858 resultados para Maintenance As A Basic Human Right
Resumo:
A educação, enquanto um direito fundamental do homem, vem passando por processo de reconhecimento no decorrer da formação da sociedade, sua importância no exercício da cidadania e na garantia de direitos, atualmente é indiscutível, bem como propiciar a diminuição das desigualdades sociais. A Universidade São Paulo, vem implantando programas de inclusão social para estudantes oriundos da escola pública e os seus principais programas são o Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP), que tem previsto desde bônus nas notas do vestibular até outros mecanismos de acréscimo de bônus no vestibular, bem como o Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil (PAPFE), com seus auxílios financeiros aos estudantes carentes. Evidente que estas iniciativas são louváveis, porém na prática cotidiana como assistente social, nos deparamos com as lutas diárias destes estudantes, as dificuldades que encontram para cumprir com as exigências acadêmicas. Propusemos, com este estudo sistematizar, analisar e teorizar o discurso da universidade confrontando-o com os relatos dos estudantes que foram contemplados por estes programas. Constatamos que a permanência estudantil abrange não só os aspectos materiais, mas bem como os aspectos simbólicos, desse modo não é garantida a inclusão social do estudante apenas com o auxílio financeiro, pois a exclusão social intramuros na universidade permanece
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O Brasil tem se apresentado como importante parceiro de Moçambique na execução de projetos por meio da cooperação internacional, notadamente nas áreas afetas à segurança alimentar e nutricional. Há uma forte atuação das empresas brasileiras em setores estratégicos. Uma ampla articulação de atores sociais no país tem apontado caminhos alternativos para enfrentar os desafios do desenvolvimento e globalização. Propõe-se a compreensão sobre a atuação dos movimentos sociais moçambicanos neste contexto. O estudo reconstituiu as definições de segurança alimentar e nutricional e soberania alimentar, identificando seu processo de construção, atores envolvidos e diferentes apropriações. Procurou conhecer as ameaças e desafios à realização do direito humano à alimentação. E, ainda, analisou as práticas sociais em curso, suas características, impasses e conquistas no âmbito local e internacional. Com base na metodologia qualitativa procedeu-se o estudo e análise documental, a realização de visitas técnicas para compreensão do contexto local e a aplicação de entrevistas compreensivas com participantes de movimentos e organizações sociais de Moçambique nas Províncias (Estados) de Maputo e Nampula, ao Sul e Norte, respectivamente. Observou que os movimentos e organizações sociais destinam atenção em graus diferentes em relação às iniciativas desenvolvidas pelo Brasil, possuindo maior relevância as ações em torno da implantação do Programa para o Desenvolvimento Agrícola no Corredor de Nacala (ProSAVANA), em Nampula. Constatou a fragilidade dos mecanismos de participação e controle social em Moçambique na área de segurança alimentar e nutricional. Evidenciou, também, que há uma incorporação ainda incipiente de aspectos relacionados à nutrição na agenda política dos movimentos e organizações sociais. Concluiu que as experiências em cursos têm consolidado um campo de atuação dinâmico, capaz de intervir em processos internacionais de negociação a partir da realidade local.
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Esta pesquisa aborda as chamadas políticas de diversidade na educação e sua contribuição para o reconhecimento e a promoção dos direitos humanos e a superação do racismo, do sexismo, da homofobia e das demais desigualdades e discriminações que marcam profundamente a sociedade e a educação brasileiras. Com base nas vozes de gestores/as públicos/as e ativistas da sociedade civil, na análise documental e da execução orçamentária e na experiência política da pesquisadora, é apresentado um balanço sobre os dez anos de existência da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), órgão do Ministério da Educação criado no primeiro governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em especial, buscou-se identificar as provocações e os tensionamentos gerados pelas agendas das diversidades para o atual desenho, funcionamento e institucionalidade das políticas educacionais e sua influência nas concepções de qualidade educacional em disputa nas políticas federais. Essas disputas estiveram presentes nas Conferências Nacionais de Educação e no processo conflitivo de tramitação do novo Plano Nacional de Educação (Lei Federal n. 13.005/2014), analisados neste trabalho. Respaldado por convenções e pelas resoluções internacionais das Conferências da ONU e por normativas nacionais, o debate sobre diferenças ganhou espaço na agenda das políticas educacionais brasileiras. Essa discussão foi impulsionada por movimentos sociais negros, indígenas, LGBTs, feministas, de trabalhadores do campo, de pessoas com deficiências, de quilombolas, ambientalistas e por agendas de fronteira na efetividade do direito humano à educação, como a educação de jovens e adultos, a educação em territórios de alta vulnerabilidade social e a educação de pessoas privadas de liberdade, entre outras. Apresenta-se, neste trabalho, uma contribuição teórica ao debate sobre a relação entre qualidade educacional, diferenças e igualdades, com base nas teorias críticas de justiça social. Discutem-se as possibilidades de a noção da diversidade constituir uma resposta interseccional às múltiplas discriminações e desigualdades que atingem os sujeitos concretos no cotidiano da vida e, especificamente, nas instituições educacionais. Ao final da tese, embasadas na definição do contexto de estratégia política de Stephen Ball e nas contribuições para o aperfeiçoamento das políticas 14 previstas na metodologia de análise das políticas públicas, são apresentadas reflexões comprometidas com a ampliação da capacidade das políticas educacionais no sentido de dar respostas a essas agendas, em uma perspectiva de promoção da justiça na educação no marco dos direitos humanos.
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Introdução: O Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA), na perspectiva da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), destacou-se devido à compreensão dos determinantes para a Promoção da Saúde (PS). A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é uma ferramenta capaz de promover a reflexão dos cidadãos sobre como realizar esse direito. No Brasil, o quadro de insegurança alimentar entre crianças e adolescentes torna os profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS) atores promissores para a reversão desse quadro, já que esses trabalham com os principais influenciadores desse público: a família. Objetivo: Analisar a atuação de profissionais de saúde não nutricionistas coordenadores de grupos educativos com conteúdo de alimentação e nutrição, desenvolvidos na APS do município de São Paulo. Métodos: Estudo qualitativo, com aplicação de entrevistas semiestruturadas e análise por meio do Discurso do Sujeito Coletivo. Foram levantados os dados a respeito da formação desses profissionais e identificadas suas percepções sobre seus papéis nos grupos que coordenam e a importância atribuída a eles. Resultados: A profissão dos 21 entrevistados reflete a atual configuração da Estratégia Saúde da Família. Há predominância de profissionais do sexo feminino com pós-graduação em temas de saúde coletiva. Foram identificadas 13 Ideias Centrais dividas em 2 Eixos Temáticos. Levantaram-se percepções contrárias e outras a favor aos referenciais teóricos trabalhados. Como favoráveis, identificou-se a valorização dos grupos como espaços de participação, troca de experiências e criação de vínculo entre seus membros, sendo o coordenador do grupo responsável pela condução desses. A importância na atuação interprofissional para o atendimento integral à saúde e atualização entre os profissionais também foi destacada. Já as desfavoráveis trouxeram a desvalorização das atividades em grupo, ou a atribuição de sua importância como forma de acesso a serviços, medicamentos ou informação, a identificação dos coordenadores como responsáveis por mudanças de comportamentos nos participantes, modelos a serem seguidos, e sendo considerados detentores do conhecimento, o que parece sobrecarregá-los, desmotivá-los e frustrá-los. Assim, alguns buscam seu reconhecimento trazendo atividades que agradam os usuários, independentemente da constatação das necessidades do território. Conclusões: A percepção dos profissionais parece refletir a forma em que atuam, evidenciando um momento heterogêneo sobre as formas de se abordar os aspectos relacionados à alimentação, além do despreparo para a coordenação de grupos. Dessa forma, recomenda-se a aproximação entre os campos da saúde e da educação, visando práticas mais significativas e libertadoras, bem como a reflexão sobre a formação desses profissionais, já que suas atuações parecem refletir a educação na qual foram moldados. Os princípios da PS, do DHAA, da SAN, da EAN e das características essenciais a um coordenador de grupos, devem ser trabalhados com esses atores, e, para tanto, como produto dessa pesquisa, sugeriu-se um curso de atualização.
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El término violencia estructural es aplicable en aquellas situaciones en las que se produce un daño en la satisfacción de las necesidades humanas básicas (supervivencia, bienestar, identidad o libertad) como resultado de los procesos de estratificación social, es decir, sin necesidad de formas de violencia directa. El término violencia estructural remite a la existencia de un conflicto entre dos o más grupos de una sociedad (normalmente caracterizados en términos de género, etnia, clase, nacionalidad, edad u otros) en el que el reparto, acceso o posibilidad de uso de los recursos es resuelto sistemáticamente a favor de alguna de las partes y en perjuicio de las demás, debido a los mecanismos de estratificación social. La utilidad del término violencia estructural radica en el reconocimiento de la existencia de conflicto en el uso de los recursos materiales y sociales y, como tal, es útil para entender y relacionarlo con manifestaciones de violencia directa (cuando alguno de los grupos quiere cambiar o reforzar su posición en la situación conflictiva por la vía de la fuerza) o de violencia cultural (legitimizaciones de las otras dos formas de violencia, como, por ejemplo, el racismo, sexismo, clasismo o eurocentrismo).
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I will start by discussing some aspects of Kagitcibasi’s Theory of Family Change: its current empirical status and, more importantly, its focus on universal human needs and the consequences of this focus. Family Change Theory’s focus on the universality of the basic human needs of autonomy and relatedness and its culture-level emphasis on cultural norms and family values as reflecting a culture’s capacity for fulfilling its members’ respective needs shows that the theory advocates balanced cultural norms of independence and interdependence. As a normative theory it therefore postulates the necessity of a synthetic family model of emotional interdependence as an alternative to extreme models of total independence and total interdependence. Generalizing from this I will sketch a theoretical model where a dynamic and dialectical process of the fit between individual and culture and between culture and universal human needs and related social practices is central. I will discuss this model using a recent cross-cultural project on implicit theories of self/world and primary/secondary control orientations as an example. Implications for migrating families and acculturating individuals are also discussed.
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Brugada syndrome (BS) is a genetic disease identified by an abnormal electrocardiogram ( ECG) ( mainly abnormal ECGs associated with right bundle branch block and ST-elevation in right precordial leads). BS can lead to increased risk of sudden cardiac death. Experimental studies on human ventricular myocardium with BS have been limited due to difficulties in obtaining data. Thus, the use of computer simulation is an important alternative. Most previous BS simulations were based on animal heart cell models. However, due to species differences, the use of human heart cell models, especially a model with three-dimensional whole-heart anatomical structure, is needed. In this study, we developed a model of the human ventricular action potential (AP) based on refining the ten Tusscher et al (2004 Am. J. Physiol. Heart Circ. Physiol. 286 H1573 - 89) model to incorporate newly available experimental data of some major ionic currents of human ventricular myocytes. These modified channels include the L-type calcium current (ICaL), fast sodium current (I-Na), transient outward potassium current (I-to), rapidly and slowly delayed rectifier potassium currents (I-Kr and I-Ks) and inward rectifier potassium current (I-Ki). Transmural heterogeneity of APs for epicardial, endocardial and mid-myocardial (M) cells was simulated by varying the maximum conductance of IKs and Ito. The modified AP models were then used to simulate the effects of BS on cellular AP and body surface potentials using a three-dimensional dynamic heart - torso model. Our main findings are as follows. (1) BS has little effect on the AP of endocardial or mid-myocardial cells, but has a large impact on the AP of epicardial cells. (2) A likely region of BS with abnormal cell AP is near the right ventricular outflow track, and the resulting ST-segment elevation is located in the median precordium area. These simulation results are consistent with experimental findings reported in the literature. The model can reproduce a variety of electrophysiological behaviors and provides a good basis for understanding the genesis of abnormal ECG under the condition of BS disease.
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Health is considered to be a fundamental human right. Concurrently health is assumed to be a global social goal (Bloom, 1987) yet many third-world countries and some sub-populations within developed countries do not enjoy a healthy existence. The research reported in this paper examined the conceptions of health, conceptions of illness and health practices for a group of Aboriginal, Torres Strait Islander, and Papua New Guinea university students studying health science courses. Results found three conceptions of health and three conceptions of illness that showed these students held traditional/cultural and Western beliefs about health and health practices. These findings may contribute to the development of health care courses that are more specific to how these students understand health. This may also serve to improve the educational status of Aboriginal and Torres Strait Islander people and potentially improve the health status within these communities (author abstract)
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The first chapter introduces the subject from a psychological and sociological perspective emphasising the basic human activity of helping those in need. Governmental prominence for policies that assist this activity is briefly discussed with special mention of the programmes that encourage volunteering. Programmes particularly directed at older people, such as the Age Concern ‘Debate of the Age’ are considered briefly. An extensive review of the extant literature is the subject of the second chapter. The pervious research is explored to discover the formulae used to define a volunteer. A definition relative to this research is created. Volunteering issues aggravated by the demographic situation of older people are explored. Empirical volunteer survey research by mutual organisations is explored to ascertain the extent and nature of the already recorded volunteer population. The penultimate section of this chapter investigates the nature of old age and the strategies that older people adopt to enjoy the benefits and contain the problems. The issue of diversity arises from consideration of the literature suggesting that, although it is an essential voluntary sector strength, it is also a further barrier to recruitment. A model diversity is proposed. Chapter three reviews the theoretical processes, procedures and technologies used to collect and analyse the data required to discover the answer to the research problem. Analysis of the questionnaire survey data received is the subject of chapter four. The discovery of the agency uniqueness of volunteer profiles is the principle finding of this part of the research. The fifth chapter is the qualitative analysis of the oral and written statements received. A content analysis of the scripts and texts provided rich data covering motivational factors. Motivational factors were the same for volunteers in the same organisation, but differed between organisations. Finally, the analysed data is collated and discussed progressively toward a theory of diversity. The individuality of each branch of each agency is progressively described culminating in the creation of a model that infers that diversity is a barrier that aggravates all other barriers. The personal realisations of the researcher are described.
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A tanulmányban 25 ország, kétezres évek közepi állapotot tükröző, reprezentatív keresztmetszeti mintáin egyrészt a Duncan-Hoffman-féle modellre támaszkodva megvizsgáljuk, hogy adatbázisunk milyen mértékben tükrözi az illeszkedés bérhozamával foglalkozó irodalom legfontosabb empirikus következtetéseit, másrészt - a Hartog- Oosterbeek-szerzőpáros által javasolt statisztikai próbák segítségével - azt elemezzük, hogy a becslések eredményei alapján mit mondhatunk Mincer emberitőke-, valamint Thurow állásversenymodelljének érvényességéről. Heckman szelekciós torzítást kiküszöbölő becslőfüggvényén alapuló eredményeink jórészt megerősítik az irodalomban vázolt legfontosabb empirikus sajátosságokat, ugyanakkor a statisztikai próbák az országok többségére nézve cáfolják mind az emberi tőke, mind az állásverseny modelljének empirikus érvényességét. / === / Using the Duncan–Hoffman model, the paper estimates returns for educational mismatch using comparable micro data for 25 European countries. The aim is to gauge the extent to which the main empirical regularities shown in other papers on the subject are confirmed by this data base. Based on tests proposed by Hartog and Oosterbeek, the author also considers whether the observed empirical patterns accord with the Mincerian basic human-capital model and Thurow's job-competition model. Heckman's sample-selection estimator shows the returns to be fairly consistent with those found in the literature; the job-competition model and the Mincerian human-capital model can be rejected for most countries.
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The role of group activity participation in depression among a group of residents (N=65), age 80 and older, in a nursing home was examined using the framework of Roy's Adaptation Theory and Nolen-Hoeksema's Response Style Theory of Depression. Roy views depression as a maladaptation. Nolen-Hoeksema views group activity participation as a therapeutic distraction to break depressed moods and thus allow for positive adaptation. This study utilized data from medical records, group activity attendance, and self-report questionnaires. Demographic distributions were computed and correlational statistics were performed between subjects' participation and their degree of depression, pain experience, functional status, presence of social support, and perception of benefits. Results show a negative correlation between frequency of participation and Geriatric Depression Scale score (GDS). The wide range of measured frequencies among low GDS-scored subjects suggests that less depressed individuals exercise more freedom of choice to participate than those who are more depressed. Significant finding show a positive correlation of group activity participation with functional status in terms of ambulation. Data shows that the experience of pain was not a significant deterrent to participation. The presence of social support from the staff and family did not increase participation. However there is a lesser GDS score among subjects who had recent family/friends visit suggesting a positive role of family in decreasing depression. These results are significant not only for optimizing group therapeutic effects but also for understanding basic human and environmental correlates of depression. Study limitations are pointed out and recommendations are presented.
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While analysis of the effect which education and migration have on development is neither clear cut, nor obvious, regimes such as those of Jamaica have traditionally placed great emphasis on development through education at all levels. The process of human resource development and the accumulation of human capital is intended to unlock the door to modernization. Nevertheless, our findings indicate a considerable loss of professional and skilled personnel -- the same group that embody a disproportionate amount of educational expenditure relative to the population. Insofar as planning is concerned this migration represents a negative factor. The developing country of Jamaica is unintentionally supplying the developed world with an "annual gift" of human capital which its economy cannot afford. The major issue becomes: to what extent can any government "protect" its investments by restricting movements of capital and people. The general assumption of this paper is that the question of human rights cannot be ignored especially in democracies (which Jamaica decidedly is), where movement is seen as an ingrained human right. During the 1970s and 1980s, Jamaica and the Caribbean as a whole has lost much through intellectual capital migrations. Yet brains may also die in their own environment, if deprived the ability to create their own criteria and goals. Forcing people to stay with their money and know-how may only serve to produce and economic environment overgrown with weeds of lethargy, indolence and mediocrity.
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This thesis proposes the adoption of a practical and philosophic approach to the discussion about what should be a healthy food, in view of the actual problems concerning this subject (from famine to obesity), which affect food and nutritional security and constitute target of many official policies. In order to handle this task, this work resorts to ethic, pedagogical and anthropological concepts inherent to Immanuel Kant’s philosophy, as valuable contributions to the practice of the professional nutritionist committed to the support and accomplishment of the human right to adequate nutrition (DHAA). Under this assumption, it intends to surpass the prevailing idea inside the social programs and policies favoring the utilitarian argument. It considers rather that a healthy food is also a duty of virtue, according to the Kantian duties to one-self. The liberation of transgenic seeds in Brazil comes up as an example of the violation of the right to food security and affects it negatively, resulting from the conflict between politics and moral faced by the Brazilian government. This paper concludes that DHAA realization requires not only a committed state, but also committed citizens and suggests that Kant’s philosophy should offer important contributions to supporting the practice of the professional nutritionist, awarding him the necessary information about this matter.
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This thesis proposes the adoption of a practical and philosophic approach to the discussion about what should be a healthy food, in view of the actual problems concerning this subject (from famine to obesity), which affect food and nutritional security and constitute target of many official policies. In order to handle this task, this work resorts to ethic, pedagogical and anthropological concepts inherent to Immanuel Kant’s philosophy, as valuable contributions to the practice of the professional nutritionist committed to the support and accomplishment of the human right to adequate nutrition (DHAA). Under this assumption, it intends to surpass the prevailing idea inside the social programs and policies favoring the utilitarian argument. It considers rather that a healthy food is also a duty of virtue, according to the Kantian duties to one-self. The liberation of transgenic seeds in Brazil comes up as an example of the violation of the right to food security and affects it negatively, resulting from the conflict between politics and moral faced by the Brazilian government. This paper concludes that DHAA realization requires not only a committed state, but also committed citizens and suggests that Kant’s philosophy should offer important contributions to supporting the practice of the professional nutritionist, awarding him the necessary information about this matter.
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El presente trabajo propone mostrar y analizar cómo los integrantes de la agrupación HIJOS La Plata (organismos de derechos humanos conformado por hijos de víctimas del terrorismo de Estado argentino) han construido sus memorias acerca del pasado reciente. Interesan, más específicamente, las maneras en que elaboran relatos referidos al terror estatal llevado a cabo por la última dictadura (1976-1983) y al período de radicalización política inmediatamente anterior. Mientras la memoria humanitaria, propia del los organismos de derechos humanos que nacieron como respuesta defensista frente al terror estatal, centra sus denuncias en el carácter humano de las personas cuyos derechos fueron violados y omite o silencia sus trayectorias políticas; la memoria militante de los HIJOS rescata en clave reivindicatoria las experiencias políticas de sus padres y pretende no recordarlos sólo como víctimas, sino también como luchadores políticos. El objetivo de este trabajo es indagar las tensiones que resultan de la pertenencia de HIJOS al movimiento de derechos humanos, muchas de cuyas prácticas reproducen, y los conflictos que supone su intención de reivindicar la lucha revolucionaria de sus padres