928 resultados para Technology - Teachers’ continuing education
Resumo:
Umas das grandes causas de problemas nutricionais é a falta de Educação Alimentar e Nutricional, que, na maioria das vezes, consiste em simples orientações e técnicas educativas inadequadas e tradicionais. Portanto, a pesquisa analisou a Educação Alimentar e Nutricional, mais especificamente as práticas pedagógicas utilizadas pelos professores das escolas públicas do município de Ubajara-Ce, realizando entrevistas com os docentes que ministram Ciências Naturais no 8º ano de três escolas municipais e aplicando-se também um questionário para os alunos. Todos os docentes possuem graduação em Pedagogia e Pós-Graduação em áreas não afins com a temática. Não houve formação continuada sobre o assunto, mas de acordo com o questionário, os alunos possuem os conhecimentos sobre o tema, onde estatisticamente não houve diferenças significativas ao nível de 5% para a maioria das questões. Ao analisar o discurso dos docentes, a metodologia de ensino utilizada tem tendência ao ensino sócio e individualizado com a exposição oral, debates, dinâmicas e entre os recursos didáticos estão a lousa, livros e recursos audiovisuais. Somente as práticas pedagógicas dos Professores 1 e 3 tomam um caráter de práticas reflexivas, nos levando a concluir que independente das diferenças entre as práticas pedagógicas, todas levaram ao aprendizado do aluno.
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O presente trabalho teve como ponto de partida os resultados dos rendimentos escolares apresentados pelo SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e o SAEPE (Sistema de Avaliação Escolar de Pernambuco), frente às ações de intervenções promovidas pelas políticas públicas implementadas pelo governo de Pernambuco, através dos programas de formação continuada, direcionados na perspectiva de reverter os baixos índices do rendimento escolar, o que nos possibilitou a delinear objetivos que nos permitissem a identificar a relação entre os indicadores do SAEB, SAEPE e Programas de Formação Continuada no redimensionamento do saber fazer docente e implicações na melhoria do desempenho docente, bem como identificar limites e possibilidades da formação na melhoria do desempenho docente, em razão dos indicadores apresentados. As transformações do mundo têm interferido de forma contundente no campo da educação, bem como nos vários aspectos da gestão educacional, escolar, curricular e particularmente na formação continuada, com vistas no desempenho docente, tendo como objeto crescente a atenção dos pesquisadores com atuação na educação. As políticas educacionais no Brasil vêm demonstrado preocupação com a qualidade do ensino ofertada pela escola pública, decorrente das pressões dos organismos internacionais, que veem na educação a solução dos problemas enfrentados por um mundo cada vez mais globalizado, de transformações e descobertas tecnológicas que caracterizam hoje, a chamada sociedade do conhecimento. Tal contexto, em que a escola pública brasileira se encontrava, mobilizou os gestores a buscarem ações de intervenção no sentido de reverter o quadro tão comprometedor que o ensino público da Educação Básica brasileira se apresentava. O repensar das práticas pedagógicas vivenciadas no contexto escolar, recai sobre o professor, a responsabilidade do resultado que a escola apresenta. Falar da prática pedagógica recai necessariamente na formação inicial e continuada desse professor. Para sua realização utilizou-se uma abordagem quantitativa e qualitativa. As técnicas de coleta de dados foram aplicação de questionários a 100 professores da educação básica da rede pública, entrevistas com cinco formadores e análise dos documentos relacionados com a política de formação continuada. O estudo demonstrou que o modelo proposto, pouco tem contribuído para o desenvolvimento profissional docente, não envolvendo, portanto, o professor diretamente no processo formativo, com exceção dos que participam de alguns programas (SAEB / SAEPE) que visam diretamente à melhoria dos índices de aprendizagem em língua portuguesa e matemática, na perspectiva de que a formação os instrumentalize a aplicar técnicas, que a formação continuada não atende nem suas necessidades, nem da escola. Os demais professores só se encontram uma vez por ano, em estilo de grande evento, enquanto as formações ocorrem de forma desarticulada e fragmentada. Em consequência, foram apresentadas algumas reflexões no intuito de provocar e contribuir na revisão da concepção de formação continuada vivenciada pelos professores da rede pública do ensino de Pernambuco.
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Muito se tem teorizado sobre a formação contínua dos professores e a sua implicação no desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes, tendo sempre presente as necessárias melhorias no sistema educativo. Entre a dimensão teórica que nos reconforta pela quantidade de saberes acumulados ao longo dos anos e a dimensão prática que se esvanece frequentemente na inércia e rotinas diárias dos professores fica a ausência de uma formação contínua adequada às verdadeiras necessidades dos seus profissionais. Falta proporcionar o encontro mais sistemático entre teoria e prática em contexto, ou vice-versa, numa simbiose perfeita de sentidos para que a formação se torne essencial e determinante na prática diária do professor. A reflexão e o profundo questionamento sobre esta temática colocaram-nos diante de uma questão extremamente pertinente: que formação contínua em contexto proporcionar aos docentes, promotora de aprendizagens (pessoais, profissionais, organizacionais) e da melhoria dos resultados escolares num Agrupamento de Escolas? As respostas estão implícitas na formulação do tema do presente trabalho: (i) a formação em contexto permite revitalizar aprendizagens pessoais, profissionais e organizacionais; (ii) (re)pensar e (re)dinamizar as dinâmicas de trabalho entre professores, bem como criar novas dinâmicas organizacionais, procurando desenvolver saberes e competências individuais que devidamente aproveitados farão da escola um espaço de trabalho agradável, onde a partilha, o trabalho colaborativo e reflexivo melhorarão naturalmente as práticas do quotidiano escolar. Efetuou-se um levantamento das ações realizadas pelos docentes do agrupamento e verificou-se que maioritariamente se faziam fora do âmbito disciplinar, constrangimento apontado pela falta de formações específicas nas áreas disciplinares. Esta e outras questões foram validadas a partir das entrevistas semiestruturadas realizadas a docentes do agrupamento que confirmaram existir no contexto escolar oportunidades de aprendizagem desaproveitadas. Partindo das fundamentações necessárias, quer a partir dos dados, quer a partir de um quadro concetual teórico, quer ainda da opinião muito favorável das professoras entrevistadas, propomos um projeto de formação pró-ativo concebido para um agrupamento de escolas que contribua para a melhoria das práticas letivas.
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Este estudo objetivou analisar a prática docente relacionada à orientação sexual enquanto tema transversal em escolas públicas no munícipio de Curralinhos-PI, e neste encalço, identificar as formas de práticas docentes relacionadas à orientação sexual enquanto tema transversal; caracterizar os fatores condicionantes para a realização da abordagem da orientação sexual em sala de aula; verificar a contribuição das oficinas do Programa Saúde e Prevenção na Escola (SPE) na formação continuada da prática docente e, a percepção de professores e alunos, quanto à relevância da abordagem do tema em questão de forma sistemática e transversal nas referidas escolas. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa e quantitativa com função de complementaridade, realizada em duas escolas públicas (X e Y) do município de Curralinhos-PI, de ensino fundamental e ensino médio, respectivamente, envolvendo uma amostra de 8 (oito) professores, que participaram das oficinas do SPE e 116 alunos, sendo 54 da escola X e 62 da escola Y. Os instrumentos da coleta de dados foram a entrevista e o questionário semiestruturados, originários de um roteiro de questões-guia. A coleta de dados foi realizada no segundo semestre de 2011, nos meses de agosto a setembro. Os resultados apontaram que é grande a necessidade de se discutir e implementar a orientação sexual no espaço escolar, pois embora a maioria dos professores entrevistados reconheçam a importância de se trabalhar a orientação sexual como tema transversal e demonstrarem conhecer esta proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), ainda são difusas as práticas incorporadas em suas atividades pedagógicas. Quanto aos alunos, evidenciaram que ainda se fazem presentes dúvidas e angústias, assim como dificuldades para a lida com o tema da sexualidade.
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This study analyzes the short-term consequences of visitors' use of different types of exhibits (i.e., "exemplars of phenomena" and "analogy based") together with the factors affecting visitors' understanding of and their evaluation of the use of such exhibits. One hundred and twenty five visitors (either alone or in groups) were observed during their interaction and interviewed immediately afterwards. Findings suggest that the type of exhibit constrains the nature of the understanding achieved. The use of analogical reasoning may lead to an intended causal explanation of an exhibit that is an exemplar of a phenomenon, but visitors often express misconceptions as a consequence of using this type of exhibit. Analogy-based exhibits are often not used as intended by the designer. This may be because visitors do not access the source domain intended; are unaware of the use of analogy per se (in particular, when the exhibit is of the subtype "only showing similarities between relationships"); only acquire fragmentary knowledge about the target; or fail to use analogical reasoning of which they were capable. Furthermore, exhibits related to everyday world situations are recognized to have an immediate educative value for visitors. Suggestions for enhancing the educative value of exhibits are proposed.
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Objectives Continuing professional development (CPD) has potential to be useful in pharmacy revalidation but past uptake and attitudes to CPD in Great Britain (GB) need to be mapped. This review examines published literature to chart the participation and beliefs of pharmacy professionals towards CPD in GB in a decade that had seen a formal transition from continuing education to CPD. Methods A comprehensive review of the published literature was conducted to identify studies of the uptake of, or attitudes towards, CPD cross different sectors of pharmacy in GB from 2000 to 2010. Key findings Twenty-two studies were included and analysed, including 13 research papers, six conference papers, two news items reporting survey outcomes and one commissioned study. Eight barriers to CPD were identified as: time, financial costs and resource issues, understanding of CPD, facilitation and support for CPD, motivation and interest in CPD, attitudes towards compulsory CPD, system constraints, and technical problems. Pharmacy professionals on the whole agreed with the principle of engaging with CPD but there was little evidence to suggest widespread and wholehearted acceptance and uptake of CPD, essential for revalidation. Conclusions If CPD is to succeed, people's beliefs and attitudes must be addressed by recognising and modifying perceived barriers through a combination of regulatory, professional, work-related and personal channels. A number of recommendations are made. Direct experience of effective CPD in the absence of perceived barriers could impact on personal development, career development and patient benefit thus strengthening personal beliefs in the value of CPD in an iterative manner.
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Objectives: Continuing professional development (CPD) has potential to be useful in pharmacy revalidation but past uptake and attitudes to CPD in Great Britain (GB) need to be mapped. This review examines published literature to chart the participation and beliefs of pharmacy professionals towards CPD in GB in a decade that had seen a formal transition from continuing education to CPD. Methods: A comprehensive review of the published literature was conducted to identify studies of the uptake of, or attitudes towards, CPD cross different sectors of pharmacy in GB from 2000 to 2010. Key findings: Twenty-two studies were included and analysed, including 13 research papers, six conference papers, two news items reporting survey outcomes and one commissioned study. Eight barriers to CPD were identified as: time, financial costs and resource issues, understanding of CPD, facilitation and support for CPD, motivation and interest in CPD, attitudes towards compulsory CPD, system constraints, and technical problems. Pharmacy professionals on the whole agreed with the principle of engaging with CPD but there was little evidence to suggest widespread and wholehearted acceptance and uptake of CPD, essential for revalidation. Conclusions: If CPD is to succeed, people's beliefs and attitudes must be addressed by recognising and modifying perceived barriers through a combination of regulatory, professional, work-related and personal channels. A number of recommendations are made. Direct experience of effective CPD in the absence of perceived barriers could impact on personal development, career development and patient benefit thus strengthening personal beliefs in the value of CPD in an iterative manner.
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WAGGGS, the World Association of Girl Guides and Girl Scouts, is the umbrella organization for Member Organizations from 145 countries around the world. As such one of its remits is to provide programmes that promote leadership development and opportunities for girls and young women to advocate on issues they care about. One of the ways WAGGGS is exploring to do this more widely and efficiently is through the use of digital technologies. This paper presents the results of an audit undertaken of the technologies already used by potential participants in online communities and courses and investigates the challenges faced in using technology to facilitate learning, within this context.
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The United Kingdom’s pharmacy regulator contemplated using continuing professional development (CPD) in pharmacy revalidation in 2009, simultaneously asking pharmacy professionals to demonstrate the value of their CPD by showing its relevance and impact. The idea of linking new CPD requirements with revalidation was yet to be explored. Our aim was to develop and validate a framework to guide pharmacy professionals to select CPD activities that are relevant to their work and to produce a score sheet that would make it possible to quantify the impact and relevance of CPD. METHODS: We adapted an existing risk matrix, producing a CPD framework consisting of relevance and impact matrices. Concepts underpinning the framework were refined through feedback from five pharmacist teacher-practitioners. We then asked seven pharmacists to rate the relevance of the framework’s individual elements on a 4-point scale to determine content validity. We explored views about the framework through focus groups with six and interviews with 17 participants who had used it formally in a study. RESULTS: The framework’s content validity index was 0.91. Feedback about the framework related to three themes of penetrability of the framework, usefulness to completion of CPD, and advancement of CPD records for the purpose of revalidation. DISCUSSION: The framework can help professionals better select CPD activities prospectively, and makes assessment of CPD more objective by allowing quantification, which could be helpful for revalidation. We believe the framework could potentially help other health professionals with better management of their CPD irrespective of their field of practice.
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Although the concept of multi-agency working has been pursued and adopted as the most appropriate way to improve child care provision and health workforces in recent years, both in the UK and more globally, research suggests that participation in such work can be problematic. This article examines current developments in inter-professional education and collaborative professional practice. Drawing on desk research across the fields of Education, Health and Social Care, it applies a critical lens to re-examine inter-professional working using well-established concepts of profession, identity, culture, career, and training/work transitions. The article uses theoretical hooks to look for similarities and differences in the promotion of inter-professionality across the Education, Health and Social Care sectors, alongside those which occur within each. It looks towards a re-invigoration of knowledge creation and application through research. This is viewed as especially urgent in times of fragmentation, transformation, and arguably, disintegration, in the services its professional and academic educators and workers seek to serve.
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This article presents findings of a larger single-country comparative study which set out to better understand primary school teachers’ mathematics education-related beliefs in Thailand. By combining the interview and observation data collected in the initial stage of this study with data gathered from the relevant literature, the 8-belief / 22-item ‘Thai Teachers’ Mathematics Education-related Beliefs’ (TTMEB) Scale was developed. The results of the Mann-Whitney U Test showed that Thai teachers in the two examined socio-economic regions espouse statistically different beliefs concerning the source and stability of mathematical knowledge, as well as classroom authority. Further, these three beliefs are found to be significantly and positively correlated.
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Much research has been undertaken into the value of mentoring for beginning teachers. Less research has been done into the mentoring of Overseas Trained Teachers (OTTs). The studies that have been done suggest that mentors’ lack of cultural knowledge and of the pedagogical challenges faced by OTT-mentees may inhibit the integration of such teachers into school life. It may be that effective tailor-made training cannot be provided for OTTs by mentors whose skills or knowledge are insufficient. Lack of understanding of the cultural diversity of mentees may result, as studies show, in mentors failing to address relevant issues during the mentoring process. This study investigates the experiences of OTTs of mentorship in England, and suggests the importance of mentors having understanding of their culturally diverse OTT mentees. The implications of these findings in the context of recent teacher-training policy developments in England are discussed.