupo 2A (provavelmente carcinogénico). No entanto, a mais recente avaliação, em 2006, considera o formaldeído no Grupo 1 (agente carcinogénico) com base na evidência de que a exposição a este agente é susceptível de causar cancro nasofaríngeo em humanos. Constituiu objectivo principal deste estudo caracterizar a exposição profissional a formaldeído nos laboratórios hospitalares de anatomia patológica Portugueses. Pretendeu-se, ainda, descrever os fenómenos ambientais da contaminação ambiental por formaldeído e explorar eventuais associações entre variáveis. Considerou-se uma amostra de 10 laboratórios hospitalares de anatomia patológica, avaliada a exposição dos três grupos profissionais por comparação com os dois referenciais de exposição e, ainda, conhecidos os valores de concentração máxima em 83 actividades. Foram aplicados simultaneamente dois métodos distintos de avaliação ambiental: um dos métodos (Método 1) fez uso de um equipamento de leitura directa com o princípio de medição por Photo Ionization Detection, com uma lâmpada de 11,7 eV e, simultaneamente, realizou-se o registo da actividade. Este método disponibilizou dados para o referencial de exposição da concentração máxima; o outro método (Método 2) traduziu-se na aplicação do método NIOSH 2541, implicando o uso de bombas de amostragem eléctricas de baixo caudal e posterior processamento analítico das amostras por cromatografia gasosa. Este método, por sua vez, facultou dados para o referencial de exposição da concentração média ponderada. As estratégias de medição de cada um dos métodos e a definição dos grupos de exposição existentes neste contexto ocupacional, designadamente os Técnicos de Anatomia Patológica, os Médicos Anatomo-Patologistas e os Auxiliares, foram possíveis através da informação disponibilizada pelas técnicas de observação da actividade da análise (ergonómica) do trabalho. Estudaram-se diversas variáveis independentes, nomeadamente a temperatura ambiente e a humidade relativa, a solução de formaldeído utilizada, as condições de ventilação existentes e o número médio de peças processadas por dia em cada laboratório. Para a recolha de informação sobre estas variáveis foi preenchida, durante a permanência nos laboratórios estudados, uma Grelha de Observação e Registo. Como variáveis dependentes seleccionaram-se três indicadores de contaminação ambiental, designadamente o valor médio das concentrações superiores a 0,3 ppm em cada laboratório, a Concentração Média Ponderada obtida para cada grupo de exposição e o Índice do Tempo de Regeneração de cada laboratório. Os indicadores foram calculados e definidos através dos dados obtidos pelos dois métodos de avaliação ambiental aplicados. Baseada no delineado pela Universidade de Queensland, foi ainda aplicada uma metodologia de avaliação do risco de cancro nasofaríngeo nas 83 actividades estudadas de modo a definir níveis semi-quantitativos de estimação do risco. Para o nível de Gravidade considerou-se a informação disponível em literatura científica que define eventos biológicos adversos, relacionados com o modo de acção do agente químico e os associa com concentrações ambientais de formaldeído. Para o nível da Probabilidade utilizou-se a informação disponibilizada pela análise (ergonómica) de trabalho que permitiu conhecer a frequência de realização de cada uma das actividades estudadas. A aplicação simultânea dos dois métodos de avaliação ambiental resultou na obtenção de resultados distintos, mas não contraditórios, no que concerne à avaliação da exposição profissional a formaldeído. Para as actividades estudadas (n=83) verificou-se que cerca de 93% dos valores são superiores ao valor limite de exposição definido para a concentração máxima (VLE-CM=0,3 ppm). O “exame macroscópico” foi a actividade mais estudada e onde se verificou a maior prevalência de resultados superiores ao valor limite (92,8%). O valor médio mais elevado da concentração máxima (2,04 ppm) verificou-se no grupo de exposição dos Técnicos de Anatomia Patológica. No entanto, a maior amplitude de resultados observou-se no grupo dos Médicos Anatomo-Patologistas (0,21 ppm a 5,02 ppm). No que respeita ao referencial da Concentração Média Ponderada, todos os valores obtidos nos 10 laboratórios estudados para os três grupos de exposição foram inferiores ao valor limite de exposição definido pela Occupational Safety and Health Administration (TLV-TWA=0,75 ppm). Verificou-se associação estatisticamente significativa entre o número médio de peças processadas por laboratório e dois dos três indicadores de contaminação ambiental utilizados, designadamente o valor médio das concentrações superiores a 0,3 ppm (p=0,009) e o Índice do Tempo de Regeneração (p=0,001). Relativamente à temperatura ambiente não se observou associação estatisticamente significativa com nenhum dos indicadores de contaminação ambiental utilizados. A humidade relativa apresentou uma associação estatisticamente significativa apenas com o indicador de contaminação ambiental da Concentração Média Ponderada de dois grupos de exposição, nomeadamente com os Médicos Anatomo-Patologistas (p=0,02) e os Técnicos de Anatomia Patológica (p=0,04). A aplicação da metodologia de avaliação do risco nas 83 actividades estudadas permitiu verificar que, em cerca de dois terços (35%), o risco foi classificado como (pelo menos) elevado e, ainda, constatar que 70% dos laboratórios apresentou pelo menos 1 actividade com a classificação de risco elevado. Da aplicação dos dois métodos de avaliação ambiental e das informações obtidas para os dois referenciais de exposição pode concluir-se que o referencial mais adequado é a Concentração Máxima por estar associado ao modo de actuação do agente químico. Acresce, ainda, que um método de avaliação ambiental, como o Método 1, que permite o estudo das concentrações de formaldeído e simultaneamente a realização do registo da actividade, disponibiliza informações pertinentes para a intervenção preventiva da exposição por permitir identificar as actividades com a exposição mais elevada, bem como as variáveis que a condicionam. As peças anatómicas apresentaram-se como a principal fonte de contaminação ambiental por formaldeído neste contexto ocupacional. Aspecto de particular interesse, na medida que a actividade desenvolvida neste contexto ocupacional e, em particular na sala de entradas, é centrada no processamento das peças anatómicas. Dado não se perspectivar a curto prazo a eliminação do formaldeído, devido ao grande número de actividades que envolvem ainda a utilização da sua solução comercial (formol), pode concluir-se que a exposição a este agente neste contexto ocupacional específico é preocupante, carecendo de uma intervenção rápida com o objectivo de minimizar a exposição e prevenir os potenciais efeitos para a saúde dos trabalhadores expostos. ---------------- ABSTRACT - Exposure to formaldehyde is recognized as one of the most important risk factors present in anatomy and pathology laboratories from hospital settings. In this occupational setting, formaldehyde is used in solution, typically diluted to 10%, and is an inexpensive product. Because of that, is used in routine work in anatomy and pathology laboratories. The solution is applied as a fixative and preservative of biological material. Regarding formaldehyde health effects, local effects appear to have a more important role compared with systemic effects, due to his reactivity and rapid metabolism in skin, gastrointestinal tract and lungs cells. Likewise, lesions location correspond mainly to areas exposed to higher doses and toxic effects development depend more on external dose intensity than exposure duration. Human body formaldehyde effect more easily detectable is the irritating action, transient and reversible on eyes and upper respiratory tract (nasal and throat) membranes, which happen in general for frequent exposure to concentrations higher than 1 ppm. High doses are cytotoxic and can lead to degeneration, and also to mucous membranes and epithelia necrosis. With regard to carcinogenic effects, first assessment performed by International Agency for Research on Cancer in 1981, updated in 1982, 1987, 1995 and 2004, classified formaldehyde in Group 2A (probably carcinogenic). However, most recent evaluation in 2006, classifies formaldehyde carcinogenic (Group 1), based on evidence that exposure to this agent is likely to cause nasopharyngeal cancer in humans. This study principal objective was to characterize occupational exposure to formaldehyde in anatomy and pathology hospital laboratories, as well to describe formaldehyde environmental contamination phenomena and explore possible associations between variables. It was considered a sample of 10 hospital pathology laboratories, assessed exposure of three professional groups for comparison with two exposure metrics, and also knows ceiling concentrations in 83 activities. Were applied, simultaneously, two different environmental assessment methods: one method (Method 1) using direct reading equipment that perform measure by Photo Ionization Detection, with 11,7 eV lamps and, simultaneously, make activity description and film. This method provided data for ceiling concentrations for each activity study (TLV-C). In the other applied method (Method 2), air sampling and formaldehyde analysis were performed according to NIOSH method (2541). This method provided data average exposure concentration (TLV-TWA). Measuring and sampling strategies of each methods and exposure groups definition (Technicians, Pathologists and Assistants) was possible by information provided by activities (ergonomic) analysis. Several independent variables were studied, including temperature and relative humidity, formaldehyde solution used, ventilation conditions, and also anatomic pieces mean value processed per day in each laboratory. To register information about these variables was completed an Observation and Registration Grid. Three environmental contamination indicators were selected has dependent variables namely: mean value from concentrations exceeding 0,3 ppm in each laboratory, weighted average concentration obtained for each exposure group, as well each laboratory Time Regeneration Index. These indicators were calculated and determined through data obtained by the two environmental assessment methods. Based on Queensland University proposal, was also applied a methodology for assessing nasopharyngeal cancer risk in 83 activities studied in order to obtain risk levels (semi-quantitative estimation). For Severity level was considered available information in scientific literature that defines biological adverse events related to the chemical agent action mode, and associated with environment formaldehyde concentrations. For Probability level was used information provided by (ergonomic) work analysis that helped identifies activity frequency. Environmental assessment methods provide different results, but not contradictory, regarding formaldehyde occupational exposure evaluation. In the studied activities (n=83), about 93% of the values were above exposure limit value set for ceiling concentration in Portugal (VLE-CM = 0,3 ppm). "Macroscopic exam" was the most studied activity, and obtained the higher prevalence of results superior than 0,3 ppm (92,8%). The highest ceiling concentration mean value (2,04 ppm) was obtain in Technicians exposure group, but a result wider range was observed in Pathologists group (0,21 ppm to 5,02 ppm). Concerning Method 2, results from the three exposure groups, were all lower than limit value set by Occupational Safety and Health Administration (TLV-TWA=0,75ppm). There was a statistically significant association between anatomic pieces mean value processed by each laboratory per day, and two of the three environmental contamination indicators used, namely average concentrations exceeding 0,3 ppm (p=0,009) and Time Regeneration Index (p=0,001). Temperature was not statistically associated with any environmental contamination used indicators. Relative humidity had a statistically significant association only with one environmental contamination indicator, namely weighted average concentration, particularly with Pathologists group (p=0,02) and Technicians group (p=0,04). Risk assessment performed in the 83 studied activities showed that around two thirds (35%) were classified as (at least) high, and also noted that 70% of laboratories had at least 1 activity with high risk rating. The two environmental assessment methods application, as well information obtained from two exposure metrics, allowed to conclude that most appropriate exposure metric is ceiling concentration, because is associated with formaldehyde action mode. Moreover, an environmental method, like Method 1, which allows study formaldehyde concentrations and relates them with activity, provides relevant information for preventive information, since identifies the activity with higher exposure, as well variables that promote exposure. Anatomic pieces represent formaldehyde contamination main source in this occupational setting, and this is of particular interest because all activities are focused on anatomic pieces processing. Since there is no prospect, in short term, for formaldehyde use elimination due to large number of activities that still involve solution use, it can be concluded that exposure to this agent, in this particular occupational setting, is preoccupant, requiring an rapid intervention in order to minimize exposure and prevent potential health effects in exposed workers.
Resumo:
Dissertação para obtenção do Grau de Doutor em Engenharia Industrial
Resumo:
RESUMO - O presente trabalho é um contributo para uma intervenção mais eficaz na prevenção dos riscos profissionais. As diversas áreas de conhecimento e metodologias de avaliação e controlo dos riscos profissionais tendentes a identificar, caracterizar e avaliar situações de risco profissional, permitem o desenvolvimento de programas de prevenção dos riscos profissionais. Nesse contexto devem ser valorizadas as variáveis individuais (trabalhadores) para além das variáveis ambientais.
Resumo:
RESUMO - Em 1994/1995 o modelo legal de organização de serviços de Medicina do Trabalho instituído na década de 1960 foi substituído por uma nova superestrutura de serviços de Segurança, Higiene e Saúde dos Trabalhadores (SHST) nos locais de trabalho. O presente estudo pretende descrever e analisar em que medida o novo enquadramento jurídico de SHST, iniciado em 1994/1995 e correspondente genericamente à fase da Nova Saúde Ocupacional, foi acompanhado de alterações: (1) na percepção do grau de satisfação dos médicos do trabalho quanto ao seu papel e estatuto profissionais e (2) nas repercussões na sua prática profissional. O presente estudo (empírico, descritivo e comparativo) abrangeu um grupo de médicos do trabalho diplomados pela Escola Nacional de Saúde Pública (n = 153), de quem se recolheu, através de um questionário aplicado em 1993 e 2000, a opinião sobre as mudanças organizacionais da SHST. O papel e funções dos médicos do trabalho e as garantias de exercício profissional não se alteraram de forma importante, tendo a prática profissional da medicina do trabalho na modalidade «medicina do trabalho de empresa» (serviços internos e externos) diminuído, apesar de continuar a ser a forma de exercício predominante dos médicos do trabalho. O tempo dedicado à sua actividade situou-se num valor médio próximo das 20 horas semanais, sem alterações importantes entre 1993 e 2000. Concluiu-se que, no essencial, a publicação da nova legislação sobre organização de cuidados de MT/SHST/SO em 1994 e 1995 não reforçou significativamente as condições gerais de exercício da medicina do trabalho.
Resumo:
RESUMO - Foi construída uma tipologia com cinco grupos principais de políticas, programas e actividades: A (Higiene & Segurança no Trabalho/Melhoria do ambiente físico de trabalho); B (Avaliação de saúde/Vigilância médica/Prestação de cuidados de saúde); C (Prevenção de comportamentos de risco/ Promoção de estilos de vida saudáveis); D (Intervenções a nível organizacional/Melhoria do ambiente psicossocial de trabalho); E (Actividades e programas sociais e de bem-estar). Foi concebido e desenhado, para ser autoadministrado, um questionário sobre Política de Saúde no Local de Trabalho. Foram efectuados dois mailings, e um follow-up telefónico. O trabalho de campo decorreu entre a Primavera de 1997 e o Verão de 1998. A amostra (n = 259) é considerada representativa das duas mil maiores empresas do país. Uma em cada quatro era uma multinacional. A taxa de sindicalização rondava os 30% da população trabalhadora, mas apenas 16% dos respondentes assinalou a existência de representantes dos trabalhadores eleitos para a S&ST (abreviadamente, Saúde & Segurança do Trabalho). É o sistema de gestão integrado de S&ST, e não o tamanho da empresa ou outra característica sociodemográfica ou técnicoorganizacional, que permite predizer a existência de empresas, mais activas e inovadoras no domínio da protecção e promoção da saúde no trabalho.
Resumo:
This paper aims to describe the Sequential Excavation Method, used for excava-tion in underground works, as well as the related risks and preventive measures. This method has characteristics that differentiate it from other tunnelling techniques: it uses a larger number of workers and equipment; it has a high concurrency of tasks with various workers and equip-ment quite exposed to hazards; and it uses many potentially aggressive chemicals. Firstly, it is given a broad overview of this issue. Afterwards, it will be presented the results of a survey to a sample of experienced technicians, aimed at gauging the relevance of a set of guidelines relat-ing to the design and work phases, applicable to the domestic market and prepared following technical visits to works abroad.
Resumo:
Acioly, A. S. G., Soares, M. M., & Arezes, P. M. (2015). Possible uses of augmented reality as a tool for guidance of users of packages. Paper presented at the Occupational Safety and Hygiene III - Selected Extended and Revised Contributions from the International Symposium on Safety and Hygiene.
Resumo:
This study, which involved a target population comprised by 292 workers of different industrial areas (metalmechanics, foundry, chemical, wood, food), aimed to verify the association between energy expenditure-EE, physical activity level-PAL and body composition (Body Mass Index-BMI, Waist-Hip Ratio-WHR and Waist To Height Ratio, WTHR) of participants. The work was completed with the description of the variables relating to the gender of the individuals (male and female) and the activities carried out in the two sectors of industrial work (administrative sector and productive sector). In this research, the statistical technique of principal components analysis (PCA) and the hierarchical analysis of clusters (HCA) were used. Sociodemographic and anthropometric data were collected as well as the level of physical activity and energy expenditure were assessed. The vast majority of individuals who spend greater energy expenditure and has more intense physical activity were male. Most of these workers are in the production sector. We can confirm that that both, gender and labor activity, are factors that have influence on the EE and the PAL.
Resumo:
This study aimed to verify the correlation among the nutritional composition of the food consumed in the work environment, the energy expenditure and the nutritional status of workers from different sectors (administration and production) in different industries. The anthropometric data, in addition to the energy expenditure and food intake at lunch were evaluated for 292 workers, all of them included in the Brazilian Worker Food Program (also called PAT). The food consumption was assessed from the direct observation of the meal, for five consecutive days. The obtained data were analyzed by Pearson correlation test and by a Principal Components Analysis. Prevalence of overweight was detected in the studied population, according to the Body Mass Index (BMI). A statistically significant difference was found in terms of the energy expenditure of physical activity and daily energy expenditure in relation to gender and the working sector. The obtained results indicate that there is significant positive correlation (p < 0.01) between the following variables: body weight and BMI (r = 0.84), weight and daily energy expenditure (DEE) (r = 0.52), BMI and DEE (r = 0.27), DEE and energy (r = 0.38), and energy and lipid intake (r = 0.50). These findings seems to indicate the importance of ensuring an adequate balance of nutrients at meals, due to the heterogeneity of workers, in particular in the case of those workers who perform tasks or functions requiring less energy expenditure.
Resumo:
The obesity prevalence is increasing among the workforce of the developed countries. However, obesity seems to negatively affect the individuals’ work performance. In occupational contexts, manual lifting tasks are frequent and can produce significant muscle loading. With the aim of analysing the possible effect of obesity on workers’ muscular activation, surface electromyography data were collected from six muscles recruited during these tasks. In the current study, 6 different tasks of manual lifting (3 loads × 2 lifting styles) were performed by 14 participants with different obesity levels. Electromyography data normalization was based on the percentage of maximum contraction during each task. The muscles’ activation times before each task were also calculated. The current study suggests that obesity can increase the maximum contraction during each task and the delays on muscles’ activation time. This study suggests that obese individuals can present some changes on their muscle activation during lifting, when comparing with non-obese individuals, and reinforces the need to develop further studies focused on obesity as a risk factor for musculoskeletal disorders development.
Resumo:
Work-related musculoskeletal disorders (WMSD) became one of the biggest health problems in the workplace and one of the main concerns of ergonomics and despite all the technical improvements manual handling is still an important risk factor for WMSD. The current study was performed with the main objective of conducting an ergonomic analysis in a workplace that consists in packaging products in a pallet, in a food distribution industry, also called picking. In this perspective, the aim of the study is to identify if the tasks performed by operators present any risk of WMSD and, if so, to suggest proposals for minimizing the associated effort. The methodologies of ergonomic risk assessment that were initially applied were the Risk Reckoner and the Manual Handling Assessment Chart (MAC). Subsequently, in order to, on the one hand, complement the analysis performed using the two methods previously mentioned, and, on the other hand, allow an assessment of two important risk factors associated with this activity (work postures and loads handling), two additional methodologies were also selected: the Revised NIOSH Lifting Equation and the Rapid Entire Body Assessment (REBA). In all the performed approaches, the tasks of palletizing at lower levels were identified as the ones that most penalize workers in what regards the risk of development of WMSD. All methodologies identified levels of risk that require an immediate or short-term ergonomic intervention, aiming at ensuring the safety and health of workers performing such activity. The implementation of measures designed to eliminate or minimize the risk may involve the allocation of significant human and material resources that is increasingly necessary to manage efficiently. Taking into account the complexity and variability of the developed tasks, it is recommended that such a decision can be preceded by a new study using more accurate risk assessment methodologies, such as those that use monitoring tools.
Resumo:
Introduction of technologies in the workplace have led to a dramatic change. These changes have come with an increased capacity to gather data about one’s working performance (i.e. productivity), as well as the capacity to track one’s personal responses (i.e. emotional, physiological, etc.) to this changing workplace environment. This movement of self-monitoring or self-sensing using diverse types of wearable sensors combined with the use of computing has been identified as the Quantified-Self. Miniaturization of sensors, reduction in cost and a non-stop increase in the computer power capacity has led to a panacea of wearables and sensors to track and analyze all types of information. Utilized in the personal sphere to track information, a looming question remains, should employers use the information from the Quantified-Self to track their employees’ performance or well-being in the workplace and will this benefit employees? The aim of the present work is to layout the implications and challenges associated with the use of Quantified-Self information in the workplace. The Quantified-Self movement has enabled people to understand their personal life better by tracking multiple information and signals; such an approach could allow companies to gather knowledge on what drives productivity for their business and/or well-being of their employees. A discussion about the implications of this approach will cover 1) Monitoring health and well-being, 2) Oversight and safety, and 3) Mentoring and training. Challenges will address the question of 1) Privacy and Acceptability, 2) Scalability and 3) Creativity. Even though many questions remain regarding their use in the workplace, wearable technologies and Quantified-Self data in the workplace represent an exciting opportunity for the industry and health and safety practitioners who will be using them.
Resumo:
Although most of the accidents occurred in Olive Oil Mill (OOM) resulted from “basic” risks, there is a need to apply adequate tools to support risk decisions that can meet the specificities of this sector. This study aims to analyse the views of Occupational, Safety & Health (OSH) practitioners about the risk assessment process in OOM, identifying the key difficulties inherent to the risk assessment process in these sector, as well as identifying some improvements to the current practice. This analysis was based on a questionnaire that was developed and applied to 13 OSH practitioners working at OOM. The results showed that the time available to perform the risk assessment is the more frequent limitation. They believe that the methodologies available are not an important limitation to this process. However, a specific risk assessment methodology, that includes acceptance criteria adjusted to the OOM reality, using risk metrics supported on the frequency of accidents and workdays lost, were indicated as being also an important contributions improve the process. A semi-quantitative approach, complemented with the use of the sector accident statistics, can be a good solution for this sector. However, further strategies should also be adopted, mainly those that can lead to an easy application of the risk assessment process.