187 resultados para MANOVA


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O advento das novas tecnologias e a dinamicidade das mudanças que estas provocam, impactam diretamente em vários aspectos da sociedade, dentre estes, na educação. Novas metodologias e mudanças no processo de ensino-aprendizagem tornam-se práticas cada vez mais frequentes neste campo. O elemento basilar desta nova constituição é o docente, capaz de transformar a utilização desses recursos em ferramentas que favoreçam o processo educativo. Essa readequação do comportamento exigida por essas constantes mudanças é orientada pelos valores pessoais dos sujeitos que vivenciam a situação. Os valores são idealizados como critérios que interferem diretamente nas atitudes, preferências e até mesmo no comportamento humano, influenciando no modo como o indivíduo interpreta as suas próprias atitudes e as dos outros, inclusive no âmbito profissional. Dessa forma, o objetivo geral da presente pesquisa é analisar as relações entre o perfil de uso da tecnologia e os valores dos docentes da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte, baseado na escala de valores de Schwartz. Para isso foram utilizados os tipos motivacionais que compõem a teoria de valores de Schwartz, através de questionário aplicado junto aos docentes. Trata-se de uma pesquisa de enfoque analítico quantitativo que utiliza um questionário da escala de valores desenvolvida por Schwartz et al. (2001) conhecida como PVQ (Portrait Values Questionnaire). A pesquisa foi desenvolvida a partir de uma amostra de 200 docentes entre atuantes da modalidade presencial e/ou na modalidade de ensino a distância. A estratégia de análise dos dados utilizou técnicas de estatística descritiva, análise de gráficos, análise das frequências relativas e a técnica estatística MANOVA (Análise Multivariada de Variância). Os resultados apontaram que os docentes utilizam moderadamente os recursos tecnológicos avaliados nesta pesquisa, como ferramenta de apoio pedagógico. Com relação ao perfil de valores, os docentes apresentaram prioridade entre os tipos motivacionais Autodeterminação, Benevolência e Universalismo, enquanto os menos priorizados foram os de Tradição, Realização e Poder, respectivamente. Contudo, não foram identificadas relações significativas entre o perfil de valores e o perfil de uso da tecnologia entre os docentes estudados nesta pesquisa

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Purpose: Nurse ability to recognise patient arrhythmias could contribute to preventing in-hospital cardiac arrest. Research suggests that nurses and nursing students lack competence in electrocardiogram (ECG) interpretation. The aim of this study was to compare the effects of two training strategies on nursing students’ acquisition of competence in ECG interpretation. Materials and methods: A controlled randomised trial with 98 nursing students. Divided in groups of 12–16, participants were randomly allocated to one of the following 3-h teaching intervention groups: 1) traditional instructor-led (TILG), and 2) flipped classroom (FCG). Participants’ competence in ECG interpretation was measured in terms of knowledge (%), skills (%) and self-efficacy (%) using a specifically designed and previously validated toolkit at pre-test and post-test. Two-way MANOVA explored the interaction effect between ‘teaching group’ and ‘time of assessment’ and its impact on participants’ competence. Within-group differences at pre-test and post-test were explored by carrying out paired t-tests. Between-group differences at pre- and post-test were examined by performing independent t-test analysis. Results: There was a statistically significant interaction effect between ‘teaching group’ and ‘time of assessment’ on participants’ competence in ECG interpretation (F(3,190) = 86.541, p = 0.001; Wilks’ Λ = 0.423). At pre-test, differences in knowledge (TILG = 35.12 ± 12.07; FCG = 35.66 ± 10.66), skills (TILG = 14.05 ± 10.37; FCG = 14.82 ± 14.14), self-efficacy (TILG = 46.22 ± 23.78; FCG = 40.01 ± 21.77) and all other variables were non-significant (p > 0.05). At post-test, knowledge (TILG = 55.12 ± 14.16; FCG = 94.2 ± 7.31), skills (TILG = 36.90 ± 16.45; FCG = 86.43 ± 14.32) and self-efficacy (TILG = 70.78 ± 14.55; FCG = 79.98 ± 10.35) had significantly improved, regardless of the training received (p < 0.05). Nonetheless, participants in the FCG scored significantly higher than participants in the TILG in knowledge, skills and self-efficacy (p < 0.05). Conclusion: Flipping the classroom for teaching ECG interpretation to nursing students may be more effective than using a traditional instructor-led approach in terms of immediate acquisition of competence in terms of knowledge, skills and self-efficacy. Further research on the effects of both teaching strategies on the retention of the competence will be undertaken.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Educacional.

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A investigação na área da saúde e a utilização dos seus resultados tem funcionado como base para a melhoria da qualidade de cuidados, exigindo dos profissionais de saúde conhecimentos na área específica onde desempenham funções, conhecimentos em metodologia de investigação que incluam as técnicas de observação, técnicas de recolha e análise de dados, para mais facilmente serem leitores capacitados dos resultados da investigação. Os profissionais de saúde são observadores privilegiados das respostas humanas à saúde e à doença, podendo contribuir para o desenvolvimento e bem-estar dos indivíduos muitas vezes em situações de grande vulnerabilidade. Em saúde infantil e pediatria o enfoque está nos cuidados centrados na família privilegiando-se o desenvolvimento harmonioso da criança e jovem, valorizando os resultados mensuráveis em saúde que permitam determinar a eficácia das intervenções e a qualidade de saúde e de vida. No contexto pediátrico realçamos as práticas baseadas na evidência, a importância atribuída à pesquisa e à aplicação dos resultados da investigação nas práticas clínicas, assim como o desenvolvimento de instrumentos de mensuração padronizados, nomeadamente as escalas de avaliação, de ampla utilização clínica, que facilitam a apreciação e avaliação do desenvolvimento e da saúde das crianças e jovens e resultem em ganhos em saúde. A observação de forma sistematizada das populações neonatais e pediátricas com escalas de avaliação tem vindo a aumentar, o que tem permitido um maior equilíbrio na avaliação das crianças e também uma observação baseada na teoria e nos resultados da investigação. Alguns destes aspetos serviram de base ao desenvolvimento deste trabalho que pretende dar resposta a 3 objetivos fundamentais. Para dar resposta ao primeiro objetivo, “Identificar na literatura científica, os testes estatísticos mais frequentemente utilizados pelos investigadores da área da saúde infantil e pediatria quando usam escalas de avaliação” foi feita uma revisão sistemática da literatura, que tinha como objetivo analisar artigos científicos cujos instrumentos de recolha de dados fossem escalas de avaliação, na área da saúde da criança e jovem, desenvolvidas com variáveis ordinais, e identificar os testes estatísticos aplicados com estas variáveis. A análise exploratória dos artigos permitiu-nos verificar que os investigadores utilizam diferentes instrumentos com diferentes formatos de medida ordinal (com 3, 4, 5, 7, 10 pontos) e tanto aplicam testes paramétricos como não paramétricos, ou os dois em simultâneo, com este tipo de variáveis, seja qual for a dimensão da amostra. A descrição da metodologia nem sempre explicita se são cumpridas as assunções dos testes. Os artigos consultados nem sempre fazem referência à distribuição de frequência das variáveis (simetria/assimetria) nem à magnitude das correlações entre os itens. A leitura desta bibliografia serviu de suporte à elaboração de dois artigos, um de revisão sistemática da literatura e outro de reflexão teórica. Apesar de terem sido encontradas algumas respostas às dúvidas com que os investigadores e os profissionais, que trabalham com estes instrumentos, se deparam, verifica-se a necessidade de desenvolver estudos de simulação que confirmem algumas situações reais e alguma teoria já existente, e trabalhem outros aspetos nos quais se possam enquadrar os cenários reais de forma a facilitar a tomada de decisão dos investigadores e clínicos que utilizam escalas de avaliação. Para dar resposta ao segundo objetivo “Comparar a performance, em termos de potência e probabilidade de erro de tipo I, das 4 estatísticas da MANOVA paramétrica com 2 estatísticas da MANOVA não paramétrica quando se utilizam variáveis ordinais correlacionadas, geradas aleatoriamente”, desenvolvemos um estudo de simulação, através do Método de Monte Carlo, efetuado no Software R. O delineamento do estudo de simulação incluiu um vetor com 3 variáveis dependentes, uma variável independente (fator com três grupos), escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5, e 7 pontos, diferentes probabilidades marginais (p1 para distribuição simétrica, p2 para distribuição assimétrica positiva, p3 para distribuição assimétrica negativa e p4 para distribuição uniforme) em cada um dos três grupos, correlações de baixa, média e elevada magnitude (r=0.10, r=0.40, r=0.70, respetivamente), e seis dimensões de amostras (n=30, 60, 90, 120, 240, 300). A análise dos resultados permitiu dizer que a maior raiz de Roy foi a estatística que apresentou estimativas de probabilidade de erro de tipo I e de potência de teste mais elevadas. A potência dos testes apresenta comportamentos diferentes, dependendo da distribuição de frequência da resposta aos itens, da magnitude das correlações entre itens, da dimensão da amostra e do formato de medida da escala. Tendo por base a distribuição de frequência, considerámos três situações distintas: a primeira (com probabilidades marginais p1,p1,p4 e p4,p4,p1) em que as estimativas da potência eram muito baixas, nos diferentes cenários; a segunda situação (com probabilidades marginais p2,p3,p4; p1,p2,p3 e p2,p2,p3) em que a magnitude das potências é elevada, nas amostras com dimensão superior ou igual a 60 observações e nas escalas com 3, 4,5 pontos e potências de magnitude menos elevada nas escalas com 7 pontos, mas com a mesma ma magnitude nas amostras com dimensão igual a 120 observações, seja qual for o cenário; a terceira situação (com probabilidades marginais p1,p1,p2; p1,p2,p4; p2,p2,p1; p4,p4,p2 e p2,p2,p4) em que quanto maiores, a intensidade das correlações entre itens e o número de pontos da escala, e menor a dimensão das amostras, menor a potência dos testes, sendo o lambda de Wilks aplicado às ordens mais potente do que todas as outra s estatísticas da MANOVA, com valores imediatamente a seguir à maior raiz de Roy. No entanto, a magnitude das potências dos testes paramétricos e não paramétricos assemelha-se nas amostras com dimensão superior a 90 observações (com correlações de baixa e média magnitude), entre as variáveis dependentes nas escalas com 3, 4 e 5 pontos; e superiores a 240 observações, para correlações de baixa intensidade, nas escalas com 7 pontos. No estudo de simulação e tendo por base a distribuição de frequência, concluímos que na primeira situação de simulação e para os diferentes cenários, as potências são de baixa magnitude devido ao facto de a MANOVA não detetar diferenças entre grupos pela sua similaridade. Na segunda situação de simulação e para os diferentes cenários, a magnitude das potências é elevada em todos os cenários cuja dimensão da amostra seja superior a 60 observações, pelo que é possível aplicar testes paramétricos. Na terceira situação de simulação, e para os diferentes cenários quanto menor a dimensão da amostra e mais elevada a intensidade das correlações e o número de pontos da escala, menor a potência dos testes, sendo a magnitude das potências mais elevadas no teste de Wilks aplicado às ordens, seguido do traço de Pillai aplicado às ordens. No entanto, a magnitude das potências dos testes paramétricos e não paramétricos assemelha-se nas amostras com maior dimensão e correlações de baixa e média magnitude. Para dar resposta ao terceiro objetivo “Enquadrar os resultados da aplicação da MANOVA paramétrica e da MANOVA não paramétrica a dados reais provenientes de escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5 e 7 pontos, nos resultados do estudo de simulação estatística” utilizaram-se dados reais que emergiram da observação de recém-nascidos com a escala de avaliação das competências para a alimentação oral, Early Feeding Skills (EFS), o risco de lesões da pele, com a Neonatal Skin Risk Assessment Scale (NSRAS), e a avaliação da independência funcional em crianças e jovens com espinha bífida, com a Functional Independence Measure (FIM). Para fazer a análise destas escalas foram realizadas 4 aplicações práticas que se enquadrassem nos cenários do estudo de simulação. A idade, o peso, e o nível de lesão medular foram as variáveis independentes escolhidas para selecionar os grupos, sendo os recém-nascidos agrupados por “classes de idade gestacional” e por “classes de peso” as crianças e jovens com espinha bífida por “classes etárias” e “níveis de lesão medular”. Verificou-se um bom enquadramento dos resultados com dados reais no estudo de simulação.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade Gama, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica, 2015.

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The knowledge about intra- and inter-individual variation can stimulate attempts at description, interpretation and prediction of motor co-ordination (MC). Aim: To analyse change, stability and prediction of motor co-ordination (MC) in children. Subjects and methods: A total of 158 children, 83 boys and 75 girls, aged 6, 7 and 8 years, were evaluated in 2006 and re-evaluated in 2012 at 12, 13 and 14 years of age. MC was assessed through the Kiphard-Schilling’s body co-ordination test and growth, skeletal maturity, physical fitness, fundamental motor skills (FMS), physical activity and socioeconomic status (SES) were measured and/or estimated. Results: Repeated-measures MANOVA indicated that there was a significant effect of group, sex and time on a linear combination of the MC tests. Univariate tests revealed that group 3 (8–14 years) scored significantly better than group 1 (6–12 years) in all MC tests and boys performed better than girls in hopping for height and moving sideways. Scores in MC were also higher at follow-up than at baseline. Inter-age correlations for MC were between 0.15–0.74. Childhood predictors of MC were growth, physical fitness, FMS, physical activity and SES. Biological maturation did not contribute to prediction of MC. Conclusion: MC seemed moderately stable from childhood through adolescence and, additionally, inter-individual predictors at adolescence were growth, FMS, physical fitness, physical activity and SES.

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The knowledge about intra- and inter-individual variation can stimulate attempts at description, interpretation and prediction of motor co-ordination (MC). Aim: To analyse change, stability and prediction of motor co-ordination (MC) in children. Subjects and methods: A total of 158 children, 83 boys and 75 girls, aged 6, 7 and 8 years, were evaluated in 2006 and re-evaluated in 2012 at 12, 13 and 14 years of age. MC was assessed through the Kiphard-Schilling’s body co-ordination test and growth, skeletal maturity, physical fitness, fundamental motor skills (FMS), physical activity and socioeconomic status (SES) were measured and/or estimated. Results: Repeated-measures MANOVA indicated that there was a significant effect of group, sex and time on a linear combination of the MC tests. Univariate tests revealed that group 3 (8–14 years) scored significantly better than group 1 (6–12 years) in all MC tests and boys performed better than girls in hopping for height and moving sideways. Scores in MC were also higher at follow-up than at baseline. Inter-age correlations for MC were between 0.15–0.74. Childhood predictors of MC were growth, physical fitness, FMS, physical activity and SES. Biological maturation did not contribute to prediction of MC. Conclusion: MC seemed moderately stable from childhood through adolescence and, additionally, inter-individual predictors at adolescence were growth, FMS, physical fitness, physical activity and SES.