957 resultados para Literacia emergente


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A Reorganização Curricular, formalmente estabelecida pelo Decreto-lei nº6/2001, de 18 de Janeiro, propõe novos desafios aos professores e educadores e impõe mudanças nos seus referenciais de formação inicial, em particular entre os que se encontram já há alguns anos no sistema educativo. Neste breve texto, procura-se apresentar algumas questões relacionadas com esta problemática que traduzem alguns anseios e preocupações com que os profissionais de Educação se debatem no âmbito da Reorganização Curricular, particularmente, no que diz respeito à problemática da literacia, sendo apresentado o esboço de uma investigação em curso neste domínio.

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Este estudo visa descrever e analisar comparativamente as estratégias de leitura desenvolvidas por um grupo de educadoras a trabalhar em estabelecimento educativos, nos quais está a ser desenvolvido o Plano Nacional de Leitura e por outro grupo no qual não está implementado este projeto. Para o efeito realizamos um estudo de caso em quatro salas do ensino pré-escolar frequentadas por crianças de cinco anos de idade. Neste estudo, foram utilizadas várias técnicas e instrumentos de recolha de dados. Assim sendo, realizámos entrevistas às educadoras, observação naturalista às mesmas a lerem histórias às crianças, aplicámos questionários a nível nacional e também aplicámos inquéritos às crianças dos grupos destas educadoras, com o objetivo de detetarmos quais as suas atitudes perante a leitura de histórias. Os resultados mostram-nos que apesar de existirem nos estabelecimentos onde se encontra a decorrer o Plano Nacional de Leitura mais livros e equipamento informático que naqueles aonde este projeto ainda não foi implementado isso não é sinónimo de mais e melhores práticas nem melhores resultados na promoção da literacia junto das crianças. ABSTRACT: This Study is a comparative analysis of the literacy strategies employed by two groups of teachers; one that follows the National Reading Project and another one that does not. The case study was conducted in four preschool classrooms with five-year old children. Several data collection techniques were used; teacher interviews, naturalistic observations in the classrooms during read-aloud, teacher questionnaires, and student questionnaires to describe Literacy beliefs and practices. The results show that, even though there are more books and e-learning resources in classrooms where the National Reading Project is implemented, this does not translate into more and better Literacy practices or in better promotion of reading attitudes in children.

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Bogotá (Colombia): Universidad de La Salle. Facultad de Ciencias Administrativas y Contables. Programa de Administración de Empresas

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O conhecimento científico que circula em Portugal sobre literacia da informação é, ainda que meritório, bastante inicial e insuficiente para fomentar ações transversais, intervenções globais e, porque não referi-lo, criar políticas públicas que coloquem este tema na agenda educativa, particularmente na do ensino superior. Este facto deve-se em parte à reduzida investigação e problematização realizada, no nosso país, em torno do tema. Ainda assim, é notório o crescente interesse social que, conjugado com fatores ligados ao desenvolvimento económico e interesses de outros quadrantes contíguos, tem conseguido levar a bom porto a inscrição na agenda política de alguns tópicos que tocam a literacia da informação: aprendizagem ao longo da vida, tecnologias na educação, literacias digital e, para os média, divulgação científica, entre outros. Não podemos ficar indiferentes ao contexto atual que exige, no seio do processo de Bolonha, mas também à luz do que são as alterações tecnológicas e comunicacionais, uma reconfiguração da forma como se aprende. O estudante, impelido que é a lidar com novas ecologias de aprendizagem, terá de lidar com informação, saber selecioná-la, avaliá-la, interpretá-la e comunicá-la. Possuir estas competências, usando-as de uma forma ética e legal é também compreender que a possibilidade de autoria se faz a partir de informação que se reconstrói. Torna-se, por isso, necessário valorizar a informação (por ela mesma e pelo que representa em termos de direitos e exercício de cidadania), compreendendo que o seu domínio, isto é, a sua literacia, é um investimento imprescindível no contexto do ensino superior.

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A partir de uma panorâmica do atual contexto social, do ensino superior e da situação das bibliotecas universitárias, introduz-se o problema da definição disciplinar em literacia da informação e dos seus modos de ensino. O presente capítulo procura dar resposta a esta questão, aferindo alguns modelos de instrução em literacia da informação e, a partir das linhas de intervenção internacionais e dos principais documentos orientadores, é elaborada uma proposta aplicável às bibliotecas de ensino superior em Portugal.

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Descrevem-se as diversas fases do “Projeto para uma Estratégia de Literacia Informacional na NOVA” com vista à implementação de uma estratégia transversal de literacia da informação que abrangesse todas as Unidades Orgânicas da NOVA e o modo como a sua orientação de topo, dinâmica, metodologia e objetivos conduziram, posteriormente, à inclusão de um curso de Literacia Informacional no programa da NOVA Escola Doutoral. Realçando que a implementação do curso de Literacia Informacional nesse projeto passou a constituir um dos poucos exemplos de oferta formativa e de efetiva concretização de um projeto de intervenção curricular e pedagógica ao nível da literacia da informação no ensino superior em Portugal, promovendo a colaboração entre colegas e indo ao encontro de uma transferência de saberes e de uma partilha de competências abertas à colaboração de doutorandos e orientadores, enunciamse os objetivos do curso de Literacia Informacional e de cada módulo que o constitui e os resultados esperados ao nível do ensino e da aprendizagem. Conclui-se que a diversificação dos percursos formativos em contexto universitário, em estreita convergência com outras aprendizagens ao nível sociocultural, confere aos bibliotecários a responsabilidade de desempenhar um papel ativo no ensino e na promoção e consolidação das competências transversais dos estudantes, contribuindo a literacia da informação para o sucesso académico também ao nível do ensino superior.

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A unidade curricular “Comunicação e Recursos Bibliográficos” integra o curriculum académico de todos os estudantes do mestrado de Psicologia Comunitária no ISPA – Instituto Universitário desde o ano letivo 2009-2010, criada no quadro do processo de Bolonha e segundo as diretrizes do Espaço Europeu do Ensino Superior. Trata-se de uma nova disciplina que tem como objetivo potenciar a literacia da informação nos estudantes e o desenvolvimento de competências como pesquisar, selecionar, avaliar, usar e comunicar informação com foco nos processos de investigação. A docência desta unidade é realizada por um profissional da informação integrado e conta com a colaboração dos serviços do centro de documentação, que asseguram algumas sessões práticas. Apresenta-se, como estudo de caso, um balanço da evolução da unidade curricular – após cinco cursos realizados –, quer nos resultados académicos quer nas repercussões no uso dos serviços e recursos da biblioteca com ênfase nos seguintes vetores: avaliação da unidade curricular obtida pelos estudantes nos processos de aprendizagem e investigação; a importância da integração destes conteúdos em unidades curriculares; e a cultura de colaboração entre os profissionais da informação e professores/investigadores.

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As novas possibilidades de comunicação também oferecem novas oportunidades para a formação, análise e avaliação da investigação. Cientistas e investigadores usam com frequência as aplicações baseadas na web em investigação. Praticamente em todas as áreas de investigação, as ferramentas digitais converteram-se em indispensáveis; o aparecimento de novos paradigmas como o acesso aberto, as métricas alternativas e as redes sociais são um importante exemplo de como estas mudanças afetaram a forma como os estudiosos pensam no futuro das publicações académicas. Estes acontecimentos criaram novas possibilidades e novos desafios na avaliação da qualidade da investigação, ao nível dos investigadores individuais e do desenvolvimento profissional. É a este nível que a biblioteca desempenha um papel indispensável na formação de competências e habilidades informativas que se repercutirá na valorização social do profissional, na sua satisfação profissional e, em última instância, na qualidade da própria instituição. Destacam-se os aspetos mais relevantes nos novos paradigmas de comunicação e difusão científica e, a esse respeito, recomendam-se as ações mais adequadas.

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O presente capítulo apresenta o que os estudos atuais sobre a literacia da informação em contexto universitário revelam sobre as principais tendências para esta área. O estudo procura dar uma visão abrangente destas tendências e das expectativas daí decorrentes a partir de três aspetos: a relação entre a educação, a aprendizagem e o ensino superior; as bibliotecas, as tecnologias e os ambientes virtuais e, por fim, reflete-se sobre a interação entre literacia da informação, emoções e cognição, num contexto social e individual.

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O conhecimento científico que circula em Portugal sobre literacia da informação é, ainda que meritório, bastante inicial e insuficiente para fomentar ações transversais, intervenções globais e, porque não referi-lo, criar políticas públicas que coloquem este tema na agenda educativa, particularmente na do ensino superior. Este facto deve-se em parte à reduzida investigação e problematização realizada, no nosso país, em torno do tema. Ainda assim, é notório o crescente interesse social que, conjugado com fatores ligados ao desenvolvimento económico e interesses de outros quadrantes contíguos, tem conseguido levar a bom porto a inscrição na agenda política de alguns tópicos que tocam a literacia da informação: aprendizagem ao longo da vida, tecnologias na educação, literacias digital e, para os média, divulgação científica, entre outros.

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Nos últimos anos, diferentes estudos têm demonstrado que um nível inadequado de literacia em saúde pode ter implicac¸ões significativas nos resultados em saúde, na utilizac¸ão dos servic¸os de saúde e, consequentemente, nos gastos em saúde. O conceito de literacia em saúde evoluiu de uma definic¸ão meramente cognitiva para uma definic¸ão que engloba as componentes pessoal e social do indivíduo, assumindo-se como a capacidade de tomar decisões fundamentadas no seu dia-a-dia. O presente estudo transversal analítico teve como objetivo traduzir e validar para a populac¸ão portuguesa o European Health Literacy Survey (HLS-EU). O HLS-EU-PT foi aplicado em todo o território nacional, incluindo as regiões autónomas, através de investigadores de uma rede académica. A recolha de dados foi realizada por entrevista presencial. A amostra final ficou constituída por 1.004 indivíduos com idades ≥ 16 anos. Este estudo disponibilizou o instrumento de avaliac¸ão do nível de literacia para a saúde em Portugal, tão importante na gestão da saúde. O HLS-EU-PT apresenta-se como um instrumento adequado para aferir o nível de literacia em saúde da populac¸ão portuguesa e evidencia propriedades psicométricas comparáveis às versões utilizadas nos outros países. Em Portugal, 61% da populac¸ão inquirida apresenta um nível de literacia geral em saúde problemático ou inadequado, situando-se a média dos 9 países em 49,2%. Relativamente à dimensão cuidados de saúde, apenas 44,2% apresenta um nível suficiente ou excelente de literacia em saúde. No que respeita à prevenc¸ão da doenc¸a, cerca de 45% dos inquiridos revela ter um nível suficiente ou excelente de literacia em saúde, comparativamente com a média dos 9 países, que nesta dimensão apresenta o valor de 54,5%. Na dimensão promoc¸ão da saúde, 60,2% da populac¸ão auscultada apresenta um nível de literacia em saúde problemático ou inadequado, sendo que a média se situa nos 52,1%. Assim, considera-se fundamental e urgente a conceção e implementação de uma estratégia nacional de literacia em saúde.

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Ainda que comummente associada ao jornalismo, a infografia atualiza potencialidades que pensamos redimensionar para diversos contextos educativos, incluindo a educação especial. Nesta comunicação descrevemos a infografia como uma ferramenta ao serviço da literacia, pelo cariz facilitador da compreensão das mensagens escritas. Propomos cartografar a utilização desta ferramenta ao serviço de crianças e jovens com necessidade educativas especiais, promovendo a literacia visual. A partir da análise de documentos reguladores da ação docente, de instrumentos e recursos didáticos à disposição de professores, descrevemos a pertinência da utilização da infografia para e com estes públicos. Paralelamente, propomos, neste âmbito, caracterizar e avaliar o impacto da utilização da infografia na compreensão de conteúdos escolares em diferentes anos de escolaridade.

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Las teorías administrativas se han basado, casi sin excepción, en los fundamentos y los modelos de la ciencia clásica (particularmente, en los modelos de la física newtoniana). Sin embargo, las organizaciones actualmente se enfrentan a un mundo globalizado, plagado de información (y no necesariamente conocimiento), hiperconectado, dinámico y cargado de incertidumbre, por lo que muchas de las teorías pueden mostrar limitaciones para las organizaciones. Y quizá no por la estructura, la lógica o el alcance de las mismas, sino por la falta de criterios que justifiquen su aplicación. En muchos casos, las organizaciones siguen utilizando la intuición, las suposiciones y las verdades a medias en la toma de decisiones. Este panorama pone de manifiesto dos hechos: de un lado, la necesidad de buscar un método que permita comprender las situaciones de cada organización para apoyar la toma de decisiones. De otro lado, la necesidad de potenciar la intuición con modelos y técnicas no tradicionales (usualmente provenientes o inspiradas por la ingeniería). Este trabajo busca anticipar los pilares de un posible método que permita apoyar la toma de decisiones por medio de la simulación de modelos computacionales, utilizando las posibles interacciones entre: la administración basada en modelos, la ciencia computacional de la organización y la ingeniería emergente.