993 resultados para Old Testament


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O ato de ungir, do qual se origina o termo messias, era um costume dos povos do Antigo Oriente Mdio e foi assimilado por Israel. O Antigo Testamento, porm, reinterpretou esta uno. Ele atribuiu ao rei, num primeiro momento, o ttulo de ungido, maxiah;. Nesta perspectiva, o rei Davi foi aquele que deu origem mentalidade messinica em Israel. E a respeito da teologia messinica, o profeta Isaas tornou-se um dos seus expoentes. Ele se dirige classe alta de Jerusalm e prope um Ungido de Jav em substituio ao rei da casa de Davi. Isto porque, o messianismo tambm se tornou um movimento de resistncia frente a no observncia da justia e do direito, que culmina com a ausncia da paz. Nesse sentido, Isaas apresenta tambm uma nova percepo do messianismo, a saber, uma ruptura com a casa de Davi (7,17). Este messias no estava sob os critrios humanos de um bom rei, forte e guerreiro, mas sob a direo do Esprito de Jav. Por isso, ele poder ser um messias criana (7,14; 9,5). Esta dissertao tem, portanto, a finalidade de percorrer o caminho do surgimento do ungido, ou do ato de se ungir, at a concepo isainica de messias. Esse desenvolvimento mostrar, ao final do trabalho, a tipologia messinica apresentada pelo profeta Isaas, a partir das percopes de 7,10-17 e 8,23-9,6.(AU)

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O ato de ungir, do qual se origina o termo messias, era um costume dos povos do Antigo Oriente Mdio e foi assimilado por Israel. O Antigo Testamento, porm, reinterpretou esta uno. Ele atribuiu ao rei, num primeiro momento, o ttulo de ungido, maxiah;. Nesta perspectiva, o rei Davi foi aquele que deu origem mentalidade messinica em Israel. E a respeito da teologia messinica, o profeta Isaas tornou-se um dos seus expoentes. Ele se dirige classe alta de Jerusalm e prope um Ungido de Jav em substituio ao rei da casa de Davi. Isto porque, o messianismo tambm se tornou um movimento de resistncia frente a no observncia da justia e do direito, que culmina com a ausncia da paz. Nesse sentido, Isaas apresenta tambm uma nova percepo do messianismo, a saber, uma ruptura com a casa de Davi (7,17). Este messias no estava sob os critrios humanos de um bom rei, forte e guerreiro, mas sob a direo do Esprito de Jav. Por isso, ele poder ser um messias criana (7,14; 9,5). Esta dissertao tem, portanto, a finalidade de percorrer o caminho do surgimento do ungido, ou do ato de se ungir, at a concepo isainica de messias. Esse desenvolvimento mostrar, ao final do trabalho, a tipologia messinica apresentada pelo profeta Isaas, a partir das percopes de 7,10-17 e 8,23-9,6.(AU)

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O presente trabalho tem como objetivo propor um estudo do cntico do escravo de Jav em Isaas 42,1- 4. Jav apresenta uma nova liderana, com um novo jeito de pensar e de agir para reconstruir um mundo novo baseado no direito e na solidariedade. uma tarefa desafiadora para mim e ao mesmo tempo uma alegria em poder compartilhar com os meus amigos o contedo de um texto do Antigo Testamento. Afinal, o cntico do escravo de Jav uma fonte inesgotvel de sabedoria. Saciou o povo judata exilado a de dois mil e quinhentos anos atrs e continua jorrando gua viva at em nossos dias matando a sede de todos aqueles e aquelas que lutam pela justia. Os versos escolhidos so frutos de uma experincia de vida concreta dos exilados desacreditados por todos no cativeiro da Babilnia. No fundo uma crtica aos falsos deuses criados pelos poderosos para justificar um sistema de opresso. A criatividade do profeta est em retomar os eventos histricos que marcaram a vida do povo exilado e atualiz-los dentro de um novo contexto histrico. Isto demonstra sua agilidade no conhecimento. Cada palavra pensada dentro de um contexto maior envolvendo a vida e a histria. O profeta um sbio poeta, que fala de Deus como ningum falou antes. Utiliza smbolos, imagens e metforas que apontam para um mundo novo que ainda no existe, onde reinar o direito, a justia e a paz. Essa mudana acontecer a partir da misso que a liderana eleita desempenhar junto do povo oprimido e injustiado. O lder ser como o fermento na massa para a nova sociedade, baseada na igualdade e na partilha. O esprito de Jav estar agindo sobre ele para que ele no desanime da misso e que ela possa alcanar o seu objetivo. Essa nova liderana eleita por Jav agir discretamente em silncio entre os pobres e enfraquecidos. A misso beneficiar primeiramente s naes. Aqueles e aquelas que vivem em terras estrangeiras como migrantes. Depois contemplar de modo especial os pobres que esto correndo risco de vida, cana rachada e pavio vacilante e por fim a misso atingir todos os povos da terra. Essa perspectiva traduz a vontade de Deus que a salvao de toda a humanidade.(AU)

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O presente trabalho tem como objetivo propor um estudo do cntico do escravo de Jav em Isaas 42,1- 4. Jav apresenta uma nova liderana, com um novo jeito de pensar e de agir para reconstruir um mundo novo baseado no direito e na solidariedade. uma tarefa desafiadora para mim e ao mesmo tempo uma alegria em poder compartilhar com os meus amigos o contedo de um texto do Antigo Testamento. Afinal, o cntico do escravo de Jav uma fonte inesgotvel de sabedoria. Saciou o povo judata exilado a de dois mil e quinhentos anos atrs e continua jorrando gua viva at em nossos dias matando a sede de todos aqueles e aquelas que lutam pela justia. Os versos escolhidos so frutos de uma experincia de vida concreta dos exilados desacreditados por todos no cativeiro da Babilnia. No fundo uma crtica aos falsos deuses criados pelos poderosos para justificar um sistema de opresso. A criatividade do profeta est em retomar os eventos histricos que marcaram a vida do povo exilado e atualiz-los dentro de um novo contexto histrico. Isto demonstra sua agilidade no conhecimento. Cada palavra pensada dentro de um contexto maior envolvendo a vida e a histria. O profeta um sbio poeta, que fala de Deus como ningum falou antes. Utiliza smbolos, imagens e metforas que apontam para um mundo novo que ainda no existe, onde reinar o direito, a justia e a paz. Essa mudana acontecer a partir da misso que a liderana eleita desempenhar junto do povo oprimido e injustiado. O lder ser como o fermento na massa para a nova sociedade, baseada na igualdade e na partilha. O esprito de Jav estar agindo sobre ele para que ele no desanime da misso e que ela possa alcanar o seu objetivo. Essa nova liderana eleita por Jav agir discretamente em silncio entre os pobres e enfraquecidos. A misso beneficiar primeiramente s naes. Aqueles e aquelas que vivem em terras estrangeiras como migrantes. Depois contemplar de modo especial os pobres que esto correndo risco de vida, cana rachada e pavio vacilante e por fim a misso atingir todos os povos da terra. Essa perspectiva traduz a vontade de Deus que a salvao de toda a humanidade.(AU)

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O termo luz se inscreve no encontro das tradies veterotestamentria e grego-romana como uma alternativa a certas necessidades da comunidade joanina: as culturas diferentes dos povos que receberam o evangelho; a diversidade dos problemas que pediam respostas diferentes; a diferena de classes dentro da comunidade; as tomadas de posio discordantes diante da poltica do imprio e o conflito entre judeus e cristos. E neste nterim de conflito, tanto interno como externo, um momento doloroso para os dissidentes, porque os prejuzos no eram apenas religiosos, mas provocavam mudanas em todos os mbitos da vida, que a comunidade joanina procurar alternativa. Por isso, a Narrativa da Cura do Cego de Nascena (Jo 9,1-41) um espelho para a comunidade. Ela buscar em Jesus a luz de que precisa para continuar. O cego representa a comunidade antes de conhecer a Luz do Mundo. A solidariedade, a fraternidade e o amor mtuos so foras que ajudaram na resistncia.(AU)

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O termo luz se inscreve no encontro das tradies veterotestamentria e grego-romana como uma alternativa a certas necessidades da comunidade joanina: as culturas diferentes dos povos que receberam o evangelho; a diversidade dos problemas que pediam respostas diferentes; a diferena de classes dentro da comunidade; as tomadas de posio discordantes diante da poltica do imprio e o conflito entre judeus e cristos. E neste nterim de conflito, tanto interno como externo, um momento doloroso para os dissidentes, porque os prejuzos no eram apenas religiosos, mas provocavam mudanas em todos os mbitos da vida, que a comunidade joanina procurar alternativa. Por isso, a Narrativa da Cura do Cego de Nascena (Jo 9,1-41) um espelho para a comunidade. Ela buscar em Jesus a luz de que precisa para continuar. O cego representa a comunidade antes de conhecer a Luz do Mundo. A solidariedade, a fraternidade e o amor mtuos so foras que ajudaram na resistncia.(AU)

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Com esse trabalho, visamos discutir a tentativa de estabelecer um equilbrio entre o ser humano e natureza na rea rural de Jud, pouco antes do reinado de Josias (640-609 a.C.). Nesse caso, pode-se perguntar: seria o mandamento de Deuteronmio 5,12-15 um discurso ecolgico? A partir dos estudos de Frank Crsemann e Haroldo Reimer se admite que partes das leis veterotestamentrias eram destinadas ao assim chamado grupo povo da terra de Jud, visando manuteno de seu poder. O grupo teria assumido a liderana em Jud mediante um golpe poltico e, articulando-se, desde ento, numa poltica de aliana para se conservar no poder, mesmo no o assumindo diretamente. Nesse contexto de poltica de alianas deve-se procurar a implementao do mandamento de Deuteronmio 5,12-15. Ele teria sido escrito por ancios, um grupo junto ao qual o povo da terra teria se aliado para que ordenassem sentenas jurdicas para a acomodao social. Nesse caso, inicialmente o porto da cidade, espao oficial para discusses, reclamaes e propostas de intermediaes, deve ter sido o lugar de elaborao de sentenas jurdicas sobre a utilizao de tcnicas na agricultura. Sendo elas posteriormente levadas ao tribunal do templo para passar pelas mos dos sacerdotes, outro brao da coalizo. O uso dos animais de porte, cujo peso prejudicava as pequenas propriedades de terra de Jud, deve ter sido um motivo de incessantes conflitos entre pequenos e grandes proprietrios de terra. Ressaltamos assim que apenas os homens mais abastados de Jud tinham acesso a esses animais. Esta soluo, segundo se entende, liga o rodzio de culturas ao descanso do campo pertencente ao povo da terra de Jud. Liga-se o termo sbado com a vida da elite rural judata do perodo do reinado de Josias. Uma sada encontrada pelas elites de Jud, a qual nos leva a ponderar uma situao similar que ocorre na Amrica Latina, diante da globalizao. Se o texto Deuteronmio 5,12-15 uma ponderao das elites hegemnicas de Jud que buscam o equilbrio entre ser o humano e a natureza (ecologia), o discurso ecolgico contemporneo poder ter neste texto um importante interlocutor. Esse discurso pode ocultar interesses econmicos, completamente diferentes, pois se trata de uma estratgia dominadora e no libertadora, objetivando-se, sobretudo, a reproduo social. O Brasil e os demais pases da Amrica Latina vm sofrendo, h algum tempo, com essa distncia entre a elite e o resto da sociedade. Nossas elites utilizam-se, h tempos, do discurso ecolgico para se manterem no poder dessas sociedades. Por exemplo, vemos nos noticirios uma quantidade de programas e manchetes ligadas destruio da natureza. Isso interessante porque, aps terem eles mesmo destrudo a natureza, passam agora a defend-la; controlando as reservas naturais, garantindo sua produtividade e seu status quo no sistema econmico atual.(AU)

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Com esse trabalho, visamos discutir a tentativa de estabelecer um equilbrio entre o ser humano e natureza na rea rural de Jud, pouco antes do reinado de Josias (640-609 a.C.). Nesse caso, pode-se perguntar: seria o mandamento de Deuteronmio 5,12-15 um discurso ecolgico? A partir dos estudos de Frank Crsemann e Haroldo Reimer se admite que partes das leis veterotestamentrias eram destinadas ao assim chamado grupo povo da terra de Jud, visando manuteno de seu poder. O grupo teria assumido a liderana em Jud mediante um golpe poltico e, articulando-se, desde ento, numa poltica de aliana para se conservar no poder, mesmo no o assumindo diretamente. Nesse contexto de poltica de alianas deve-se procurar a implementao do mandamento de Deuteronmio 5,12-15. Ele teria sido escrito por ancios, um grupo junto ao qual o povo da terra teria se aliado para que ordenassem sentenas jurdicas para a acomodao social. Nesse caso, inicialmente o porto da cidade, espao oficial para discusses, reclamaes e propostas de intermediaes, deve ter sido o lugar de elaborao de sentenas jurdicas sobre a utilizao de tcnicas na agricultura. Sendo elas posteriormente levadas ao tribunal do templo para passar pelas mos dos sacerdotes, outro brao da coalizo. O uso dos animais de porte, cujo peso prejudicava as pequenas propriedades de terra de Jud, deve ter sido um motivo de incessantes conflitos entre pequenos e grandes proprietrios de terra. Ressaltamos assim que apenas os homens mais abastados de Jud tinham acesso a esses animais. Esta soluo, segundo se entende, liga o rodzio de culturas ao descanso do campo pertencente ao povo da terra de Jud. Liga-se o termo sbado com a vida da elite rural judata do perodo do reinado de Josias. Uma sada encontrada pelas elites de Jud, a qual nos leva a ponderar uma situao similar que ocorre na Amrica Latina, diante da globalizao. Se o texto Deuteronmio 5,12-15 uma ponderao das elites hegemnicas de Jud que buscam o equilbrio entre ser o humano e a natureza (ecologia), o discurso ecolgico contemporneo poder ter neste texto um importante interlocutor. Esse discurso pode ocultar interesses econmicos, completamente diferentes, pois se trata de uma estratgia dominadora e no libertadora, objetivando-se, sobretudo, a reproduo social. O Brasil e os demais pases da Amrica Latina vm sofrendo, h algum tempo, com essa distncia entre a elite e o resto da sociedade. Nossas elites utilizam-se, h tempos, do discurso ecolgico para se manterem no poder dessas sociedades. Por exemplo, vemos nos noticirios uma quantidade de programas e manchetes ligadas destruio da natureza. Isso interessante porque, aps terem eles mesmo destrudo a natureza, passam agora a defend-la; controlando as reservas naturais, garantindo sua produtividade e seu status quo no sistema econmico atual.(AU)

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A imagem de Jav em Juzes 5 constitui-se nas primeiras impresses que o Israel antigo teve do seu Deus. Ela desenha a sada de Jav de sua antiga morada no Sinai para adentrar na terra da Palestina, a fim de lutar por seu povo contra a opresso canania. O perodo tribal foi o momento formativo desse antigo conceito de Jav no Antigo Testamento. Grupos israelitas reformularam o conceito de Jav promulgado pela tradio do Sinai, afirmando, assim, que Jav no mais o Deus esttico e teofnico, morador de uma montanha, mas o Deus de Israel . E a migrao da divindade de um monte para um campo de batalha no representa meramente a caminhada dessa divindade, mas representa o caminhar dos vrios estgios em que Israel conceituou seu Deus. Decisivo nessas novas articulaes teolgicas foi o campo de batalha, que foi o moto da celebrao Jav ressalvada em Juzes 5. Jav celebrado por seu agir histrico! A histria a mediadora entre Jav e seu povo. Ela a via pela qual se pronuncia sobre Jav. Assim, as novas conjunturas histricas requerem novas formulaes sobre Deus. A antiga memria blica de Jav contida em Juzes 5 perpassa a histria da religio de Israel, podendo ser observada tambm em Habacuque 3,3-6. Esse um texto do sculo VII a.C. Assim, detectamos uma memria corrente na histria da religio de Israel, que comeou nos momentos antecedentes da formao da monarquia (Juzes 5) e ainda pode ser notada em Habacuque, no sculo VII a.C. Nesse desenrolar da religio de Israel, a memria blica sobre Jav esteve sujeita a vrias mutaes. Mas, essencialmente, manteve sua proposta: tornar os sujeitos da opresso promulgada pelos imprios em agentes de transformao social. O conceito blico de Jav patrocinou as revoltas contra o despotismo social, sendo, portanto, uma forma de resistncia dos grupos desprestigiados da sociedade, em Israel e Jud

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A imagem de Jav em Juzes 5 constitui-se nas primeiras impresses que o Israel antigo teve do seu Deus. Ela desenha a sada de Jav de sua antiga morada no Sinai para adentrar na terra da Palestina, a fim de lutar por seu povo contra a opresso canania. O perodo tribal foi o momento formativo desse antigo conceito de Jav no Antigo Testamento. Grupos israelitas reformularam o conceito de Jav promulgado pela tradio do Sinai, afirmando, assim, que Jav no mais o Deus esttico e teofnico, morador de uma montanha, mas o Deus de Israel . E a migrao da divindade de um monte para um campo de batalha no representa meramente a caminhada dessa divindade, mas representa o caminhar dos vrios estgios em que Israel conceituou seu Deus. Decisivo nessas novas articulaes teolgicas foi o campo de batalha, que foi o moto da celebrao Jav ressalvada em Juzes 5. Jav celebrado por seu agir histrico! A histria a mediadora entre Jav e seu povo. Ela a via pela qual se pronuncia sobre Jav. Assim, as novas conjunturas histricas requerem novas formulaes sobre Deus. A antiga memria blica de Jav contida em Juzes 5 perpassa a histria da religio de Israel, podendo ser observada tambm em Habacuque 3,3-6. Esse um texto do sculo VII a.C. Assim, detectamos uma memria corrente na histria da religio de Israel, que comeou nos momentos antecedentes da formao da monarquia (Juzes 5) e ainda pode ser notada em Habacuque, no sculo VII a.C. Nesse desenrolar da religio de Israel, a memria blica sobre Jav esteve sujeita a vrias mutaes. Mas, essencialmente, manteve sua proposta: tornar os sujeitos da opresso promulgada pelos imprios em agentes de transformao social. O conceito blico de Jav patrocinou as revoltas contra o despotismo social, sendo, portanto, uma forma de resistncia dos grupos desprestigiados da sociedade, em Israel e Jud

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Esta pesquisa procura examinar, luz da metodologia exegtica, a percope de Miqueias 2,1-5, a fim de reconstruir o cenrio no qual emergiu a dura crtica social do profeta. O texto apresenta, em sua anlise literria, caractersticas de um dito proftico coeso, em estilo potico. Sua estrutura encontra-se dividida em duas unidades (denncia e castigo), sendo que cada uma das unidades possui outras duas subunidades (genrica e especfica). O gnero literrio harmoniza-se com um dito proftico de julgamento geralmente conhecido como orculo ai . A anlise da dimenso histrica situa o acontecimento fundante em 701 a.C., na Sefel judata. Numa anlise investigativa do contedo da denncia norteado pelo modelo terico do modo de produo tributrio, observa-se um conflito entre dois grupos. Nesse conflito, Miqueias faz uma acusao a um grupo de poder em Jud que planeja e executa aes criminosas contra a herana camponesa. O castigo descreve a conspirao e o plano divino contra esse grupo de poder. Jav havia planejado um mal idntico ao que eles haviam cometido, desonra e privao de suas possesses. Os valores culturais de honra e vergonha subjazem a esse orculo. Por descumprirem seus deveres junto a Jav e ao povo, os criminosos perderiam todos os seus direitos e, sobretudo, a honra perante a prpria comunidade. Com base no modelo terico do modo de produo tributrio, constata-se que, na situao social em Jud no oitavo sculo, prevalecia um conflito entre campo e cidade. As comunidades aldes pagavam tributo cidade em forma de produtos e servios. A excessiva arrecadao de tributo e as falhas no sistema de ajuda mtua foraram os indivduos e famlias a contrair dvidas, a hipotecar suas terras herdadas dos pais e eventualmente perd-las. O profeta Miqueias o porta-voz do protesto da classe campesina que resolve reagir aos desmandos praticados pela elite citadina. Para ele, Jav escuta a queixa dos que esto sendo oprimidos e intervm na histria tomando o partido do oprimido.(AU)

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Esta pesquisa procura examinar, luz da metodologia exegtica, a percope de Miqueias 2,1-5, a fim de reconstruir o cenrio no qual emergiu a dura crtica social do profeta. O texto apresenta, em sua anlise literria, caractersticas de um dito proftico coeso, em estilo potico. Sua estrutura encontra-se dividida em duas unidades (denncia e castigo), sendo que cada uma das unidades possui outras duas subunidades (genrica e especfica). O gnero literrio harmoniza-se com um dito proftico de julgamento geralmente conhecido como orculo ai . A anlise da dimenso histrica situa o acontecimento fundante em 701 a.C., na Sefel judata. Numa anlise investigativa do contedo da denncia norteado pelo modelo terico do modo de produo tributrio, observa-se um conflito entre dois grupos. Nesse conflito, Miqueias faz uma acusao a um grupo de poder em Jud que planeja e executa aes criminosas contra a herana camponesa. O castigo descreve a conspirao e o plano divino contra esse grupo de poder. Jav havia planejado um mal idntico ao que eles haviam cometido, desonra e privao de suas possesses. Os valores culturais de honra e vergonha subjazem a esse orculo. Por descumprirem seus deveres junto a Jav e ao povo, os criminosos perderiam todos os seus direitos e, sobretudo, a honra perante a prpria comunidade. Com base no modelo terico do modo de produo tributrio, constata-se que, na situao social em Jud no oitavo sculo, prevalecia um conflito entre campo e cidade. As comunidades aldes pagavam tributo cidade em forma de produtos e servios. A excessiva arrecadao de tributo e as falhas no sistema de ajuda mtua foraram os indivduos e famlias a contrair dvidas, a hipotecar suas terras herdadas dos pais e eventualmente perd-las. O profeta Miqueias o porta-voz do protesto da classe campesina que resolve reagir aos desmandos praticados pela elite citadina. Para ele, Jav escuta a queixa dos que esto sendo oprimidos e intervm na histria tomando o partido do oprimido.(AU)

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A presente pesquisa busca avaliar exegeticamente o texto que se encontra na Bblia, especificamente no livro de Nmeros captulos 22-24 que relata sobre um personagem conhecido como Balao. A pesquisa tem tambm como objeto o estudo sobre o panteo de divindades relatado no mesmo texto, assim como tambm o estudo dos textos descobertos em Deir Alla, na Jordnia, que apresentam um personagem designado como Balao, possivelmente o mesmo personagem de Nm 22-24. A motivao que levou ao desenvolvimento dessa pesquisa foi o fato de se ter deparado com os conceitos dos diversos nomes divinos exibidos no texto, alm da questo do profetismo fora de Israel, assim como as possibilidades hermenuticas que se abrem para a leitura desse texto bblico. O conceito geral sempre foi o de que Israel era a nica nao onde existiam verdadeiros profetas e uma adorao a um nico Deus, o monotesmo. O que despertou interesse foi perceber, especialmente por meio da leitura dos livros bblicos, que o profetismo no se restringiu somente a Israel. Ele antecede formao do antigo Israel e j existia no mbito das terras do antigo Oriente Mdio, e que Israel ainda demorou muito tempo para ser monotesta. Quem esse Balao, filho de Beor? Estudaremos sobre sua pessoa e sua misso. Examinaremos os textos de Deir Alla sobre Balao e sua natureza de personagem mediador entre o divino e o humano. Esse personagem apresentado como um grande profeta e que era famoso como intrprete de pressgios divinos. Analisaremos a importante questo sobre o panteo de deuses que so apresentados na narrativa de Balao nomeados como: El, Elyon Elohim e Shaddai, alm de Yahweh. Entendemos, a princpio, que o texto possui uma conexo com a sociedade na qual foi criado e usando da metodologia exegtica, faremos uma anlise da narrativa em questo, buscando compreender o sentido do texto, dentro de seu cenrio histrico e social. Cenrio este, que nos apresentou esse profeta, no israelita, que profere bnos dos deuses sobre Israel e que, alm disso, pronuncia maldies sobre os inimigos desse mesmo Israel. Percebemos que, parte do texto pesquisado apresentado sob a tica de Israel sobre as outras naes. A pesquisa defende, portanto, que o texto de Nm 22-24, alm de nos apresentar um profeta fora de Israel igual aos profetas da Bblia, defende que, o panteo de divindades tambm era adorado por Israel e que tais nomes so eptetos de uma mesma divindade, no caso YHWH. Defende, tambm, um delineamento de um projeto de domnio poltico e militar de Israel sobre as naes circunvizinhas.

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A pesquisa tem por objetivo trabalhar o evento da Revolta de Je, em conjunto com a Estela de D, tendo como ponto de partida para tal, a exegese da percope de 2 Reis 10-28,36. A histria Deuteronomista apresenta o ato da Revolta de Je como sendo um feito demasiadamente importante, na restaurao do culto a Jav em Israel, a partir de um contexto onde o culto a outras divindades, em Israel Norte, estava em pleno curso. No entanto, a partir da anlise conjunta da Estela de D, que tem como provvel autor o rei Hazael de Damasco, somos desafiados a ler esta histria pelas entrelinhas no contempladas pelo texto, que apontam para uma participao ativa de Hazael, nos desfechos referentes a Revolta de Je, como sendo o responsvel direto que proporcionou a subida de Je ao trono em Israel, clarificando desta forma este importante perodo na histria Bblica. Para tal anlise, observar-se- trs distintos tpicos, ligados diretamente ao tema proposto: (1) A Revolta de Je e a Redao Deuteronomista, a partir do estudo exegtico da percope de 2 Reis 10,28-36, onde esto descritas informaes pontuais sobre perodo em que Je reinou em Israel; (2) Je e a Estela de D, a partir da apresentao e anlise do contedo da Estela de D, tratando diretamente dos desdobramentos da guerra em Ramote de Gileade, de onde se d o ponto de partida Revolta de Je; e por fim (3) O Imprio da Sria, onde a partir da continuidade da anlise do contedo da Estela de D, demonstraremos a significncia deste reino, alm de apontamentos diretamente ligados ao reinado de Hazael, personagem mui relevante no evento da Revolta de Je.

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A sexualidade de Lea e Raquel, o tero, as mandrgoras e o corpo de Jac so fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaos de dilogo, mediao e estrutura do cenrio. O destaque principal est sob o captulo 30.14-16 que retrata a memria das mandrgoras. Como plantas msticas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas so utilizadas para solucionar problemas biolgicos. As instituies e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existncia apresentam na narrativa, duas irms, mas tambm esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituio que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendncia por meio da maternidade. A memria das mandrgoras sinal de que a prtica existente circundava uma religio no monotesta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, fora e poderes scio-culturais e religiosos. Era constituda das memrias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa no se encontra somente no plano individual, mas tambm se estende a nvel comunitrio, espao que as define e lhes concede importncia por meio do casamento e ddivas da maternidade como continuidade da descendncia. So mulheres que dominaram um espao na histria com suas lutas e vitrias, com atos de amor e de sofrimento, de crenas e poderes numa experincia religiosa dominada pelo masculino que vai alm do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na f e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bblicas que estudamos no Gnesis. A conservao dessas narrativas, e do espao teolgico da poca, definiu espaos, vidas, geraes e tribos que determinaram as geraes prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto descendncia desde Abrao. Os mitos e as crenas foram extintos para dar espao a uma f monotesta, mas a experincia religiosa