262 resultados para GUILT
Resumo:
O objetivo principal desta pesquisa foi investigar eficácia adaptativa de mulheres que vivenciaram abortamento e freqüentam um Ambulatório de Reprodução Humana. Os objetivos específicos foram: avaliar a eficácia adaptativa; identificar as repercussões psicológicas destes abortamentos. O instrumento utilizado foi a entrevista clínica preventiva- EDAO (Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada). Participaram do estudo 10 mulheres que freqüentavam um Ambulatório especializado em Reprodução Assistida. Os resultados deste trabalho revelaram que o abortamento teve uma repercussão importante no mundo interno e externo das mulheres que participaram desta pesquisa. Os abortamentos provocados e espontâneos são relatados com intensa angústia, tristeza, culpa e sentimentos de inferioridade. No caso do abortamento espontâneo predomina o medo de perder novamente, e no caso de aborto provocado, predominam sentimentos de culpa. As pacientes, de forma geral, apresentam intensa angústia e expectativa em relação ao tratamento; porém a experiência do tratamento para engravidar, somado à experiência anterior de abortamento, intensificou as angústias dessas mulheres. A psicoterapia breve operacionalizada pode auxiliar a paciente a lidar de forma mais adequada com os conflitos vividos no tratamento. E no caso específico deste estudo, auxiliar também a elaboração das perdas anteriores. Este estudo trouxe questionamentos relevantes sobre a vivência emocional de mulheres que buscam tratamento para engravidar e já sofreram abortamento espontâneo ou provocado. A realização de outros estudos é fundamental para maior compreensão do tema.(AU)
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O objetivo principal desta pesquisa foi investigar eficácia adaptativa de mulheres que vivenciaram abortamento e freqüentam um Ambulatório de Reprodução Humana. Os objetivos específicos foram: avaliar a eficácia adaptativa; identificar as repercussões psicológicas destes abortamentos. O instrumento utilizado foi a entrevista clínica preventiva- EDAO (Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada). Participaram do estudo 10 mulheres que freqüentavam um Ambulatório especializado em Reprodução Assistida. Os resultados deste trabalho revelaram que o abortamento teve uma repercussão importante no mundo interno e externo das mulheres que participaram desta pesquisa. Os abortamentos provocados e espontâneos são relatados com intensa angústia, tristeza, culpa e sentimentos de inferioridade. No caso do abortamento espontâneo predomina o medo de perder novamente, e no caso de aborto provocado, predominam sentimentos de culpa. As pacientes, de forma geral, apresentam intensa angústia e expectativa em relação ao tratamento; porém a experiência do tratamento para engravidar, somado à experiência anterior de abortamento, intensificou as angústias dessas mulheres. A psicoterapia breve operacionalizada pode auxiliar a paciente a lidar de forma mais adequada com os conflitos vividos no tratamento. E no caso específico deste estudo, auxiliar também a elaboração das perdas anteriores. Este estudo trouxe questionamentos relevantes sobre a vivência emocional de mulheres que buscam tratamento para engravidar e já sofreram abortamento espontâneo ou provocado. A realização de outros estudos é fundamental para maior compreensão do tema.(AU)
Resumo:
Esta tese tem como objetivo compreender o fenômeno do luto por morte a partir da fenomenologia, por meio das experiências de membros da Igreja Metodista no Grande ABC. Para alcançar o objetivo geral, tem como objetivos específicos: dialogar com teóricos do luto nas áreas da teologia e da psicologia; conhecer a fenomenologia do corpo existencial de Maurice Merleau-Ponty como parâmetro para a compreensão do estudo do luto por morte; contribuir para as pesquisas de Cuidado Espiritual em situações de luto por morte. A trajetória teórico-metodológica tem como lócus da pesquisa o relato oral de dez pessoas, que trazem sua vivência do luto a partir da pergunta norteadora: como você viveu a sua experiência do luto? Depois de transcritos e literalizados, esses relatos permitiram levantar as unidades de significado e estabelecer as categorias analíticas: dor, tipo de perda, desorganização do ser, corpo existencial, cuidado, fé, luto por morte como ordem natural, processo relacional, racionalização, saudade, luto antecipatório, dimensão material do viver, culpa, memória e serenidade. A partir dessas categorias, fenomenologicamente interpretadas, a construção de uma tabela nomotética tornou possível a identificação das convergências e divergências entre os relatos, bem como das idiossincrasias. No percurso em direção à compreensão da experiência do luto, os relatos foram submetidos à análise ideográfica, que é a tentativa de alcançar a psicologia individual dos sujeitos da pesquisa. A síntese de um pensar, como a expressão da fenomenologia do luto, desvela nuanças da práxis pastoral. Resultantes da construção desse novo saber em torno da vivência do luto por morte, foram significativas algumas percepções: o processo do luto no contexto religioso institucionalizado é similar ao de um contexto não-religioso; a teologia cristã tem espaço para a ressignificação da morte, por meio da criação de uma espiritualidade para o processo do morrer e, para que isso seja possível, destaca-se a necessidade, no interior das comunidades religiosas, de uma teologia da perda, que possibilite uma educação cristã voltada para o enfrentamento do luto, ou seja, de uma teologia de valorização da vida em meio às perdas; o corpo foi a linguagem mais presente na vivência do luto e, no entanto, o corpo enlutado é um paradoxo na igreja cristã, na medida em que esta se tem debruçado sobre o tema da corpo de forma tímida, no que se refere à educação da fé. Ficou patente a percepção da necessidade de fomentar um cuidado espiritual terapêutico abrangente e continuado em situações de luto, de forma a alcançar não apenas o indivíduo em situação de enlutamento, mas também de alcance comunitário, como parte do conjunto de ações públicas que acolham essa questão.(AU)
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Esta tese tem como objetivo compreender o fenômeno do luto por morte a partir da fenomenologia, por meio das experiências de membros da Igreja Metodista no Grande ABC. Para alcançar o objetivo geral, tem como objetivos específicos: dialogar com teóricos do luto nas áreas da teologia e da psicologia; conhecer a fenomenologia do corpo existencial de Maurice Merleau-Ponty como parâmetro para a compreensão do estudo do luto por morte; contribuir para as pesquisas de Cuidado Espiritual em situações de luto por morte. A trajetória teórico-metodológica tem como lócus da pesquisa o relato oral de dez pessoas, que trazem sua vivência do luto a partir da pergunta norteadora: como você viveu a sua experiência do luto? Depois de transcritos e literalizados, esses relatos permitiram levantar as unidades de significado e estabelecer as categorias analíticas: dor, tipo de perda, desorganização do ser, corpo existencial, cuidado, fé, luto por morte como ordem natural, processo relacional, racionalização, saudade, luto antecipatório, dimensão material do viver, culpa, memória e serenidade. A partir dessas categorias, fenomenologicamente interpretadas, a construção de uma tabela nomotética tornou possível a identificação das convergências e divergências entre os relatos, bem como das idiossincrasias. No percurso em direção à compreensão da experiência do luto, os relatos foram submetidos à análise ideográfica, que é a tentativa de alcançar a psicologia individual dos sujeitos da pesquisa. A síntese de um pensar, como a expressão da fenomenologia do luto, desvela nuanças da práxis pastoral. Resultantes da construção desse novo saber em torno da vivência do luto por morte, foram significativas algumas percepções: o processo do luto no contexto religioso institucionalizado é similar ao de um contexto não-religioso; a teologia cristã tem espaço para a ressignificação da morte, por meio da criação de uma espiritualidade para o processo do morrer e, para que isso seja possível, destaca-se a necessidade, no interior das comunidades religiosas, de uma teologia da perda, que possibilite uma educação cristã voltada para o enfrentamento do luto, ou seja, de uma teologia de valorização da vida em meio às perdas; o corpo foi a linguagem mais presente na vivência do luto e, no entanto, o corpo enlutado é um paradoxo na igreja cristã, na medida em que esta se tem debruçado sobre o tema da corpo de forma tímida, no que se refere à educação da fé. Ficou patente a percepção da necessidade de fomentar um cuidado espiritual terapêutico abrangente e continuado em situações de luto, de forma a alcançar não apenas o indivíduo em situação de enlutamento, mas também de alcance comunitário, como parte do conjunto de ações públicas que acolham essa questão.(AU)
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Using qualitative methods, this study explored potential risk factors for suicide, as defined by Joiner's Interpersonal-Psychological Theory of Suicide (IPTS), in a population of Soldiers returning from deployment in Operation Enduring Freedom/Operation Iraqi Freedom (OEF/OIF). Sixty-eight Soldiers participated in semi-structured interviews during the period of transition from deployment to the garrison environment. These Soldiers were asked about changes in perception of pain, experiences of perceived burdensomeness, and lack of belonging. Interviews were transcribed and analyzed. A phenomenological methodology was employed (Creswell, 2006). In response to questions about perception of pain, Soldiers discussed both positive and negative changes in their experience of physical and emotional pain. When asked about experiences of perceived burdensomeness, Soldiers described changes related to deployment, such as injuries and combat related guilt, as well as changes related to transition from combat, including care seeking, reintegration into family and society, and emotional distancing. Regarding the experience of lack of belonging, Soldiers described difficulties related to the deployment, such as combat injuries, leadership roles, and individual differences, as well as difficulties related to reintegration such as symptoms of emotional numbing and distancing. Findings highlight the potential utility of IPTS in exploring both acute and chronic suicide risk factors associated with deployment and transition, as well as potential treatment strategies that may reduce suicide risk in the population of Soldiers during reintegration.
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The role of morality and sin in therapy is a controversial topic. However, therapy has a distinctly moral nature, and the Christian concept of sin provides a helpful framework within which the therapist can effectively respond to clients' feeling guilt for their wrong doing as they present in therapy. This paper discusses how the moral nature of therapy must be understood and embraced if it is to encourage both insight and increased self-efficacy in treatment. The Christian concept of sin is discussed as well as a psychological definition of sin and its effects. A potential treatment approach is presented which emphasizes responsibility and restoration through insight, compassion, and increased self-efficacy. This approach is then displayed through a case example.
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The purpose of the current paper is to examine the racial identity development of Japanese American biracial adolescents. A review of the literature revealed critical factors as it relates to Japanese American biracial adolescents and their identity formation. Ethnic identity, adolescent developmental stage, environmental ethnic socialization processes used to facilitate identity development, and the resulting psychological adjustment were the major issues identified in the literature. Educators, counselors and other mental health professionals must begin to understand their development if the needs of this population are to be met in the future. A case study of a biracial Japanese American teen was included to heighten the understanding of the identity development of biracial individuals. Findings indicate that biracial children who are raised to identify with both sides of their ethnic heritage are not suffering from negative psychological consequences (e.g. guilt, anger, isolation) but, instead, gain a "healthier" sense of self. Implications for clinicians are discussed in terms of how therapists can be responsive to the unique needs of biracial adolescents.
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This paper will initially review integral concepts found within Heidegger’s understanding of existence or being - namely the dialectic between authentic and inauthentic living, and by extension, existential guilt, anxiety, and regret. Next, I will discuss a particular dimension of inauthenticity found at the intersection of existential guilt and regret, termed existential dissonance. This term, adapted from Festinger’s theory of cognitive dissonance will serve to illuminate several clinical phenomena. To ground this concept further, I will provide two case examples that further express and clarify this concept.
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Objetivos: El estudio se plantea profundizar en el análisis del discurso del régimen franquista que se dirigió a la población femenina, especialmente a las madres y a las enfermeras, en relación con los cuidados a la infancia. Métodos: Se analizó la colección «Al Servicio de España y del Niño Español» (1938-1964), publicada por el Ministerio de Gobernación, mediante un análisis del contenido de las monografías que se ocupaban del los cuidados a la infancia. Discusión y conclusiones: El régimen franquista condenó el trabajo fuera del hogar de las mujeres y promovió una política pronatalista. Las mujeres fueron consideradas ignorantes y por tanto culpables de la elevada mortalidad infantil. Su acción se orientó a capacitar a todas las mujeres (que algún día llegarían a ser madres) en el cuidado de los niños. Fue obligatoria la enseñanza de la puericultura a las niñas en todos los niveles. Se fomento la lactancia materna con un discurso culpabilizador (la mujer que no lacta es una semimadre). Con todo, a pesar de todas estas iniciativas pronatalistas, la realidad social se impuso y la natalidad disminuyó, y también lo hizo la mortalidad infantil debido a la mejora de las condiciones de vida, al mismo tiempo que se produjo un fuerte aumento del uso del biberón y del trabajo femenino fuera del hogar.
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Background: There is strong evidence of the efficacy of family psychosocial interventions for schizophrenia, but evidence of the role played by the attitudes of relatives in the therapeutic process is lacking. Method: To study the effect of a family intervention on family attitudes and to analyse their mediating role in the therapeutic process 50 patients with schizophrenia and their key relatives undergoing a trial on the efficacy of a family psychosocial intervention were studied by means of the Affective Style Coding System, the Scale of Empathy, and the Relational Control Coding System. Specific statistical methods were used to determine the nature of the relationship of the relatives’ attitudes to the outcome of family intervention. Results: Family psychosocial intervention was associated with a reduction in relatives’ guilt induction and dominance and an improvement in empathy. Empathy and lack of dominance were identified as independent mediators of the effect of family psychosocial intervention. The change in empathy and dominance during the first 9 months of the intervention predicted the outcome in the following 15 months. Conclusion: Relatives’ empathy and lack of dominance are mediators of the beneficial effect of family psychosocial intervention on patient’s outcome.
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Important changes have occurred in recent years in the attitude of a majority of the German elite towards the history of the 20th century and the political identity built on collective memory. Until recently, the sense of guilt for the crimes of the Third Reich and the obligation to remember were prevalent. While these two elements of Germany's memory of World War II are still important, currently the focus increasingly shifts to the German resistance against Nazism and the fate of the Germans who suffered in the war. Positive references to Germany's post-war history also occupy more and more space in the German memory. In 2009, i.e. the year of the 60th anniversary of the Federal Republic of Germany and the 20th anniversary of the fall of Communism, the efforts of German public institutions concentrate on promoting a new canon of history built around the successful democratisation and Germany's post-war economic success. The purpose behind these measures is to build a common historical memory that could be shared by the eastern and western parts of Germany and appeal to Germany's immigrants, who account for a growing proportion of the society.
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Publication date from ESTC.
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Analyses of the War in Afghanistan frequently mention the declining or shaky domestic support for the conflict in the United States and among several U.S. allies. This paper dates the beginning of this decline back to the resurgence of the Taliban in 2005-06 and suggests that the deteriorating course of the war on the ground in Afghanistan itself along with mounting casualties is the key reason behind this drop in domestic support for the war.
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The aim of the study was to examine the relationships between Eysenck's primary personality factors and various aspects of religious orientation and practice. Some 400 UK undergraduates completed questionnaires constructed from the Batson and Schoenrade Religious Life Inventory (Batson & Schoenrade, 1991) and the Eysenck Personality Profiler (Eysenck, Barrett, Wilson, & Jackson, 1992). As is generally found, all the religious variables correlated negatively with the higher order personality factor of psychoticism. In contrast, among the primary factors, those associated with neuroticism appeared to be the strongest indicators of religiosity. In particular, all the primary traits classically linked to neuroticism correlate positively with the quest orientation. However, fewer primary traits predict religious behaviour in regression and of these, a sense of guilt is the greatest and a common predictor of extrinsic, intrinsic and quest religiosities. Upon factor analysis of the significant personality predictors together with the three religious orientations, the orientations formed a single discrete factor, which implies that extrinsic, intrinsic and quest religiosities have more in common with one another than with any of the personality traits included in the study. This suggests that religious awareness may itself be an important individual difference that is distinct from those generally associated with models of personality. (C) 2003 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Diagnosis of a major depressive episode by the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders of the American Psychiatric Association requires 5 out of 9 symptoms to be present. Therefore, individuals may differ in the specific symptoms they experience and reach a diagnosis of depression via different pathways. It has been suggested that depressed women more often report symptoms of sleep disturbance, appetite or weight disturbance, fatigue, feelings of guilt/worthlessness and psychomotor retardation than depressed men. In the current study, we investigate whether depressed men and women differ in the symptoms they report. Two samples were selected from a sample of Dutch and Australian twins and siblings. First, Dutch and Australian unrelated depressed individuals were selected. Second, a matched epidemiological sample was created consisting of opposite-sex twin and sibling pairs in which both members were depressed. No sex differences in prevalence rates for symptoms were found, with the exception of decreased weight in women in the sample of unrelated individuals. In general, the similarities in symptoms seem to far outweigh the differences in symptoms between men and women. This signifies that men and women are alike in their symptom profiles for major depression and genes for depression are probably expressed in the same way in the two sexes.