Host-guest interactions between xanthones and water: the role of O-H center dot center dot center dot O, C-H center dot center dot center dot O, and pi center dot center dot center dot pi contacts in the channel- and cage-type frameworks

In this article were studied two xanthone derivatives known as 1,5-dihydroxy-8-methoxyxanthone (I) and 1,3,7-trihydroxy-8-methoxyxanthone (II), which show one water molecule into their crystal structures. In xanthone I, there are water wires contributing to build up channel-like cavities along the c axis, whereas in xanthone II the water is surrounded by three xanthone molecules forming a cage-type structure. The geometries of I and II were optimized using the density functional theory method with B3LYP functional, and the results were compared with crystal structure. Both theoretical and experimental investigations reveal a concordance between structural parameters, with the xanthone core presenting an almost flat conformation and substituents adopting the more stable orientations. In the two compounds, the hydroxyl group linked at position 1 is involved in a resonance-assisted hydrogen bond with the carbonyl group. Besides, the supramolecular arrangement of the host/guest systems are stabilized mainly by classical intermolecular hydrogen bonds (O-H center dot center dot center dot O) involving xanthone-to-water and xanthone-to-xanthone. In addition, C-H center dot center dot center dot O weak hydrogen bonds, as well as pi-pi interactions play an important role to stabilize the crystal self-assembly of xanthones I and II. The results reported here underline the role of inclusion of water molecules and their different arrangement into the crystal structure of two xanthone host/guest systems.

Questionário Atitudes de Segurança: adaptação transcultural do Safety Attitudes Questionnaire - Short Form 2006 para o Brasil

O objetivo deste estudo foi realizar a adaptação transcultural do Safety Attitudes Questionnaire - Short Form 2006 para o Brasil. O instrumento foi aplicado em seis hospitais de três Regiões do Brasil. Foi realizada a validade de conteúdo, face e de construto. A análise da confiabilidade do instrumento foi realizada por meio da análise da consistência interna dos itens por meio do alfa de Cronbach. A amostra do estudo foi composta por 1.301 profissionais das enfermarias clínicas e cirúrgicas de seis hospitais. A análise confirmatória mostrou que o ajuste do modelo final dos 41 itens foi considerado satisfatório. Aversão do instrumento em Português apresentou alfa de 0,89. As correlações item/total entre os domínios foram consideradas de moderada a forte, com exceção do domínio percepção do estresse. Conclui-se, portanto, que a versão do instrumento adaptada para o Português é considerada válida e confiável nesta amostra.

Validação da versão curta do questionário Rose de angina no Brasil

FUNDAMENTO: A angina pectoris estável é uma condição grave com poucos estudos epidemiológicos no Brasil. OBJETIVO: Validar a versão curta do questionário Rose de angina em português do Brasil para seu uso em pesquisas e estudos longitudinais. MÉTODOS: Foi recrutado um total de 116 pacientes consecutivos de uma clínica ambulatorial sem histórico de infarto do miocárdio e/ou revascularização coronariana para a aplicação de três questões do questionário Rose, abordando dor no peito após esforço. Utilizamos como padrão-ouro o teste em esteira ergométrica com o protocolo Ellestad. RESULTADOS: A versão curta do questionário Rose de angina dos 116 indivíduos submetidos ao teste de esforço em esteira ergométrica mostrou 89,7% de acurácia, 25% de sensibilidade, 92% de especificidade, 10% de valor preditivo positivo, 97,2% de valor preditivo negativo e 3,1 de razão de probabilidade positiva e 0,82 de razão de probabilidade negativa. CONCLUSÃO: A versão em português com os três itens do questionário Rose de angina é adequada para objetivos epidemiológicos.

Qualidades psicométricas do Questionário de Capacidades e Dificuldades: revisão da literatura

O Questionário de Capacidades e Dificuldades (Strengths and Difficulties Questionnaire) é um instrumento amplamente pesquisado, de uso livre, que visa avaliar a saúde mental de crianças e adolescentes. Dada a relevância do uso de instrumentos aferidos para a avaliação de indicadores de saúde mental, este trabalho objetivou analisar a produção científica relacionada às propriedades psicométricas do Questionário. Procedeu-se a um levantamento bibliográfico de estudos indexados nas bases de dados MedLine, PsycINFO e Lilacs, a partir da publicação original do instrumento, abrangendo o período de 1997 a 2010, utilizando-se as seguintes palavraschave: Strengths and Difficulties Questionnaire and psychometric properties; e Strengths and Difficulties Questionnaire and validity or reliability. Foram selecionados e analisados 51 estudos psicométricos. Os resultados indicaram índices positivos de validade e fidedignidade em 21 países, incluindo o Brasil, caracterizando seu alcance transcultural e sua aplicabilidade na área de saúde mental infanto-juvenil .

Validade discriminante do questionário de qualidade de vida da Universidade de Washington no contexto brasileiro

OBJETIVO: Avaliar a validade discriminante do questionário de qualidade de vida da Universidade de Washington para pacientes com câncer de cabeça e pescoço e identificar possíveis fatores sociodemográficos que modifiquem seus resultados. MÉTODOS: Foram entrevistados 47 pacientes com câncer de boca e orofaringe em estágio pré-cirúrgico em um hospital no sul do município de São Paulo em 2007, e 141 pacientes sem câncer, pareados por sexo e idade em uma proporção de três para um, que foram atendidos em ambulatórios do mesmo hospital em 2008. Os resultados obtidos para os dois grupos foram comparados pelo teste t de Student. Para os pacientes sem câncer utilizou-se análise de regressão de Poisson para avaliar possíveis fatores de modificação da qualidade de vida. RESULTADOS: O escore geral de qualidade de vida foi significantemente mais elevado (p < 0,001) para os pacientes sem câncer (91,1) do que para os pacientes com câncer (80,6). Observações análogas foram efetuadas para oito dos doze domínios de qualidade de vida compreendidos no questionário (dor, aparência, deglutição, mastigação, fala, ombros, paladar e ansiedade). Como possíveis fatores de modificação dos escores de qualidade de vida foram identificados renda familiar (com impacto nos domínios de recreação, p = 0,017, e função dos ombros, p = 0,049), escolaridade (em ansiedade, p = 0,003), sexo (em função dos ombros, p = 0,038) e dor de dente (em mastigação, p = 0,015). CONCLUSÕES: O questionário tem validade discriminante, pois seus escores são especificamente mais afetados para pacientes com câncer. Reforça-se a indicação do questionário para monitorar o tratamento e recomenda-se avaliar os fatores que podem causar impacto nesses indicadores.

Questionário sobre dificuldades comunicativas percebidas por pais de crianças do espectro do autismo

OBJETIVO: Elaborar um questionário para o levantamento de dificuldades comunicativas percebidas por pais e/ou cuidadores de crianças do espectro do autismo em relação a seus filhos. MÉTODOS: Os aspectos específicos abordados no questionário foram identificados a partir da literatura e da experiência clínica das autoras em dois serviços especializados. As questões foram organizadas segundo diferentes domínios e as respostas registradas numa escala tipo Likert. Foi realizado um estudo piloto com 40 pais, 20 pais de crianças do espectro do autismo e 20 pais de crianças sem queixas de linguagem, como forma de verificar a aplicabilidade do questionário construído e sua utilidade na identificação de dificuldades específicas da população alvo. Foi calculado o nível de concordância das questões e os resultados dos grupos foram comparados entre si (teste t Student). RESULTADOS: O questionário foi desenvolvido de maneira a abranger aspectos fundamentais para o relacionamento interpessoal, tanto no âmbito comunicativo quanto social. Foi dividido em 24 questões fechadas que abrangem quatro domínios; e uma questão aberta, com espaço para que os pais relatassem algo relevante e que não tenha sido perguntado. O estudo possibilitou testar a compreensão do instrumento e a análise estatística indicou que 19 questões apresentaram diferença. CONCLUSÃO: O questionário elaborado identificou diferenças na percepção e atitude de pais de crianças do espectro do autismo e de crianças sem queixa de linguagem, em relação às dificuldades de comunicação com seus filhos. Dessa forma, mostrou-se útil para o levantamento dessas dificuldades em um grupo maior de indivíduos.

Utilização do questionário ERG na avaliação do grau de satisfação dos pacientes submetidos à otoplastia em um serviço de residência médica de otorrinolaringologia

A importância da intervenção cirúrgica em diminuir o sofrimento psicológico e melhorar a autoestima em pacientes com deformidades auriculares já está bem documentada. As pesquisas têm focado nos resultados das terapias com ênfase no paciente, observando principalmente satisfação, resultado funcional e impacto na qualidade de vida. Quantificar alterações na qualidade de vida tem sido um desafio. O uso de inquéritos válidos, a exemplo da Escala de Resultados de Glasgow (ERG), auxiliam na obtenção dos dados. OBJETIVO: Avaliar o impacto na qualidade de vida dos pacientes submetidos à otoplastia realizada em serviço de residência médica, utilizando como base a ERG, bem como sua funcionalidade. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo retrospectivo incluindo pacientes submetidos à otoplastia entre julho de 2009 e julho de 2010. Os dados foram coletados por meio de questionário oferecido ao paciente no retorno pós-operatório. RESULTADOS: Trinta e seis pacientes responderam ao questionário. Houve aumento na qualidade de vida, demonstrado pelas medianas positivas obtidas pelo questionário. Não houve diferença significativa quanto aos valores obtidos entre os sexos e entre diferentes faixas etárias. CONCLUSÃO: Os pacientes mostraram-se satisfeitos com o resultado pós-operatório. Houve aumento de qualidade de vida, conforme demonstrado pelos resultados positivos. A ERG pareceu-nos fácil e elucidativa.

Strati, piano, rizoma. John Cage e la filosofia di Gilles Deleuze e Félix Guattari

In base ad una recensione esaustiva dei riferimenti alla musica e al sonoro nella produzione filosofica di Gilles Deleuze e Félix Guattari, la presente ricerca s’incentra sulla posizione che il pensiero musicale di John Cage occupa in alcuni testi deleuziani. Il primo capitolo tratta del periodo creativo di Cage fra il 1939 e il 1952, focalizzandosi su due aspetti principali: la struttura micro-macrocosmica che contraddistingue i suoi primi lavori, e i quattro elementi che in questo momento sintetizzano per Cage la composizione musicale. Questi ultimi sono considerati in riferimento alla teoria della doppia articolazione che Deleuze e Guattari riprendono da Hjelmslev; entrambi gli aspetti rimandano al sistema degli strati e della stratificazione esposta su Mille piani. Il secondo capitolo analizza la musica dei decenni centrali della produzione cagiana alla luce del luogo in Mille piani dove Cage è messo in rapporto al concetto di “piano fisso sonoro”. Un’attenzione particolare è posta al modo in cui Cage concepisce il rapporto fra durata e materiali sonori, e al grado variabile in cui sono presenti il caso e l’indeterminazione. Le composizioni del periodo in questione sono inoltre viste in riferimento al concetto deleuzo-guattariano di cartografia, e nelle loro implicazioni per il tempo musicale. L’ultimo quindicennio della produzione di Cage è considerata attraverso il concetto di rizoma inteso come teoria delle molteplicità. In primo luogo è esaminata la partitura di Sylvano Bussotti che figura all’inizio di Mille piani; in seguito, i lavori testuali e musicali di Cage sono considerati secondo le procedure compositive cagiane del mesostico, delle parentesi di tempo che concorrono a formare una struttura variabile, e dell’armonia anarchica dell’ultimo Cage.

Structures of Cage, Prism, and Book Isomers of Water Hexamer from Broadband Rotational Spectroscopy

Theory predicts the water hexamer to be the smallest water cluster with a three-dimensional hydrogen-bonding network as its minimum energy structure. There are several possible low-energy isomers, and calculations with different methods and basis sets assign them different relative stabilities. Previous experimental work has provided evidence for the cage, book, and cyclic isomers, but no experiment has identified multiple coexisting structures. Here, we report that broadband rotational spectroscopy in a pulsed supersonic expansion unambiguously identifies all three isomers; we determined their oxygen framework structures by means of oxygen-18–substituted water (H218O). Relative isomer populations at different expansion conditions establish that the cage isomer is the minimum energy structure. Rotational spectra consistent with predicted heptamer and nonamer structures have also been identified.

Variation in stress reactivity affects cage-induced stereotypies in female CD-1 (ICR) mice

Stereotypies in captive animals typically occur under conditions that are stressful for the animals, and there is some anecdotal evidence that stress levels during early stereotypy development predict later stereotypy levels. Based on this and on the involvement of stress in the behavioural sensitization to psychostimulant drugs, it has been hypothesized that stereotypy development might be causally related to stress. To address this question further, we used mice of the commercial outbred stock CD-1 (ICR) and mice of two lines derived from the outbred CD-1 (ICR) strain by selective breeding for high (HR) and low (LR) stress reactivity, respectively, and examined whether genetically driven variation in stress reactivity is associated with variation in the expression of cage-induced stereotypies. From 21 days of age, 10 females of each line were housed in pairs under standard laboratory conditions until they were video recorded for stereotypic behaviour and tested for corticosterone responses in a stress reactivity test (SRT) at 12 weeks of age. As expected, HR females showed a significantly stronger corticosterone response in the SRT than LR females, while ICR females were intermediate. Unexpectedly, however, both HR and LR females showed very low levels of stereotypic behaviour, while ICR females developed the high levels of stereotypies typical for this strain of mouse. Consequently, there was no significant relationship between measures of acute corticosterone reactivity and stereotypy performance, but a trend for reduced recovery of the corticosterone response in the ICR line suggests that variation in recovery rather than the acute response might predict stereotypy levels in these mice. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.

Cage-induced stereotypies in female ICR CD-1 mice do not correlate with recurrent perseveration

Stereotypies are repetitive, unvarying, apparently purposeless behavioural patterns. They develop in animals kept in barren environments and are highly prevalent in laboratory mice (Mus musculus), yet their underlying mechanisms have remained elusive. In humans, stereotypies are associated with several psychiatric disorders and are thought to reflect dysfunction of inhibition of motor programs mediated by the corticostriatal circuitry, resulting in recurrent perseveration (=inappropriate repetition of behavioural responses). Several studies in captive animals of different species have reported a correlation between stereotypy performance and perseverative behaviour, indicating a similar dysfunction. To examine whether stereotypies in mice correlate with recurrent perseveration and whether they are causally related, we raised 40 female ICR CD-1 mice in either barren or enriched cages from three to either six or 16 weeks of age (2 x 2 factorial design) and assessed stereotypic behaviour in the home cage and recurrent perseveration on a two-choice guessing task. Enrichment significantly reduced stereotypic behaviour both at six and 16 weeks of age and recurrent perseveration increased with age. Although enriched housing reduced the number of repetitions in the guessing task significantly, there was no clear evidence for an effect on recurrent perseveration, and recurrent perseveration did not correlate positively with stereotypy level. These findings indicate either that this test did not measure recurrent perseveration or that cage stereotypies in these mice do not reflect behavioural disinhibition as measured by recurrent perseveration.

Compressive strength of interbody cages in the lumbar spine: the effect of cage shape, posterior instrumentation and bone density

One goal of interbody fusion is to increase the height of the degenerated disc space. Interbody cages in particular have been promoted with the claim that they can maintain the disc space better than other methods. There are many factors that can affect the disc height maintenance, including graft or cage design, the quality of the surrounding bone and the presence of supplementary posterior fixation. The present study is an in vitro biomechanical investigation of the compressive behaviour of three different interbody cage designs in a human cadaveric model. The effect of bone density and posterior instrumentation were assessed. Thirty-six lumbar functional spinal units were instrumented with one of three interbody cages: (1) a porous titanium implant with endplate fit (Stratec), (2) a porous, rectangular carbon-fibre implant (Brantigan) and (3) a porous, cylindrical threaded implant (Ray). Posterior instrumentation (USS) was applied to half of the specimens. All specimens were subjected to axial compression displacement until failure. Correlations between both the failure load and the load at 3 mm displacement with the bone density measurements were observed. Neither the cage design nor the presence of posterior instrumentation had a significant effect on the failure load. The loads at 3 mm were slightly less for the Stratec cage, implying lower axial stiffness, but were not different with posterior instrumentation. The large range of observed failure loads overlaps the potential in vivo compressive loads, implying that failure of the bone-implant interface may occur clinically. Preoperative measurements of bone density may be an effective tool to predict settling around interbody cages.

Activation of DegP chaperone-protease via formation of large cage-like oligomers upon binding to substrate proteins.

Cells use molecular chaperones and proteases to implement the essential quality control mechanism of proteins. The DegP (HtrA) protein, essential for the survival of Escherichia coli cells at elevated temperatures with homologues found in almost all organisms uniquely has both functions. Here we report a mechanism for DegP to activate both functions via formation of large cage-like 12- and 24-mers after binding to substrate proteins. Cryo-electron microscopic and biochemical studies revealed that both oligomers are consistently assembled by blocks of DegP trimers, via pairwise PDZ1-PDZ2 interactions between neighboring trimers. Such interactions simultaneously eliminate the inhibitory effects of the PDZ2 domain. Additionally, both DegP oligomers were also observed in extracts of E. coli cells, strongly implicating their physiological importance.