Armazenamento de Medicamentos num Serviço Clínico. Normas e Sinalética de Segurança
Data(s) |
30/10/2015
30/10/2015
2015
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Resumo |
1º Prémio no Encontro Histórias da Segurança do Doente INTRODUÇÃO Os erros de medicação e as suas consequências negativas constituem actualmente um grave problema de saúde pública. As consequências clínicas em meio hospitalar são mais graves em relação às que ocorrem em ambulatório devido à complexidade e à agressividade das terapêuticas instituídas. Estratégias de prevenção do erro demonstraram melhorar a segurança na preparação da medicação, nomeadamente a utilização de sinalética nos locais de armazenamento dos medicamentos nos serviços clínicos. OBJETIVOS Descrever as etapas da aplicação das normas de segurança e de sinalética no armazenamento de medicamentos num serviço clínico. Analisar as normas do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC) relacionadas com a segurança no armazenamento de medicamentos relativamente às recomendações nacionais e internacionais. DESENVOLVIMENTO O processo iniciou-se pela verificação do cumprimento dos procedimentos internos multissectoriais relacionados com a segurança dos medicamentos. Foram identificados todos medicamentos LASA (“Look Alike, Sound Alike”) existentes no serviço de acordo com a lista de medicamentos confundíveis anexa ao procedimento SDO.118 – Gestão do risco na utilização de medicação LASA. Os locais de armazenamento dos medicamentos “Sound Alike” foram rotulados utilizando a metodologia “tall man”. Quanto aos medicamentos “Look Alike”, pelo facto do procedimento SDO.118 não definir a sinalética a utilizar nestes casos, foi definida sinalética de alerta. A existência, no serviço, de soluções de electrólitos concentrados foi verificada de acordo com a lista anexa ao procedimento SDO.117 – Uso de soluções electrolíticas concentradas e apurou-se se o seu armazenamento era efetuado em local próprio rotulado a cor fluorescente e se estava assinalado com o rótulo de alerta anexo ao procedimento SDO.117. Verificou-se também se existiam medicamentos de alerta máximo de acordo com lista anexa à Norma da DGS nº 14/2015 de 06/08/2015 – Medicamentos de alerta máximo e procedeu-se à sua identificação através de sinalética definida para o efeito. METODOLOGIA Recolha das normas existentes na instituição e pesquisa bibliográfica das recomendações nacionais e internacionais. Descrição de todo o processo de implementação das normas e sinalética de segurança associadas ao armazenamento de medicamentos num serviço clínico. CONCLUSÕES É determinante a existência de procedimentos escritos internos relativos à segurança no circuito do medicamento, de acordo com as mais recentes recomendações nacionais e internacionais, sendo o CHLC exemplo disso. Seria importante a elaboração, no CHLC, de um procedimento relativo aos medicamentos de alerta máximo, assim como a definição da sinalética a utilizar para cada situação com vista à uniformização entre serviços. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Procedimento Multissectorial – SDO.118 – Gestão do Risco na utilização de medicação LASA (Look Alike, Sound Alike), CHLC - Procedimento Multissectorial – SDO.117 – Uso de soluções electrolíticas concentradas, CHLC - Prácticas para mejorar la seguridad de los medicamentos de alto riesgo – Plan de Calidad para el Sistema Nacional de Salud - Norma da Direção Geral da Saúde, nº14/2015 – Medicamentos de alerta máximo - ISMP List of High-Alert Medications in Acute Care Settings |
Identificador |
IN: Encontro Histórias da Segurança do Doente; 2015, 1 Out. Lisboa, Portugal |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Unidade Vértebro-Medular/Unidade de Fracturas e Serviços Farmacêuticos do Hospital de S. José, Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #HSJ FAR #HSJ UVM #Erros de Medicação #Serviços Hospitalares #Segurança #Terapêutica #Prevenção #Armazenamento de Medicamentos |
Tipo |
other |