967 resultados para Tratamento. Mucosite peri-implantar. Implante dental. Clorexidina
Resumo:
OBJETIVO: o presente trabalho tem o propósito de apresentar uma revisão da literatura acerca do tratamento da má oclusão de Classe II, divisão 1 de Angle, tendo a protrusão maxilar como o principal componente dessa má oclusão, durante a fase de crescimento e desenvolvimento craniofacial. Serão apresentadas as características de cada um desses aparelhos, os seus componentes, a forma adequada de utilização, os seus mecanismos de ação e, principalmente, os seus efeitos em todo o complexo dentofacial. CONCLUSÃO: nos casos em que se verifica apenas a protrusão maxilar, sem envolvimento mandibular, e se faz necessário o controle vertical, pode ser indicado o AEB, conjugado ao aparelho removível derivado do aparelho preconizado por Thurow. Já nas situações de combinação da protrusão maxilar com a retrusão mandibular, uma opção de tratamento é o ativador combinado à ancoragem extrabucal.
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OBJETIVO: avaliar o Índice de Remanescente Adesivo (IRA) em dentes bovinos após a descolagem de braquetes com e sem tratamento na base. METODOLOGIA: foram utilizados três sistemas de colagem ortodôntica para os dois padrões de base. Os dentes bovinos foram divididos em seis grupos de 40, de acordo com a base do braquete e o sistema de colagem. Vinte e quatro horas após a colagem foram realizados os testes de compressão em uma máquina de ensaios. A avaliação do IRA foi realizada em um estereomicroscópio por três examinadores calibrados. Foi utilizado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, seguido do método de Dunn, para fazer as comparações múltiplas entre todos os grupos. RESULTADOS E CONCLUSÕES: observou-se que o tratamento das bases dos braquetes com óxido de alumínio não foi determinante para o aumento da adesividade entre o braquete e o adesivo. O grupo em que se utilizou braquetes com tratamento na base e adesivo TXT (3M-Unitek) + Transbond Plus SEP (3M-Unitek) apresentou a maior parte das fraturas na interface dente-adesivo (escore 4).
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O objetivo deste estudo foi comparar as decisões de tratamento restaurador de superfícies oclusais, sem cavitação, quando realizadas através dos aspectos clínicos e radiográficos, convencional e digitalizado. Foram examinados, 33 sítios das superfícies oclusais de 30 molares permanentes extraídos, com e sem pigmentação. O plano de tratamento para cada região foi realizado por 5 cirurgiões-dentistas, professores universitários, utilizando dois tipos de exames: exame visual de fotografias e radiografia interproximal convencional (IV + RXC); e exame visual de fotografias e radiografia digitalizada (IV + DIGORA). O padrão de validação para os planos de tratamento foi realizado através do aspecto histológico. A sensibilidade em determinar a não-necessidade de tratamento restaurador foi, em média, tanto para a IV + RXC quanto para a IV + DIGORA, de 0,23. A especificidade foi, em média, de 0,83 e 0,86, para a IV + RXC e IV + DIGORA, respectivamente. Quando comparou-se os planos de tratamento intra-examinadores, não foi encontrada diferença estatisticamente significante à nível de 5%. Baseado nestes dados, pode-se concluir que os métodos radiográficos, convencional e digitalizado, não demonstraram diferenças na efetividade da determinação do plano de tratamento de superfícies oclusais sem cavitação.
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OBJETIVO: avaliar o efeito da retração anterior sobre o ponto A sagital e verticalmente, bem como a correlação e a previsibilidade do comportamento dessas estruturas. METODOLOGIA: sessenta telerradiografias em norma lateral foram usadas, tomadas no início e no final do tratamento ortodôntico corretivo, a partir de 30 pacientes (22 feminino e 8 masculino) com idade entre 10 e 17 anos antes do tratamento, com má oclusão de Classe II, divisão 1 ou Classe I, que foram submetidos às extrações dos quatro primeiros pré-molares ou somente dois primeiros pré-molares superiores. Além das variáveis .1NA,1-NA, 1.PP e 1-A, mensurações lineares horizontais e verticais foram feitas em relação a uma linha de referência construída a partir da linha SN menos 7º e uma linha perpendicular a ela. Todos os dados foram mensurados duas vezes, e as médias foram submetidas ao teste t emparelhado, de correlação linear e de regressão. RESULTADOS: em média, o ponto A retraiu 0,71mm e movimentou para baixo 2,38mm, seguindo 1,03mm e 4,13mm de retração, respectivamente, do ápice radicular e da borda incisal, e 2,35mm de extrusão dentária. A retração do ponto A apresentou correlação positiva em relação ao ápice radicular (r = 0,75; alfa < 0,0001) e em relação à retração da borda incisal (r = 0,70; alfa < 0,0001), mostrando um comportamento ântero-posterior previsível. CONCLUSÕES: concluiu-se que o ponto A retraiu-se e movimentou-se para baixo seguindo o dente, e a retração do ponto A em relação aos incisivos foi previsível.
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O presente estudo foi realizado com o propósito de avaliar respostas cefalométricas ao tratamento com aparelho extrabucal de Kloehn associado ao aparelho fixo edgewise convencional. Telerradiografias iniciais (T1) e finais (T2) de dois grupos de 30 pacientes tratados com estes aparelhos foram selecionadas e definidas pelo índice cefalométrico de Jarabak para determinação do padrão esquelético craniofacial. Os grupos foram denominados favorável (hipodivergente) e desfavorável (hiperdivergente). A idade média, no início do tratamento, foi de 11,03 anos e final de 14,72 com o tempo médio de tratamento de 3,6 anos para o grupo favorável. No grupo desfavorável a idade inicial foi de 11,51 anos e final de 15,17 anos com tempo médio de tratamento de 3,4 anos. Foi utilizado um sistema de análise de resposta de tratamento em coordenadas X e Y representativos dos movimentos dentários e das bases ósseas decompondo-os em seus vetores horizontais e verticais. Os resultados e respostas do tratamento foram analisados e comparados entre os grupos favorável e desfavorável utilizando o teste t-Student. Os resultados mostraram não haver diferenças estatisticamente significantes na resposta cefalométrica no tratamento com o aparelho extrabucal de Kloehn associados ao aparelho fixo edgewise quanto aos padrões faciais favorável e desfavorável. O tratamento promoveu uma restrição do deslocamento anterior maxilar e um menor deslocamento anterior mandibular. Quanto à movimentação dentária maxilar, houve uma restrição do movimento mesial e extrusivo dos molares superiores no grupo favorável, enquanto que o movimento dos dentes inferiores foi mínimo no sentido anterior e vertical.
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Este trabalho descreve uma nova forma de ancoragem por meio de miniplacas denominada SAO®, Sistema de Apoio Ósseo para Mecânica Ortodôntica. Após a descrição do sistema, protocolos de tratamento para mordidas abertas esqueléticas são apresentados. A aplicação de cantiléveres e alças apoiadas diretamente nos tubos do sistema de ancoragem permite que associações de problemas verticais e sagitais (Classe II e III) sejam tratadas de formas distintas. A aplicação de forças leves e constantes e o controle tridimensional das forças aplicadas são o grande diferencial desse novo sistema.
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OBJETIVO: relatar o tratamento de uma paciente com apinhamento severo decorrente de uma atresia maxilomandibular, tratada por meio da Distração Osteogênica da Sínfise Mandibular (DOSM). RESULTADOS: neste caso, observamos bom engrenamento dentário, diminuição do corredor bucal escuro, correção do apinhamento, boa forma de arcos e boa estética facial, num período de tempo bastante satisfatório, sem trazer dano ao tecido periodontal adjacente. CONCLUSÃO: pacientes com arcos atrésicos e apinhamento dentário podem ser beneficiados com a DOSM que, quando bem indicada, surge como uma nova forma de tratamento para casos limítrofes de apinhamento dentário, nos quais as alternativas convencionais oferecem limitações, tais como o achatamento do perfil facial, o aumento do corredor bucal e a instabilidade.
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INTRODUÇÃO: o problema transversal em Ortodontia pode ser de origem dentária, esquelética ou uma combinação de ambas e pode ser tratado de várias maneiras de acordo com o tipo de tecido envolvido e o arco dentário acometido. em se tratando de um problema esquelético e maxilar, o ortodontista poderá lançar mão da disjunção ortopédica, dependendo da idade óssea, obtendo uma correção da atresia, um alinhamento dentário espontâneo resultante do aumento no perímetro do arco e um sorriso mais amplo, beneficiando esteticamente o paciente. Porém, este tratamento de disjunção mandibular se torna inviável, já que este osso tem sua sutura fusionada precocemente. A expansão neste caso é alveolar e sua estabilidade é questionada. OBJETIVO: relatar um caso clínico, apresentando uma nova alternativa de tratamento para o apinhamento inferior: a Distração Osteogênica da Sínfise Mandibular (DOSM). Neste procedimento, é feita uma osteotomia sagital na sínfise, criando-se uma sutura artificial para que uma separação óssea seja conseguida, utilizando uma mecânica com aparelho disjuntor de Hyrax modificado. RESULTADOS: os resultados do tratamento apresentado mostram uma melhora na forma do arco, diminuição do corredor bucal, correção do apinhamento dentário e também uma estabilidade do tratamento, sem dano aos tecidos adjacentes. Neste caso clínico, a DOSM se mostrou uma excelente opção de tratamento.
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Background: the aim of this study was to evaluate the progression of experimental peri-implantitis in dogs using implants with different surface coatings.Methods: Thirty-six dental implants with four different surface coatings, commercially pure titanium (cpTi), titanium plasma-sprayed (TPS), hydroxyapatite (HA), and acid-etched (AE), were placed in six mongrel dogs. Five months after implantation, peri-implantitis was induced by cotton ligatures to facilitate plaque accumulation for 60 days. After 60 days, the ligatures were removed and supragingival plaque control was initiated for 12 months. Probing depth (PD), clinical attachment level (CAL), vertical bone level (VBL), horizontal bone level (HBL), and mobility were obtained at baseline, and 20, 40, 60 (acute phase), and 425 days (chronic phase) after ligature removal.Results: PD and CAL changed around all implant surfaces after ligature placement (P < 0.0001). However, the means of PD and CAL were not statistically significant among the different surfaces (P > 0.05). The range of CAL variation, calculated between baseline and 60 days (acute phase) and between 60 and 425 days (chronic phase), decreased (P < 0.05). Bone loss increased during the entire experiment (P < 0.0001). The HA surface showed the greatest bone loss measurement (5.06 +/- 0.38 mm) and the TPS showed the smallest bone loss (4.27 +/- 0.62 mm). However, statistical significance was not assessed for different coatings (P > 0.05).Conclusions: the clinical data at the initial phase showed rapid and severe peri-implant tissue breakdown. However, removal of ligatures did not convert the acute destructive peri-implant phase to a non-aggressive lesion and the progression of peri-implantitis was observed at chronic phase. The,experimental peri-implantitis in dogs may be a useful model to evaluate the progression of peri-implantitis.
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The purpose of this study was to evaluate the effect of lethal photosensitization and guided bone regeneration (GBR) on the treatment of ligature-induced peri-implantitis in different implant surfaces. The treatment outcome was evaluated by clinical and histometric methods. A total of 40 dental implants with four different surface coatings (10 commercially pure titanium surface (cpTi); 10 titanium plasma-sprayed (TPS); 10 acid-etched surface; 10 surface-oxide sandblasted) were inserted into five mongrel dogs. After 3 months, the animals with ligature-induced peri-implantitis were subjected to surgical treatment using a split-mouth design. The controls were treated by debridment and GBR, while the test side received an additional therapy with photosensitization, using a GaAlAs diode laser, with a wavelength of 830 nm and a power output of 50 mW for 80 s (4 J/cm(2)), and sensitized toluidine blue O (100 mu g/ml). The animals were sacrificed 5 months after therapy. The control sites presented an earlier exposition of the membranes on all coating surfaces, while the test group presented a higher bone height gain. Re-osseointegration ranged between 41.9% for the cpTi surface and 31.19% for the TPS surface in the test sites; however differences were not achieved between the surfaces. The lethal photosensitization associated with GBR allowed for better re-osseointegration at the area adjacent to the peri-implant defect regardless of the implant surface.
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Background: the failure of osseointegration in oral rehabilitation has gained importance in current literature and in clinical practice. The integration of titanium dental implants in alveolar bone has been partly ascribed to the biocompatibility of the implant surface oxide layer. The aim of this investigation was to analyze the surface topography and composition of failed titanium dental implants in order to determine possible causes of failure.Methods: Twenty-one commercially pure titanium (cpTi) implants were retrieved from 16 patients (mean age of 50.33 +/- 11.81 years). Fourteen implants were retrieved before loading (early failures), six after loading (late failures), and one because of mandibular canal damage. The failure criterion was lack of osseointegration characterized as dental implant mobility. Two unused implants were used as a control group. All implant surfaces were examined by scanning electron microscopy (SEM) and energy-dispersive spectrometer x-ray (EDS) to element analysis. Evaluations were performed on several locations of the same implant.Results: SEM showed that the surface of all retrieved implants consisted of different degrees of organic residues, appearing mainly as dark stains. The surface topography presented as grooves and ridges along the machined surface similar to control group. Overall, foreign elements such as carbon, oxygen, sodium, calcium, silicon, and aluminum were detected in failed implants. The implants from control group presented no macroscopic contamination and clear signs of titanium.Conclusion: These preliminary results do not suggest any material-related cause for implant failures, although different element composition was assessed between failed implants and control implants.
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Background: The aim of the present study was to evaluate clinical and radiographic changes that occur around dental implants inserted in different levels in relation to crestal bone under different restoration protocols.Methods: Thirty-six implants were inserted in the edentulous mandible of six mongrel dogs. Each implant was assigned to an experimental group according to the distance from the top of the implant to the crestal bone: Bone Level (at crestal bone level), Minus 1 (1 mm below crestal bone), or Minus 2 (2 mm below crestal bone). Each hemimandible was submitted to a restoration protocol: conventional (prosthesis was installed 120 days after implant placement, including 30 days with healing cap) or immediate (prosthesis was installed 24 hours after implant placement). Fixed partial prostheses were installed bilaterally in the same day. After 90 days, clinical and radiographic parameters were evaluated.Results: As long as the implants were inserted in more apical positions, the first bone-to-implant contact (fBIC) was positioned more apically (P<0.05). However, the apical positioning of the implants did not influence the ridge loss or the position of the soft tissue margin (PSTM) (P>0.05). In addition, in immediately restored sites, the PSTM was located significantly more coronally than that in conventionally restored sites (P=0.02).Conclusions: Despite the more apical positioning of the fBIC, the height of the peri-implant soft tissues and ridge was not jeopardized. Moreover, the immediate restoration protocol was beneficial to the maintenance of the PSTM. Further studies are suggested to evaluate the significance of these results in longer healing periods.
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The present study evaluated the effect of platelet-rich plasma (PRP) on pen-implant bone healing. A total of 9 mongrel dogs received 36 dental implants with sandblasted acid-etched surface in lower jaws in a split-mouth design: in the PRP group (n = 18 implants) the implants were placed in association with PRP, and in the control group (n = 18 implants) the implants were placed without PRP. Biopsies were obtained and prepared for histologic and histometric analysis after 15, 30, and 55 days of healing. The biopsies retrieved at 15 days showed delicate bone trabeculae formed by immature bone with presence of numerous osteoblasts for both groups. At 30 days the trabeculae presented reversal lines and evident lamellar disposition, where some thread spaces were filled by bone and dense connective tissue. At 55 days, bone healing was not altered in the control group, and histologic aspects were variable for the group treated with PRP. There was no significant difference between the groups for bone-to-implant contact (P > .05). PRP did not enhance bone formation around sandblasted acid-etched implants.
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Diante do impacto negativo que a ansiedade exerce sobre o atendimento odontológico, buscou-se conhecer sua prevalência e seus fatores predictores frente esse tratamento em brasileiros. Foi realizado um estudo de corte transversal, utilizando-se a escala de ansiedade de Corah para avaliar 3000 pacientes. Os resultados demonstram que 2 em cada 8 brasileiros avaliados apresentaram moderada ou severa ansiedade frente ao atendimento odontológico, verificando-se que a probabilidade de um paciente da população da qual a amostra foi extraída apresentar ansiedade é mais elevada se: for mulher (p = 0,007), da faixa etária superior a 20 anos (p = 0,006), se não possuir acesso a internet e/ou jornais (p = 0,016), se tiver baixa frequência de higiene oral (p = 0,001), se a visita dental for motivada por busca de tratamento curativo, por dor ou outro problema, ao invés de um check-up (p = 0,047), e experiência de odontalgia (p<0,001). O medo e a ansiedade a fatores odontológicos existem de fato na população brasileira e as conclusões do estudo sugerem que, além da falta de recursos econômicos, o descaso com a saúde bucal, o gênero e a idade podem aumentar o grau de ansiedade.
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OBJETIVO: a ancoragem óssea é fundamental para o sucesso do tratamento de algumas más oclusões, pois permite a aplicação de forças contínuas, diminui o tempo de tratamento e independe da colaboração do paciente. MÉTODOS: o propósito desse trabalho foi comparar, por meio de modelos dentários, a perda de ancoragem após a retração inicial de caninos superiores entre dois grupos. O grupo A utilizou o mini-implante enquanto o grupo B utilizou o Botão de Nance. Para todos os pacientes foram realizados dois modelos (M1 e M2). Os primeiros modelos foram realizados ao início (M1), e os outros ao final da retração inicial de canino (M2). RESULTADOS: todas as medidas foram tabuladas e submetidas à análise estatística. Para verificar o erro sistemático intraexaminador foi utilizado o teste t pareado. Na determinação do erro casual utilizou-se o cálculo de erro proposto por Dahlberg. Para comparação entre as fases Início e Após, foi utilizado o teste t pareado. Para a comparação entre os grupos de mini-implante e Botão de Nance, foi utilizado o teste t de Student para medidas independentes. em todos os testes foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). CONCLUSÃO: ao se medir e comparar em modelos dentários a perda de ancoragem dos molares após a retração inicial de canino utilizando-se dois sistemas de ancoragem distintos (Mini-implante e Botão de Nance), pôde-se observar a inexistência de diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos.