993 resultados para Proteção especial. Prática do psicólogo. Assistência social. Crianças e adolescentes
Resumo:
Crianças e adolescentes com HIV/AIDS necessitam de uma abordagem compreensiva e singular, pois particularidades como a revelação do diagnóstico, o estigma gerado pela doença, as consultas médicas frequentes, o uso diário de medicações e os seus efeitos colaterais são aspectos que necessitam ser avaliados, quando se trata da qualidade de vida relacionada à saúde-QVRS. A inclusão da avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde dessa população, com instrumentos viáveis e padronizados, pode identificar parâmetros para um cuidado integral e de acordo com as necessidades individuais. A presente pesquisa teve como objetivo validar o instrumento do módulo específico do DISABKIDS® de mensuração da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde de Crianças e Adolescentes brasileiros com HIV, denominado \"Viver com HIV\". Trata-se de um estudo metodológico, do tipo validação de instrumento para o qual utilizamos a adaptação metodológica descrita pelo projeto europeu DISABKIDS®. Participaram da validação de face e conteúdo 15 especialistas com formação diversificada na área da saúde, os quais foram convidados a analisar a importância dos itens selecionados e a adequação para a faixa etária e população, classificando-os de acordo com a relevância, clareza e aplicabilidade de seu conteúdo para a população em estudo. Na validação semântica, participaram 16 crianças e adolescentes e seus respectivos pais ou cuidadores que seguiam em tratamento em uma Unidade Especializada em Tratamento de Doenças Infecciosas de um hospital universitário do Estado de São Paulo. Esta etapa consistiu em analisar, em cada item do instrumento, os termos empregados, por meio de entrevistas com a população para a qual o instrumento se destinou. O instrumento foi validado e aceito tanto na validação de face e conteúdo quanto na semântica. A avaliação da qualidade de vida de crianças e adolescentes com HIV é primordial para melhor condução do tratamento, para isto, faz-se necessária à utilização de um instrumento adequado para a faixa etária e específico para a condição HIV. A avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde é primordial para o manejo de crianças e adolescentes com HIV, e o instrumento \"Viver com HIV\" poderá se constituir em uma ferramenta válida e confiável para mensuração da qualidade de vida relacionada à saúde de crianças e adolescentes que vivem com HIV, podendo melhorar a qualidade da assistência em saúde e o acompanhamento dessa população
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Enquadramento: A investigação em enfermagem é escassa no que se refere a alterações relacionadas com a alimentação em doentes oncológicos pediátricos, durante os tratamentos, e às estratégias adaptativas utilizadas, sendo pertinente a realização de estudos nesta área. Objetivos: Com a presente investigação pretendeu-se identificar as alterações sentidas e problemas alimentares mais frequentes em crianças e adolescentes a realizarem quimioterapia; identificar as estratégias adaptativas utilizadas, assim como, identificar relações entre estas variáveis e as características sociodemográficas e clínicas. Metodologia: Realizou-se uma investigação quantitativa, descritivo-analítica, com uma amostra de 30 crianças/adolescentes, nos primeiros seis meses de tratamento de quimioterapia. Os dados foram colhidos através de entrevista coletiva e autorrelato respondendo a um questionário de variáveis sociodemográficas e clínicas; a um Inventário de alterações e problemas relacionados com a alimentação e a um Inventário de estratégias de adaptação relacionadas com a alimentação (adaptado de Rehwaldt et al., 2009). Os dados foram processados e analisados informaticamente com recurso ao Statistical Package for the Social Science (SPSS), na versão 22.0 para Windows. Resultados: Apesar de a maioria dos entrevistados manter o seu padrão alimentar, registou-se em várias crianças/adolescentes alterações no que se refere a alimentos (carne, alimentos fritos, lacticínios e peixe) e a bebidas (bebidas com gás). Tal poderá dever-se às alterações alimentares mais sentidas (perda significativa de paladar ou olfato mais apurado), ou aos problemas alimentares referidos mais frequentemente (náuseas, vómitos ou dificuldade em engolir). As estratégias consideradas mais eficazes pelas crianças/adolescentes foram: comer alimentos mais proteicos, beber mais água às refeições para ajudar a diminuir o mau sabor, escovar os dentes antes e/ou depois de comer. As estratégias referidas como menos eficazes foram: usar menos sal e diminuir a quantidade de temperos e especiarias. Foram encontradas diversas relações estatisticamente significativas entre as variáveis estudadas. Conclusão: É fundamental que o enfermeiro, como elemento da equipa multidisciplinar, centre os seus esforços na identificação de possíveis alterações e problemas alimentares nas crianças e adolescentes sujeitos a quimioterapia, de modo a personalizar os ensinos acerca da alimentação e a propor estratégias que se adequem a cada situação.
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Introdução: O interesse pela Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde (QVRS) é relativamente recente e na literatura são ainda poucos os estudos em idade pediátrica. Objetivos: Avaliar a QVRS em crianças e adolescentes de duas unidades dos cuidados de saúde primários portugueses. Material e métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico. Foi aplicado o questionário KIDSCREEN-27® a uma amostra de conveniência de utentes, com idades compreendidas entre os 8 e os 18 anos, que recorreram entre 1 de fevereiro e 31 de julho de 2013, ao Centro de Saúde (CS) Sete Rios e à Unidade de Saúde Familiar (USF) Infesta. Resultados: Responderam ao questionário 163 indivíduos (85 do CS Sete Rios e 78 da USF Infesta). A média de idades foi 11,59±2,54 anos, com um predomínio do sexo feminino (102/62,6%). Os scores QVRS calculados revelaram valores elevados e estatisticamente superiores aos dados europeus disponíveis (p<0,001). As raparigas obtiveram scores QVRS mais baixos, mas apenas significativo na avaliação do bem-estar físico (p<0,001). O Suporte Social e Grupos de Pares foi a área pior avaliada pelos pais (p=0,006). O Ambiente Escolar foi o as- peto onde os adolescentes manifestaram um score significativamente inferior às crianças (p=0,041). Apesar dos utentes da USF Infesta apresentarem scores ligeiramente mais baixos, esta diferença não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os dados demonstram uma boa QVRS nas duas populações pediátricas avaliadas. Os resultados da análise comparativa evidenciaram algumas diferenças que deverão ser alvo de análise mais aprofundada em estudos posteriores, no sentido de planear medidas para a melhoria da QVRS.
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A prática regular de atividade física constitui um elemento essencial à promoção da saúde e prevenção de algumas doenças que acometem indivíduos e grupos populacionais. Apesar dos jovens serem a parcela mais ativa da população, os indicadores de sedentarismo crescente têm alertado os profissionais de saúde pública. Para diminuir o sedentarismo, estudos destacam a necessidade dos indivíduos modificarem seus estilos de vida, adquirindo e mantendo ações de promoção da saúde e prevenção de doenças durante todo o curso de vida. Nesse sentido, a atividade física praticada regularmente, pelo menos desde a adolescência, proporciona benefícios físicos e psicológicos considerados preditores da condição de saúde para a vida adulta. Conforme mencionado, os índices de sedentarismo têm constituído uma grande preocupação da saúde pública mundial. Isto pode ser causado, entre outros fatores, pela falta de esclarecimento adequado sobre os efeitos decorrentes da prática de atividade física regular. Sendo assim, o objetivo geral deste ensaio é sintetizar e analisar as informações disponíveis sobre a importância da prática da atividade física para a saúde de crianças e adolescentes, indicando possíveis limitações dos estudos e necessidades de pesquisas futuras. Espera-se que estas informações forneçam subsídios para o desenvolvimento de programas de promoção da atividade física para crianças e adolescentes e incentivem os próprios jovens a buscarem estilos de vida mais saudáveis e ativos. A atividade física deve ser disponibilizada e praticada por todos os jovens, em virtude dos benefícios, a curto e longo prazo, que proporciona à saúde. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT
Resumo:
O objectivo foi estimar a prevalência de sobrepeso e obesi dade em crianças e adolescentes da Região Autónoma da Madeira, Portugal. Um procedimento estratificado proporcional foi usado para obter uma amostra representativa de crianças e adolescentes madeirenses dos 7 aos 18 anos. No total, 2503 sujeitos, 1266 rapazes e 1237 raparigas, participaram no estudo. A prevalência de sobrepeso e obesidade foi definida a partir do índice de massa corporal e de acordo com os pontos de corte propostos pela ‘International Obesity TaskForce’. A prevalência de sobrepeso foi de 14.22% e 10.99% para os rapazes e raparigas dos 7-18 anos, respectivamente. Os valores correspondentes para a obesidade foram 2.61% e 1.86%. Na maioria dos grupos etários, os elementos do sexo mas culino apresentaram uma prevalência mais elevada de sobrepeso e obesidade do que o sexo feminino. Percentagens mais baixas ou ausência de sobrepeso e obesidade foram obser vadas aos 16-17 anos. A prevalência de sobrepeso e obesid ade para as crianças e adolescentes madeirenses foi similar ou inferior a pesquisas desenvolvidas em Portugal e em outros países europeus. A prevalência de sobrepeso e obesidade, embora baixa, requer prevenção adequada.
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O objectivo foi estimar a prevalência de sobrepeso e obesi dade em crianças e adolescentes da Região Autónoma da Madeira, Portugal. Um procedimento estratificado proporcional foi usado para obter uma amostra representativa de crianças e adolescentes madeirenses dos 7 aos 18 anos. No total, 2503 sujeitos, 1266 rapazes e 1237 raparigas, participaram no estudo. A prevalência de sobrepeso e obesidade foi definida a partir do índice de massa corporal e de acordo com os pontos de corte propostos pela ‘International Obesity TaskForce’. A prevalência de sobrepeso foi de 14.22% e 10.99% para os rapazes e raparigas dos 7-18 anos, respectivamente. Os valores correspondentes para a obesidade foram 2.61% e 1.86%. Na maioria dos grupos etários, os elementos do sexo mas culino apresentaram uma prevalência mais elevada de sobrepeso e obesidade do que o sexo feminino. Percentagens mais baixas ou ausência de sobrepeso e obesidade foram obser vadas aos 16-17 anos. A prevalência de sobrepeso e obesid ade para as crianças e adolescentes madeirenses foi similar ou inferior a pesquisas desenvolvidas em Portugal e em outros países europeus. A prevalência de sobrepeso e obesidade, embora baixa, requer prevenção adequada.
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Esse módulo faz parte de um conjunto de três disciplinas do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF), mais direcionados aos profissionais de Educação Física. A partir do entendimento de Educação Física como parte da atenção primária à saúde, serão abordadas as particularidades do grupo etário: Educação Física: atenção à saúde da criança e do adolescente. Para discutir o tema este módulo foi dividido em 4 seções: Seção 1 - Responsabilidades do profissional de educação física na Estratégia Saúde da Família; Seção 2 - Visão epidemiológica do sedentarismo; Seção 3 - Determinantes e condicionantes de saúde e relações com a atividade física para crianças e adolescentes; Seção 4 - Orientações e recomendações para a prática de atividade física para crianças e adolescentes
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Vídeo com apresentação do PSE - Programa Saúde na Escola, explicando como a saúde integral da criança e do adolescente é condição necessária para o melhor aproveitamento escolar. O Prof. Miguel dos Reis Cordeiro Neto, fala sobre a necessidade de melhorar o processo de socialização de crianças e adolescentes e como a escola deve interferir a partir da fase secundária do processo de socialização, já que a fase primária é de responsabilidade da família. A partir dessa segunda fase a escola aparece com a função de portas que se abrem para melhor integrar o aluno, formando valores, laços, identidades, enfim, a realidade social é introjetada nessas crianças, produzindo autonomia, independência na vida pessoal.
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Os setores da saúde e educação têm uma relação de muitas afinidades, já que estreitam os laços entre pessoas distintas, trazendo igualdade, equidade e universalidade inseridas em seus campos de atuação. Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988 vem se fortalecendo o vinculo entre educação e saúde por meio de ações educativas em primeiros socorros, cuidados em higiene, e assistência médica diferenciada para os estudantes. O programa de saúde escolar (PSE) instituído pelo Decreto n° 6.286, de 05 de dezembro de 2007, veio reforçar esse vínculo, na perspectiva de ampliar as ações específicas da saúde dos educandos da rede pública de ensino fundamental, ensino médio, rede federal de educação profissional e tecnológica, educação de jovens e adultos. O objetivo desta intervenção foi de melhorar a atenção à saúde do escolar. As ações foram desenvolvidas com os estudantes matriculados e que frequentavam a Escola Ensino Fundamental Ruben Bento Alves, a qual pertence à área de abrangência da UBS Vila Ipê, no Município de Caxias do Sul, no período compreendido de agosto a novembro, do ano de 2014. Foram realizadas avaliações da acuidade visual a 95% dos escolares, avaliação odontológica em 98%, aferição da pressão arterial em 90%, entre outros; e orientações sobre alimentação saudável, prevenção de acidentes, sexualidade, higiene etc, obtendo resultados significativos como ampliação em 100% da cobertura da atenção do escolar, realização de busca ativa e atualização dos prontuários em 100% das crianças e adolescentes matriculados na escola. Com essa intervenção na escola pude observar o quanto é importante o nosso trabalho em relação às práticas educativas, e avaliações no ambiente escolar já que com isso reforça-se o vínculo unidade básica e escola, trazendo melhorias não somente para os educandos, mas sim para toda população adstrita.
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O trabalho Intersetorial para o atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência em Venda Nova ainda é muito fragmentado e, na maioria das vezes, os profissionais dos setores de Saúde, Educação, Políticas Sociais e Conselho Tutelar não dialogam entre si para tomadas de decisão relativas à melhor conduta bem como não acompanham os casos notificados e atendidos, em conjunto. Sabe-se que este trabalho em parceria é fundamental para a redução do sofrimento e do adequado funcionamento da rede de proteção. Assim, esta pesquisa objetiva elaborar um protocolo sucinto com vistas ao estabelecimento do fluxo de atendimento aos casos de violência contra a criança e adolescente na Regional Venda Nova, no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Para fundamentação deste protocolo foi necessário pesquisar na literatura artigos, Portarias e demais programas do Ministério da Saúde e da Prefeitura de Belo Horizonte.Posteriormente, foi construído um Protocolo de forma ainda sucinta, para orientações do atendimento e das notificações a serem feitas pelos profissionais dos Centros de Saúde frente a um caso de violência contra crianças e adolescentes na Regional Venda Nova no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
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Apesar dos diversos avanços na prevenção da cárie em geral, a cárie precoce continua atingindo muitas crianças. Dentre outros fatores, este quadro pode estar associado à alta frequência do consumo de sacarose associada à ausência de métodos de higiene bucal e à falta de orientação dada aos pais e/ou responsáveis a respeito da manutenção da higiene bucal de seus filhos. O objetivo deste estudo foi elaborar um projeto de intervenção de empoderamento, de pais e responsáveis por escolares da área de abrangência da ESF Havaí e organizar a assistência daqueles que apresentam a doença. Para isso, serão realizadas palestras educativas direcionadas aos pais e/ou responsáveis a respeito da importância da saúde bucal; assim como implantar a rotina de atendimento odontológico desse grupo. Esta intervenção será realizada através de um levantamento de necessidades nas escolas. Acredita- se que, com a realização desta intervenção, um melhor controle da doença cárie das crianças da área de abrangência do Centro de Saúde Havaí em Belo Horizonte - MG. Espera-se a partir dessa intervenção, atuar sobre os determinantes proximais da cárie dentária, como forma de sua prevenção, e também seu diagnóstico e tratamento precoce.
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A faixa etária escolar de 06 a 12 anos tem significante importância para a promoção e prevenção em saúde bucal por corresponder ao início e fim da erupção da dentição permanente, sendo por isto o público selecionado para a abordagem. A condição bucal dos escolares da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Dr. Carlos Roberto Riet Vargas, localizada em Rio Grande/RS, no bairro Cidade de Águeda, obteve especial atenção pelo seu alto índice de dentes cariados e perdidos, assim como pela grande necessidade de atendimentos de urgência. O projeto objetiva melhorar a atenção à saúde bucal dos escolares. Na metodologia, as ações são compostas por objetivo, meta, monitoramento e avaliação. As ações previstas para alcançar tais objetivos incluem ampliar a ação coletiva de exame bucal com finalidade epidemiológica para estabelecimento de prioridade de atendimento em 100% dos escolares de 06 a 12 anos de idade das escolas da área de abrangência; ampliar a cobertura de primeira consulta com plano de tratamento odontológico para 65 % dos escolares moradores da área de abrangência da unidade de saúde; realizar primeira consulta odontológica em 100% dos escolares da área classificados como alto risco para doenças bucais; fazer busca ativa de todos os escolares da área, com primeira consulta programática, faltosos às consultas; realizar a escovação supervisionada com creme dental em 100 % dos escolares; realizar a aplicação de gel fluoretado com escova dental em 100% dos escolares de alto risco para doenças bucais; manter registro atualizado em planilha e/ou prontuário de 100% dos escolares da área; fornecer orientações sobre higiene bucal, cárie dentária e orientações nutricionais para 100% dos escolares. Ao final dos quatro meses de intervenção os resultados se mostraram satisfatórios por alcançar as porcentagens esperadas, como as citadas acima. Em determinado caso a expectativa foi superada, como no caso do número de primeiras consultas com plano de tratamento odontológico realizadas nos escolares da área, onde o pactuado foi 65% e se obteve 100%. Já o percentual referente à proporção de escolares com orientações nutricionais ficou aquém do proposto, onde o pactuado foi 100%, mas o resultado final foi de 27,1%. O avanço na qualidade da atenção aos escolares, assim como os bons resultados obtidos, estimulam a manutenção deste trabalho e norteiam para atividades cada vez mais promissoras nos escolares da área adstrita.
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Estudos apontam que a obesidade infantil é uma doença universal de prevalência mundial crescente, assumindo caráter epidemiológico como problema de saúde pública na sociedade moderna. Nesse sentido, por meio de um diagnóstico situacional da área de abrangência da Unidade de Saúde Heliópolis e contextualização do município de Belo Horizonte, foi selecionado como objeto desse estudo a "alta prevalência de indivíduos com sobrepeso e obesidade na faixa etária infanto-juvenil". Este problema foi escolhido devido à obesidade infantil apresentar consequências à saúde dos indivíduos, correlacionado com desordens ortopédicas, distúrbios psicológicos e incidências de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTCs). O objetivo desse estudo foi propor um plano de intervenção para implementação de ações que favoreçam modificações nos estilos de vida de crianças e adolescentes da área de abrangência estudada, no intuito de diminuir os casos de sobrepeso e obesidade nesse público alvo. Para a construção do Diagnóstico situacional e Plano de ação foram utilizados os fundamentos do Planejamento Estratégico Situacional. A revisão de literatura foi realizada através de buscas nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde e suas fontes de informação LILACS, SciELO e MEDLINE. Foram considerados trabalhos publicados nos últimos dez anos. Como proposta de intervenção serão realizadas algumas operações estratégicas para enfrentamento dos nós-críticos do problema selecionado. Desta forma, o projeto de intervenção citado busca contribuir para a saúde coletiva, propiciando a melhora do estímulo e acesso à educação sobre o assunto abordado, bem como a prática sistematizada da atividade física e da alimentação saudável em um determinado território.
Resumo:
Após diagnóstico situacional na área de abrangência do município de São Sebastião do Oeste observou-se elevado número de crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade. Sendo assim, este estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação para redução do índice de obesidade de crianças e adolescentes do município de São Sebastião do Oeste, Minas Gerais. A metodologia foi executada em três etapas: realização do diagnóstico situacional; revisão de literatura feita nas bases de dados da LILACS, SciELO e Google acadêmico com os descritores: obesidade, sobrepeso, criança, adolescente e atenção básica e desenvolvimento de um plano de ação. Neste estudo foram selecionados os seguintes nós críticos: sedentarismo das crianças e dos adolescentes; poucos projetos esportivos destinados a este público; baixo nível de informação e; hábitos de vida inadequados. Baseado nesses nós críticos foram propostas as seguintes ações de enfrentamento: criação dos projetos "mais movimento" para aumentar o nível de atividade física do público alvo; "seu esporte, sua saúde" para ampliar a variedade de atividades físicas e esportivas destinadas às crianças e adolescentes; "vivendo com saúde" para conscientizar as crianças, adolescentes e comunidade sobre as formas de prevenção do sobrepeso e da obesidade e sobre seus riscos e; "a saúde quer sua mudança" para conscientizar as crianças e adolescentes sobre alimentação adequada e sobre a importância da prática de atividade física. Acreditamos conseguir, com esse plano, ampliar a oferta de atividades físicas para crianças e adolescentes, além de incentivar mudanças nos hábitos de vida dos mesmos.