734 resultados para MEDICAMENTO


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Os autores apresentam os resultados obtidos com o emprego da associação antihelmintica piperazina-tiabendazol no tratamento de infecção por Ascaris lumbricoides e ancilostomídeos. Considerando a cura de 81 % dos casos de ascaridíase e de 80% dos casos de ancilostomíase, bem como a ótima tolerância ao medicamento, acreditam que esta associação medicamentosa possa ser empregada com sucesso para o tratamento das referidas parasitoses.

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Os Autores propõem a padronização de métodos para se avaliarem os resultados de ensaios de terapêutica específica da doença de Chagas, a fim de se firmarem critérios seguros de interpretação. Discutem as experiências terapêuticas, com controle estatístico, no ser humano, sobretudo o problema ético, e concluem serem elas indispensáveis para se estabelecer a eficácia do medicamento, definir-lhe o modo de emprego, a posologia e os perigos, mas precisam reger-se por normas bem definidas. Relatam uma metodologia para o ensaio clínico na tripanossomíase americana, partindo do princípio de que só devem ser selecionados pacientes de "alta parasitemia". Submetendo chagásicos crônicos a xenodiagnósticos mensais consecutivos, por períodos até de três anos, verificaram ser variável a positividade: enquanto uns exibem todos os exames positivos (100%), outros mostram graus menores de positividade, havendo até os que nunca apresentam xeno positivo (0%). Explicam o fenômeno admitindo a existência de níveis diferentes de parasitemia e recomendam evitarem-se os pacientes de "baixa parasitemia", pela dificuldade de interpretação, ligada ao fato de eles apresentarem, espontâneamente, sem qualquer tratamento, xenodiagnósticos negativos durante anos. Descrevem os procedimentos correspondentes à fase pré-tratamento, para selecionar os pacientes que apresentem positivos pelo menos 60% de uma série de, no mínimo, seis xenodiagnósticos sêxtuplos quinzenais, cuja padronização é dada. Na fase de tratamento os doentes são internados no Hospital e examinados diariamente, para se verificar a tomada do medicamento e a tolerância, que também se aprecia por exames de laboratório prévios, e coincidentes com a última quinzena. A fase pós-tratamento, em regime ambulatório, é prevista para um ano, submetendo-se o paciente, de 15 em 15 dias, ao xenodiagnóstico e às reações imunológicas. Os Autores dão exemplos de casos retirados de um ensaio, ainda em desenvolvimento, com um nitrofurânico (Bayer 2502), no qual a avaliação da eficácia repousa no xenodiagnóstico e nas reações imunológicas quantitativas, de fixação do complemento (R.F.CJ, de hemoaglutinação (R.H.A.) e de imunofluorescência (T.I.F.). Finalmente, discutem e definem o eventual critério de cura da tripanossomiase americana humana.

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Os autores relatam sua experiência com o hycanthone em 1.000 pacientes de esquistossomose mansônica, até agora tratados no Hospital de Clínicas da Universidade do Estado da Guanabara. São pacientes oriundos de áreas endêmicas do País, especialmente do nordeste e sudeste, 53,9% do sexo masculino e 46,1% do sexo feminino, de idade entre 5 e 63 anos. A forma clínica predominante da parasitose foi a hépato-intestinal (96,8%). O medicamento foi administrado em dose única, na razão de 3 mg/kg de peso corporal, a 33.6% de pacientes internados e a 66 4% em regime de tratamento ambulatorial. Os níveis séricos das transaminases, determinados, para confronto, antes e depois do uso do produto, em 60 dos pacientes internados, não se alteraram, ou apenas sofreram elevações inexpressivas. Não houve efeitos colateriais em 42,3% dos pacientes. Nos demais, esses efeitos foram de pequena e média intentidade, duraram apenas o 19 dia, na maioria das vezes, e consisfram, especialmente, de náuseas e de vômitos. O controle de cura parasitária estabelecido compreendeu 4 exames de fezes - aos 30, 60, 90 e 120 dias do emprego do medicamento, o que já se fez em 330 pacientes (33%), com 99% de cura. Incluída a biópsia retal, sempre que foi possivel, por ocasião do 4º exame de fezes, o esquema funcionou até agora em 97 pacientes (9,7%), dos quais 92 (94%) estão curados, segundo esse critério. O presente trabalho confirma a ação esquistossomicida do hycanthone, bem como sua boa tolerabilidade, inclusive no que se refere ao hepatócito. Os doentes, entretanto, devem ser criteriosamente selecionados, tendo-se em vista as contra-indicações conhecidas, de modo especial em relação ao fígado.

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Os AA. trataram 40 crianças portadoras de amebíase intestinal crônica, cujas idades variaram entre dois (três casos) a seis anos (cinco doentes), com Etofamida na apresentação de suspensão (cada 5 ml contém 100 mg da substância ativa), na dose de 100 mg cinco vezes ao dia e durante três dias consecutivos (dose total de 1,5 g). O controle de cura parasitológica foi realizado pelas técnicas de Faust e cols. e de Hoffman, Pons e Janer no 10., 15.° e 25.° dias após o tratamento, sendo também usada a hematoxilina férrica neste último controle. Obtiveram os AA. 90% de cura parasitológica (36 enfermos) e excelente tolerância ao medicamento.

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Os autores trataram 13 indivíduos com a doença de Chagas, 4 na fase aguda e 9 na fase crônica, forma indeterminada, com o CL 71.366 do Laboratório Lederle, usando diferentes esquemas terapêuticos nos dois grupos. Embora a droga fosse relativamente bem suportada pela maioria dos indivíduos, todos os chagásicos, após o tratamento, continuavam com parasitemia demonstrável pelos xenodiagnósticos, apesar do controle de cura não ter sido rigoroso. Concluem os autores pela ineficácia do medicamento no tratamento da doença de Chagas, nos esquemas utilizados.

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1º Prémio no Encontro Histórias da Segurança do Doente

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Introdução O sugamadex é uma gama ciclodextrina modificada que forma um complexo com os bloqueadores neuromusculares rocurónio e vecurónio, revertendo o bloqueio neuromuscular (BNM) induzido por estes fármacos1,2,3,4. O sugamadex apresentou valor terapêutico acrescentado em relação aos anticolinesterásicos, nomeadamente à neostigmina, para a reversão do BNM causado pelo rocurónio e vecurónio1,3. No Hospital de São José (HSJ) este medicamento foi introduzido em Outubro de 2010 para a reversão do BNM profundo e nas situações de risco de vida imediato associadas a via aérea difícil com impossibilidade de ventilar e de entubar. A dispensa do sugamadex é efectuada por reposição de stock mediante envio de justificação clínica aos Serviços Farmacêuticos (SF). Objetivo Caracterizar a utilização de sugamadex no HSJ: evolução do consumo, serviços clínicos utilizadores e adequação da utilização clínica face às indicações aprovadas pela Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT). Métodos Pesquisa e análise bibliográfica. Recolha, através da do sistema de gestão integrada do circuito do medicamento, dos dados de consumo desde Outubro de 2010 até Junho de 2015, por semestre e por serviço clínico. Recolha das indicações terapêuticas em que o sugamadex foi administrado, no período acima referido, através da consulta das justificações clínicas. Análise retrospectiva dos dados recolhidos. Resultados Apresentação gráfica dos consumos de sugamadex nos serviços utilizadores no período em estudo. Apresentação gráfica das indicações terapêuticas em que foi administrado, por serviço e no período em estudo. Conclusões O consumo de sugamadex tem um evidente crescimento desde o seu início de utilização. A justificação dominante para a utilização do sugamadex é a curarização residual. Verifica-se um alargamento do âmbito de utilização, face às indicações aprovadas pela CFT. Decorridos cinco anos de utilização, justifica-se uma reavaliação das indicações de utilização no HSJ pela CFT. Bibliografia 1. Chambers D, Paulden M, Paton F, Heirs M, Duffy S, Craig D, et al. Sugammadex for the reversal of muscle relaxation in general anaesthesia: a systematic review and economic assessment. Health Technol Assess 2010;14(39). 2. De Boer HD, Van Egmond J, Driessen JJ, Booij LH. Update on the management of neuromuscular block: Focus on sugammadex. Neuropsychiatr Dis Treat 2007;3:539-44. 3. Relatório avaliação prévia de medicamento para uso humano em meio hospitalar – DCI – Sugamadex (06-05-2010) – Infarmed - acedido a 27/08/2015 www.infarmed.pt. 4. Resumo das Características do Medicamento Bridion® 100 mg/ml solução injectável - acedido a 27/08/2015 www.ema.europa.eu/.

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Estuda-se a atividade anti-helmíntica de um novo medicamento, o Albendazole, nas nematodíases causadas por Ascaris lumbricoides, Necator americanos e Trichuris trichiura, comparativamente com Mebendazole. Foram tratados 89 pacientes, sendo 48 pelo Albendazole e 41 pelo Mebendazole. Empregou-se o Aivendazole, por via orall, em dose única, de 400 mg, e o Mebendazole em duas tomadi diárias de 100 mg, durante três dias consecutivos, independentemente do peso e da idade dos pacientes. A tolerância a ambos medicamentos foi excelente, sendo nulas as reações colaterais. A análise estatística dos resuiados obtidos não revelou diferença na eficácia terapêutica dos dois medicamentos. Nos casos nâo curados, do ponto de vista parasitológico, a redução do número de ovos foi significativa com ambos os medicamentos utilizados. A inegável vantagem apresentada pelo Albendazole é a possibilidade de sua administração em dose única.

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Os autores estudaram uma epidemia de Hepatite B em uma instituição localizada no bairro de São Cristovão na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Ocorreu um total de 35 casos: 30 entre os funcionários da instituição e cinco entre familiares de funcionários. Todos os casos foram considerados de hepatite aguda benigna; apenas dois não tiveram icterícia. Clinicamente, chamou-lhes a atenção um importante envolvimento articular: artralgias intensas, com grande restrição dos movimentos, durante o período de incubação e que regrediram completamente logo que a icterícia tornou-se evidente. A distribuição cronológica foi típica de infecção simultânea em fonte única. A investigação epidemiológica revelou que essa fonte foi um produto terapêutico derivado do sangue humano: gamaglobulina. As injeções foram feitas com seringas descartáveis e, ironicamente, com o objetivo de prevenir hepatite. Em dois dias de aplicação, cerca de 120 funcionários receberam a injeção de gamaglobulina, entre os quais 27 desenvolveram hepatite. O período de incubação médio foi de 116 dias. 0 Ag HB, testado em 26 pacientes, foi positivo em 12 (46,2%); oito pacientes com tempo de doença inferior a duas semanas, foram todos positivos. O surto epidêmico ocorreu em condições que caracterizaram um estudo experimental, não planejado, em seres humanos. Os autores estudaram, além do surto epidêmico de São Cristovão, oito casos vinculados ao serviço hospitalar onde trabalhavam. Esses casos apresentaram características que os distinguiram dos casos de hepatite comumente all tratados. Todos os pacientes eram de elevada classe social, com o antecedente de terem tomado injeção de gamaglobulina, da mesma procedência daquela que originou o surto epidêmico de São Cristovão. Nesses casos o período de incubação médio foi de 106 dias. Seis dos oito pacientes foram testados para o Ag HB, que foi positivo em cinco. Onze partidas da gamaglobulina foram testadas, em laboratórios de referência da Organização Mundial de Saúde, encontrando-se o Ag HB em seis (54,5%J. Os autores concluem que houve alguma falha grave no processo de preparo da gamaglobulina em apreço. E por isto deve-se ter reservas quanto á noção difundida de que esse medicamento está isento do risco de transmitir o vírus hepatite.

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RESUMO - A infecção por Vírus do Papiloma Humano (Human Papillomavirus - HPV) é uma das doenças de transmissão sexual mais frequentes em todo o mundo. A descoberta de que esta infecção é responsável pelo carcinoma do colo do útero impulsionou o desenvolvimento de vacinas contra o HPV. Em Portugal, a vacina tetravalente contra o HPV faz parte do Plano Nacional de Vacinação, sendo administrada apenas a raparigas aos 13 anos de idade como medida profiláctica do carcinoma do colo do útero. Nos Estados Unidos da América, em Dezembro de 2010, a Food and Drugs Administration (FDA) aprovou o uso da vacina tetravalente na prevenção de lesões pré-cancerígenas e cancerígenas do ânus, tanto em rapazes como em raparigas, dos 9 aos 26 anos. A 25 de Outubro de 2011, o Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP) recomendou que todos os rapazes de 11 e 12 anos sejam vacinados contra o HPV com a vacina tetravalente. Partindo desta realidade, o que se pretende com o presente trabalho é compilar evidência científica suficiente que permita ponderar mais aprofundadamente acerca das implicações, a partir de dados epidemiológicos e económicos, de se vacinar ou não os rapazes contra o HPV em Portugal. Em primeiro lugar recolheu-se evidência científica acerca da relação entre a infecção por HPV e o desenvolvimento de carcinomas de diversas regiões anatómicas. Em segundo lugar compilaram-se dados epidemiológicos sobre a incidência e sobrevivência associada aos diferentes tipos de tumores potencialmente associados à infecção por HPV, dando especial ênfase à realidade portuguesa. Em terceiro lugar enquadrou-se sucintamente a história da vacinação contra o HPV em Portugal e as vacinas existentes para prevenir esta infecção. Em quarto lugar foram revistos estudos de avaliação económica da vacinação contra o HPV quer em mulheres quer em homens, após uma introdução ao conceito de avaliação económica do medicamento. Em quinto lugar, foi feita uma estimativa dos custos com a vacinação dos rapazes contra o HPV durante os próximos 20 anos. Por último, procurou-se reflectir acerca das implicações de se alargar ou não a vacinação contra o HPV aos rapazes em Portugal.

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Os autores relatam que durante 14 anos de trabalho clínico em campo, realizado nas comunidades de Três Braços e Corte de Pedra, Bahia, acompanharam 1.416 pacientes portadores de Leishmaniose Tegumentar Americana, cuja espécie envolvida na transmissão, é predominantemente a Leishmania Viannia brasilienses. A terapêutica utilizada rotineiramente nos casos é o antimoniato-N-metilglucamina (Glucantime). Contudo, 16 pacientes do sexo masculino recusaram-se a utilizar a medicação e 6 do sexo feminino encontravam-se em período gestacional, portanto não utilizaram o medicamento. Estes pacientes foram acompanhados por um período entre 4 a 12 anos, a partir do diagnóstico. Observou-se que em 9 pacientes (40,9%) desta casuística, o tempo de cicatrizaçâo após o aparecimento da lesão, pode ser calculado em 6 meses de evolução. Quando se eleva a observação para 12 meses, temos que 19 pacientes (86,3%) cicatrizaram suas lesões neste período. Em 3 casos (13,6%) as lesões permaneceram ativas por mais de 12 meses. Conclui-se que os determinantes da cicatrizaçâo natural das lesões produzidas por Leishmania Viannia Braziliensis permanecem desconhecidos, dificultando para nós entendermos e compararmos aos efeitos das drogas utilizadas no tratamento da leishmaniose tegumentar.

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Em virtude da conveniência de tentar aprimorar o tratamento da toxoplasmose, de semelhanças taxonômicas e de informes contidos na literatura científica, foi considerado oportuno verificar se a artemisinina, medicamento eficiente no sentido de poder debelar a malária, é ativa na infecção experimental de camundongos pelo Toxoplasma gondii. Houve, então, administração de diferentes quantidades desse antiparasitário, inclusive após prévio contato in vitro com toxoplasmas e estimulação da produção de macrófagos, para observações diversificadas a propósito da intenção referida. Pelo menos de acordo com a metodologia usada, a artemisinina não se mostrou eficaz e sugestões para prosseguimento de avaliações acerca do assunto ficaram consignadas.

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A criptosporidíase de 25 pacientes adultos, com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) foi tratada por meio da paromomicina, sendo administrados, por via oral, 500mg quatro vezes ao dia, durante duas semanas. Houve boa resposta clínica, representada por redução considerável ou cessação da diarréia em 19 (76%), tendo a tolerância sido satisfatória. Somente em um (4%) doente ocorreram tonturas e, em outro (4%), surgiram náuseas e vômitos, possivelmente devido à medicação. Controle parasitológico de cura teve lugar em 20, verificando-se na maioria deles (75%) persistência do agente causal. Apesar do freqüente insucesso quanto à eliminação do parasita, a melhoria obtida na maioria das vezes e a apreciável tolerância ao medicamento, tornam a paromomicina opção muito útil na terapêutica da infecção intestinal causada pelo Cryptosporidium sp nos indivíduos com AIDS.

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Dez pacientes com leishmaniose tegumentar americana, acometidos de lesão em mucosa, foram tratados por meio do isotionato de pentamidina na dose de 4mg/kg, em dias alternados, por via endovenosa. A posologia média correspondeu a 2.140mg. A cicatrização das lesões ocoireu em 9 (90%) dos pacientes que completaram o tratamento. Não houve recidiva no período de acompanhamento de 1 a 24 meses (média de 7, 7 meses). Uma paciente interrompeu o tratamento, antes da cicatrização da lesão, por ter desenvolvido diabetes melito. Em 3 (30%) pacientes, o exame de sangue mostrou aumento da uréia e da creatinina e leucopenia, corrigido pelo espaçamento da administração do medicamento. O isotionato de pentamidina é eficiente na cicatrização das lesões, mas hã necessidade de melhor avaliação de seu valor na prevenção das recidivas.

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Após caracterização clínico-epidemiológica da oncocercose na região Yanomâmi, RR, Brasil, iniciada em 1993, a Fundação Nacional de Saúde (FNS) implementou um projeto piloto de controle e tratamento nos pólos de base de Tootobi e Balawaú. Nestes, foram estudadas biópsias de pele de 426 pessoas. Nos nódulos de 86,7% de pacientes, foi encontrada Onchocerca volvulus. A prevalência global encontrada na população examinada foi 66,2%. O tratamento, com ivermectina, teve uma cobertura de 80,1% da população total. Reações adversas ao medicamento foram relatadas em 12,3% dos pacientes, sendo consideradas como leves e moderadas. Estes resultados são concordantes com os descritos na literatura médica e sugerem a factibilidade da ampliação do referido Programa para toda a área Yanomâmi, numa próxima fase.