1000 resultados para Guerra peninsular, 1807-1814
Resumo:
As actuais necessidades energéticas da economia mundial são satisfeitas maioritariamente pelo uso de energias não renováveis. Mais precisamente, 90% da energia consumida a nível mundial vem do consumo de combustíveis fôsseisi (ver Gráfico 1). Os três principais combustíveis fósseis são o petróleo, o carvão e o gás natural. Estes combustíveis são as principais fontes de energia, tanto nos países industrializados, como nos países em vias de industrialização, nomeadamente no sector dos transportes rodoviários. Embora os países desenvolvidos do Norte tenham apenas 20% da população mundial, consomem a esmagadora maioria da energia a nível global (Gráfico 2). Apesar deste maior consumo, os países do Norte têm cada vez maior consciência da necessidade de conservar os recursos energéticos, em especial desde os "choques petrolíferos" de 1973 e 1979. Os países em indusfrialização do Sul (nomeadamente "gigantes" como a China ou índia) tendem a ser utilizadores menos eficazes a nível energético.
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Se há conjunção fatal, é entre guerra e ciência, em nome dos imperativos da defesa nacional. É hoje um dado adquirido que a Segunda Guerra Mundial foi tão extraordinariamente produtiva no campo científico, quanto inumana, da biomedicina criminosa nazi à física atômica norte-americana. Muitas das aplicações técnicas com que actualmente convivemos de forma pacífica, na maior candura e na maior inocência, tiveram origem em investigação fundamental e aplicada desenvolvida no decurso da Segunda Guerra Mundial por ambas as partes em conflito. De resto, apudenda origo da Big Science que hoje nos é tão familiar, há que encontrá-la nos grandes projectos de investigação científica empreendida e apoiada pelos Estados beligerantes no decurso do conflito mundial e que a Guerra Fria mais não faz do que prolongar. Somos herdeiros de uma ciência prosseguida em nome da razão de Estado e dos superiores interesses da defesa nacional, inteiramente subordinada a fins bélicos, invocados quer pelos Aliados, quer pelo Eixo. Conhecem- se abundantes exemplos disso, do radar aos antibióticos e à energia nuclear, desenvolvidos do lado Aliado. Menos conhecidos, mas decerto que incomparavelmente mais inquietantes, são alguns frutos da experimentação médica levada a cabo no mundo concentracionário nazi, cujos resultados foram aproveitados pela ciência posterior.
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A motivação principal que nos levou a participar nos Encontros Interdisciplinares deve-se, por um lado, ao facto de constituir um desafio para pensarmos a relação Escola/Guerra; e, por outro lado, ao facto de termos consciência que, nas últmias décadas, há milhões de crianças vítimas de guerra (deslocadas, abandonadas, raptadas, violadas e mesmo armadas como soldados). Começámos for formular três questões. A primeira questão: Qual o lugar da guerra (ou da paz) no currículo? Para responder à questão, consultámos as Enciclopédias Curriculares (cf A. Lewy, 1991)' onde enconfrámos, a partir da década de noventa, novas disciplinas (ex., educação sexual, educação para o consumo e ecologia...).2 Consultámos, também, Projectos Europeus^ e manuais escolares.
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Falar sobre a Guerra do Peloponeso é falar sobre a guerra que dividiu a Grécia, opondo Esparta e Atenas, com conseqüências gravíssimas para esta última cidade. Simultaneamente, foi o fim da mais conhecida experiência democrática da antiga Grécia. No entanto, o nosso objectivo não é falar sobre essa experiência, ou sobre as conseqüências da Guerra do Peloponeso, mas sobre o modo como ela foi encarada pelos Atenienses. Importa, em primeiro lugar, recordar a situação de Atenas no início da guerra, o que significa ter em conta dois aspectos: a estrutura política de Atenas e o seu domínio marítimo. Desde Sôlon e das suas reformas, que Atenas caminhava no sentido da consolidação de uma estrutura política que respeitasse os direitos dos seus cidadãos e o aumento da sua participação nos órgãos deliberativos da polis. Em 462 a.C, Efialtes (com o apoio de Péricles) reduziu os poderes do Areópago, privando-o de quaisquer funções legislativas e judiciais e deixando- -Ihe apenas o direito de superintender nos casos de homicídio e nos delitos de caracter religioso. Na verdade, Efialtes e Péricles consideravam que, sendo o Areópago constituído por membros vitalícios provenientes das classes mais elevadas, a concentração nele de tais poderes judiciários era contrária ao espírito democrático, afastando assim da constituição ateniense os últimos vestigios de privilégios da aristocracia.
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Como gosto de citar Antônio Sérgio, vou fazê-lo mais uma vez, prevenindo, como ele fazia, que não vou dizer nada de novo, só que irei dizê-lo, talvez [o talvez é meu, por modéstia] de forma diferente. Assim, recuperando Homero, poderíamos escrever que a Guerra de Tróia começou quando o príncipe troiano roubou e levou para a sua terra a bela Helena, esposa do rei Menelau, irmão de Agamémnon... Esta guerra iniciada por um "caso de amor" tem emocionado o mundo e virá a propósito nesta reflexão em que pretendemos colocar a questão teórico-prática da guerra em tomo de uma outra problemática que será a situação das mulheres como reféns da diplomacia. Assim, estaremos perante as mulheres e a política, admitindo que a diplomacia é a hipótese da política que pode evitar a guerra. Certamente por isso, pareceu-nos bem lembrar essa guerra dos grandes heróis que fica situada em tomo de uma mulheri... Mas esta mesma guerra que tem viajado entre o teatro, a literatura e o cinema, deverá, no plano histórico, alterar a sua viagem mítica para nos colocar perante oufras análises, recuperando especialmente a questão geo-estratégica e econômica: Tróia dominava o estreito dos Dardanelos, que liga o Mediterrâneo com o Mar Negro, assim como dominava as costas da Ásia menor, permitindo-lhe a manutenção de um monopólio comercial de grandes proporções.
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No seu livro "Da Terra A Lua", Júlio Verne esboça uma sátira de uma ONG, "O Clube do Canhão", "The Gun Club", uma associação de cidadãos defensores da Guerra. Grande parte dos seus membros eram ex-combatentes ou militares ainda no activo, mutilados mas felizes por terem participado na arte da Guerra e muito infelizes por não se vislumbrar na altura nenhum conflito no qual pudessem dar plena utilização aos canhões e às balas mais recentes. Fmstrados com a paz resolvem então disparar uma bala gigante para a Lua que levaria no seu interior os seus famosos heróis. Esta história algo satírica leva-nos a reflectir sobre algumas dimensões importantes do nosso intitulado de reflexão. 1 - De facto só pode existir guerra por que desde sempre existiram seres humanos que tiraram proveitos materiais e simbólicos desta actividade, por outras palavras, seres que gostam da guerra. Desde logo convém referir que a guerra é o tema principal de grande parte dos filmes, livros e outros produtos de entretenimento que circularam e circulam por todo o Planeta. 2 - A Guerra foi e é o principal factor de evolução tecnológica de toda a humanidade. 3 - A Guerra teria na Mitologia greco-romana o seu Deus, Marte, e não seria pois uma actividade exclusivamente humana. Os Antigos só desencadeavam hostilidades depois de estarem seguros que os Deuses e os Espíritos dos Antepassados estavam de acordo com os propósitos humanos. Na Guerra entre Atenas e Siracusa os gregos não deram a devida atenção a vários presságios divinos e por isso teriam sofrido uma grande derrota. 4 - Todas as grandes religiões da actualidade condenam formalmente a guerra considerando que é sempre um pecado grave um ser humano tirar a vida a outro irmão, mas todas as grandes religiões tiveram e têm grandes responsabilidades no desencadear de guerras.
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Istar é uma das divindades mais importantes na religião mesopotâmica e no panteão sumério-acádico. A sua identificação com a deusa suméria INANNA (INNIN) reflecte o fenômeno de sincretismo religioso que atravessa as teologias e as práticas religiosas na Mesopotâmia. A morfologia de INANNA poderá ser explicada pela expressão suméria NIN.AN.AK', que significa «senhora do céu». Efectivamente, ela é Dilbat (Vénus) e surge associada a outras divindades astrais como NANNA (Sin, deus identificado com a Lua), o seu pai, e como UTU (Samas, identificado com o Sol)2, o seu irmão, também elas divindades maiores do universo religioso da Mesopotâmia.
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A História da Humanidade pode ser lida a partir da história dos seus conflitos, intra e extra-étnicos, como se de uma fatalidade se tratasse, como que a sublinhar o caracter estruturalmente conflituante e belicista da condição humana. Por isso, a Antigüidade concedeu, nas respectivas literaturas, orais e escritas, grande enfoque às epopéias cujos heróis são guerreiros, representativos da afirmação identitária dos respectivos povos. Refiram-se, a propósito, as sagas do Mahâbharata e do Ramayana, entre os Vedas, e a própria Bíblia, designadamente o conflito primordial entre Caim e Abel e as guerras multisseculares na Palestina, ou entre Hebreus e Egípcios e Hebreus e Babilônicos. Também a Cultura Clássica se tece a partir de uma história militar, quer no interior dos respectivos povos, as guerras civis, quer dos conflitos com o exterior, numa disputa de tipo imperial. Tanto Gregos como Romanos são exímios na arte militar e atribuem valor inquestionavelmente decisivo e cimeiro ao investimento e envolvimento dos respectivos cidadãos, às vezes, como o caso dos Espartanos, desde a mais tenra idade. Eco desse valor cultural são os poemas homéricos, as epopéias, as tragédias e a historiografia grega e latina, centrados nos principais episódios militares que tanto esforço, sangue e lágrimas exigiram aos seus concidadãos.
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A guerra estava iminente. O velho rei Latino não resistia a uma oposição intema cada vez mais encamiçada, que punha o seu ceptro em perigo. Na verdade, tinha sido ele quem invalidara o pacto estabelecido inicialmente com o povo troiano. Talvez acossado pelo remorso, engendra ainda um último estratagema: reunir no seu palácio o Conselho dos representantes dos povos vizinhos e aliados. A meio da discussão emerge a voz de Drances, o eloqüente, o tal que aconselhara o rei a estabelecer com o invasor frígio uma "aliança etema" 1; "não há salvação alguma na guerra: todos te pedimos a paz"2. A resposta do herói Tumo, o principal inimigo dos Troianos, não se fez esperar: retoma a primeira afirmação na forma interrogativa: "nulla salus bello?" Tenta, depois, fundamentar uma resposta por ele tida como mais adequada e deliberadamente partidária de uma solução bélica para a situação gerada pela vinda dos Troianos a terras de Itália.
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Todos os conceitos significativos da doutrina modema do Estado são conceitos teológicos secularizados. Não apenas segundo o seu desenvolvimento histórico, porque foram transportados da teologia para a doutrina do Estado, na medida em que, por exemplo, o Deus omnipotente se tornou no legislador omnipotente, mas também na sua estrutura sistemática, cujo conhecimento é necessário para uma consideração sociológica destes conceitos"'. Por outras palavras, e seguindo ainda C. Schmitt, "Quase todos os conceitos pregnantes da teoria modema do Estado são conceitos teológicos secularizados"^. O laicismo contemporâneo, que sugere a separação total das autoridades é irrevogável. O contrato substituiu o finalismo de S. Tomás. Perdeu-se a articulação dos dois poderes segundo uma ratio superioritatis.
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A expressão "guerra na Internet" coloca à partida um problema conceptual, que se prende com as várias dimensões com que podemos tomar esta expressão e o próprio conceito de Intemet. Como fenômeno situado no cruzamento das esferas técnica e social, a Internet é susceptível de múltiplas definições. Do ponto de vista tecnológico, podemos entendê-la como rede global que permite a todos os computadores a ela ligados, mesmo que dotados de sistemas operativos diferentes, comunicar e partilhar informações. Mas a Intemet é também, cada vez mais, um espaço social, com imediatas implicações políticas (na perspectiva interaccionista do político), um espaço de trocas econômicas, um espaço de transmissão e transformação culturais, um espaço psicológico e lingüístico. É também, em cada uma destas dimensões, um espaço dotado de lógica própria, muitas vezes inovadora - se bem que interdependente das estruturas da realidade social em que se insere - e caracterizado por uma dinâmica fundada na interacção entre pessoas e colectivos, de um lado, e os dispositivos tecnológicos usados na comunicação, do outro. É assim que a sociologia ou a economia desenvolvem definições de Intemet distintas, relativas aos respectivos centros de interesse e dispositivos teóricos e conceptuais, distinção extensível a áreas do conhecimento como a história, a lingüística, a psicologia, a antropologia ou o direito. E é assim que o tema "guerra na Intemet" é susceptível de abordagem a partir de todas essas áreas.
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Ángel Piedras naciô en Nava dei Rey província de Valladolid (Espana), en 1910. Hijo de una família de jomaleros, tambiên él ti"abajó en ei campo hasta los veintiséis afios. Fue detenido y encarcelado en los dias de Ia terrible represión que sucedíó ai alzamíento franquista. Trás 101 dias de condena a muerte, su pena fue conmutada por Ia de cárcel. Salíó indultado en 1944. Ángel Piedras era hermano de mi abuelo, fusílado en Cáceres en enero de 1938. Su testímonio tiene que ver decisivamente con mi ínterés y mi dedicación a Ia historia. Este pequefío ensayo, primera piedra de un trabajo más amplio, es ante todo una prueba de mi admíración y mi agradecimiento hacia él. Guando Ángel Piedras muere en 1997, deja en casa de su hija Petra, persona clave en nuestro trabajo, una caja con materíales muy diversos, entre los que se encontraban vários cuademos, varias listas de represaliados y diversos manuscritos más, principalmente con ripios y poemas memorizados y transcritos por él.
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História Contemporânea.
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Relatório de Estágio apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Informação e Documentação
Resumo:
Relatório de Estágio apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais na área de especialidade de Relações Internacionais