898 resultados para Social workers
Resumo:
O objetivo central deste estudo é a análise da perspetiva dos Assistentes Sociais sobre a necessidade/ importância da criação de uma Ordem Profissional e, consequentemente de um Código Deontológico (português) para a profissão. Privilegiou-se a investigação qualitativa, construída a partir da interpretação das narrativas das entrevistas, da pesquisa bibliografia e documental. O carácter qualitativo do trabalho concretiza-se por meio de uma lógica abdutiva, que pretende compreender a realidade através da construção dos seus atores (Blaikie, 2000). Para o efeito construímos duas dimensões de análise: a primeira refere-se à análise e compreensão da necessidade de criação de uma Ordem Profissional e a segunda dimensão integra a análise da opinião dos informantes sobre a necessidade de criação de um código deontológico português. Os resultados obtidos nesta investigação demonstram de forma unânime, a importância da criação de uma Ordem Profissional para a legitimação, representatividade e autorregulação da categoria profissional. Nas razões apontadas para a importância da Ordem surgem, quer justificações que se centram na necessidade de uniformização da prática, demonstrando uma visão mais burocrática e tecnicista da profissão, no qual os métodos se sobrepõem à relação, quer razões de legitimação e de necessidade de representação coletiva junto à classe política, relacionada com uma vertente humanista, no qual os aspetos relacionais e comportamentais devem fazer parte da prática profissional de forma a uma maior adequação dos mecanismos de intervenção no indivíduo. Nas razões apontadas para o insucesso da não criação de uma Ordem Profissional, a maioria realçou motivos internos e externos inerentes à profissão. A questão interna tem a ver com a falta de associativismo e união dos Assistentes Sociais em se mobilizarem por uma causa comum. A questão externa relaciona-se com interesses políticos, bem como a questão coletiva dos profissionais. Os princípios subjacentes a um código deontológico são os inerentes aos direitos humanos e justiça social e de atitudes associadas à profissão.
Resumo:
O papel de cuidador formal é, habitualmente, exercido por profissionais devidamente qualificados, designadamente, médicos, enfermeiros psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e auxiliares. A sua formação académica, profissional é específica para o desempenho deste papel, integrada no contexto de uma actividade profissional onde são exercidas competências, no âmbito da saúde. Nos lares, hospitais, instituições comunitárias, entre outros, existem indivíduos que se enquadram no perfil traçado, a actividade é desgastante, quer física, quer psicologicamente, o que muitas vezes facilita o aparecimento da ansiedade e a percepção do stress. O relaxamento enquanto técnica terapêutica poderá atenuar o seu surgimento. Este trabalho teve como objectivo avaliar o impacto de um programa de relaxamento, na percepção de stress, nos cuidadores formais do lar da Liga de Amigos de Aguada de Cima. Para este fim, consideramos adequado um estudo do tipo experimental. Assim aplicámos á nossa amostra, dezasseis funcionárias, antes e depois da aplicação do programa de relaxamento progressivo de Jacobson, questionários de auto-preenchimento, adaptados à população portuguesa. Para além disso, nas dezasseis sessões que efectuámos, medimos a tensão arterial e a frequência cardíaca com um esfigmomanómetro digital de pulso, no período antes e depois da implementação do programa. Pela análise dos resultados que obtivemos, constatámos que não houve diferenças significativas do ponto de vista estatístico, entre a ansiedade e a percepção do stress, após o programa de relaxamento Jacobson. Confirmámos porém, que existiram diferenças em alguns itens dos questionários após a implementação do programa de relaxamento, assim como uma diminuição da pressão arterial diastólica e da correlação positiva entre a ansiedade e a percepção de stress. Desta forma, parece existir uma indicação de que o programa de relaxamento progressivo de Jacobson talvez tenha contribuído para minimizar o nível de stress das funcionárias do lar da Liga de Amigos de Aguada de Cima
Resumo:
A doença mental continua imbuída de mitos, preconceitos e estereótipos, apesar da crescente aposta na investigação e na melhoria de tratamento nesta área da saúde. Como consequência, as pessoas com doença mental são discriminadas e estigmatizadas quer pelo público geral e pelos meios de comunicação, quer pelas próprias famílias e pelos profissionais de saúde mental que lhes prestam cuidados. Uma vez que os profissionais de saúde mental estabelecem uma ponte entre a doença e a saúde, espera-se que as suas atitudes e práticas contribuam para o recovery da pessoa com doença mental. No entanto, se os profissionais também apresentarem atitudes e crenças estigmatizantes face à doença mental, este processo reabilitativo pode ficar comprometido. Nesse sentido, e perante as lacunas de investigação nesta área, este trabalho tem como objectivo explorar e clarificar a presença ou ausência de atitudes estigmatizantes dos profissionais de saúde mental e, quando presentes, como se caracterizam. Para tal realizaramse 24 entrevistas de carácter qualitativo a profissionais de saúde mental que trabalham em três instituições na região do Porto, nomeadamente num serviço de psiquiatria de um hospital geral, num hospital especializado e em estruturas comunitárias. A análise do material discursivo recolhido junto de Assistentes Sociais, Enfermeiros, Médicos Psiquiatras, Psicólogos e Terapeutas Ocupacionais evidencia a presença de crenças e atitudes de carácter estigmatizante face à doença mental, independentemente da idade, formação ou local onde exercem funções, salvo escassos aspectos onde parece haver influência da idade e da profissão. Significa isto que é provável que as variações de atitudes dos profissionais sejam fundamentalmente consequência das suas características pessoais.
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Engenharia do Ambiente, 12 de Junho de 2014, Universidade dos Açores.
Resumo:
Dissertação de Mestrado em Psicologia da Educação, especialidade em Contextos Comunitários.
Resumo:
Dissertação apresentada ao Instituto Politécnico do Porto para obtenção do Grau de Mestre em Gestão das Organizações, Ramo de Gestão de Empresas. Inclui as sugestões do Jurí Orientada por Prof.ª Doutora Maria Alexandra Pacheco Ribeiro da Costa
Resumo:
As novas tecnologias de informação e comunicação vêm introduzir novas abordagens e orientações nas relações das pessoas no mundo global, ao mesmo tempo que vêm redefinir paradigmas diversos em várias áreas disciplinares, nomeadamente nas áreas da saúde e da educação. A massificação das tecnologias vem assim aproximar a informação e o conhecimento das pessoas e a sua utilização no apoio aos processos de ensino e de aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais e dificuldades de aprendizagem específicas tem vindo a ser discutida cada vez mais com uma maior relevância. Pretende-se através da presente dissertação contribuir com soluções que apoiem a desmaterialização dos processos e desburocratização dos relacionamentos entres os diversos intervenientes num processo de terapia de uma criança. Apesar de poder ser extensível a outros cenários, o projeto desenvolvido aplica-se ao caso concreto de crianças com necessidades educativas especiais e dificuldades de aprendizagem específicas, motivadas por dificuldades de perceção visual, que obrigam, além da adoção de programas de treino, como jogos interativos, a um acompanhamento integrado de todos os intervenientes na sua terapia: terapeutas, professores, pais e educadores, assistentes sociais entre outros, tornando-se fundamental a utilização de uma plataforma universal que permita a troca e sistematização de informações. Inicialmente foi necessário um enquadramento desta temática por via da leitura, pesquisa e reuniões com elementos ligados a diferentes áreas que intervém no tratamento de necessidades educativas especiais. Depois de uma pesquisa bibliográfica inicial sobre as dimensões a explorar, recolheu-se informação sobre estudos e projetos desenvolvidos para apoiar esta área, e desenvolveu-se um projeto destinado a contribuir para o trabalho positivo de todos os profissionais que se dedicam à terapia/tratamento das crianças com necessidades educativas especiais, particularmente derivadas de dificuldades de perceção visual. Posteriormente, realizou-se a avaliação do protótipo de forma a validar o real contributo do sistema na melhoria da comunicação e partilha de informação entre todos os intervenientes no processo de terapia de crianças com necessidades educativas especiais e da utilização das tecnologias interativas no treino da perceção visual. Com vista a uma futura implementação de um recurso educativo deste âmbito, foram também recolhidos os pontos negativos e sugestões de melhoria a incorporar. Em suma, este trabalho valida os contributos das TIC, e deste sistema em particular, na relação dos intervenientes num processo de terapia interdisciplinar e no treino da perceção visual.
Resumo:
RESUMO - A avaliação de necessidades de cuidados é crucial no planeamento, monitorização e avaliação de serviços de psiquiatria e saúde mental, bem como na investigação e na clínica. Este princípio é obviamente aplicável aos serviços responsáveis por populações de pessoas mais velhas. O instrumento CANE — Camberwell Assessment of Need for the Elderly possibilita uma avaliação consistente das necessidades de utentes idosos, nomeadamente em situações de patologia neuropsiquiátrica. Procede-se a uma avaliação cruzada, entrevistando a pessoa em questão, o seu cuidador informal e o técnico responsável. Esta avaliação multidimensional abrange domínios da esfera biológica, psicológica e social, sendo aplicável na comunidade ou em internamento (regime parcial ou completo). A utilidade do CANE tem sido evidenciada em contextos clínicos, de investigação e de avaliação de serviços. Existem múltiplas traduções a nível internacional, a maioria das quais validada. Na área da epidemiologia psiquiátrica nem sempre estão disponíveis os dados relativos à qualidade das adaptações de instrumentos, pelo que se apresenta o processo de desenvolvimento da versão portuguesa (de acordo com as regras para validação transcultural, no processo de tradução-retroversão). A aplicabilidade da versão portuguesa foi satisfatória neste estudo-piloto, representando a primeira fase de um trabalho multicêntrico nacional. Nesta fase inicial, foram considerados casos de idosos com patologia neuropsiquiátrica (maioritariamente demência — 71,4%), em dois centros (Lisboa e Porto) (n = 21). A média de idades foi 73,9 (± 6,3) anos, sendo 76,2% do sexo feminino. A maioria vivia em casa, apresentava co-morbilidade somática e estava em contacto com um cuidador informal (em geral, familiares do sexo feminino). Os avaliadores identificaram necessidades, nem sempre cobertas, nas seguintes dimensões: cuidados com a casa, alimentação, actividades diárias, memória, saúde física, sofrimento psicológico, companhia e dinheiro/economias. Nem sempre a perspectiva de doentes, cuidadores, técnicos e avaliadores foi inteiramente coincidente. Estes resultados preliminares da aplicação da versão portuguesa do CANE são consistentes quanto à sua validade ecológica, facial e de conteúdo, estando em curso contributos adicionais para a validação efectiva numa amostra de maior dimensão.
Resumo:
The growth of the Irish economy in recent years is resulting in shortages of skilled employees in some sectors such as information and computing technologies, construction professionals and across a broad range of medical, health and social care professions (including Medical Practitioners, nurses, speech and language therapists, occupational therapists, radiographers, physiotherapists, social workers) Download document here
Resumo:
Sixth Annual Report of the Independent Monitoring Group for A Vision for Change – the Report of the Expert Group on Mental Health Policy – July 2012 This is the 6th Annual Report of the Independent Monitoring Group for A Vision for Change (IMG) and the final report of the Second Group. It is clear to the IMG that the implementation of A Vision for Change (AVFC) to date including 2011 has been slow and inconsistent. There is a continued absence of a National Mental Health Service Directorate with authority and control of resources. Such a body has the potential to give strong corporate leadership and act as a catalyst for change. Click here to download HSE National and Regional Progress ReportsHSE – 6th Annual Report HSE – National and Regional Progress Report Progress Reports from Government DepartmentsDepartment of Children and Youth AffairsDepartment of Education and SkillsDepartment of Health Department of Justice and Equality Department of Social ProtectionDepartment of Environment, Community & Local Government National Mental Health Programme Plan Consultation Document What We Heard Submissions Received by the IMGAmnesty International Ireland submission Association of Occupational Therapists submission College of Psychiatry of Ireland submissionCollege of Psychiatry of Ireland – Press Release regarding Social Psychiatry and Recovery Conference College of Psychiatry of Ireland – regarding Psychotherapy Training for Psychiatric TraineesCollege of Psychiatry of Ireland – regarding relationship with Pharmaceutical Industry College of Psychiatry of Ireland – Mental Health in Primary CareDisability Federation of IrelandHealth Research Board submission Irish Association of Social Workers – Adult Mental Health Irish Association of Social Workers – Child and Adolescent Mental Health Irish College of General PractitionersMental Health CommissionMental Health ReformPharmaceutical Society of IrelandIrish Advocacy Network Childrens Mental Health CoalitionNational Disability AuthorityNational Service Users ExecutiveNational Service Users Executive – Second Opinions ReportNational Federation of Voluntary BodiesHeadstrong Â
Resumo:
In this report for the Medico Social Research Board the author provides an overview of the drug problem in Dublin's inner city. On 12-14 July 1982 the author visited the Sean Mac Dermott street area of the inner city, the Eastern Health Board, Coolmine Community, Jervis Street Drug Advisory and Treatment Centre and the Garda drug squad. From these interviews, the author concludes that Dublin's inner city has a serious problem with drug use, in particular the injecting of heroin. Heroin addicts steal on a regular basis to fund their habit, and frequently inject themselves in public spaces of local authority flat complexes. Despite the best efforts of the support services (Social workers, doctors, Gardai and clergy) there is a high prevalence of injecting heroin use. There has also been abuse of prescription services. Addicts frequently seek opiates from a small number of doctors who are willing to prescribe. Drug education is severely lacking or inappropriate, according to the author, and the Garda drug squad is severely over stretched. While cannabis use is said to be prevalent in Dublin's two universities, drug use has been most problematic in the deprived parts of the city. The author presents the drug epidemic, which has developed over the last two years, in moral terms, and wonders if Christian society, in particular the Catholic Church, and the health authorities can do anything to stop the crisis from worsening. Recommendations include; conducting epidemiological surveys to determine the true extent of the problem, cross disciplinary co-operation, greater drug awareness through education, and more rehabilitation units.This resource was contributed by The National Documentation Centre on Drug Use.
Resumo:
Background: Disease management, a system of coordinated health care interventions for populations with chronic diseases in which patient self-care is a key aspect, has been shown to be effective for several conditions. Little is known on the supply of disease management programs in Switzerland. Objectives: To systematically search, record and evaluate data on existing disease management programs in Switzerland. Methods: Programs met our operational definition of disease management if their interventions targeted a chronic disease, included a multidisciplinary team and lasted at least 6 months. To find existing programs, we searched Swiss official websites, Swiss web-pages using Google, medical electronic database (Medline), and checked references from selected documents. We also contacted personally known individuals, those identified as possibly working in the field, individuals working in major Swiss health insurance companies and people recommended by previously contacted persons (snow ball strategy). We developed an extraction grid and collected information pertaining to the following 8 domains: patient population, intervention recipient, intervention content, delivery personnel, method of communication, intensity and complexity, environment and clinical outcomes (measures?). Results: We identified 8 programs fulfilling our operational definition of disease management. Programs targeted patients with diabetes, hypertension, heart failure, obesity, alcohol dependence, psychiatric disorders or breast cancer, and were mainly directed towards patients. The interventions were multifaceted and included education in almost all cases. Half of the programs included regularly scheduled follow-up, by phone in 3 instances. Healthcare professionals involved were physicians, nurses, case managers, social workers, psychologists and dietitians. None fulfilled the 6 criteria established by the Disease Management Association of America. Conclusions: Our study shows that disease management programs, in a country with universal health insurance coverage and little incentive to develop new healthcare strategies, are scarce, although we may have missed existing programs. Nonetheless, those already implemented are very interesting and rather comprehensive. Appropriate evaluation of these programs should be performed in order to build upon them and try to design a generic disease management framework suited to the Swiss healthcare system.
Resumo:
The complexity and difficulty of assessing psychiatric care for children and adolescents is a widely accepted reality. However, this should not discourage necessary efforts to stress the richness and efficiency of clinical practices, regardless of their theoretical models. We present the results of a quality-like survey addressing patient satisfaction and therapeutic alliance conducted in 2007 in an outpatient ward of the department of psychiatry for children and adolescents of the University of Lausanne (Service Universitaire de Psychiatrie de l'Enfant et de l'Adolescent - SUPEA, Lausanne). We developed a questionnaire on the basis of a "traditional" patient satisfaction survey, consisting of questions dealing with a range of different types of ambulatory settings and evaluating: access to care, quality of reception, patient's perception of the type of care and support offered, the therapeutic alliance and global satisfaction. Questions regarding the therapeutic alliance were based on the Revised Help Alliance Questionnaire (HAQ-II, Lester Luborski). Questionnaires were anonymous and self-administered by children from 10 years old up and parents separately. High levels of global satisfaction were reported (80% satisfied or very satisfied). Certain specific aspects seem to influence the global satisfaction level and therapeutic alliance. Patients with self-reported anxiety problems were less satisfied than those with selfreported conduct problems. The mode of reference of the patient, self or by parents versus by school or social workers, affected the perceived alliance. A higher frequency of sessions was also related to a better perceived alliance and satisfaction.
Resumo:
OBJECTIVE: To describe chronic disease management programs active in Switzerland in 2007, using an exploratory survey. METHODS: We searched the internet (Swiss official websites and Swiss web-pages, using Google), a medical electronic database (Medline), reference lists of pertinent articles, and contacted key informants. Programs met our operational definition of chronic disease management if their interventions targeted a chronic disease, included a multidisciplinary team (>/=2 healthcare professionals), lasted at least six months, and had already been implemented and were active in December 2007. We developed an extraction grid and collected data pertaining to eight domains (patient population, intervention recipient, intervention content, delivery personnel, method of communication, intensity and complexity, environment, clinical outcomes). RESULTS: We identified seven programs fulfilling our operational definition of chronic disease management. Programs targeted patients with diabetes, hypertension, heart failure, obesity, psychosis and breast cancer. Interventions were multifaceted; all included education and half considered planned follow-ups. The recipients of the interventions were patients, and healthcare professionals involved were physicians, nurses, social workers, psychologists and case managers of various backgrounds. CONCLUSIONS: In Switzerland, a country with universal healthcare insurance coverage and little incentive to develop new healthcare strategies, chronic disease management programs are scarce. For future developments, appropriate evaluations of existing programs, involvement of all healthcare stakeholders, strong leadership and political will are, at least, desirable.
Resumo:
Substance user adolescents were asked to report on each contact they had had with any type of care providers since they had begun to use alcohol or illegal drugs regularly. Primary care doctors and social workers represent the main access to the care network. In one out of two contacts substance use was not discussed.