649 resultados para Humanização


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O programa PET-Saúde atua promovendo a formação de grupos de aprendizagem tutorial em áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde. Este trabalho tem o objetivo de relatar a experimentação de um semestre de atividades vivenciadas por acadêmicos da UFPA que compõem uma equipe multiprofissional do PET-Saúde/Ananindeua. Este projeto está atuando como estimulador de diversas atividades que valorizam o aprendizado e a humanização. Dentre as atividades estimuladoras de aprendizado dos acadêmicos estão: palestras e formação complementar; discussão de artigos científicos; e acompanhamento de atividades na Unidade Básica de Saúde. A Atenção Primária representa interessante espaço de aprendizado para acadêmicos em saúde, e a inserção destes em seu âmbito representa grande ganho à comunidade, que passa a receber valiosas orientações em saúde.

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A clínica ampliada (CA) representa uma estratégia da Política Nacional de Humanização (PNH) para reflexão sobre o cuidado com o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). Impulsionados pelo Programa Pró-Saúde e pela PNH, docentes do curso de Odontologia da UEM promoveram uma reestruturação do atendimento clínico ofertado, resultando na implantação da CA. Este trabalho relata a experiência vivenciada na implantação dessa clínica, que visa a promover a interação e o vínculo do aluno com a comunidade e a equipe multiprofissional de saúde, de modo a obter o cuidado integral e humanizado. A CA está estruturada para acolher o usuário em um ambiente multiprofissional, direcionando-o dentro de um fluxograma até a sua alta, promovendo a autonomia na manutenção de sua saúde bucal. A CA tem dado subsídios para melhorar a visão do cuidado integral do usuário da clínica odontológica da UEM, fortalecendo a formação acadêmica e o cuidado prestado à comunidade. Nota-se que a construção coletiva agrega muito valor às ações, mas é um processo lento e depende da maturidade dos envolvidos.

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O ensino médico tem sido alvo, nas últimas décadas, de permanente reflexão, mudanças e transformações, principalmente no que tange à revalorização da humanização do ensino e da atividade médica. Inserindo-se no bojo destas discussões e ações, este artigo relata a experiência da inclusão de temas humanísticos no currículo médico que vem ocorrendo na Faculdade de Medicina de Campos/RJ (FMC) desde a década de 1990 e que, avançando neste processo, em 2009 e nos anos subsequentes, implementou a disciplina de Habilidades Médicas, subdividida em módulos. Um deles é o módulo Conversas Médicas, que propõe a reflexão e ampliação da discussão sobre as competências ético-moral, técnica e emocional da atividade médica, esta essencialmente relacional. A implementação da metodologia requereu um esforço interdisciplinar para trabalhar com métodos diversificados com vistas a estabelecer uma relação que transcende o modelo tradicional de ensino. Esta proposta surge das inquietações de profissionais envolvidos na formação médica com o intuito de valorizar os seres humanos envolvidos no cotidiano da atividade médica.

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A formação humanística do aluno de Medicina é um importante objetivo educacional nas escolas médicas. Parte dessa formação se dá por meio de disciplinas da área das Humanidades, mas grande parte ocorre pelo aprendizado no ambiente cultural e nas relações interpessoais dentro da escola médica, em especial a relação professor-aluno. Com o objetivo de estudar a relação professor-aluno em uma escola médica padrão no Estado de São Paulo, desenhou-se este estudo de caso. Por meio de observação etnográfica e entrevistas em profundidade, obtivemos dados que foram analisados pelo método hermenêutico dentro de categorias analíticas construídas com base no referencial teórico da pesquisa e nos achados empíricos referentes aos tipos de relação pedagógica observados nessa escola. Descrevemos e interpretamos três tipos de relação dessa natureza, baseados na onipotência do professor, na construção de vínculo e na desqualificação do aluno. Em cada um deles, um modo predominante de comportamento estaria sendo ensinado de modo informal, aproximando ou afastando o ensino da ética e da competência relacional. Conclui-se que as relações professor-aluno na escola médica precisam ser alvo de estudo e atenção, assim como a clara definição de um padrão ético institucional para todos, para que se possa alcançar o objetivo de uma formação humanística em Medicina.

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Este trabalho teve por objetivos analisar a opinião de alunos sobre as metodologias de ensino aplicadas em aulas práticas de anatomia humana e abordar questões bioéticas envolvidas na utilização dos cadáveres. Este estudo foi realizado mediante aplicação de questionário a 542 alunos dos cursos do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco que cursavam a disciplina de anatomia humana em 2011. Os dados obtidos revelaram que 88,9% dos entrevistados consideraram indispensável o uso de cadáver humano nas aulas práticas e que 98,3% empregam materiais didáticos auxiliares. Quanto às questões bioéticas, 80,7% afirmaram ter recebido informação sobre o respeito ao manipular um cadáver. Observou-se que o uso de cadáveres humanos foi considerado indispensável ao processo de ensino-aprendizagem no estudo da anatomia humana e que a relação em seu manuseio se reflete na conduta do futuro profissional com os pacientes, fortalecendo a humanização dos profissionais de saúde.

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Este estudo analisou a contribuição da Psicanálise para educação médica na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, onde a psicologia médica objetiva atender na formação, desenvolvimento da capacidade de escuta e compreensão integral do ser humano. Alunos monitores participantes do Projeto de Extensão em Relação Médico-Paciente foram reunidos em grupos focais gravados e realizada análise de enunciação psicanalítica para estudo de caso, em pesquisa qualitativa. Os temas destacados foram: o saber e desdobramentos simbólicos; sofrimentos diante da morte; exigências do meio social; demandas superegoicas insaciáveis e cruéis. Alunos/monitores, na posição de suposto-saber no grupo, demonstram capacidades para sustentar relações transferenciais. Verificaram-se ainda alunos com a coragem de dirigir-se ao outro suportando seu não saber, o que pressupõe a verdade do inconsciente como fundamento. Os pequenos grupos criam e oportunizam a sustentação das diferenças, da estranheza e do vazio, com isso suportando melhor o corte na ilusão do saber absoluto e o surgimento de estilos próprios. Carregado de suas singularidades e responsabilidades, o sujeito é convocado a aprender diante dos desafios a serem enfrentados.

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Apresenta-se o desenvolvimento de uma disciplina em Humanidades Médicas. Objetivou-se examinar contribuições conceituais e práticas do conhecimento humanístico tendo por base o cuidado em saúde. A disciplina foi estruturada em quatro módulos inter-relacionados, correspondentes a áreas particulares do conhecimento humanístico: Filosofia, História, Socioantropologia e Psicodinâmica do Encontro Clínico. São apresentadas as diferentes estratégias didático-pedagógicas utilizadas, os conteúdos programáticos particulares a cada módulo e suas inter-relações, e os impactos produzidos nos alunos, nos próprios docentes e no desenho disciplinar. O exame dessa experiência mostrou que a disciplina conseguiu desenvolver tanto as particularidades quanto a integração entre os módulos, segundo a percepção dos docentes e alunos. Depois da primeira turma, houve reformulação de temas de aulas e metodologias, mas se reafirmou a estratégia modular e a escolha de pesquisadores especializados nos conteúdos particulares como equipe docente, permitindo ganhos de conhecimentos relativos à conceituação do cuidado do ponto de vista da integralidade em saúde. Conclui-se que o desenho da disciplina se mostrou adequado aos objetivos educacionais propostos, reforçando a relevância das Humanidades para o currículo da escola médica.

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Metodologias ativas de ensino-aprendizagem apontam a necessidade de colocar o aluno em contato com o paciente e suas necessidades desde o início do curso médico. A reflexão sobre a realidade por meio da problematização assume papel fundamental, juntamente com uma visão humanística do paciente, conhecendo, entendendo e respeitando a complexidade deste. Assim, este trabalho teve por objetivo investigar como a inserção longitudinal de estudantes de Medicina em cenários comunitários de Atenção Básica à saúde poderia influenciar sua formação. Mediante entrevistas, observou-se que o contato com a comunidade - particularmente em visitas domiciliárias, acompanhando agentes comunitários de saúde - resultou em profundas reflexões sobre a inserção social dos sujeitos como alunos e futuros profissionais.

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A formação ética e bioética é fundamental para a humanização do atendimento preconizada pela política de saúde no Brasil e para o desenvolvimento de um profissional crítico.Estudos recentes revelam que Ética e Bioética têm carga horária restrita nos cursos médicos. Ressalta-se, ainda, sua importância diante do grande número de denúncias contra médicos recebido pelos Conselhos Regionais de Medicina. O objetivo deste trabalho foi identificar a percepção sobre questões éticas e bioéticas dos alunos do sexto ano médico, que, portanto, logo estariam ingressando no mercado de trabalho. Foram entregues questionários autoaplicáveis com perguntas abertas e fechadas aototal de 93 matriculados, dos quais 70 responderam. Os alunos consideraram a formação curricular acadêmica e o exemplo prático dos professores como importantes fontes de aprendizado da Ética e Bioética. Este fato contrapõe-se à insatisfação quanto à forma de abordagem do tema na graduação. O estudo tornou evidente a existência de deficiências no ensino que devem ser supridas a fim de aprimorar a formação ética e a prática médica.

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Partindo de uma discussão do conceito de saúde-doença, percebe-se que um dos enfoques atuais inclui a percepção do sujeito quanto à sua condição. Porém, a hegemonia de um método clínico que, muitas vezes, não considera esta individualidade levou alguns profissionais a discutir as necessidades de mudanças na abordagem médica. Por meio da discussão do caso relatado, percebemos que a relação médico-paciente influencia direta ou indiretamente a satisfação, o estado de saúde do paciente e a qualidade dos serviços de saúde. O cuidado efetivo requer um olhar atento às reais necessidades do paciente e respeito às suas opiniões sobre o adoecimento, suas percepções e sua cultura. A Medicina Centrada na Pessoa é um método clínico que propõe uma abordagem médica que possibilita o atendimento integral e humanístico e respeita a autonomia das pessoas.

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Esta pesquisa analisa a compreensão dos estudantes de Medicina da terceira e sexta séries sobre a abordagem biopsicosócio-ambiental (BPSA) contida na anamnese e sua contribuição para o cuidado na perspectiva da integralidade. É uma pesquisa transversal, exploratória, descritiva e com abordagem qualitativa, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Marília, sob o protocolo nº 1.400/11. Participaram 80 estudantes, 40 da terceira e 40 da sexta série do curso de Medicina. A coleta de dados foi realizada por um questionário com duas perguntas abertas sobre o tema proposto. Os resultados foram analisados pela Técnica de Análise de Conteúdo, Modalidade Temática. A análise apontou, na questão 1, três categorias: saúde e formação médica, processo saúde-doença e relação médico-paciente. Na questão 2, cinco categorias: teoria e prática na formação médica, competência profissional, raciocínio clínico, necessidades de saúde e humanização. Os estudantes das duas séries valorizam a abordagem BPSA na elaboração da anamnese e apontam que ela pode subsidiar o cuidado nessa perspectiva, mas indicam lacunas e dificuldades na prática da aprendizagem.

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Este artigo versa sobre a visão dos médicos sobre o uso do método qualitativo em suas pesquisas, as dificuldades e barreiras que encontram para isso e as possibilidades de ampliar o ensino e a utilização dessa abordagem nas investigações. Utilizamos o método qualitativo e entrevistas abertas como técnica de obtenção de dados. Entrevistamos 42 profissionais, sendo 18 com experiência no método qualitativo e 24 na abordagem quantitativa. Os entrevistados percebem como principais barreiras para a utilização do método a falta de formação em ciências sociais e humanas no curso de Medicina, o tempo longo que os estudos empíricos requerem e a dificuldade de publicação de artigos dessa natureza. A maioria dos entrevistados considera necessário incluir conteúdos de ciências humanas no currículo médico e ensinar o método de forma prática, por meio da participação em pesquisas e da apresentação das contribuições desses estudos para o campo da saúde.

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Trata-se de um relato e reflexão a respeito do Projeto MediArte com Amor e Humor, com base nas vivências e percepções das autoras/estudantes integrantes do projeto. O Projeto é uma atividade de extensão da UFRN envolvendo estudantes de medicina. Neste objetiva-se trabalhar a humanização por meio das virtudes humor e amor através de atividades lúdico-recreativas, nas dependências do Hospital de Pediatria da UFRN, envolvendo pacientes, acompanhantes e profissionais semelhantes às intervenções de palhaçoterapia. Busca-se, dentre outros aspectos, resgatar o sorriso e alegria das crianças doentes e promover o cuidado humanizado. Observa-se que a presente iniciativa conforma-se como uma estratégia de educar em saúde, onde teoria e práticas potencialmente interdisciplinares, humanizadoras e éticas são desenvolvidas, contribuindo para uma formação mais integral dos alunos de graduação, bem como uma iniciativa de humanização do cuidado no SUS.

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RESUMO Este ensaio aborda as humanidades médicas como campo de conhecimento e sua constituição em corpo teórico e metodológico de caráter próprio, particularmente na educação médica. Historicamente, as humanidades médicas surgiram paralelamente ao desenvolvimento do campo das ciências humanas e sociais em saúde, tendo com elas vários pontos de contato. Pelo estudo da literatura, delimitamos os dois campos quanto a objeto de estudo, interesses e interação com a realidade. Na educação médica, ainda que não haja consenso sobre as disciplinas/saberes que compõem as humanidades médicas, a tarefa é desenvolver nos alunos competência ético-relacional para a boa prática médica. Entre as várias dificuldades, destaca-se o distanciamento das experiências de ensino de temas humanísticos com a prática médica. O ensaio finaliza com a ideia de que a formação humanística deve emergir da práxis médica. Falta medicina nas humanidades médicas, principalmente porque faltam professores capazes de realizar a interdisciplinaridade constitutiva de seu campo.

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RESUMO Historicamente, a formação médica encontra-se voltada para o tradicional modelo biomédico. As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Medicina, aprovadas em 2001, indicam a necessidade de ajustar a formação de recursos humanos ao serviço, seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Em conformidade com tais Diretrizes, o governo federal elabora, em 2005, o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde), com o objetivo de favorecer a formação de profissionais adequados às perspectivas da Atenção Básica. Em 2009, no contexto do Pró-Saúde e inspirados pelo Projeto Rondon, professores do curso de Medicina da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) criam o Projeto Sérgio Arouca, uma iniciativa que visa à atuação na Atenção Básica de municípios carentes do Estado de Santa Catarina. O presente relato baseia-se em participações de acadêmicos de Medicina e objetiva demonstrar o quanto estas experiências foram enriquecedoras para a formação profissional e a construção de uma nova visão da prática médica, enfrentando situações e cenários distintos dos vivenciados no cotidiano na universidade.