392 resultados para Pólipo endometrial
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Mutations in the MCPH1 (microcephalin 1) gene, located at chromosome 8p23.1, result in two autosomal recessive disorders: primary microcephaly and premature chromosome condensation syndrome. MCPH1 has also been shown to be downregulated in breast, prostate and ovarian cancers, and mutated in 1/10 breast and 5/41 endometrial tumors, suggesting that it could also function as a tumor suppressor (TS) gene. To test the possibility of MCPH1 as a TS gene, we first performed LOH study in a panel of 81 matched normal oral tissues and oral squamous cell carcinoma (OSCC) samples, and observed that 14/71 (19.72%) informative samples showed LOH, a hallmark of TS genes. Three protein truncating mutations were identified in 1/15 OSCC samples and 2/5 cancer cell lines. MCPH1 was downregulated at both the transcript and protein levels in 21/41 (51.22%) and 19/25 (76%) OSCC samples respectively. A low level of MCPH1 promoter methylation was also observed in 4/40 (10%) tumor samples. We further observed that overexpression of MCPH1 decreased cellular proliferation, anchorage-independent growth in soft agar, cell invasion and tumor size in nude mice, indicating its tumor suppressive function. Using bioinformatic approaches and luciferase assay, we showed that the 3'-UTR of MCPH1 harbors two non-overlapping functional seed regions for miR-27a which negatively regulated its level. The expression level of miR-27a negatively correlated with the MCPH1 protein level in OSCC. Our study indicates for the first time that, in addition to its role in brain development, MCPH1 also functions as a tumor suppressor gene and is regulated by miR-27a.
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A menopausa, fenômeno fisiológico que ocorre em todas as mulheres, em média, aos 51 anos, é acompanhada em cerca de 80% dos casos de sintomas como fogachos, secura vaginal, irritabilidade e insônia, que interferem na qualidade de vida e na produtividade socioeconômica das mulheres, além de predispô-las a doenças crônico-degenerativas, como arteriosclerose, obesidade e distúrbios cardiovasculares. A terapia de reposição hormonal à base de estrógenos, que visa reduzir os incômodos da menopausa, está associada ao aumento do risco de câncer de mama e do endométrio, como foi demonstrado em estudos científicos. Considerando que as mulheres orientais, consumidoras de soja, apresentam doenças crônico-degenerativas e câncer em taxas inferiores às dos países ocidentais, as isoflavonas da soja têm sido testadas em estudos clínicos e experimentais, porém com obtenção de dados até contraditórios. O presente estudo investigou o efeito da administração crônica de isoflavonas de soja no útero, mamas e tecidos adiposo e ósseo de ratas ovariectomizadas. Quarenta ratas Wistar adultas foram distribuídas em quatro grupos experimentais: a) ovariectomizadas: grupo ISO, recebendo isoflavonas de soja (100mg/kg/dia/v.o.); b) ovariectomizadas: grupo BE, recebendo benzoato de estradiol (10g/kg/dia/s.c.); c) ovariectomizadas: grupo OVX, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.); d) controles: grupo FO, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.). Antes e durante os 90 dias de tratamento, foram analisados os esfregaços vaginais, para acompanhamento do ciclo estral, determinação do peso corporal e do consumo de ração semanal. Após esse período, os animais foram anestesiados e o sangue coletado para análise de estradiol e progesterona séricos, por radioimunoensaio; e lipidograma e glicose, por espectrofotometria. Posteriormente, os animais foram sacrificados e necropsiados, coletando-se o útero, mamas, gordura intra-abdominal e fêmur para macroscopia e pesagem. Os tecidos selecionados para o estudo foram corados em HE, analisados por microscopia óptica e histomorfometria, visando investigar alterações do crescimento celular (software V.S NIH Image-J; imagens digitais-optronicos CCD). No grupo tratado com isoflavonas, o peso corporal diminuiu em relação OVX, no qual ocorreu aumento de peso em comparação aos animais falso-operados. O exame macroscópico revelou que o útero diminuiu de peso nas ratas do grupo ISO, semelhante às do OVX. Além disso, a histopatologia das glândulas endometriais não mostrou alterações entre os grupos ISO e OVX. Contudo, o grupo BE apresentou proliferação glandular, pseudoestratificação epitelial, frequentes mitoses típicas, metaplasia escamosa, infiltrado eosinofílico e hidrométrio. A concentração de estradiol no grupo ISO foi semelhante à do OVX. Porém, no grupo BE, o estradiol e o peso uterino apresentaram-se aumentados em relação ao OVX. Não foram observadas diferenças na histomorfometria mamária entre os grupos. Houve redução no peso do tecido adiposo abdominal no grupo ISO, comparado com o OVX, sem identificação de alterações morfológicas significativas, apenas hipotrofia celular, confirmada pela histomorfometria. Apesar de não ter havido diferenças na concentração de glicose, colesterol total e triglicerídeos, entre os grupos, o colesterol-HDL apresentou aumento no grupo ISO. Não houve diferença na densitometria do fêmur entre os grupos avaliados. Esses resultados indicam que o tratamento crônico com isoflavonas de soja, na dose testada, não induz mudanças significativas no útero, mamas e tecidos adiposo e ósseo, sugerindo segurança no tratamento, sem risco para o desenvolvimento de câncer.
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雌激素是人体内重要的激素之一,具有广泛的生理功能。雌激素缺乏与许多疾病相关,如卵巢功能低下,更年期综合征以及骨质疏松等;雌激素过剩也将导致某些疾病,如乳腺癌、卵巢癌、子宫内膜癌等。目前,如何降低肿瘤组织中的雌激素水平而达到治疗肿瘤的目的,已经得到广泛的研究,但促雌激素生成或调节卵巢功能药物或其相关研究则很少。 本实验室前期的研究发现,瓦山安息香属植物果实中的乙醇提取物具有促雌激素生成作用,通过活性追踪和结构鉴定,确认促E2 生成的主要成分为苯并呋喃类化合物。苯并呋喃类化合物的作用与芳香酶有关,但其确切的作用机理有待证实和深入研究。 为了探讨安息香苯并呋喃类化合物的促雌激素合成的作用机理,拟采用如下的实验方案: 1、细胞学方面,对小鼠3T3-L1 前脂肪细胞、人乳腺癌细胞MCF-7、MDA-MB-231 以及人卵巢癌细胞OVCAR-3、OVCAR-4、OVCAR-5、OVCAR-8、IGROV1 等细胞株,采用RT-PCR 和ELISA 方法研究芳香酶Aro基因的表达和雌二醇E2 的生成,芳香酶抑制剂Formestane 作为阳性对照,研究时效曲线和量效曲线,确定安息香苯并呋喃类化合物SP25 的有效浓度和作用时间。 2、RNAi 方面,设计合成了针对人芳香酶Aro基因的3 对RNAi 序列,转染入细胞,芳香酶促进剂Forskolin 和地塞米松、芳香酶抑制剂Formestane 作为阳性对照,采用实时定量PCR 技术,研究RNA 干扰后,安息香苯并呋喃类化合物SP25 对人芳香酶Aro基因表达水平瓦山安息香苯并呋喃促雌激素合成的机理研究的影响。 3、雌激素受体方面,设计一段ERE 的雌激素调控元件,构建重组荧光素酶报告基因载体,瞬时转染人乳腺癌细胞株MDA-MB-231,建立针对雌激素受体的报告基因筛选模型,观察安息香苯并呋喃类化合物SP25 对雌激素受体的选择性和亲和力,从受体水平考察安息香苯并呋喃类化合物SP25 促进雌激素生成的药理学机理。 实验结果显示: 1、分化后的小鼠3T3-L1 前脂肪细胞、人乳腺癌细胞MCF-7 、MDA-MB-231 以及人卵巢癌细胞OVCAR-3、OVCAR-4、OVCAR-8 等细胞株具有芳香酶基因的表达。睾酮向雌二醇的转化能够被芳香酶抑制剂Formestane 所阻断,其中OVCAR-3 最适合进行下一步的RNAi研究。 2、RNAi 实验结果显示,设计的3 对RNAi 序列中R2 的干扰效果最强,相应的阴性对照C2 与R2 的表达量相差118 倍(24 小时)和19 倍(48 小时),显示R2/C2 这组序列可用于进一步的RNAi 试验。以R2 干扰OVCAR-3 细胞株,药物作用24、48 小时后,芳香酶抑制剂Formestane 与R2 相对表达量相比分别为0.83 倍和0.04 倍;芳香酶促进剂Forskolin 与R2 相对表达量相比分别为3.61 和1.84 倍;芳香酶促进剂地塞米松与R2 相对表达量相比分别为5.76 倍和3.49倍;苯并呋喃类化合物SP25 与R2 相对表达量相比分别为8.13 倍和4.59 倍。实验证实安息香苯并呋喃类化合物SP25 能够促进因RNAi 而发生基因沉默的人芳香酶Aro表达水平的上调。 3、雌激素受体实验结果显示,构建成功重组pERE-pGL3-promoter 荧光素酶报告基因载体和基于报告基因系统的雌激素受体激动剂或拮抗剂的细胞筛选模型。实验结果表明安息香苯并呋喃类化合物SP25 与雌激素受体ERα和ERβ亲和力选择性之比约为3:1 ,SP25通过与雌激素受体ERα结合作用其受体,刺激芳香酶的表达。 本课题通过RNA 干扰、ELISA、荧光实时定量PCR、报告基因筛选模型等技术手段,从细胞水平、蛋白酶水平和基因表达水平、雌激素受体水平等方面系统地研究了从瓦山安息香属植物果实中提取的苯并呋喃SP25 促进促雌激素生成的机理研究。试验结果显示苯并呋喃类化合物SP25 促雌激素生成的主要作用机制是直接促进芳香酶基因表达水平,以及与雌激素受体a 结合,刺激芳香酶活性。 Estrogen is an important hormone that has versatile physiologicalfunctions. Lack of estrogen will lead to many diseases such as lower ovarianfunction, climacteric syndrome and osteoporosis. Excessive estrogen alsoinduces breast carcinoma, oophoroma and endometrial carcinoma and otherdiseases. To depress the estrogen level in tumor tissue to cure carcinomawas widely studied, but there is only few studies reported on the induction ofestrogen and on the regulation of ovary function. We found that the extracts from seeds of Styrax perkinsiae couldpromote the synthesis of estrogen. The active compounds benzofurans wereidentified. Effect of benzofurans may be related to aromatase, but the mechanism was not clear. To reveal the mechanism of these benzofurans to promote estrogensynthesis, the following protocols were adopted: 1 Cytology: 3T3-L1 preadipocytes,human ovary carcinoma celllines OVCAR-3,OVCAR-4,OVCAR-5,OVCAR-8,IGROV1 andbreast carcinoma cell lines MCF-7 and MDA-MB-231 were usedto determine Aro gene expression and estrogen production withRT-PCR AND ELISA methods. Formestane, an aromataseinhibitor, was used as positive control. And dose-curve,time-curve and the effective concentration of SP25 were also studied. 2 Designed 3 pairs of RNAi for human aromatase gene, andtransfected into cell. Aromatase inducer Forskolin andDexamethasone, and aromatase inhibitor Formestane were usedas positive controls. We studied the change of Aro expressionlevel with SP25 by using real-time PCR after RNA interfering. 3 Estrogen Receptor: We constructed the recombined Luciferasereport vector and establish a screening system for estrogenagonist and antagon. With this system, we studied the affinity ofSP25 and estrogen receptor. Results: 1 Differentiated 3T3-L1 preadipocytes¡¢human ovary carcinomacell lines:OVCAR-3, OVCAR-4, OVCAR-8 and breast carcinomacell lines MCF-7, MDA-MB-231 had detected aromatase geneexpression.And OVCAR-3 is more suitable for further aromatasegene function research. 2 In RNAi assay, R2 has a strong interfering effcet in OVCAR-3 cellline, and ratio of C2 (the negative control) to R2 were 118 times(24 hours) and 19 times (48 hours). This means sucessful inRNA interfering. After R2 acted on OVCAR-3 cell line, the ratiosof formestane to R2 were 0.83 and 0.04 times, 5.76 and 3.49times (Dex), 3.61 and 1.84 times (forskolin) and 8.13 and 4.59times (sp25) after drug treated 24 or 48 hours respectively.These results indicated that SP25 can directly induce aromatasegene up-regulation. 3 We had constructed pERE-pGL3-promoter recombined vectorand the Luciferase report gene screening system. Luciferasereport gene assay showed that sp25 had a higher affinity with strogen receptor alpha than estrogen receptor beta, this indicated that SP25 can act on estrogen receptor and induce aromatase. Our results revealed that the mechanisms of benzofuran to promoteestrogen were the upregulation aromatase gene expression and promotion ofaromatase activity and have partially elective affinity with estrogen receptoralpha.
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Objective Describe the methodology and selection of quality indicators (QI) to be implemented in the EFFECT (EFFectiveness of Endometrial Cancer Treatment) project. EFFECT aims to monitor the variability in Quality of Care (QoC) of uterine cancer in Belgium, to compare the effectiveness of different treatment strategies to improve the QoC and to check the internal validity of the QI to validate the impact of process indicators on outcome. Methods A QI list was retrieved from literature, recent guidelines and QI databases. The Belgian Healthcare Knowledge Center methodology was used for the selection process and involved an expert's panel rating the QI on 4 criteria. The resulting scores and further discussion resulted in a final QI list. An online EFFECT module was developed by the Belgian Cancer Registry including the list of variables required for measuring the QI. Three test phases were performed to evaluate the relevance, feasibility and understanding of the variables and to test the compatibility of the dataset. Results 138 QI were considered for further discussion and 82 QI were eligible for rating. Based on the rating scores and consensus among the expert's panel, 41 QI were considered measurable and relevant. Testing of the data collection enabled optimization of the content and the user-friendliness of the dataset and online module. Conclusions This first Belgian initiative for monitoring the QoC of uterine cancer indicates that the previously used QI selection methodology is reproducible for uterine cancer. The QI list could be applied by other research groups for comparison. © 2013 Elsevier Inc.
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Endometriosis affects 5-10% of women and is characterized by the growth of endometrial tissue outside of the uterus. Treatment for endometriosis primarily focuses on symptom relief, is short term with severe side effects and often leads to recurrence of the condition. Establishing new blood supply is a fundamental requirement for endometriosis lesions growth. This has led to the idea that antiangiogenic therapy may be a successful approach for inhibiting endometriosis. Recent evidence indicates that endothelial progenitor cells (EPCs) contribute to neoangiogenesis of endometriotic lesions. These EPCs are recruited to the lesion site by stromal cell-derived factor-1 (SDF-1). We hypothesize that SDF-1 is central to the neoangiogenesis and survival of endometriotic lesions and that administration of SDF-1 blocking antibody will inhibit lesion growth by inhibiting angiogenesis in a murine model of endometriosis. Immunohistochemistry for SDF-1 and CD34 was performed on human endometriosis and normal endometrial samples. Quantification of SDF-1 and EPCs was performed in the blood of endometriosis patients and controls using ELISA and flow cytometry, respectively. A new mouse model of endometriosis was developed using BALB/c-Rag2-/-/IL2rg-/- mice to investigate role of SDF-1 in neoangiogenesis. Either SDF-1 blocking antibody or an isotype control was administered on a weekly basis for four weeks. Weekly samples of peripheral blood from mice were analyzed for SDF-1, other cytokines of interest and EPCs. Mice were euthanized at seven weeks to observe lesion growth and blood vessel development. Our results indicate overabundance of SDF-1 and CD34+ progenitor cells in human endometriotic lesions compared to eutopic endometrium. In the mouse model, SDF-1 and circulating EPC levels decreased from pre-treatment levels after one week, and remained constant over the course of the treatment in both SDF-1 blocking antibody and isotype control groups. In the SDF-1 blocking group, reduced vascularity of lesions, identified by immunofluorescence staining for CD31, was revealed compared to isotype controls. These findings suggest that SDF-1 may be responsible for CD34+ progenitor cell recruitment to the neoangiogenic sites in endometriosis. Blocking of SDF-1 reduces neovascularization of human endometriotic lesions in a mouse model. Further studies on blocking SDF-1 in combination with other antiangiogenic agents are needed.
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Anillin is an actin-binding protein that can bind septins and is a component of the cytokinetic ring. We assessed the anillin expression in 7,579 human tissue samples and cell lines by DNA micro-array analysis. Anillin is expressed ubiquitously but with variable levels of expression, being highest in the central nervous system. The median level of anillin mRNA expression was higher in tumors than normal tissues (median fold increase 2.58; 95% confidence intervals, 2.19-5.68, P < 0.0001) except in the central nervous system where anillin in RNA levels were lower in tumors. We developed a sensitive reverse transcription-PCR strategy to show that anillin mRNA is expressed in cell lines and in cDNA panels derived from fetal and adult tissues, thus validating the microarray data. We compared anillin with Ki67 in RNA expression and found a significant linear relationship between anillin and Ki67 mRNA expression (Spearmann r similar to 0.6, P < 0.0001). Anillin mRNA expression was analyzed during tumor progression in breast, ovarian, kidney, colorectal, hepatic, lung, endometrial, and pancreatic tumors and in all tissues there was progressive, increase in anillin mRNA expression from normal to benign to malignant to metastatic disease. Finally, we used anti-anillin sera and found nuclear anillin immuncireactivity to be widespread in normal tissues, often not correlating with proliferative compartments. These data provide insight into the existence of non proliferation-associated activities of anillin and roles in interphase nuclei. Thus, anillin is overexpressed in diverse common human tumors, but not simply as a consequence of being a proliferation marker. Anillin may have potential as a novel biomarker.
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The spontaneous formation of the neurotoxic carcinogen acrylamide in a wide range of cooked foods has recently been discovered, leading to dietary exposure estimates of 30.8 mu g of acrylamide day(-1) for an average 77 kg human male. This is considerably higher than the European legal limit of acrylamide in drinking water, which is approximately 0.2 mu g of acrylamide person(-1) day(-1). A recent study of 62,573 women over 11.3 years has observed an increased risk of postmenopausal endometrial and ovarian cancer (but not breast cancer) with increasing dietary acrylamide intake, demonstrating significant risk to human health. As individual acrylamide exposure is affected by dietary habits, cooking methods, and cigarette consumption; accurate extrapolation from estimated dietary exposure is extremely difficult. Quantifying biomarkers of acrylamide exposure therefore remains the most effective means of rapidly determining individual exposure to acrylamide, and correlating exposure with lifestyle choices. Current methodologies for the analysis of blood biomarkers of acrylamide are focused on expensive, slower chromatographic techniques such as GC and LC coupled to mass spectrometry. This paper describes the first successful development of two monoclonal antibodies specific to acrylamide-adducted haemoglobin (IC50 of 94 ng ml(-1) and 198 ng ml(-1)), that are suitable for use in a high-throughput biomarker immunoassay to determine individual acrylamide exposure. Further development of acrylamide-haemoglobin standards with defined levels of acrylamide adduction will enable a fully quantitative assay, and allow sensitivity comparisons with alternative chromatographic methods of analysis. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Hereditary non-polyposis colorectal cancer (HNPCC), predominantly due to germline MLH1/MSH2 mutations, is the commonest form of hereditary colorectal cancer (CRC), but data in Asians are sparse. We sequenced the MLH1/MSH2 coding and promoter core regions in CRC patients diagnosed below age 40, and/or with multiple primary cancers or familial cancer clustering suggestive of HNPCC, and correlated deleterious mutations with clinical and tumour features. Forty-six Chinese, Malay and Indian kindreds participated. Of the 153 cancers reported in the 46 kindreds, stomach (14%) and urogenital cancers (13%) were the most common extracolonic cancers, whereas endometrial cancer comprised only 7%. Eleven different MLH1 and 12 MSH2 mutations were identified, including nine novel and four recurring mutations in the Chinese. One Indian was a compound heterozygote for an MLH1 and MSH2 mutation. The MLH1/MSH2 mutation data in the Malays and the Indians represents the first in these ethnic groups. Factors strongly associated with deleterious mutations were the Amsterdam criteria, family history of stomach or multiple primary cancers, and MSI-high tumours, whereas family history of endometrial cancer and young cancer age alone correlated poorly. Distinct clinical and molecular characteristics were identified among Asian HNPCC kindreds and may have important clinical implications.
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Objective: Archipelago (AGO, also known as hCdc4, Fbw7, or Sel-10) is an F-box containing component of the SCF complex implicated in the ubiquitination and proteolysis of cyclin E and c-Myc, and found to be mutated in 16% of endometrial carcinomas. We have previously reported somatic mutations in AGO in 3/10 ovarian cancer cell lines, but the frequency of such mutations in primary ovarian cancer is unknown.
Methods: The coding sequence of AGO was analyzed in 95 primary sporadic ovarian tumors and 16 cases of familial ovarian cancer, and correlated with levels of cyclin E and c-Myc protein expression. Constructs encoding mutations in AGO were transfected into an AGO-null cell line to directly test their ability to regulate cyclin E and c-Myc levels.
Results: Mutations were present in only 2 of 95 sporadic cases: a premature stop within the WD domain (471 Ter) and a missense change near the F-box (S245T). Both primary tumor specimens containing these mutations showed high levels of cyclin E and c-Myc, but reconstitution of an AGO-null cell line with constructs encoding these mutations showed 471 Ter to be inactive in regulating endogenous cyclin E and c-Myc levels, while the S245T mutant was indistinguishable from wild-type. No germ-line mutations were found in familial cases of ovarian cancer.
Conclusion: Somatic AGO mutations are infrequent in primary ovarian cancers and are unlikely to contribute to familial ovarian cancer. Reconstitution experiments, rather than measuring tumor levels of cyclin E and c-Myc, provide an effective approach to determine the functional significance of AGO mutations identified in human cancers.
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BACKGROUND: The optimal ways of using aromatase inhibitors or tamoxifen as endocrine treatment for early breast cancer remains uncertain.
METHODS: We undertook meta-analyses of individual data on 31 920 postmenopausal women with oestrogen-receptor-positive early breast cancer in the randomised trials of 5 years of aromatase inhibitor versus 5 years of tamoxifen; of 5 years of aromatase inhibitor versus 2-3 years of tamoxifen then aromatase inhibitor to year 5; and of 2-3 years of tamoxifen then aromatase inhibitor to year 5 versus 5 years of tamoxifen. Primary outcomes were any recurrence of breast cancer, breast cancer mortality, death without recurrence, and all-cause mortality. Intention-to-treat log-rank analyses, stratified by age, nodal status, and trial, yielded aromatase inhibitor versus tamoxifen first-event rate ratios (RRs).
FINDINGS: In the comparison of 5 years of aromatase inhibitor versus 5 years of tamoxifen, recurrence RRs favoured aromatase inhibitors significantly during years 0-1 (RR 0·64, 95% CI 0·52-0·78) and 2-4 (RR 0·80, 0·68-0·93), and non-significantly thereafter. 10-year breast cancer mortality was lower with aromatase inhibitors than tamoxifen (12·1% vs 14·2%; RR 0·85, 0·75-0·96; 2p=0·009). In the comparison of 5 years of aromatase inhibitor versus 2-3 years of tamoxifen then aromatase inhibitor to year 5, recurrence RRs favoured aromatase inhibitors significantly during years 0-1 (RR 0·74, 0·62-0·89) but not while both groups received aromatase inhibitors during years 2-4, or thereafter; overall in these trials, there were fewer recurrences with 5 years of aromatase inhibitors than with tamoxifen then aromatase inhibitors (RR 0·90, 0·81-0·99; 2p=0·045), though the breast cancer mortality reduction was not significant (RR 0·89, 0·78-1·03; 2p=0·11). In the comparison of 2-3 years of tamoxifen then aromatase inhibitor to year 5 versus 5 years of tamoxifen, recurrence RRs favoured aromatase inhibitors significantly during years 2-4 (RR 0·56, 0·46-0·67) but not subsequently, and 10-year breast cancer mortality was lower with switching to aromatase inhibitors than with remaining on tamoxifen (8·7% vs 10·1%; 2p=0·015). Aggregating all three types of comparison, recurrence RRs favoured aromatase inhibitors during periods when treatments differed (RR 0·70, 0·64-0·77), but not significantly thereafter (RR 0·93, 0·86-1·01; 2p=0·08). Breast cancer mortality was reduced both while treatments differed (RR 0·79, 0·67-0·92), and subsequently (RR 0·89, 0·81-0·99), and for all periods combined (RR 0·86, 0·80-0·94; 2p=0·0005). All-cause mortality was also reduced (RR 0·88, 0·82-0·94; 2p=0·0003). RRs differed little by age, body-mass index, stage, grade, progesterone receptor status, or HER2 status. There were fewer endometrial cancers with aromatase inhibitors than tamoxifen (10-year incidence 0·4% vs 1·2%; RR 0·33, 0·21-0·51) but more bone fractures (5-year risk 8·2% vs 5·5%; RR 1·42, 1·28-1·57); non-breast-cancer mortality was similar.
INTERPRETATION: Aromatase inhibitors reduce recurrence rates by about 30% (proportionately) compared with tamoxifen while treatments differ, but not thereafter. 5 years of an aromatase inhibitor reduces 10-year breast cancer mortality rates by about 15% compared with 5 years of tamoxifen, hence by about 40% (proportionately) compared with no endocrine treatment.
FUNDING: Cancer Research UK, Medical Research Council.
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Ovarian cancer is very treatable in the early stages of disease; however, it is usually detected in the later stages, at which time, treatment is no longer as effective. If discovered early (Stage I), there is a 90% chance of five-year survival. Therefore, it is imperative that early-stage biomarkers are identified to enhance the early detection of ovarian cancer. Cancer-testis antigens (CTAs), such as Per ARNT SIM (PAS) domain containing 1 (PASD1), are unique in that their expression is restricted to immunologically restricted sites, such as the testis and placenta, which do not express MHC class I, and cancer, making them ideally positioned to act as targets for immunotherapy as well as potential biomarkers for cancer detection where expressed. We examined the expression of PASD1a and b in a number of cell lines, as well as eight healthy ovary samples, eight normal adjacent ovarian tissues, and 191 ovarian cancer tissues, which were predominantly stage I (n = 164) and stage II (n = 14) disease. We found that despite the positive staining of skin cancer, only one stage Ic ovarian cancer patient tissue expressed PASD1a and b at detectable levels. This may reflect the predominantly stage I ovarian cancer samples examined. To examine the restriction of PASD1 expression, we examined endometrial tissue arrays and found no expression in 30 malignant tumor tissues, 23 cases of hyperplasia, or 16 normal endometrial tissues. Our study suggests that the search for a single cancer-testes antigen/biomarker that can detect early ovarian cancer must continue.
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O papel ecológico das gorgónias (Octocorallia: Alcyonacea) nos fundos marinhos rochosos é mundialmente reconhecido. Contudo, a informação acerca da ecologia e biologia das espécies de gorgónias nas zonas temperadas do NE Atlântico é manifestamente escassa, especialmente tendo em consideração as actuais perturbações globais, regionais e locais. Nos fundos rochosos da costa algarvia até aos 30 m, verificouse que várias espécies de gorgónias são abundantes e frequentes, nomeadamente Eunicella labiata, Eunicella gazella, Eunicella verrucosa, Leptogorgia lusitanica e Leptogorgia sarmentosa. As populações de gorgónias são co-dominadas por diferentes espécies que apresentaram elevados índices de associação, indicando reduzidos níveis de competição entre elas. Em todo o caso, a estrutura dos povoamentos diferiu com as condições locais. Todas as espécies evidenciaram padrões de distribuição semelhantes ao longo do gradiente de profundidade, i.e. a abundância aumenta significamente com a profundidade após os 15 m. A profundidades mais baixas (até aos 15 m), a distribuição das gorgónias parece ser condicionada por factores abióticos e pela competição com algas. Com efeito, os padrões de distribuição espacial das espécies de gorgónias na costa algarvia são determinados pela interacção de pressões naturais e antropogénicas (ex. pesca). Ainda que as colónias de maior tamanho não tenham sido restritas a áreas menos pescadas, em áreas mais perturbadas pela pesca, a distribuição dos tamanhos das colónias estava maioritariamente desviada para tamanhos mais pequenos. Os efeitos das perturbações naturais nas populações de gorgónias foram evidenciados pela ocorrência de padrões demográficos distintos em áreas vizinhas sujeitas a níveis semelhantes de pressões antropogénicas. Estes estudos demonstraram, ainda, que os efeitos na distribuição de frequências de tamanho das colónias são dependentes das espécies de gorgónias em causa: Eunicella labiata não parece ser afectada; Leptogorgia sarmentosa é tendencialmente afectada por pressões antropogénicas; Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica aparentam ser afectadas, quer por pressões naturais, quer por pressões antropogénicas. Os efeitos verificados nos padrões da distribuição de frequências de tamanho, particularmente a tendência para o desvio destas frequências para tamanhos mais pequenos em áreas sujeitas a perturbações, poderão ter consequências para a biodiversidade dos fundos sublitorais rochosos na costa algarvia. Com efeito, o presente estudo apoia o paradigma geral de que os corais são habitats que suportam comunidades de elevada biodiversidade e abundância. Num dos poucos estudos que examinam a relação entre as gorgónias e as suas comunidades de invertebrados epibentónicos, foi verificado que as gorgónias (Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica) sustentam comunidades ricas (11 phyla, 181 taxa) e abundantes (7284 indivíduos). Estas comunidades são dominadas por anfípodes, mas os poliquetas tiveram um grande contributo para os níveis elevados de biodiversidade. Verificou-se, igualmente, que o tamanho da colónia desempenha um papel fundamental na biodiversidade, na medida em que as colónias de menor tamanho apresentaram um contributo mais baixo, comparativamente às médias e grandes. Ainda que ambas as gorgónias partilhem a maioria das espécies amostradas, 11 e 18 taxa foram exclusivos de Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica, respectivamente (excluindo indivíduos com presenças únicas). No entanto, a maioria destes taxa eram ou pouco abundantes ou pouco frequentes. A excepção foi a presença de planárias (Turbellaria) de coloração branca nas colónias de Eunicella gazella, provavelmente beneficiando do efeito de camuflagem proporcionado pelos ramos com a mesma coloração. Com efeito, a complementaridade entre as comunidades epibentónicas associadas a ambas as gorgónias diminuiu quando usados os dados de presença/ausência, sugerindo que os padrões de biodiversidade são mais afectados pelas alterações na abundância relativa das espécies dominantes do que pela composição faunística. As comunidades de epifauna bentónica associadas a estas gorgónias não só apresentaram valores elevados de ®-diversidade, como de ¯- diversidade, resultantes de padrões intrincados de variabilidade na sua composição e estrutura. Ainda que o conjunto de espécies disponíveis para colonização seja, na generalidade, o mesmo para ambos os locais, cada colónia apresenta uma parte deste conjunto. Na sua totalidade, as colónias de gorgónias poderão funcionar como uma metacomunidade, mas a estrutura das comunidades associadas a cada colónia (ex. número total de espécies e abundância) parecem depender dos atributos da colónia, nomeadamente superfície disponível para colonização (altura, largura e área), complexidade e heterogeneidade (dimensão fractal e lacunaridade, respectivamente) e cobertura epibentónica “colonial” (ex. fauna colonial e algas macroscópicas; CEC). Numa primeira tentativa para quantificar a relação entre as gorgónias e os invertebrados epibentónicos a elas associados (em termos de abundância e riqueza específica), verificou-se que a natureza e a intensidade destas relações dependem da espécie hospedeira e variam para os grupos taxonómicos principais. No entanto, independentemente do grupo taxonómico, a riqueza específica e a abundância estão significativamente correlacionadas com a CEC. Com efeito, a CEC provavelmente devido a um efeito trófico (aumento da disponibilidade alimentar directo ou indirecto), combinado com a superfície disponível para colonização (efeito espécies-área) foram as variáveis mais relacionadas com os padrões de abundância e riqueza específica. Por outro lado, ainda que a complexidade estrutural seja frequentemente indicada como um dos factores responsáveis pela elevada diversidade e abundância das comunidades bentónicas associadas a corais, a dimensão fractal e a lacunaridade apenas foram relevantes nas comunidades associadas a Leptogorgia lusitanica. A validade do paradigma que defende que a complexidade estrutural promove a biodiversidade poderá ser, então, dependente da escala a que se realizam os estudos. No caso das gorgónias, o efeito da complexidade ao nível dos agregados de gorgónias poderá ser muito mais relevante do que ao nível da colónia individual, reforçando a importância da sua conservação como um todo, por forma a preservar a diversidade de espécies hospedeiras, o seu tamanho e estrutura. Actividades antropogénicas como a pesca, podem, ainda, ter efeitos negativos ao nível da reprodução de espécies marinhas. Analogamente ao verificado para os padrões de distribuição espacial das populações de gorgónias na costa algarvia, a informação relativa à sua reprodução é igualmente escassa. Os estudos realizados em populações de Eunicella gazella a 16m de profundidade, demonstraram que o desenvolvimento anual das estruturas reprodutivas é altamente sincronizado entre os sexos. A razão entre sexos na população foi de 1.09 (F:M), encontrando-se perto da paridade. A espermatogénese estende-se por 6 a 8 meses, enquanto que a oogénese é mais demorada, levando mais de um ano para que os oócitos se desenvolvam até estarem maduros. Antes da libertação dos gâmetas, foi observada uma elevada fecundidade nas fêmeas (27.30§13.24 oócitos pólipo−1) e nos machos (49.30§31.14 sacos espermáticos pólipo−1). Estes valores encontram-se entre os mais elevados reportados à data para zonas temperadas. A libertação dos gâmetas (não há evidência de desenvolvimento larvar, nem à superfície da colónia, nem no seu interior) occorre em Setembro/ Outubro, após um período de elevada temperatura da água do mar. As fêmeas emitem oócitos maduros de elevadas dimensões, retendo, todavia, os oócitos imaturos que se desenvolvem apenas na época seguinte. Ainda que o efeito da pesca nas populações de gorgónias da costa do Algarve seja perceptível, às taxas actuais, o mergulho recreativo não aparenta afectar seriamente estas populações. Contudo, sendo uma indústria em expansão e conhecendo-se a preferência de mergulhadores por áreas rochosas naturais ricas em espécies bentónicas, futuramente poderá vir a afectar estes habitats. A monitorização de mergulhadores na costa algarvia mostrou que a sua maioria (88.6 %) apresenta comportamentos que podem impactar o habitat, com uma taxa média de contactos de 0.340§0.028 contactos min−1. Esta taxa foi mais elevada em mergulhadores com moderada experiência e na fase inicial do mergulho (0–10 min). Os contactos com as barbatanas e mãos foram comuns, resultando, maioritariamente, na resuspensão do sedimento, mas geralmente apresentando um impacto reduzido. Todavia, a fauna também foi afectada, quer por danos físicos, quer pela interacção com os mergulhadores, e num cenário de expansão significativa desta actividade, os impactos na fauna local poderão aumentar, com consequências para os ecossistemas de fundos rochosos da costa sul de Portugal. Na sua globalidade, a informação recolhida nos estudos que contemplam esta tese, por ser em grande parte totalmente nova para a região, espera-se que contribua para a gestão da zona costeira do Algarve.
Resumo:
O carcinoma foi a principal causa de morte para cerca de 8,2 milhões de habitantes no ano de 2012 a nível mundial. Deste valor, estima-se que o carcinoma colo retal foi responsável por 694.000 mortes nesse mesmo ano. O tratamento eficaz deste carcinoma carece de uma deteção precoce de determinadas patologias associadas, nomeadamente, à presença de hemorragia ou pólipo na mucosa intestinal. Essa deteção precoce passa pela realização frequente de determinados exames clínicos invasivos, como a endoscopia e a colonoscopia, que poderão ser demasiado invasivos para o Homem para serem realizados regularmente. Assim surgiu a capsula endoscópica (CE) como método de diagnóstico pouco invasivo, confortável, seguro e com a funcionalidade de permitir a visualização de todo o trato gastrointestinal (TGI), uma vez que, com os métodos tradicionais de diagnóstico (endoscopia e colonoscopia) isso não acontece. Técnicas computacionais de processamento e análise de imagem automáticas, tais como filtros de suavização, remoção de ruído, deteção de contorno ou segmentação de zonas de interesse, podem ser utilizadas para facilitar a deteção destas patologias e homogeneizar a resposta entre diferentes clínicos, uma vez que, por cada exame de endoscopia por capsula são recolhidas cerca de 57 600 imagens. As imagens recolhidas a partir da CE passam por uma série de passos de processamento de imagem a m de clarificar a existência ou ausência de patologias no interior do TGI. Essa classificação pretende simplificar e auxiliar o clínico no diagnóstico precoce relativamente às patologias em causa, assim como reduzir o seu cansaço, aumentar a sua performance e aumentar a sua eficiência na análise de dados. Neste contexto e em parceria com a empresa INOVA+, esta tese está integrada no projeto PhotonicPill cofinanciado pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional). Este projeto visa desenvolver um conjunto de módulos baseados em fotónica para incorporar numa CE, a m de possibilitar um diagnóstico mais preciso e atempado de diversas patologias, nomeadamente a presença de pólipos e hemorragias, assim como a possibilidade de terapêutica em locais do trato gastrointestinal de difícil acesso, como é o caso do intestino delgado. Um dos módulos baseados em fotónica assenta na tecnologia narrow band imaging (NBI). A contribuição desta tese no projeto prendeu-se no desenvolvimento de 3 métodos de deteção automática. O primeiro direcionado para a deteção de hemorragia, baseou-se na identificação dos valores mínimos e máximos dos canais de R,G,B para criar um valor de threshold duplo. De seguida, complementa-se o método através de operações morfológicas e operações locais. O segundo método de deteção automática é direcionado para a deteção de pólipo e baseou-se na aplicação da transformada de watershed juntamente com o cálculo de medidas associadas à forma típica de um pólipo. Por último, desenvolveu-se um método de deteção de vascularização na mucosa intestinal recorrendo essencialmente à deteção de valores máximos para cada canal do modelo RGB, definindo um valor de threshold máximo para cada um dos três canais. Uma vez testados os algoritmos e obtendo uma percentagem de especificidade e sensibilidade média superior a 70% em todos os métodos, desenvolveu-se um protótipo de uma interface gráfica para este sistema de apoio à decisão clínica que engloba os três parâmetros em análise: deteção de hemorragia, deteção de pólipo e deteção de vascularização. Esta interface fará toda a gestão do processo, ou seja, fara de forma automática a deteção e classificação das patologias a detetar, lançando uma mensagem de alerta ao clínico a informar se o paciente é ou não portador de alguma das anomalias em análise.
Resumo:
OBJECTIVES: To investigate if the shading sign is an exclusive MRI feature of endometriomas or endometrioid tumors, and to analyze its different patterns. METHODS: Three hundred and fourty six women with adnexal masses who underwent 1.5/3-T MRI were included in this retrospective, board-approved study. The shading sign was found in 56 patients, but five cases were excluded due to lack of imaging follow-up or histological correlation. The final sample included 51 women. The type of tumor and the pattern of shading were recorded for each case. RESULTS: Thirty endometriomas and five endometrioid carcinomas were found. The remaining 16 cases corresponded to other benign and malignant tumors. The overall sensitivity, specificity, positive predictive value, and negative predictive value were 73%, 93%, 59%, and 96%, respectively. Restricting the analysis to cystic lesions without solid or fat component, sensitivity, specificity, positive predictive value, and negative predictive value were 73%, 96%, 94%, and 80%. Five shading patterns were identified: layering (15.7%), liquid-liquid level (11.8%), homogenous (45.1%), heterogeneous (11.8%), and focal/multifocal shading within a complex mass (19.6%). No significant correlation was found between these patterns and the type of tumor. CONCLUSIONS: The shading sign is not exclusive of endometriomas or endometrioid tumors. Homogenous shading was the most prevalent pattern in endometriomas and half of the cases with focal/multifocal shading within a complex mass were endometrioid carcinomas.
Resumo:
L’importance de la problématique des vaches laitières non gestantes avec multiples inséminations (› 3) communément appelées « Repeat Breeder » (RB), au Québec, repose sur deux facteurs: son incidence et son impact économique. Actuellement, l’incidence du syndrome RB au Québec est de ± 25% (Rapport annuel, juin 2008, www.dsahr.ca). Les pertes monétaires associées à ce problème proviennent des frais vétérinaires et d’insémination, de la diminution de productivité ainsi que des pertes en lien avec la réforme involontaire. Afin d’avoir de meilleures connaissances sur ce syndrome, nous devons connaître les facteurs de risques généraux impliqués et ensuite explorer la condition individuelle de ces vaches problèmes. Dans la première partie de ce mémoire, une banque de données informatisées répertoriant 418 383 lactations fut analysée. L’objectif de ce projet de recherche était d’évaluer l’impact des problèmes reproducteurs post-partum et l’effet du nombre de lactations comme facteurs de risques de la vache Repeat Breeder. L’analyse a permis d’établir la dystocie comme étant la condition ayant le plus de conséquences sur la fertilité future. D’autres facteurs de risques à savoir le nombre de lactations influencent le pronostic reproducteur. La deuxième partie de ce mémoire consistait à explorer, à l’aide d’outils cliniques, la condition individuelle des vaches RB. Une étude cohorte fut menée sur des vaches Holstein en fin de période d’attente volontaire au jour 7 du cycle oestral. Les tests cliniques étudiés furent la vaginoscopie, l’examen transrectal, l’ultrasonographie du système reproducteur, la présence d’estérases leucocytaires, la bactériologie et la biochimie du liquide utérin, la cytologie endométriale et le profil de progestérone sérique. Les résultats de ces tests cliniques dévoilent que l’examen bactériologique du liquide utérin est révélateur du statut reproducteur futur.