1000 resultados para Adolescentes Conduta - Teses
Resumo:
OBJETIVO: Pela simplificao da triagem para obesidade na adolescncia, avaliou-se o desempenho de diferentes pontos de corte para o ndice de Massa Corporal (IMC) em uma coorte populacional nascida em 1982, em Pelotas, no sul do Brasil. MTODOS: Foram estudados 493 adolescentes, com idades de 15 a 16 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, RS. A obesidade foi definida pelo percentil 85 de IMC mais o percentil 90 das dobras cutneas tricipital e subescapular, conforme a Organizao Mundial da Sade (OMS). Diversos pontos de corte para sobrepeso tiveram sua sensibilidade e especificidade avaliadas. RESULTADOS: Nos meninos, o IMC > ou = 25 kg/m apresentou sensibilidade superior a 90% e 5% de falso-positivos. O critrio proposto para adolescentes brasileiros apresentou sensibilidade de 100%, mas os falso-positivos chegaram a 23%. Nas meninas, os pontos de corte coincidiram, apresentando sensibilidade superior a 90%, com at 13% de falso-positivos. Pontos de corte mais altos foram testados, porm pouco melhoraram a especificidade, que foi acompanhada de reduo na sensibilidade. CONCLUSES: O IMC > ou = 25 kg/m mostrou o melhor desempenho na deteco de obesidade, parecendo adequado para triagem de adolescentes de ambos os sexos com 15 anos ou mais. Tem a vantagem de ser nico, de fcil determinao e compatvel com o ponto de corte recomendado pela OMS para adultos. Dispensa o uso de valores de IMC especficos para idade, sexo e medida de dobras cutneas, sendo, portanto, recomendvel para uso em servios de sade.
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OBJETIVO: Analisar a magnitude e a tendncia da mortalidade por grupos especficos de causas externas em crianas e adolescentes residentes no Recife, no perodo de 1979 a 1995. MTODOS: Foram utilizados os dados do Sistema de Informao em Mortalidade do Ministrio da Sade e da Secretaria de Sade de Pernambuco. O grupo estudado, na faixa etria de 0-19 anos, representou 41,8% da populao de Recife, em 1991. Utilizou-se o desenho ecolgico exploratrio tipo srie temporal. Analisou-se a tendncia para os coeficientes de mortalidade por causas externas e seus grupos especficos segundo sexo e grupo etrio, por regresso linear simples. RESULTADOS E CONCLUSES: Na srie temporal estudada, os coeficientes de mortalidade por causas externas mostraram crescimento, sobretudo por homicdios nos adolescentes, em que se observaram um aumento anual mdio de 3,05 e um aumento relativo de 601, 3% ao longo da srie. Em 1995, mais de 90% desses homicdios foram perpetrados por arma de fogo. Os dados revelam a magnitude do problema e a necessidade do seu enfrentamento, o qual precisa considerar a complexidade da determinao da violncia.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia do uso de drogas entre adolescentes de escolas com segundo grau. MTODOS: Com base em um delineamento transversal, foi realizado estudo em 1998 , em Pelotas, RS. Um questionrio annimo, auto-aplicado em sala de aula, foi respondido por uma amostra proporcional de estudantes com idade entre 10 e 19 anos, matriculados no primeiro grau (a partir da 5 srie) e no segundo grau, em todas as escolas pblicas e particulares na zona urbana do municpio que tinham segundo grau. Realizou-se at trs revisitas para aplicao aos alunos ausentes. RESULTADOS: Foram entrevistados 2.410 estudantes e o ndice de perdas foi de 8%. As substncias mais consumidas, alguma vez na vida, foram lcool (86,8%), tabaco (41,0%), maconha (13,9%), solventes (11,6%), ansiolticos (8,0%), anfetamnicos (4,3%) e cocana (3,2%). Os meninos usaram mais do que as meninas maconha, solventes e cocana, enquanto elas usaram mais ansiolticos e anfetamnicos. Uso no ms, uso freqente, uso pesado e intoxicaes por lcool foram mais prevalentes entre os meninos. Aps controle para fatores de confuso, permaneceu positiva a associao entre uso de drogas (exceto lcool e tabaco) e turno escolar noturno, maior nmero de faltas escola no ms anterior e maior nmero de reprovaes escolares. CONCLUSES: A prevalncia de experimentao de drogas em adolescentes escolares alta, sendo importante detectar precocemente grupos de risco e desenvolver polticas de preveno do abuso e dependncia dessas substncias.
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OBJETIVO: Descrever a prevalncia e os fatores de risco para o tabagismo em uma amostra de base populacional de adolescentes residentes em rea urbana. MTODOS: Em 1997, realizou-se um estudo transversal com uma amostragem em mltiplos estgios dos adolescentes com idade entre 12 e 18 anos completos residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foi definido como sendo fumante todo aquele adolescente que informou ter fumado pelo menos um cigarro por semana no ltimo ms. Para as comparaes entre propores, utilizou-se o teste do qui-quadrado com correo de Yates para tabelas 2X2. A regresso logstica no condicional foi utilizada na anlise multivariada. RESULTADOS/ CONCLUSES: Foram entrevistados 632 adolescentes, sendo que com outros 38 no foi possvel realizar a entrevista. Na amostra estudada, 11,1% dos adolescentes eram fumantes, 6,8% eram ex-fumantes e 82,1% nunca haviam fumado regularmente. A prevalncia de tabagismo foi diretamente relacionada com a idade do adolescente. Mesmo aps controle para possveis fatores de confuso, aqueles adolescentes que no estavam estudando, que eram repetentes, cujos pais estavam separados ou que relataram terem abusado de bebidas alcolicas no ltimo ms apresentaram uma maior razo de odds para tabagismo.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade tcnico-cientfica do atendimento oferecido a adolescentes, gestantes adolescentes e seus filhos, por um servio de sade. MTODOS: Os dados para caracterizao da clientela e dos critrios do atendimento de sade foram coletados de 360 pronturios e comparados com padres da Organizao Panamericana da Sade/Organizao Mundial da Sade e do Ministrio da Sade. RESULTADOS: Os resultados foram satisfatrios: no atendimento de adolescentes, na avaliao antropomtrica e de maturao sexual; no pr-natal, o intervalo entre consultas, os registros de peso e de presso arterial e as condutas nas intercorrncias; no atendimento a crianas: na insero precoce no servio, o calendrio vacinal atualizado, os registros de peso/desenvolvimento motor e a adequao nas condutas clnicas. Os resultados menos satisfatrios foram: baixo registro de condutas clnicas para adolescentes e elevado percentual de condutas inadequadas ou parcialmente adequadas; ingresso tardio ao pr-natal e baixa freqncia de registros de imunizao antitetnica de gestantes; ndices elevados de desmame precoce e sub-registro da estatura de crianas. CONCLUSO: O tipo de avaliao adotado de fcil execuo, permite avaliar a qualidade do atendimento prestado e possibilita o redirecionamento de atividades e condutas clnicas, no sentido de oferecer uma ateno sade mais qualificada e voltada s necessidades e demandas da populao.
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OBJETIVO: El estrato socioeconmico juega un rol importante en las desigualdades en salud. En Mxico, la prevalencia ms alta de casos de SIDA se encuentra en poblacin de estratos ms bajos. El propsito de lo estudio fue describir el estrato socioeconmico (ajustado por variables psicosociales, situacionales y demogrficas) como un factor predictor del uso consistente del condn, en adolescentes. MTODOS: Se incluy en el estudio una muestra de una encuesta previa aplicada a 1.410 adolescentes de 15 a 19 aos y estratificada por edad, gnero y estrato socioeconmico de Guadalajara, Mxico. El anlisis fue aplicado sobre los 251 adolescentes que reportaron actividad sexual. El anlisis estadstico se realiz mediante Ji Cuadrada, t-test, ANOVA y regresin logstica. RESULTADOS: La frecuencia de uso consistente de condn fue 30,7% y hubo una prevalencia de uso irregular. El estrato socioeconmico alto fue el principal predictor (OR= 11,1, CI95%= 2,6-47,6). Otros predictores significativos fueron el gnero masculino, el soporte de los pares y el nivel alto de conocimientos sobre VIH/SIDA. CONCLUSIN: El estrato socioeconmico es un importante factor predictor del uso consistente del condn.
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OBJETIVO: Verificar a ocorrncia e os fatores de risco associados hospitalizao de um grupo de crianas asmticas e realizar diagnstico da assistncia sade desses pacientes. MTODOS: Foram estudados 325 pacientes (crianas e adolescentes) asmticos, registrados em um ambulatrio de referncia, sendo que 202 j haviam sido hospitalizados. O diagnstico da assistncia prestada foi feito por meio de formulrio que abordou caractersticas gerais das hospitalizaes e fatores biolgicos, demogrficos, socioeconmicos e os relacionados asma. Anlises univariada e multivariada foram empregadas para verificar a associao entre variveis independentes e a ocorrncia de hospitalizao. RESULTADOS: Dos pacientes estudados, 62,2% j haviam sido hospitalizados durante sua molstia, 64,9% iniciaram crises, e 60,9% se internaram no primeiro ano de vida. A maioria (76,0%) apresentava formas clnicas moderadas e graves. Apesar disto, 94,2% no estavam em uso de drogas profilticas, recebendo assistncia apenas durante o episdio agudo. Nenhum dos pacientes se encontrava vinculado ateno primria para controle peridico da doena e profilaxia com corticosterides inalados. Os familiares (97,8%) no dispunham de conhecimentos bsicos necessrios ao manejo da asma. Os principais fatores de risco para hospitalizao foram: a idade de incio dos sintomas antes de 12 meses de idade (OR=3,20, IC95%, 1,55-6,61) ou entre 12 e 24 meses (OR=3,89, IC95%, 1,62-9,36), a escolaridade materna inferior a sete anos de estudos (OR=3,06, IC95%, 1,62-5,76), a gravidade da doena (OR=2,32, IC95%, 1,36-3,96), o nmero de consultas a servios de urgncia igual ou superior a duas vezes por ms (OR=2,19, IC95%, 1,24-3,88) e o diagnstico de encaminhamento de pneumonia de repetio (OR=2,00; IC95%, 1,06-3,80). CONCLUSO: Com vistas reduo dos ndices de hospitalizao, os servios de sade devem se organizar para prestar adequada assistncia a crianas e adolescentes asmticos, especialmente para os menores de dois anos de idade.
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OBJETIVOS: Descrever o perfil de adolescentes quanto ao apoio social e familiar, ao uso de drogas e os conhecimentos, as prticas e atitudes relacionadas Aids e sua preveno. MTODOS: Foram estudados 275 jovens internos, do sexo masculino, de um centro de internao da Fundao Estadual do Bem Estar do Menor (Febem), em So Paulo, SP. A pesquisa foi feita em duas fases: a primeira por meio de entrevistas semi-estruturadas com 20 internos; a segunda, com questionrios para auto-respostas aplicados aos 275 internos, com perguntas fechadas referentes a caractersticas sociodemogrficas, criminalidade, prticas sexuais, uso de drogas, conhecimento, atitudes e prticas relativas Aids. RESULTADOS: Do total estudado, 90% dos jovens internos residiam com suas famlias antes da internao; todos haviam estudado em escolas pblicas, ainda que 61% j houvessem abandonado os estudos; 12% j haviam usado drogas; e 5,5% eram usurios de drogas intravenosas. A maioria (98%) era sexualmente ativa; 35% haviam tido mais de 15 parceiras(os) sexuais ao longo da vida; 8% haviam tido experincias homossexuais (dentro ou fora da Febem); 12% j haviam trocado sexo por benefcios materiais; e 22% j eram pais. Muitos dos adolescentes afirmaram que adquirir o HIV " parte da vida" e que suas vidas apresentam riscos piores, como sobreviver na criminalidade. Acreditam que o preservativo frgil (83%) e atrapalha a relao sexual (58%); 72% j haviam utilizado preservativo, mas apenas 9% o utilizavam sempre. CONCLUSES: Os adolescentes apresentaram um elevado risco de aquisio do HIV. Assim, torna-se necessrio integrar a preveno da Aids em sua problemtica de vida e em temas como racismo, esperana pelo futuro, criminalidade, uso de drogas, direitos fundamentais, includos nestes os referentes ao sexo e reproduo, mostrando existir alternativas a adquirir o HIV ou morrer na criminalidade.
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OBJETIVO: O tabagismo uma das principais causas de enfermidades evitveis e incapacidades prematuras. Nesse sentido, realizou-se estudo com o objetivo de medir a prevalncia e estudar fatores de risco associados ao tabagismo nos adolescentes. MTODOS: A partir de um delineamento transversal de base populacional, estudou-se uma amostra representativa de 1.187 adolescentes de 10 a 19 anos, da zona urbana de Pelotas, sul do Brasil. Todos os adolescentes da amostra, de cada domiclio, foram entrevistados por meio de questionrio pr-codificado, individual e confidencial. Utilizou-se o teste de Kaplan-Meier para anlise da curva de sobrevida. RESULTADOS: A prevalncia de tabagismo na amostra foi de 12,1% (IC95% 10,3%-14%). As prevalncias foram similares para os sexos femininos e masculinos. Os fatores de risco para tabagismo na anlise multivariada, por regresso logstica, foram: maior idade, odds ratio (OR) de 28,7 (11,5-71,4), irmos mais velhos fumantes, OR de 2,4 (1,5-3,8), trs ou mais amigos fumantes, OR de 17,5 (8,8-34,8) e baixa escolaridade OR de 3,5 (1,5-8,0). CONCLUSES: A prevalncia de tabagismo na adolescncia mostrou-se alta, na cidade de Pelotas. Campanhas antitabgicas devem ser direcionadas comunidade e famlia tendo o adolescente como alvo. Medidas legais adotadas pelo governo so importantes para impedir o acesso dos adolescentes ao cigarro.
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OBJETIVO: Verificar a prevalncia da exposio violncia sexual entre adolescentes estudantes de escolas estaduais. MTODOS: Foram selecionadas 52 escolas estaduais de Porto Alegre, RS, Brasil, com ensino fundamental completo, por meio de um processo de amostragem aleatria, estratificada de acordo com o tamanho das escolas. Foi selecionada, em cada escola, uma turma de oitava srie por sorteio aleatrio e foram includos todos os adolescentes presentes nas salas de aula que consentiram em participar do estudo. Foi utilizado o instrumento Triagem da Exposio de Crianas Violncia na Comunidade para identificar jovens que foram vtimas, testemunhas ou que conheciam vtimas de atos de violncia sexual. RESULTADOS: Foram includos 1.193 adolescentes, representando 10,3% dos alunos matriculados na oitava srie da rede estadual da cidade. Vinte e sete (2,3%) adolescentes relataram ter sido vtimas de violncia sexual, 54 (4,5%) ter sido testemunhas de algum tipo de violncia sexual e 332 (27,9%) relataram conhecer algum que tenha sido vtima de violncia sexual. CONCLUSES: A exposio violncia sexual pelas trs formas de contato relatadas mostrou-se freqente entre os adolescentes estudados. So necessrios estudos que abordem a violncia sexual como um fenmeno social amplo, com mltiplos fatores associados, amparando estratgias comunitrias de preveno e de tratamento.
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Com este relatrio pretende-se analisar a opinio dos pais sobre a aceitao dos meios de comunicao social por crianas e adolescentes portugueses utilizando como ferramenta a inferncia estatstica, e tendo por base um inqurito efectuado a 504 pessoas.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia, sensibilidade e especificidade em detectar adolescentes em risco de obesidade, baseada no ndice de Massa Corporal (IMC). MTODOS: Foram avaliados 502 adolescentes de 12 a 18 anos, participantes da pesquisa Nutrio e Sade do Municpio do Rio de Janeiro, desenvolvida em 1996. As variveis do estudo foram: peso, estatura, IMC e dobra subescapular, de acordo com sexo e idade. As classificaes para IMC foram comparadas com a classificao pela dobra subescapular no percentil 90 (excesso de adiposidade) da populao de adolescentes americanos. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de adiposidade foi mais elevada com a dobra subescapular (P<0,0001) comparada com as classificaes do IMC que apresentaram valores aproximados. A especificidade foi superior sensibilidade com as duas propostas do IMC. O ponto de equilbrio entre sensibilidade e especificidade foi prximo ao percentil 70 para meninas e meninos menores de 14 anos. Em meninos maiores de 15 anos, o ponto de corte aproximou-se do percentil 50 do IMC. CONCLUSO: Ambas classificaes do IMC foram mais adequadas para identificar adolescentes sem obesidade, no sendo sensveis para rastrear excesso de adiposidade.
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OBJETIVO: O interesse sobre o comportamento contraceptivo de adolescentes vem crescendo, especialmente pela relevncia social conferida gravidez nessa faixa etria. Assim, realizou-se estudo para investigar fatores associados ao uso de mtodos anticoncepcionais entre adolescentes escolares. MTODOS: Estudo transversal que utilizou um questionrio auto-aplicado em 4.774 alunos de ambos os sexos, entre 11 e 19 anos. Calcularam-se as prevalncias de uso de contraceptivos na primeira e na ltima relao sexual e em ambas as situaes (uso consistente). A regresso logstica foi utilizada para a anlise simultnea dos fatores e clculo de medidas ajustadas. RESULTADOS: Entre 1.664 estudantes com iniciao sexual, os fatores associados positivamente ao uso consistente de contraceptivos pelos rapazes incluram a iniciao sexual mais tardia, com parceria estvel, contar com a famlia como fonte potencial de contraceptivos e acesso a servios de sade; entre as moas, ter iniciado a vida sexual h pouco tempo e ter o pai como fonte de informao sobre sexualidade, contracepo e preveno DST/Aids. A gravidez foi relatada por 6,4% dos rapazes e 18,1% das moas, sendo sua ausncia associada ao uso consistente de contraceptivos por elas (OR=3,83; 2,06-7,15). CONCLUSES: Os resultados confirmam a complexidade da determinao do comportamento contraceptivo entre adolescentes e a necessidade de que os programas educativos incorporem as mltiplas dimenses da questo para que tenham efetividade.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de amamentao entre mes adolescentes (menores de 20 anos de idade) e no-adolescentes aos seis meses de vida da criana e identificar fatores associados ao desmame. MTODOS: Estudo transversal feito por amostragem, com entrevista aplicada no domiclio a 237 mes adolescentes e 239 no-adolescentes, residentes na cidade de Montes Claros, MG, com filhos de seis meses de idade no momento da entrevista. Para avaliar fatores associados ao desmame, realizou-se anlise univariada, seguida de bivariada de Mantel-Haenszel e regresso logstica mltipla. RESULTADOS: A prevalncia de amamentao aos seis meses de vida foi de 71,3% entre as mes adolescentes e 77,4% entre as no-adolescentes (OR bruta =1,38; p=0,128). O papel da adolescncia no desmame ganhou importncia com o ajuste para variveis de controle. Os fatores associados ao desmame foram: estado conjugal, atividade fora do lar aps o parto (esses dois apresentaram interao com adolescncia), dificuldade para amamentar nos primeiros dias e aleitamento exclusivo ao peito na alta hospitalar. CONCLUSES: As interaes observadas com a adolescncia em relao ao desmame sugerem que a maternidade nessa faixa etria tem peculiaridades que a mantm como objeto especial de estudo.
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Com o objetivo de quantificar o consumo das diferentes drogas psicoativas entre os estudantes da cidade de Assis, SP, e investigar as variveis relacionadas com seu uso, foi aplicado um questionrio que identificava dados sociodemogrficos e padro de uso no-mdico de psicotrpicos em 20% dos estudantes das escolas pblicas e privadas da cidade. Os maiores ndices de consumo para o uso na vida foram os do lcool com 68,9% e o tabaco com 22,7%. As drogas mais utilizadas foram: solventes (10,0%); maconha (6,6%); ansiolticos (3,8%); anfetamnicos (2,6%); cocana (1,6%) e anticolinrgicos (1,0%).