908 resultados para Taxas de juros - Brasil - Modelos econométricos
Resumo:
Este estudo investiga o poder preditivo fora da amostra, um ms frente, de um modelo baseado na regra de Taylor para previso de taxas de cmbio. Revisamos trabalhos relevantes que concluem que modelos macroeconmicos podem explicar a taxa de cmbio de curto prazo. Tambm apresentamos estudos que so cticos em relao capacidade de variveis macroeconmicas preverem as variaes cambiais. Para contribuir com o tema, este trabalho apresenta sua prpria evidncia atravs da implementao do modelo que demonstrou o melhor resultado preditivo descrito por Molodtsova e Papell (2009), o symmetric Taylor rule model with heterogeneous coefficients, smoothing, and a constant. Para isso, utilizamos uma amostra de 14 moedas em relao ao dlar norte-americano que permitiu a gerao de previses mensais fora da amostra de janeiro de 2000 at maro de 2014. Assim como o critrio adotado por Galimberti e Moura (2012), focamos em pases que adotaram o regime de cmbio flutuante e metas de inflao, porm escolhemos moedas de pases desenvolvidos e em desenvolvimento. Os resultados da nossa pesquisa corroboram o estudo de Rogoff e Stavrakeva (2008), ao constatar que a concluso da previsibilidade da taxa de cmbio depende do teste estatstico adotado, sendo necessria a adoo de testes robustos e rigorosos para adequada avaliao do modelo. Aps constatar no ser possvel afirmar que o modelo implementado provm previses mais precisas do que as de um passeio aleatrio, avaliamos se, pelo menos, o modelo capaz de gerar previses racionais, ou consistentes. Para isso, usamos o arcabouo terico e instrumental definido e implementado por Cheung e Chinn (1998) e conclumos que as previses oriundas do modelo de regra de Taylor so inconsistentes. Finalmente, realizamos testes de causalidade de Granger com o intuito de verificar se os valores defasados dos retornos previstos pelo modelo estrutural explicam os valores contemporneos observados. Apuramos que o modelo fundamental incapaz de antecipar os retornos realizados.
Resumo:
O setor automotivo bastante representativo na economia nacional, o que motivou a realizao deste estudo sobre a demanda por veculos novos no Brasil. No presente trabalho, abordado um modelo economtrico que permite calcular as elasticidades do preo, da renda e do crdito em relao demanda por veculos, sob a luz da teoria da cointegrao. Analisando-se o perodo de junho de 2000 a janeiro de 2014, verifica-se a ocorrncia de trs quebras estruturais. Estas quebras dividem o intervalo de tempo analisado em quatro subperodos, cada um com uma dinmica prpria. A constatao deste fato, muitas vezes negligenciado na literatura cientfica prvia, um dos principais resultados deste trabalho: afinal, concluses bastante distintas seriam obtidas ao se considerar o perodo todo sem quebras. Vale tambm destacar que o crdito se mostrou relevante para a demanda em todos os subperodos: acredita-se, portanto, ser efetiva a implementao de uma poltica de estmulo ao setor, por meio do incentivo ao crdito. Por ltimo, comenta-se que, no passado recente, a cada 1% de reduo no preo do automvel, a demanda aumentou numa proporo 30% maior. Este resultado corrobora com a percepo de que a reduo de impostos pode alavancar a venda de veculos.
Resumo:
Este trabalho visa comparar, estatisticamente, o desempenho de duas estratgias de imunizao de carteiras de renda fixa, que so recalibradas periodicamente. A primeira estratgia, durao, considera alteraes no nvel da estrutura a termo da taxa de juros brasileira, enquanto a abordagem alternativa tem como objetivo imunizar o portflio contra oscilaes em nvel, inclinao e curvatura. Primeiro, estimamos a curva de juros a partir do modelo polinomial de Nelson & Siegel (1987) e Diebold & Li (2006). Segundo, imunizamos a carteira de renda fixa adotando o conceito de construo de hedge de Litterman & Scheinkman (1991), porm assumindo que as taxas de juros no so observadas. O portflio imunizado pela estratgia alternativa apresenta empiricamente um desempenho estatisticamente superior ao procedimento de durao. Mostramos tambm que a frequncia tima de recalibragem mensal na anlise emprica.
Resumo:
Medimos a validade da paridade descoberta de juros PDJ - para o mercado brasileiro no perodo de janeiro de 2010 a julho de 2014. Testamos a equao clssica da PDJ usando o Mtodo dos Mnimos Quadrados Ordinrios. Aps a estimao dos parmetros, aplicamos o Teste de Wald e verificamos que a paridade descoberta de juros no foi validada. Estendemos a equao tradicional da PDJ para uma especificao alternativa que captura medidas de risco Brasil e de alterao na liquidez internacional. Especificamente, acrescentamos trs variveis de controle: duas variveis dummy que capturam condies de liquidez externa e o ndice de commoditie CRB, que captura o risco Brasil. Com a especificao alternativa, a hiptese de que os retornos das taxas de juros em Real, dolarizadas, so iguais aos retornos da taxas de juros contratadas em dlares, ambas sujeitas ao risco Brasil, no foi rejeitada. Em complemento anlise das taxas representativas do mercado brasileiro, procurou-se avaliar a predominncia da PDJ nas operaes de swap cambial realizadas pela Vale S.A.. Para tanto, a srie de taxa de juros em dlares do mercado brasileiro foi substituda pela taxa em dlar dos swaps contratados pela Vale. Os resultados encontrados demonstram que, quando comparado ao comportamento do mercado, as taxas em dlares da VALE so mais sensveis s variaes das taxas em Reais.
Resumo:
O presente trabalho busca ir alm da deciso, capital prprio ou terceiro, e verificar a deciso de qual tipo de recurso terceiro angariar, portanto, analisa a composio do endividamento da empresa com relao fonte de financiamento: recursos privados ou pblicos. Logo, foram construdos modelos econométricos com o intuito de investigar quais caractersticas, por parte da empresa, so relevantes na escolha de qual fonte recorrer para financiar suas atividades. Foram utilizados dados em painel de empresas brasileiras no pertencentes ao setor de Finanas e Seguros, cujas aes so negociadas na Bolsa de Valores de So Paulo (BOVESPA). Neste trabalho foram investigadas variveis das empresas referentes qualidade e credibilidade das informaes contbeis, total de ativos imobilizados, lucratividade, alavancagem, setor de atuao, tamanho da empresa e internacionalizao. Os resultados indicaram que fatores como total de ativos imobilizados, alavancagem, lucratividade e alguns setores de atuao so relevantes para determinar a estratgia de financiamento da firma. A varivel nvel de disclosure, responsvel por diferenciar a empresa que possui qualidade da informao contbil superior s demais, no apresentou ser significante, embora, com o sinal esperado. Portanto, os resultados sugerem que as empresas estudadas tendem a seguir a teoria da liquidao ineficiente quando tomam as suas decises de financiamento.
Resumo:
A presente dissertao tem como objetivo apresentar dois importantes modelos usados na anlise de risco. Essa anlise culmina em uma aplicao emprica para cada um deles. Apresenta-se primeiro o modelo Nelson-Siegel dinmico, que estima a curva de juros usando um modelo paramtrico exponencial parcimonioso. citada a referncia criadora dessa abordagem, que Nelson & Siegel (1987), passa-se pela apresentao da mais importante abordagem moderna que a de Diebold & Li (2006), que quem cria a abordagem dinmica do modelo Nelson-Siegel, e que inspiradora de diversas extenses. Muitas dessas extenses tambm so apresentadas aqui. Na parte emprica, usando dados da taxa a termo americana de Janeiro de 2004 a Maro de 2015, estimam-se os modelos Nelson-Siegel dinmico e de Svensson e comparam-se os resultados numa janela mvel de 12 meses e comparamos seus desempenhos com aqueles de um passeio aleatrio. Em seguida, so apresentados os modelos ARCH e GARCH, citando as obras originais de Engle (1982) e Bolleslev (1986) respectivamente, discutem-se caractersticas destes modelos e apresentam-se algumas extenses ao modelo GARCH, incluindo a alguns modelos GARCH multivariados. Passa-se ento por uma rpida apresentao do conceito de VaR (Value at Risk), que ser o objetivo da parte emprica. Nesta, usando dados de 02 de Janeiro de 2004 at 25 de Fevereiro de 2015, so feitas uma estimao da varincia de um portflio usando os modelos GARCH, GJR-GARCH e EGARCH e uma previso do VaR do portflio a partir da estimao feita anteriormente. Por fim, so apresentados alguns trabalhos que usam os dois modelos conjuntamente, ou seja, que consideram que as taxas ou os fatores que as podem explicam possuem varincia variante no tempo.
Resumo:
Recentemente as expectativas de inflao de mais longo prazo passaram a ficar desancoradas da meta. A fim de testar a perda de credibilidade no compromisso do Banco Central do Brasil de trazer a inflao para o centro da meta, inicialmente, recriamos indicadores de credibilidade para essa instituio e encontramos que esses ndices esto em patamares relativamente baixos em termos histricos. Em seguida, calculamos a funo de reao do Banco Central utilizando uma Regra de Taylor em janelas moveis de cinco anos no perodo 2005-2014 como uma tentativa de justificar essa queda da credibilidade nos ltimos anos. Os resultados apontaram uma mudana mais acentuada na funo de reao do Banco Central do Brasil a partir de 2013, em que a varivel hiato do produto ganhou maior importncia e o desvio da inflao em relao meta perdeu significncia. Essa mudana pode ter sido um dos principais geradores para a queda recente de credibilidade.
Resumo:
Neste trabalho, feita uma anlise da poltica monetria brasileira no perodo de 2000 a 2008 com o intuito de entender o quo independente ela foi em relao s aes do Federal Reserve. Esse entendimento importante devido iminente movimentao de subida de juros nos EUA, ainda sem data precisa para ocorrer, mas que pode trazer consequncias no cmbio e nos juros domsticos em um momento em que j h um aperto monetrio em curso no pas. Alm disso, os efeitos de outras variveis ligadas a situaes externas como eventos de crise, cmbio e risco pas nos juros brasileiros tambm so levados em considerao. Os resultados indicam que, no perodo de estudo, a poltica monetria nacional foi marcada por uma maior autonomia em relao s flutuaes nos juros americanos, fato que pode ter sido auxiliado pela adoo em 1999 do cmbio flutuante.
Resumo:
Este estudo objetiva estimar a demanda regional de diesel para os prximos 10 anos no Brasil atravs de uma abordagem top down. Foram testadas as variveis que mais contribuem com a projeo do consumo de diesel, chegando-se concluso de que o PIB e o preo so bastante relevantes. Os melhores modelos econométricos com resultados mais aderentes s projees dentro e fora da amostra foram: (i) com correo de erros e (ii) com as variveis em diferena. Conclumos ao longo desta dissertao, que o acionamento das trmicas com geradores a leo diesel em perodos especficos, como os ltimos anos, afetam substancialmente o consumo do combustvel. Para a desagregao do consumo nacional foram analisados modelos regressivos congruentes na totalizao, como o utilizado por Moreira (1986), modelos com fatores proporcionais fixos baseados no crescimento histrico de 5 anos e modelos mais simples de mdias proporcionais - estes ltimos com resultados inferiores. Na projeo de um Cenrio Base, com PIB crescendo 2,5% ao ano nos prximos 10 anos, em algumas regies do Brasil, como o conjunto dos estados do Maranho, Tocantins e Piau, dever crescer o consumo de diesel em 40%, enquanto no Rio Grande do Sul, apenas 21%.
Resumo:
O trabalho busca verificar como as aes da poltica monetria impactam as instituies financeiras e, por conseguinte o setor real da economia, para tal procura-se tambm ter o entendimento dos mecanismos de transmisso econmica, com destaque da utilizao do canal do crdito. O objetivo principal analisar o papel das instituies financeiras atravs de suas aes junto ao restante dos agentes da economia. Como essas instituies so impactadas? Para isso, dividimos a anlise em quatro tipos de bancos (comerciais privados, comerciais pblicos, investimento e BNDES). Com esse intuito estudamos o impacto da Selic sobre duas classes especificas do balano financeiro: ativo e patrimnio lquido, sobre o ndice de aes IBR-X, assim como o efeito dos choques em componentes macroeconmicos, em especfico: produto, investimento e consumo tambm sobre ativo e patrimnio lquido. Para tal aplicamos a tcnica economtrica VAR (Vetor Autoregressivo) para dados mensais da economia brasileira entre 2003 e 2014. No encontramos nenhum resultado estatisticamente significante sobre o impacto da Selic nos ativos e patrimnio lquido das instituies financeiras utilizadas no estudo, assim como para o impacto nas variveis macroeconmicas produto, consumo e investimento sobre as mesmas classes contbeis. Para o impacto da Selic sobre o IBR-X encontramos que ao contrrio do observado sobre os ativos e patrimnio lquido dos agentes financeiros, um choque da Selic sobre o IBR-X possui um efeito negativo e estatisticamente significante.
Resumo:
As taxas de juros cobradas pelos bancos tm sido alvo constante de crticas por parte da opinio pblica e de preocupao por parte do governo. Uma das razes para essas altas taxas, alm do nvel elevado da taxa bsica de juros SELIC, so os altos spreads cobrados pelos bancos. Uma das formas para tentar diminuir esse nvel aumentar a competitividade entre os bancos. Entretanto, uma suposta dificuldade para se atingir um maior nvel de competio o grau de concentrao bancria existente hoje no Brasil. Nesse sentido, o governo brasileiro pressionou o mercado bancrio para reduzir seus spreads e taxas durante o primeiro semestre de 2012, um perodo de aparente estabilidade macroeconmica e de forte queda da taxa SELIC. A presso exercida pelo governo surtiu efeito, inicialmente sobre os bancos pblicos, e, posteriormente, sobre os bancos privados, que anunciaram publicamente a reduo de taxas para diversas operaes. Este trabalho buscou entender as dimenses e origens dos efeitos desse posicionamento do governo sobre os spreads e a rentabilidade dos maiores bancos brasileiros. Como resultado, observou-se a efetividade da atuao governamental na reduo do spread ex post, da rentabilidade das operaes de crdito (proxy da taxa) e da rentabilidade geral dos bancos pblicos e privados. Apesar disso, houve recuo por parte dos bancos privados na concesso de crdito apontando para o poder de mercado dessas instituies e levantando dvidas sobre a real capacidade da utilizao dos bancos pblicos para fomentar maior competitividade em um ambiente de incerteza econmica.
Resumo:
Este estudo buscou analisar o efeito das conexes polticas das empresas no nvel do Conselho de Administrao sobre o desempenho, aps o processo de aquisio. Estudos anteriores j identificaram esta relao apontando efeitos, de positivos a neutros das conexes polticas sobre o desempenho, alm de influenciar a frequncia e o tamanho das operaes (BROCKMAN; RUI; ZOU, 2013; LIU; WANG; ZHANG, 2013). Esta pesquisa estende tais anlises aplicando o modelo para as empresas brasileiras alm de incluir informaes sobre o tipo de conexo poltica para avaliar diferentes impactos. Este estudo foi conduzido dentro do mbito das empresas compradoras listadas na BM&Bovespa entre os anos de 1999 e 2014, utilizando modelos econométricos de Propensity Score Matching e dados em painel. Partindo da anlise de currculos dos conselheiros, foram codificados os diferentes tipos de conexo, como instituies financeiras pblicas e de desenvolvimento e agncias reguladoras alm das formas tradicionais de conexes polticas (FACCIO, 2006). Com base nos resultados foi encontrada uma associao entre as conexes com agncias reguladoras e o desempenho ps-aquisio das empresas adquirentes, bem como indcios de uma relao entre os efeitos das conexes com bancos pblicos e de desenvolvimento. No foi possvel apontar resultados para as conexes polticas tradicionais
Resumo:
O trabalho faz uma anlise sobre as taxas de juros brasileiras, alm das principais caractersticas da curva soberana de juros nominais, dando nfase aos ttulos pr-fixados emitidos pelo governo em moeda local, no mercado domstico e externo, onde notamos a ocorrncia de um fenmeno bastante peculiar, que o diferencial de rendimento e de maturidade existentes entre os dois mercados. Arida, Bacha e Lara-Resende (2004) conjecturam sobre a existncia de um risco inerente ao pas, chamado por eles de incerteza jurisdicional, relacionado s instituies brasileiras, e que estaria por trs das altas taxas de juros e da inexistncia de um mercado de crdito domstico de longo prazo. feito um diagnstico mais detalhado sobre as possveis causas do fenmeno de maior maturidade e menor rendimento dos ttulos emitidos no mercado externo em relao aos ttulos do mercado interno, notando-se que ambos os fenmenos dos altos juros brasileiros e da inexistncia de um mercado juros de longo prazo esto diretamente relacionados. As concluses sobre as possveis causas para o diferencial de rendimento entre os ttulos locais e externos emitidos em Reais dizem respeito tanto aos fatores quantitativos, relacionados aos custos de investimento no Brasil e ao risco de conversibilidade, que contribuem em parte para aumentar as taxas exigidas para os ttulos locais, bem como aos fatores qualitativos, como piores instituies no Brasil em relao s instituies externas. A diferena de maturidade entre os ttulos tambm advm de questes institucionais, o que reafirma de certo modo a teoria de incerteza jurisdicional para explicar este fenmeno.
Resumo:
Incluye Bibliografa