1000 resultados para violência psicológica conjugal


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III Internacional Conference Learning and Teaching in Higher Education & I Congresso Ibero-Afro-Americano de Psicologia, 15, 16 e 17 de Abril de 2015, Universidade de vora.

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Dissertao de Mestrado, Cincias Econmicas e Empresariais, 16 de Dezembro de 2015, Universidade dos Aores.

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OBJETIVO:Descrever formas de violência externa e indireta que afetam a sade mental de trabalhadores de programa de sade da famlia, bem como as estratgias desenvolvidas pelos trabalhadores para viabilizar seu trabalho e se proteger psicologicamente. MTODOS: Estudo qualitativo do processo de trabalho no Programa Sade da Famlia, realizado nos municpios de So Paulo, Ribeiro Preto e Embu (SP), em 2005. Foi utilizada a abordagem terica da psicodinmica do trabalho, que prope a criao de grupos de reflexo com os trabalhadores. Buscou-se identificar aspectos subjetivos do trabalho, situaes de sofrimento psquico e estratgias utilizadas pelos trabalhadores para lidar com o sofrimento e continuar a trabalhar. RESULTADOS: A organizao do trabalho no Programa exps os trabalhadores a: situaes de violência, por vezes invisvel; sentimentos de impotncia frente s situaes de precariedade; no-reconhecimento dos esforos realizados; falta de fronteiras entre aspectos profissionais e pessoais; convvio intenso com situaes de violência domstica e social; medo do risco de exposio; sensao de integridade moral e fsica ameaadas e temor de represlia. Foram observadas situaes de sofrimento psquico decorrente da violência no trabalho, intensificados no Programa Sade da Famlia pelo convvio cotidiano com situaes de violência que geram medo e sentimento de vulnerabilidade. CONCLUSES: As repercusses psicológicas geradas pela violência no trabalho, nem sempre expressas sob a forma de transtornos psquicos, foram observadas em situaes de elevado sofrimento. Os trabalhadores desenvolvem estratgias para minimizar esse sofrimento, se protegem psiquicamente e continuam a trabalhar; buscam construir redes de solidariedade e de proteo com a populao visando diminuio da vulnerabilidade. Aprendem, na experincia acumulada, a detectar situaes de risco evitando aquelas que acreditam serem ameaadoras.

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OBJETIVO: Analisar as situaes de violência domiciliar ocorridas com o agressor sob efeito do lcool. MTODOS: Foi realizado um levantamento domiciliar que incluiu as 108 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes em 2005. A amostragem foi por conglomerados, estratificada, probabilstica e autoponderada, obtida em trs estgios de seleo: setores censitrios, domiclios e respondentes (populao entre 12-65 anos de idade). O instrumento utilizado para obteno dos dados foi o Substance Abuse and Mental Health Services Administration, com perguntas sobre dados sociodemogrficos e uso de drogas psicotrpicas. RESULTADOS: Foram pesquisados 7.939 domiclios. Em 33,5% foi relatado histrico de violência domiciliar, sendo 17,1% com agressores alcoolizados. Os tipos de violência em associao com uso de lcool mais freqentes foram: discusses direcionadas a pessoas do domiclio (81,8%), escndalos no direcionados a algum especfico (70,9%), ameaa de agresso fsica (39,5%) e de quebra de objetos (38,7%), agresses fsicas (27,8%), com armas (5,5%) e abuso sexual (3,2%). Mais da metade dos agressores era morador do domiclio, 88,8% deles do sexo masculino. A maioria das vtimas era do sexo feminino (63,9%); 33,9% eram esposas e 18,2% filhos. Quanto s reincidncias, 14,1% dos casos perduraram por perodo entre um a cinco anos e em 14,3% ultrapassaram uma dcada. A maior parte das vtimas (86%) e dos agressores (77,9%) no procurou por ajuda em servio de sade e/ou delegacia. CONCLUSES: Alm da alta proporo de domiclios brasileiros com histrico de violência com agressores alcoolizados, as agresses apresentaram vrias especificidades. A baixa procura por ajuda em servios de sade/segurana indica a importncia da deteco ativa de casos de violência domiciliar.

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A investigao desenvolvida no mbito do projeto Estratgias de Interveno socioeducativa em contextos sociais complexos enquadra-se na avaliao das polticas sociais e educativas, em particular no que diz respeito segurana escolar em contextos marcados pela diversidade e complexidade social e cultural. O processo de avaliao centrou-se na anlise das estratgias de interveno socioeducativa relativas ao problema da violência na escola, desenvolvidas em trs escolas de um concelho da rea Metropolitana de Lisboa. Partindo do pressuposto que a violência na escola um fenmeno multideterminado e multifacetado, a pesquisa centrou-se numa abordagem que enquadra as esferas de interveno/ao das instituies formais e dos agentes sociais enquanto mecanismos que estruturam e regulam as concepes e prticas de violência na escola. A recolha e sistematizao de informao centrou-se, por um lado, nas estratgias de interveno que tm vindo a ser desenvolvidas localmente pelas escolas, e, por outro, nas perspetivas dos diferentes intervenientes, considerando-se os alunos, osprofessores, as direes escolares e representantes das entidades e instituies locais. Metodologicamente, privilegiou-se o cruzamento de mtodos de carcter extensivo e intensivo, combinando tcnicas como a Observao Direta, a realizao de Entrevistas, de Grupos Focais, de Questionrios, e ainda, a Anlise de Redes e a Anlise Documental. Numa fase posterior, os diversos intervenientes participaram na discusso e anlise dos resultados previamente recolhidos, e na validao conjunta de uma metodologia de interveno que define um conjunto de estratgias gerais de combate s situaes de violência na escola e nos territrios educativos. Esta metodologia o principal produto do projeto e resulta de um processo de avaliao dinmico e participado. A contribuio que se apresenta no VI Encontro do CIED ocupa-se dos procedimentos de avaliao desenvolvidos no mbito deste projeto.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de histrico de violência sexual entre mulheres gestantes e sua associao com a percepo de sade. MTODOS: Estudo transversal, com 179 mulheres maiores de 14 anos e grvidas de 14 a 28 semanas, entrevistadas em servios pblicos de sade em So Paulo, SP, entre os anos de 2006 e 2007. Os instrumentos utilizados foram: inventrio de violência sexual, inventrio de dados sociodemogrficos e questionrio de qualidade de vida relacionada sade: "Medical Outcomes 12-Item Short-Form Health Survey" (SF-12). Mulheres com e sem histria de violência sexual foram comparadas quanto idade, escolaridade, ocupao, estado civil, cor da pele e autopercepo de sade fsica e mental. A violência sexual foi caracterizada em penetrativa ou no penetrativa. RESULTADOS: Houve prevalncia de 39,1% de violência sexual entre as entrevistadas, sendo 20% do tipo penetrativo, cometida sobretudo por agressores conhecidos. Em 57% das mulheres a primeira agresso ocorreu antes dos 14 anos. No houve diferenas sociodemogrficas entre mulheres que sofreram e as que no sofreram violência sexual. Escores mdios de percepo de sade fsica entre as entrevistadas com antecedente de violência sexual foram menores (42,2; DP=8,3) do que das mulheres sem este antecedente (51,0; DP=7,5) (p<0,001). A percepo de sade mental teve escore mdio de 37,4 (DP=11,2) e 48,1 (DP=10,2) (p<0,001), respectivamente para os dois grupos. CONCLUSES: Houve alta prevalncia de violência sexual entre as grvidas dos servios de sade avaliados. Mulheres com antecedente de violência sexual apresentaram pior percepo de sade do que as sem esse antecedente.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violência por parceiros ntimos e o consumo de lcool durante os eventos dessa violência. MTODOS: Estudo transversal com amostra probabilstica de mltiplos estgios, representativa da populao brasileira, composta por amostra de 1.445 homens e mulheres casados ou vivendo em unio estvel, entrevistados entre novembro de 2005 e abril de 2006. As entrevistas foram realizadas na casa dos entrevistados, usando um questionrio fechado padronizado. As taxas de prevalncia de violência por parceiros foram estimadas e testes qui-quadrado foram empregados para avaliar as diferenas de gnero nessa prevalncia. RESULTADOS: Homens apresentaram uma prevalncia geral de 10,7% de episdios de violência por parceiros e as mulheres 14,6%. Homens consumiram lcool em 38,1% dos casos de e as mulheres em 9,2%. Com relao percepo de consumo de lcool pela companheira, homens informaram que sua parceira consumia em 30,8% dos episdios de violência e mulheres que o seu parceiro fazia ingesto de lcool em 44,6% dos episdios. CONCLUSES: As mulheres se envolveram em mais episdios de (perpetrao, vitimizao ou ambos) leves e graves do que os homens. A freqncia quatro vezes maior de relatos de homens alcoolizados durante os eventos permitem supor que a preveno violência por parceiros possa se beneficiar de polticas pblicas de reduo do consumo de lcool.

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OBJETIVO: Compreender as vivncias de enfermeiros no atendimento a mulheres que sofreram violência sexual. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo clnico-qualitativo em que foram entrevistados seis enfermeiros de um servio de assistncia a mulheres vtimas de violência sexual em Campinas, SP, no perodo de abril a maio de 2007. Utilizou-se a tcnica da entrevista semidirigida de questes abertas. Os dados foram analisados pela tcnica de anlise de contedo com base no referencial psicodinmico. Foram produzidas categorias analticas: o que pensam, o que sentem, como agem e como reagem ao trabalho com vtimas de violência sexual. ANLISE DOS RESULTADOS: Os entrevistados indicaram o acolhimento como fundamental na assistncia humanizada e no estabelecimento de vnculo com a cliente. Foram relatados sentimentos como medo, insegurana, impotncia, ambivalncia, angstia e ansiedade, que acarretam alteraes de comportamento e interferem na vida pessoal, como tambm sentimentos de satisfao e realizao profissionais. A capacitao tcnica e atividades que visam o apoio psicolgico foram citadas como estratgias que podem ajudar nesse tipo de atendimento. CONCLUSES: Mesmo diante de sentimentos como impotncia, medo e revolta, a percepo de alvio pelo dever cumprido e a satisfao pessoal dos enfermeiros em ter ajudado essas mulheres parecem se sobrepor aos demais sentimentos, como forma de gratificao. O desejo de "fugir" do atendimento e a vontade de dar o melhor de si ocorrem simultaneamente e so utilizados mecanismos internos no sentido de minimizar a dor e o sofrimento.

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OBJETIVO: Avaliar a violência fsica entre parceiros ntimos durante a gestao como fator de risco independente para a m qualidade da assistncia pr-natal. MTODOS: Estudo transversal realizado em trs maternidades pblicas do municpio do Rio de Janeiro, RJ. As 528 purperas includas no estudo foram selecionadas em processo de amostragem aleatria simples dentre o conjunto de nascidos vivos a termo em 2000. As informaes sobre a assistncia pr-natal foram obtidas a partir do carto da gestante e por meio de entrevistas face a face. Para a avaliao da qualidade da assistncia pr-natal utilizou-se o ndice de Kotelchuck. Para a identificao das situaes de violência, foi utilizada a verso brasileira do instrumento Revised Conflict Tactics Scales. Utilizou-se a regresso logstica no condicional para avaliar o efeito da exposio, aps controle de variveis de confuso. RESULTADOS: Mesmo aps o ajuste por variveis socioeconmicas, demogrficas, reprodutivas e relativas aos hbitos de vida do casal, a violência fsica entre parceiros ntimos durante a gestao permaneceu associada m qualidade da assistncia pr-natal. Mulheres que relataram ter sido vtimas de abuso fsico durante a gestao possuam 2,2 vezes mais chance de apresentar uma assistncia pr-natal inadequada do que as sem histria de violência fsica. CONCLUSES: Os resultados indicam a necessidade do rastreamento de situaes de conflito familiar desde o incio do pr-natal visando o seu enfrentamento e uma maior adeso das gestantes vitimizadas ao acompanhamento.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre a exposio violência por parceiro ntimo (VPI) contra a mulher com desajustes comportamentais e problemas escolares entre os filhos. MTODOS: Inqurito populacional participante do WHO Multicountry Study on Violence Against Women, com 790 mulheres que coabitam com filhos de cinco a 12 anos, residentes no Municpio de So Paulo, SP, e na Zona da Mata de Pernambuco. Foram realizados trs modelos mltiplos para estimar a fora da associao entre variveis explanatrias de apoio social e comunitrio, eventos de vida estressantes, fatores sociodemogrficos e gravidade da VPI, entre outras. Os modelos incluram trs respectivos desfechos: nmero de problemas de comportamento; agressividade; e interrupo abandono ou repetncia escolar. RESULTADOS: A exposio VPI fsica e/ou sexual grave esteve associada ocorrncia de problemas escolares, de problemas de comportamento em geral e de comportamentos agressivos na anlise de regresso logstica univariada. A exposio VPI grave manteve-se associada ocorrncia de trs ou mais problemas de comportamento entre seus filhos, independentemente do transtorno mental comum, da baixa escolaridade, de a me (av) ter sido vtima de VPI fsica e do apoio social e comunitrio nos modelos de regresso logstica mltiplos. A VPI grave esteve associada ao comportamento agressivo e aos problemas escolares, depois do ajuste por outras variveis sociodemogrficas, entre outras. O estado de sade mental materna constituiu-se em fator mediador da relao entre a exposio VPI e os problemas de comportamento, sobretudo agressividade. CONCLUSES: A VPI grave afeta o comportamento dos filhos e deve ser includa na assistncia sade das crianas em idade escolar, por meio de intervenes conjuntas entre crianas e mes.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre a violência por parceiro ntimo contra mulheres e a infeco ou suspeita de infeco pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV). MTODOS: Estudo transversal com base em dados de questionrios aplicados face-a-face e de pronturios mdicos de 2.780 mulheres de 15 a 49 anos, atendidas em unidades do sistema nico de sade da Grande So Paulo, SP, em 2001-2002. As mulheres foram categorizadas em: usurias em tratamento por serem "soropositivas para o HIV", com "suspeita de HIV" e aquelas que procuraram os servios por outros motivos. A violência por parceiro ntimo contra mulheres na vida foi categorizada por gravidade e recorrncia dos episdios de violência. A associao com o desfecho foi testada pelo modelo de Poisson com varincia robusta e ajustada por variveis sociodemogrficas, sexuais e reprodutivas. RESULTADOS: A prevalncia de violência foi de 59,8%. Sofrer violência reiterada e grave apresentou maior associao de infeco confirmada pelo HIV (RP = 1,91). A violência independente da gravidade e da recorrncia dos episdios apresentou maior associao para a suspeita de infeco por HIV (RP = 1,29). CONCLUSES: A violência por parceiro ntimo contra mulheres tem papel relevante nas situaes de suspeita e confirmao da infeco pelo HIV, sendo essencial incluir sua deteco, controle e preveno como parte da ateno integral sade das mulheres.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violência entre adolescentes e jovens adultos e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com amostragem aleatria sistemtica de 699 estudantes do ensino fundamental e mdio da rede pblica urbana de Barra do Garas, MT, em 2008. Questionrio autopreenchvel foi aplicado em sala de aula sem a presena do professor. O desfecho "comportamento violento" foi definido como (1) uso de arma de fogo ou branca, e/ou (2) agresses contra si e ou terceiros, e/ou (3) tentativa de suicdio. As variveis independentes analisadas foram idade, gnero, condio socioeconmica, uso de lcool, uso de drogas psicoativas, atividade sexual e relacionamento com os pais. Foram realizadas anlises univariadas e regresso mltipla ajustada para efeito de agregado. RESULTADOS: A prevalncia de violência foi de 18,6%, variando segundo a idade: de 10,1% no grupo de dez e 11 anos; 20,2% dos 12 aos 19 anos; e 4,5% dos 20 e 21 anos. Os fatores associados ao comportamento de violência foram uso de lcool (RP = 2,51, IC95% 1,22;5,15), uso de drogas psicoativas (RP = 2,10, IC95%1,61;2,75), gnero masculino (RP = 1,63, IC95% 1,13;2,35) e relaes insatisfatrias entre os pais (RP = 1,64, IC95% 1,25;2,15). CONCLUSES: Os resultados indicam alta prevalncia de violência entre os adolescentes na faixa etria de 12 a 19 anos, sobretudo entre os usurios de lcool e drogas, do sexo masculino, de famlia cujos pais no possuem relaes satisfatrias. Embora sem significncia estatstica no modelo final de regresso, a defasagem escolar e nvel socioeconmico devem ser considerados em aes educativas de preveno ao comportamento de violência entre estudantes.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violência em mulheres usurias da ateno primria em sade, se essas situaes eram detectadas e como eram tratadas pelos profissionais desses servios. MTODOS: Estudo descritivo, de corte transversal, com 14 coordenadores municipais de sade da mulher, 2.379 usurias de unidades bsicas de sade, 75 gestores e 375 profissionais, em 15 municpios do estado de So Paulo, realizado entre agosto de 2008 e maio de 2009. Os dados foram coletados por questionrios estruturados e realizou-se anlise descritiva. RESULTADOS: Protocolo de atendimento especfico para as mulheres em situao de violência foi mencionado em cinco municpios. A maioria dos coordenadores disse que situaes de violência entre as usurias eram detectadas, embora 74% dissessem que isso no era investigado rotineiramente, o que foi confirmado por 72,3% dos profissionais. Entre as mulheres, 76,5% referiram ter sofrido algum tipo de violência ao longo da vida e 56,4% relataram violência por parceiro ntimo; cerca de 30% mencionaram pelo menos um episdio nos ltimos 12 meses; 6,5% disseram ter procurado ajuda em Unidade Bsica de Sade. CONCLUSES: Relevante proporo de usurias vivenciava violência em seu cotidiano, especialmente por parceiros ntimos. Maior parte das mulheres no era identificada ou abordada nesses servios e no recebia ajuda. Gestores e profissionais de sade, embora percebessem a magnitude do problema, no consideravam a ateno bsica preparada para atender essas mulheres. Evidenciou-se a ausncia de rede intersetorial de cuidados para atender mulheres em situao de violência.

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OBJETIVO: Analisar os discursos sobre assdio moral veiculados na mdia jornalstica impressa. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo documental referente ao assdio moral no trabalho, no qual foram analisadas as matrias jornalsticas veiculadas em trs jornais de grande circulao do estado de So Paulo, no perodo de 1990 a 2008. A partir da metodologia de anlise do discurso foram reconhecidas as prticas discursivas que configuram o fenmeno do assdio moral na sociedade atual, as explicaes para sua ocorrncia e a repercusso para a sade dos trabalhadores. ANLISE DOS RESULTADOS: O surgimento do tema nos veculos de comunicao deu-se por meio da divulgao de livros, de produes acadmicas e de legislaes. Ocorreu em editorias que tratam de assuntos gerais e, posteriormente, migrou para as editorias de emprego e/ou de carter econmico-financeiro. Os discursos de natureza indenizatria, de precauo empresarial e as estratgias de enfrentamento so amplamente difundidos. A promoo da sade se esvai pela lgica patrimonial. H um espao permissivo nas organizaes para prtica do assdio moral, potencializando os conflitos para atingir as metas e resultados. Indiferena, constrangimentos, desqualificaes e ridicularizaes foram comuns nas matrias. CONCLUSES: As explicaes sobre o assdio tendem a uma interpretao psicológica do fenmeno, acentuando o carter individualista e minimizando uma abordagem coletiva. Os discursos banalizam o assdio ao criarem caricaturas para os atores envolvidos. O contedo psicolgico e a estigmatizao produzem sentido na sociedade, contribuindo para naturalizar o assdio moral no trabalho e banalizar a violência no trabalho.