A Eneida de Vergílio ou a humanidade possível numa guerra de pactos e coligações


Autoria(s): Silva, Manuel Naia da
Data(s)

19/10/2012

19/10/2012

2003

Resumo

A guerra estava iminente. O velho rei Latino não resistia a uma oposição intema cada vez mais encamiçada, que punha o seu ceptro em perigo. Na verdade, tinha sido ele quem invalidara o pacto estabelecido inicialmente com o povo troiano. Talvez acossado pelo remorso, engendra ainda um último estratagema: reunir no seu palácio o Conselho dos representantes dos povos vizinhos e aliados. A meio da discussão emerge a voz de Drances, o eloqüente, o tal que aconselhara o rei a estabelecer com o invasor frígio uma "aliança etema" 1; "não há salvação alguma na guerra: todos te pedimos a paz"2. A resposta do herói Tumo, o principal inimigo dos Troianos, não se fez esperar: retoma a primeira afirmação na forma interrogativa: "nulla salus bello?" Tenta, depois, fundamentar uma resposta por ele tida como mais adequada e deliberadamente partidária de uma solução bélica para a situação gerada pela vinda dos Troianos a terras de Itália.

Identificador

0871-2778

http://hdl.handle.net/10362/8026

Idioma(s)

por

Publicador

Colibri

Direitos

openAccess

Tipo

article