999 resultados para Conteúdo valorativo da Educação Ambiental
Resumo:
Desde a ECO-92 houve um crescimento substancial de ações de Educação Ambiental (EA) no Brasil e no mundo, ligadas aos mais diversos segmentos da sociedade, como movimentos sociais, associações de bairros, ONG‟s, escolas, universidades, instituições de pesquisa e empresas. As ações de EA ganharam visibilidade no setor empresarial, particularmente, na área portuária, objeto de interesse desse trabalho. Essa dissertação objetiva analisar, numa perspectiva crítica, a lógica da inserção da EA no setor empresarial portuário e seus impactos, a partir da análise da Companhia Ambiental Rural(CDP). Os estudos da EA no setor portuário não elucidam as intenções de “ordem econômica” ao adotarem programas ambientais. Partimos do pressuposto de que a EA é um campo de conhecimento de caráter sistêmico. Seguindo a noção de campo de Bourdieu, procuramos mostrar que a lógica da inserção da EA é acumular “capital simbólico” (crédito/reconhecimento) para conseguir a legitimação do modus operandi empresarial, mostrando suas ações como sustentáveis. Isso permite promover uma boa imagem da empresa e a conquista de selos e certificados. Observou-se que houve a construção do que chamamos de “habitus eco-lógico” reproduzido nas relações de trabalho pela qualificação profissional e gerenciamento ambiental dos negócios da empresa; na apropriação crescente da dimensão intelectual e cognitiva, procurando envolver os trabalhadores mais intensamente pelo disciplinamento, e, consequentemente, obtendo ganho de performance empresarial. Finalmente, conclui-se que a lógica de inserção da EA é a acumulação de “capital simbólico”, para se conseguir a legitimação do modus operandi empresarial, mostrando suas ações como sustentáveis, assim promovendo uma boa imagem da empresa (aumento do preço das ações, como também de seus parceiros) e a diminuição de investimentos em tecnologias e planejamentos para mitigar o compensar os impactos ambientais. Em síntese, a análise percorre elementos relevantes do processo de reestruturação logística das Companhias Docas no Brasil, em particular no Pará.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Neste artigo empreenderemos uma reflexão a respeito de projetos, sua gênese, sua utilização na educação e na educação ambiental. Empreenderemos uma discussão sobre os denominados “método de projetos” e a “pedagogia de projetos”, estabelecendo uma comparação entre ambos e delineando uma perspectiva que consideramos mais adequada à EA. Os limites e as possibilidades dos projetos são também objeto de nossa reflexão dentro uma perspectiva crítica, transformadora e emancipatória de educação ambiental.
Resumo:
O presente artigo relata as reflexões de um grupo de professoras do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Rio Claro, a respeito de suas experiências em um curso de formação continuada que tratou da Educação Ambiental e o trabalho com valores. São apresentadas também suas considerações sobre a formação, atuação docente e sobre os cursos de formação continuada de professores.
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A abordagem cognitiva, sob o ponto de vista piagetiano, aponta para a importância da interação com o meio onde se enfatiza a capacidade que o aluno tem de integrar informações e processa-las.
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Os trabalhos do Grupo de Discussão “Pesquisa e Ação” no IV Encontro dePesquisa em Educação Ambiental – EPEA, em julho de 2007, partiram dadiscussão de um texto-base sobre essa metodologia de pesquisa que tratava de suasquestões centrais. Essas discussões foram realizadas em dois encontros durante oevento e apontaram características, limites e perspectivas para essa metodologia depesquisa em EA. O Grupo problematizou a metodologia através da explicitação dedúvidas e discussão do conceito de EA, da compreensão da pesquisa em EA comopesquisa qualitativa e dos limites e possibilidades da pesquisa-ação comomodalidade de pesquisa em EA. Este artigo trata, portanto, dos temas debatidos,ampliando as reflexões a partir de questões referentes a essa metodologia colocadaspela prática e pela literatura na pesquisa em educação e em educação ambiental.
Resumo:
Este trabalho explora possibilidades abertas pelos campos teóricometodológicosde “conflito socioambiental” e “educação moral” para a constituiçãode uma proposta teórico-metodológica de formação continuada de professores.Trata-se de reflexão teórica aliada às análises de uma experiência de intervençãoanteriormente realizada e que se insere nas abordagens naturalístico-qualitativas depesquisa. As análises realizadas forneceram indícios de que subsídios daquelescampos podem apoiar a construção, pelos educadores, de entendimentos relevantesà nossa perspectiva de EA e podem subsidiá-los na criação autônoma de novaspráticas pedagógicas. Os trabalhos levaram à formulação de proposta teóricometodológicade formação em que se preparam os educadores, por meio dautilização de estudos de casos locais/regionais de conflito socioambiental e dosrecursos metodológicos (RMs) da educação moral, para a criação de atividades parasala de aula.
Resumo:
O emergente campo da pesquisa em educação ambiental (EA) no Brasil traz anecessidade de uma sistematização dessa produção a fim de identificar econfigurar aspectos desse novo campo do conhecimento. O presente trabalhovisa contribuir nessa direção a partir da análise dos trabalhos apresentados nosEncontros de Pesquisa em Educação Ambiental (EPEAs). Os resultadosapontam a predominância de trabalhos de natureza empírica em relação aos denatureza teórica e reflexiva e de trabalhos relacionados a contextos educacionaisescolares em relação a contextos não escolares, sendo os níveis escolaresfundamental e médio os mais presentes. Em relação aos trabalhos de naturezateórica e reflexiva, há predominância dos fundamentos teóricos e metodológicosda EA como foco temático. Já entre os trabalhos de natureza empírica, oprincipal foco temático é o desenvolvimento de projetos, programas e práticas emcontextos escolares ou não escolares. Há ainda um número bastante significativode trabalhos com contextos educacionais não específicos, nos quais predominamcomo focos temáticos os processos formativos e as concepções de professores eeducadores. Aspectos referentes à avaliação dos trabalhos submetidos aos EPEAstambém são destacados neste artigo.
Resumo:
Tem sido cada vez mais constante ficarmos perplexos com a baixaexpressividade da consciência das pessoas e as morosas mudanças nocomportamento ecológico. Tanto a Educação Ambiental quanto os movimentossociais, como campos de ação social, se propõem a transformar esse cenário.Entretanto, vemos que, apesar desses propósitos compartilhados, não raro atuamem espaços paralelos. Essa situação requer uma reflexão tanto das perguntascomo das respostas a essa problemática. Destacamos dois pontos debatidos emgrupo no V EPEA, em 2009, os quais, longe de serem exclusivos, nos auxiliamnessa reflexão tendo a Educação Ambiental e movimentos sociais como espaçosde luta socioambiental. O primeiro se refere aos aspectos de atuação da EA e dosMS na busca de respostas fortes, e o segundo é relativo ao papel da academia naaglutinação desses espaços para transcender a pura investigação de perguntasfortes e incluir respostas fortes.
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Este artigo analisa os trabalhos apresentados nos I, II e III Encontrosde Pesquisa em Educação Ambiental (EPEAs). Tem como corpusdocumental 61 trabalhos, definidos através de uma amostragem aleatóriaestratificada a partir das edições dos eventos. Seus objetivos são: ainvestigação do entendimento dado à dimensão política da educaçãoambiental, a caracterização das concepções de educação ambiental e aidentificação das abordagens políticas dessas concepções. Trata-se de umaanálise documental de abordagem qualitativa. A análise foi realizadaatravés das categorias: concepção emancipatória de educação, concepçãotransformadora da relação sociedade-natureza (que configuram umaconcepção transformadora de EA), concepção conservadora de educaçãoe concepção conservadora da relação sociedade-natureza (que definemuma concepção conservadora de EA). Sessenta e quatro por cento dostrabalhos foram compreendidos como concepção transformadora e os36% restantes foram considerados portadores de uma concepçãoconservadora. Dos 61 trabalhos, 18 relacionam educação ambiental com adimensão política.
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Diante dos vários problemas ambientais da atualidade, consideramos imprescindível questionar os atuais valores que regem nossa relação com a natureza. Interessam-nos, de modo específico, os valores atribuídos aos animais não humanos, sobretudo no âmbito escolar. Dessa forma, realizamos uma pesquisa cujo objetivo foi verificar as valorações atribuídas aos animais por docentes dos primeiros anos do ensino fundamental ao trabalharem com a temática ambiental. Investigamos professoras envolvidas em um projeto extracurricular sobre o tema “fauna”, desenvolvido em uma escola de ensino fundamental em 2007. Neste trabalho apresentamos a análise realizada a partir dos materiais produzidos pelas professoras e seus alunos durante o desenvolvimento do projeto, ou seja, livros que para nós são a materialização dos valores atribuídos por elas aos animais. Essa análise revelou o uso de linguagens por nós denominadas científica, artística e mista. Possibilidades e limites do uso dessas linguagens são discutidos.
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O artigo apresenta os resultados das atividades desenvolvidas no Grupo de Discussão de Pesquisa “Educação Ambiental no Contexto Escolar” durante o VI Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental (EPEA). As atividades foram propostas a partir de reflexões oriundas de pesquisadores que abordam a EA como campo de conhecimento. Seis textos apresentados no evento foram discutidos pelos participantes do GDP com base em questões norteadoras. Os resultados dão indícios da importância de se constituir um grupo de pesquisa que acompanhe esse GDP nas futuras edições do EPEA e que fomente políticas e diretrizes curriculares de EA.
Resumo:
Falar em Educação Ambiental é pensar numa complexidade de temas, objetivos e contextos. No ano de 2011, por ocasião do VI Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental (EPEA), ocorrido em Ribeirão Preto, SP, um grupo com representantes de boa parte do Brasil tomou para si a discussão da EA em diferentes contextos. Aqui apresentamos um recorte das reflexões ocorridas no Grupo de Discussão de Pesquisa, o qual inclui a problematização e alguns exemplos de atividades relativas ao processo de Educação Ambiental em contextos não escolares. O texto mostra que vivências com e na natureza podem contribuir afetiva e cognitivamente para que haja maior respeito e cuidado para com o ambiente.
Resumo:
Pós-graduação em Educação - IBRC